Dive into the complete episode list for Educando Seu Bolso. Each episode is cataloged with detailed descriptions, making it easy to find and explore specific topics. Keep track of all episodes from your favorite podcast and never miss a moment of insightful content.
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05 Nov 2020
#322 Cenário da educação financeira no Brasil: dados e reflexões
00:31:19
Frequentemente, ouvimos a respeito da importância da educação financeira. Porém, sabemos que ela é, na mesma medida, muito deficiente no país.
Pensando nisso, em outubro de 2020, Frederico Torres e Ewerton Veloso (fundador e CFO do Educando seu Bolso, respectivamente) realizaram um webinar sobre Cenário da Educação Financeira no Brasil. Confira neste podcast um resumo de tudo o que foi apresentado!
O que é educação financeira?
Onde o Brasil está com relação à instrução financeira da população?
Por que o Brasil ainda é pouco desenvolvido nesse quesito?
Como ter acesso a uma educação financeira de qualidade?
Conheça e faça sua Jornada para o Equilíbrio Financeiro!
#302 Quero Bolsa: conheça um dos maiores sites de educação do país!
00:34:06
Quais são os fatores que mais influenciam na decisão de qual faculdade escolher? Preço, localização, corpo docente... como avaliar de fato esses critérios? A entrevista de hoje é com o Flávio Rabelo, diretor de serviços financeiros da Quero Bolsa, o terceiro maior site de educação do Brasil e o maior site de bolsas de estudo superior da América Latina! Você vai encontrar a resposta para essas perguntas e mais.
O que você vai encontrar nesse episódio:
Panorama da educação no país em meio a pandemia;
Tendencias do mercado de trabalho;
Como fazer a escolha do curso superior;
Fatores que mais são levados em conta para escolher uma faculdade?;
Retorno sobre o investimento em educação, como calcular?
Critérios mais importantes na hora de escolher o curso e a faculdade.
#374 BTG+ business: plataforma digital para pequenas e médias empresas
00:29:45
Você já ouviu falar do BTG+ business? Uma plataforma digital para pequenas e micro empresas, nela você consegue visualizar contas a pagar, fazer antecipações, emitir boleto, realizar transferências e muito mais!
Além disso, a plataforma promete facilitar a vida do empreendedor brasileiro através da concessão de crédito! A oferta de crédito é importante para o Brasil, uma vez que em épocas de crise, como a covid-19, as pequenas e médias empresas precisam do crédito para se manterem ou elas quebram.
Então, para falar sobre como acessar o crédito, o funcionamento da plataforma e o que ela tem a oferecer, conversamos com o Gabriel Motomura, Co-head do BTG.
Vai fazer uma viagem internacional? Veja 9 dicas para não passar aperto com o dinheiro
00:26:07
Fazer uma viagem internacional é uma experiência incrível! Mas que também pode gerar uma certa apreensão nos viajantes. "E se eu passar uma nota errado? E se o dólar subir quando a fatura do meu cartão for fechar? Quanto de dinheiro levar? A casa de câmbio só me deu notas altas, e se eu precisar de troco? O que fazer com o dinheiro que sobrou? Precisa de seguro?"
Fique tranquilo! Neste post você encontrará uma série de dicas que te ajudarão a organizar as finanças antes, durante e depois. Te ajudaremos a entender quais os cuidados tomar com o cartão de crédito e com o dinheiro em espécie, discutiremos quais seguros são importantes e como fatores psicológicos e regras locais podem afetar o orçamento da sua viagem. Assim, você poderá aproveitar ao máximo sua viagem internacional.
1. O uso do cartão de crédito no exterior
Ao fazer uma viagem internacional e usar o cartão de crédito, muitas pessoas ficam apreensivas com o fechamento da fatura do cartão. As variações cambiais podem oscilar de maneira drástica em um curto espaço de tempo. O dólar, por exemplo, esteve a R$4,19 e caiu para R$3,71.
Para evitar esse tipo de surpresa, que nem sempre é vantajosa, já que as moedas também podem encarecer, é possível pagar as compras no cartão de crédito usando a cotação do dia. No Brasil, a Caixa, por exemplo, oferece essa opção. Basta que você avise pelo internet banking que vai gastar dinheiro no exterior e solicitar que o registro da despesa na fatura seja feito usando a cotação do dólar, peso uruguaio, chileno, argentino, ou qualquer outra moeda, dependendo do país de origem. Assim, o próprio banco se encarrega de converter isso e arcar com o risco da variação cambial.
A fintech Nubank, que tem crescido e ganhado mercado principalmente entre os mais jovens, também oferece essa opção. Dessa maneira é possível desfrutar do turismo que o local oferece sem se preocupar com as variações do câmbio.
Isso evita ainda o transtorno gerado após a viagem. Quando a conversão da moeda não é feita instantaneamente, a fatura do cartão de crédito chega com valores às vezes 10% mais caras do que o valor da compra realizada no exterior, devido a essas variações no preço da moeda local. Realizando uma conversão imediata você se resguarda dessas oscilações.
Se você vai fazer uma viagem internacional e pretende usar o cartão de crédito, lembre-se de avisar o seu banco para onde você vai e por quanto tempo. Você pode fazer isso pelo próprio aplicativo do celular ou ligando no call center.
As fraudes em cartão de crédito são cada vez mais comuns e os bancos perdem dinheiro em função disso, porque eles são corresponsáveis por parte desses golpes. Então os bancos têm adotado medidas de segurança cada vez mais fortes. Uma delas é a exigência do aviso de viagem.
Aqui cabe também um alerta. Uma pessoa tinha pagamentos automáticos no mesmo cartão, Netflix, Spotify, faturas... e houve uma confusão no sistema do banco, porque ela havia dito que faria uma viagem internacional e por isso o banco recusou os pagamentos, que tinham origem no Brasil. Então ela acabou tendo o cartão bloqueado e perdeu temporariamente o acesso a alguns desses serviços.
Essa não é uma situação comum, mas vale chamar a atenção para esse caso. Se você vai fazer uma viagem para o exterior, deixe o seu banco ciente dos seus débitos automáticos e evite esse tipo de transtorno.
3. Vale a pena fazer seguro do cartão de crédito?
É comum os bancos tentarem vender o seguro do cartão de crédito para quem faz um aviso de viagem. No entanto, na maioria das vezes pode não ser necessário que você pague um seguro contra fraude.
Hoje em dia quase todos os bancos te enviam um SMS quando algum pagamento é feito no cartão de crédito. Assim fica fácil identificar a fraude. Se não foi você que realizou a compra, você pode ligar na central de atendimento e bloquear o cartão dentro de 48 horas. Dessa maneira, você já está de certa forma protegido.
Então, o seguro do cartão de crédito é um gasto que pode ser evitado. Fica mais esse alerta: avalie se é fundamental você contratar esse seguro.
E o seguro viagem?
Qualquer um que faz uma viagem internacional está sujeito a imprevistos médicos ou problemas com a bagagem. Esses problemas podem custar caro e um seguro ajuda a prevenir esse tipo de situação. Para alguns países (quase todos da Europa) o seguro viagem é obrigatório. Para outros lugares, como os Estados Unidos e a maioria dos países da América Latina, esse seguro é opcional.
O seguro viagem normalmente cobre imprevistos, desde atendimentos médicos e odontológicos até extravio de bagagens e roubos. Ele então, ressarce ou indeniza se alguns desses casos acontecerem dentro do período contratado.
Os seguros podem ser contratados através de empresas especializadas, agências, companhia aérea, operadoras de cartão e até mesmo o próprio banco. Para escolher o seguro deve-se levar em conta o país de destino, em caso de viagem internacional, já que são diferentes as regras para cada lugar.
4. Não se assuste com a diferença de valores!
É muito comum que as pessoas fiquem confusas com o valor dos produtos e serviços no exterior. Aqui no Brasil, a maioria dos preços está na casa da unidade ou das dezenas. Um almoço por exemplo pode custar R$20,00. Em outros países, como na Argentina ou Uruguai, os preços ficam na casa das centenas ou milhares, de modo que o mesmo almoço custe 190,00 pesos.
Olhando para os valores absolutos, 190,00 pode parecer um preço muito alto para um almoço individual. Esse é um fator psicológico que pode afetar de duas maneiras o seu comportamento durante a viagem, dependendo do referencial.
Por um lado, essa bagunça mental de notas diferentes levam à uma apreensão. Isso pode travar o começo da viagem. Assim, o turista acaba deixando de fazer alguns programas pelo baque inicial que essa diferença causa. Por outro, é possível que o viajante simplifique demais a escala de valores, considerando que nada é caro, e acabe gastando mais do que tinha previsto.
Para aproveitar bem a viagem internacional não é necessário converter tudo no centavo. Mas é necessário ter uma noção de valores dos bens e serviços no exterior e quanto equivalem em moeda nacional.
5. Quem converte não diverte?
Não é bem assim! Fazer um orçamento para viagem é fundamental. Realizar um previsão de gastos, cotando as passagens, hospedagens, alimentação e transporte antes de viajar, ajuda a evitar surpresas durante a viagem. Esse processo alivia a apreensão inicial e ajuda a já ir se acostumando com a cotação da moeda local. Além disso, auxilia na hora de definir quanto de dinheiro em espécie levar, para que não seja nem muito a mais, nem muito a menos.
Existem várias plataformas digitais que ajudam os turistas a se planejarem. Acessando sites, como o TripAdvisor, é possível saber quanto custa uma água mineral ou uma refeição no país de destino. Dessa maneira, pode-se fazer um planejamento próximo à realidade que será vivenciada durante a viagem. Assim, se um dia você optar por fazer refeições mais baratas ou economizar no transporte, no outro, você poderá fazer um passeio mais caro, por exemplo.
6. A importância do dinheiro trocado
Ao chegar no país de destino pequenos gastos, como pegar um táxi ou comprar uma água, serão realizados. Para evitar aquela situação chata que acontece quando o vendedor não tem troco, é importante levar notas menores.
No entanto, muitas vezes as casas de câmbio e corretoras fazem a conversão e te pagam em notas maiores. Porém, saiba que ao chegar nesses estabelecimentos você pode especificar em que tipo de cédulas prefere receber a moeda estrangeira.
Se você que tiver que levar muitas notas altas aproveite para trocar em alguma rede de lojas grande.
7. Interpretando as contas em outros países
Fazer compras em outros países também tem algumas peculiaridades. Em muitos lugares o imposto é separado do preço da mercadoria. Esse é um alerta importante pra quem não está acostumado com viagens internacionais.
Ao comprar um chocolate aqui no Brasil, você olha o valor do produto e vê que custa R$5,00. Então você vai no caixa, paga esses R$5,00 e sai com o seu doce. Nos Estados Unidos o imposto sobre vendas não está incluído no preço. Ao passar no caixa, portanto, esse mesmo valor tem um acréscimo de 10%, por exemplo, e o chocolate passa a custar R$5,50.
Por isso muita gente recebe a conta, vê os 10% e acha que a gorjeta já está inclusa, quando na verdade esse valor é o imposto discriminado.
A gorjeta muitas vezes não vem embutida na conta. Geralmente você tem que pagar para o garçom separadamente, daí a importância de ter notas trocadas.
Há lugares que esse percentual não é fixo. Nos EUA, por exemplo, essa porcentagem já foi de 10% e passou para 15%. Há lugares em que sugere-se um valor entre 15% e 20%. Então, é importante conhecer as regras da prestação de serviços do país de destino para evitar constrangimentos.
8. O que fazer com o dinheiro em espécie que sobrou da viagem internacional?
Existem alguns aplicativos que buscam fazer intermediação de vendas de moeda estrangeira entre pessoas. Se alguém acabou de voltar de viagem, é comum que tenha comprado moeda em espécie. Como nada é exatamente como planejamos, as pessoas acabam voltando com alguns dólares ou pesos para o Brasil. Isso gera sempre a dúvida: “o que fazer com o dinheiro?”. Uma opção é vendê-lo e está cada vez mais comum que as pessoas dispensem a intermediação das corretoras ou bancos.
Por meio de aplicativos como a Monepp e MelhorCambio, é possível conectar, por exemplo, quem acabou de voltar da Índia, e possui algumas rúpias que não foram gastas, com quem está indo para lá e precisa comprar a moeda local. Isso tudo sem passar por uma corretora. Dessa maneira tanto quem compra quanto quem vende levam vantagem na operação.
Isso porque as casas de câmbio cobram um spread, que é a diferença entre o preço de compra e o preço de venda. Se as corretoras compram o seu dólar a R$3,60 e vendem a R$3,80, há um spread de R$0,20. Agora, numa relação direta entre o comprador e o vendedor, é possível achar um preço médio, como R$3,70. Assim, o vendedor tem um “lucro” de R$0,10 a mais e o comprador economiza R$0,10.
O controle de operações de câmbio no Brasil é bastante severo. O Banco Central exige que as transações cambiais que envolvem moeda estrangeira sejam feitas tendo como um dos envolvidos uma corretora de câmbio ou um banco.
Por isso houve uma discussão a respeito da legalidade desses aplicativos. No entanto, os desenvolvedores dessas tecnologias afirmam que o aplicativo apenas ajuda compradores e vendedores a se encontrarem, fazendo uma ponte entre eles. Nenhum operação de crédito é realizada por meio do sistema.
9. Não deixe de aproveitar!
Quem planeja a própria viagem, viaja duas vezes. Realizar um planejamento bem feito e ter um orçamento estruturado é extremamente importante para realizar uma viagem internacional com responsabilidade e você colhe os frutos disso até meses após seu retorno, quando algumas contas ainda estarão sendo pagas.
Mas isso não significa que tudo tenha que ser seguido à risca. Aproveite bem os passeios, a comida, a música e a cultura local. Se permita flexibilizar os gastos e o roteiro, descanse bastante e recarregue as baterias.
09 Sep 2021
#366 Boleto Parcelado: Mais conhecido como Crediário Digital!
00:32:30
Chega de pedir cartão de crédito emprestado para a mãe, para o pai ou para aquele tio gente boa, agora você pode fazer compras online com o boleto parcelado, e o melhor, com taxas atrativas!
Comprar no boleto parcelado é a nova opção de pagamento dos e-commerces.Essa novidade pode ser vantajosa, principalmente, para os brasileiros que não têm acesso ao cartão de crédito, então, se você faz parte desse público, não pode ficar de fora!
Para conversar com a gente hoje, trouxemos, novamente, o Marcelo Ramalho, CEO da Lendico, uma fintech de crédito. A Lendico é pioneira no produto de Boleto Parcelado no Brasil e o Marcelo veio contar mais sobre essa novidade para nós!
5 dicas para que tecnologia - e informação demais - não prejudiquem seu bolso
00:25:32
Não é incomum, hoje em dia, que smartphones nos ajudem a acompanhar nossos amigos, nos mantenham atualizados com as últimas notícias ou que até mesmo nos possibilitem pagar nossas contas sem sequer precisarmos ir ao banco. Estarmos sempre conectados parece vantajoso, mas quase sempre realizamos multitarefas: fazemos muitas coisas ao mesmo tempo sem percebermos. Somos bombardeados com muita informação o tempo todo, mas raramente dedicamos tempo suficiente digerir essa informação como deveríamos.
Você se identifica com essa situação? Afinal de contas, quando o assunto é finança você tem foco ou se perde no meio de tanta informação? Quando o assunto é dinheiro, tomar a decisão mais acertada até para economizar no dia a dia requer informação, mas só isso não é o suficiente: é preciso saber quais dessas informações realmente importam, e o que fazer com elas.
Mas como decidir com tanta informação?
Até agora, nenhuma novidade, se você está conectado, provavelmente já está sofrendo com essa avalanche de informação. Não faz muito tempo e sofríamos do oposto: o problema era a escassez de informações dificultando muito a tomar decisões. Era muito difícil justificar a decisão A ou B, ou contratar esse serviço e não aquele, mas essa situação mudou. Hoje temos informações demais, ao alcance de poucos cliques e a dificuldade passa a ser como trabalhar essa informação.
Parece impossível pensar em como vivemos tantos anos sem internet... É só a internet cair ou o celular ficar sem bateria para nos sentirmos impotentes, sem conseguir fazer nada, certo? Mas se estamos tão conectados, e existe tanta informação, por que as pessoas ainda tomam decisões financeiras inapropriadas? A resposta é muito simples: elas ainda não desenvolveram a capacidade de focar no que realmente interessa.
Foco e fonte são fundamentais para tomar decisões financeiras
Todos sabemos que existe uma profusão de fontes de baixa credibilidade, então é fundamental selecionar bem quais informações te orientam. É muito importante que aqueles lugares (sejam sites, pessoas ou até mesmo robôs), que são seus provedores de informação, sejam independentes, ou seja, que sejam focados em fazer críticas positivas ou negativas sobre determinado aspecto financeiro, sem querer ficar te empurrando o produto A ou B.
Além disso, é preciso ter foco quando você recebe uma informação e está prestes a tomar uma decisão financeira importante. Essas decisões podem dilapidar seu patrimônio ou aumentá-lo, e por consequência, fazem com que você trabalhe mais ou menos.
Ou seja, decisões financeiras precipitadas tem o poder de sacrificar o seu recurso mais precioso - o seu tempo: se você subtrai os seus recursos financeiros significa que vai ter que esticar mais a sua jornada de trabalho. Se, por outro lado, coloca o dinheiro pra trabalhar pra você, pode ser que consiga se aposentar mais cedo.
Por isso é preciso desenvolver a capacidade de entender essas informações, analisá-las com o devido cuidado e focar realmente pra que seu tempo e sua decisão sejam os mais qualificados possível.
Se você está perdido no meio de tanta informação que recebe a todo instante, pode ficar tranquilo... Separamos 5 dicas fundamentais que evitarão que a tecnologia e o excesso de informação prejudiquem o seu bolso!
revela que pedir às pessoas que se lembrem de alguns dados enquanto realizam outras tarefas pode prejudicar no seu poder de tomada de decisão.
Na pesquisa, dois grupos diferentes (mas igualmente de dieta) deveriam escolher entre um pedaço de bolo de chocolate e salada. A um desses grupos foi solicitado que se lembrassem de uma série de números enquanto se decidiam entre o bolo e a salada, e o resultado foi esclarecedor: aquelas pessoas que deveriam guardar os números tornaram-se muito mais propensas a escolher uma fatia de bolo de chocolate do que a salada de frutas.
Mas o que essa informação significa? Basicamente, achamos que conseguimos fazer tudo ao mesmo tempo, mas não percebemos que essa “multitarefagem” prejudica nossa tomada de decisões. É grande a possibilidade de tomar a decisão errada na hora de escolher algum investimento, fazer um empréstimo ou até mesmo escolher um banco digital se estamos com meia dúzia de outros assuntos na cabeça. Somos distraídos o tempo todo com e-mails, textos, alertas, tirando nosso foco e afetando muito nossa produtividade.
Falando nisso, se você está em busca de dicas de lugares para investir seu dinheiro, não deixe de dar uma olhadinha no nosso simulador de investimento. Por lá você descobrirá a melhor opção atualizada segundo seu perfil, considerando quantia e prazo que investirá seu dinheiro.
2 - Escolha a hora certa do dia
Acredite, o horário de tomar uma decisão faz muita diferença. Quando estamos com a mente tranquila, provavelmente a capacidade de analisar, entender e aprofundar assuntos relacionados com finanças está melhor.
Por outro lado, se você concentra na parte da manhã uma série das suas atividades, como levar as crianças na escola, planejar o seu dia, preparar um almoço ou responder seus e-mails que chegaram ontem, provavelmente você vai estar com mil preocupações e vai cair no problema que a primeira dica busca evitar: o da multitarefa.
Se você é uma pessoa mais diurna, mais focada quando acorda, pode ser melhor fazer seu controle financeiro de manhã. Em cinco minutos você pode colocar seus gastos no papel pra controlar melhor o dinheiro no fim do mês. Outras pessoas, porém, podem preferir se planejar financeiramente no final da tarde, quando os problemas do dia já foram resolvidos... O melhor momento pode variar, mas deve ser quando existe facilidade de focar, ou a capacidade intelectual de tomar decisões. Alguns estão mais dispostos no final da manhã, outros na parte da tarde. E você? Qual horário você se sente mais focado e acaba rendendo mais?
3 - Prefira informações mais importantes, e não mais disponíveis
Segundo Daniel Kahneman, prêmio nobel de economia e estudioso de economia comportamental (inclusive já falamos dele antes no efeito dotação na valorização do imóvel), concentrar-se nas informações mais disponíveis pode gerar um erro que ele chama de “o que você vê é tudo”. De acordo com o estudioso, temos a tendência de supervalorizar o que vemos à primeira vista. Consequentemente, nos esquecemos de que existem informações que precisam de certa investigação e que podem até ser mais relevantes pra tomada de decisão do que aquelas que estão muito fácil às nossas mãos.
Quando falamos como funciona a fatura do cartão de crédito, vimos que quando se colocou o campo de pagamento mínimo logo no canto superior direito da fatura, muita gente confundiu este valor com o do pagamento total. Como é um valor mais baixo, o volume de pagamentos mínimos e entrada no rotativo do cartão de crédito aumentaram muito.
Por isso, cuidado!
Focar só no que está prontamente disponível, seja aquele e-mail com oferta de investimento ou aquela dica que apareceu no pop-up do celular, pode não ser suficiente para tomar a melhor decisão...
Quando o assunto é investimento, é comum que as pessoas foquem muito no curto prazo, por exemplo, quanto determinado fundo rendeu mês passado sendo que essa informação não é suficiente para escolher determinado fundo como seu investimento. Outras informações também são fundamentais para escolher onde investir seu dinheiro, como considerar melhor a composição da carteira daquele fundo, ou seja, onde ele aplica o dinheiro, além da volatilidade desse fundo, ou a chance que ele tem de perder dinheiro, ou mesmo render zero no mês que vem independente do que rendeu no mês passado.
Por isso é tão importante evitar esse viés de a informação mais fácil também é a mais importante. Nesse ponto é preciso voltar na dica anterior, quais são as fontes de informação que você anda consultando? Quem é que te orienta quando você vai tomar uma decisão financeira? Geralmente são essas fontes críveis que conseguirão indicar o que deve ser considerado antes de tomar uma decisão financeira.
4 - Foque na grande figura
Considerar a grande figura é como estarmos tão imersos em uma floresta que só enxergamos a árvore em frente. Nesse caso, só enxergamos o contexto inteiro quando ganhamos distância. Algumas obras de arte, por exemplo, só podem ser vistas completamente de longe…
Focar só no curto prazo costuma ser uma tendência forte na hora de fazer investimentos e planejamentos. Inclusive, as poucas pessoas que se planejam costumam focar no mês presente, no próximo, mas e daqui há cinco anos? Imagine que você queira fazer uma casa gigantesca, porque tem 3 filhos e as crianças precisam de espaço pra brincar. Mas o que acontece daqui há cinco anos? Quando as crianças crescerem e saírem de casa, ficará essa casa enorme pra você e sua esposa ou marido? Imagine o trabalho que será tomar conta disso tudo, quando seria melhor alguma casa menor, ou mais prática...
Ter noção temporal é muito importante para se planejar bem no médio e longo prazo. Nesse casos, é preciso reconhecer o lado bom da tecnologia: aplicativos ou softwares de controle financeiro são muito úteis. Saber o histórico de gastos mapeados é fundamental para compor bem o conjunto da obra financeira possuída.
Por isso é importante ter ferramentas que nos auxiliem no distanciamento do quadro... É preciso ver todo o contexto ou ficaremos sempre presos no curto prazo. A decisão de hoje, a notícia de ontem, já reparou como o jornal está sempre cheio de notícias que exageram no otimismo e no pessimismo? Informações sensacionalistas acabam levando ao chamado efeito manada, muito comum na bolsa de valores, por exemplo, em que ciclos de bolsas são acentuados em função desse "curto prazismo". Provavelmente a realidade não será nem um cenário nem o outro e quando conseguirmos enxergar mais a médio prazo, perceberemos que fomos otimistas ou pessimistas demais.
5 - Fique longe do telefone
Uma pesquisa mostra que, em média, verificamos o celular 47 vezes por dia. Pode parecer muito pra uns, pode parecer pouco pra outros, mas às vezes é preciso evitar o uso dos smartphones. É muito comum pessoas deixarem aplicativos de mensagem abertos no computador enquanto trabalham e, infelizmente, certos problemas tem que receber dedicação por uma ou duas horas ininterruptas, ou perdemos muito tempo para retomá-los.
Claro que isso depende de cada pessoa e se essa pessoa consegue ou não manter o foco... Inclusive, pode ser que, no futuro, durante uma reunião, você precise deixar seu telefone em uma estação de carregamento ou com a recepcionista, dessa forma poderia-se receber chamadas urgentes sem interrompem inutilmente a reunião.
E ainda tem mais...
É claro que, além desse efeito oculto que a tecnologia causa no nosso bolso, precisamos considerar também o efeito negativo direto que aparelhos tecnológicos, como o celular, causam no bolso: o da troca frequente. Se uma pessoa passar a trocar de celular a cada três anos, ao invés de fazer isso todo ano, e investir o dinheiro que gastaria a mais ( supondo que seja cerca de R$300,00 por mês aplicado a 0,8% ao mês), ao final de 9 anos teria o celular moderno e mais R$36 mil reais na conta.
Por isso é preciso ter muito cuidado na hora de decidir como organizar sua vida financeira. Tanto a tecnologia quando as informações que ela traz podem ser ótimas aliadas na nossa vida financeira! Desde que usadas com sabedoria, é claro...
24 Mar 2022
#393 Seguro pessoal acessível é uma realidade? Descubra aqui!
00:38:10
Você está com o seguro em dia? Deveria, pois, infelizmente, imprevistos acontecem, assim como ocorreu com o meu tio que, enquanto visitava a família, teve a sua casa invadida por ladrões, que levaram TV, video game, computador e deram um baita prejuízo, além do medo que fica após ter a casa invadida.
Assim como ele, o brasileiro não tem o costume de contratar seguros, um hábito que pode custar caro, uma vez que uma mensalidade do seguro, normalmente, é menor do que o valor dos pertences perdidos.
Dessa forma, hoje vamos conversar com o Claúdio Quaglia, Gerente geral de seguros do PagSeguro, sobre os planos que o Pagseguro oferece. Pois, além do PagBank Saúde, na carteira digital da Pag você pode acessar os seguros residência, pessoal e celular!
#319: Como pedir cartão de crédito e ser aprovado? Conheça nossas dicas!
00:33:00
O assunto do nosso texto e podcast de hoje é um problema recorrente entre grande parte dos brasileiros: pedir cartão de crédito.
Vamos dar dicas e sugestões para quem não consegue ter um cartão de crédito liberado, ou para quem até tem um, mas considera o seu limite baixo. Além disso, vamos falar um pouco sobre boas práticas que você deve cultivar ao ter um cartão, e sobre cuidados que você deve tomar.
O que você vai encontrar nesse episódio:
cartão de crédito é herói ou vilão?;
como descobrir seu score de crédito;
como aumentar seu score para facilitar a liberação de um cartão;
qual banco escolher;
como construir um bom relacionamento com a instituição;
#405 O que mais posso fazer compartilhando meus dados?
00:29:32
Quase sempre que ouvimos falar em Open Banking e Open Finance, o compartilhamento de dados está associado a processos bancários, como conseguir crédito e obter melhores ofertas, serviços financeiros mais seguros e transparentes.
E embora esse seja um ramo muito importante do Open Finance, nosso entrevistado de hoje, Leandro Pupe, head of product operations da América Latina na Belvo, veio falar de outros horizontes a serem explorados pelo compartilhamento de dados, como na declaração de imposto de renda, ou para agilizar a papelada na compra de um carro!
Então, se você quer ficar por dentro das novas possibilidades e soluções do Open Banking, e como isso pode vir a te ajudar na prática, não perca esse episódio! Você pode escutá-lo em qualquer um dos players acima, assistir a gravação pelo nosso canal do Youtube!
Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ .
Financiamento Balão: Como funciona esse tipo de financiamento de carro?
00:22:42
Comprar um carro à vista é uma realidade cada vez mais distante na vida do brasileiro. Mesmo tendo mais vantagens, é difícil ver pessoas com dinheiro suficiente para pagar um automóvel à vista. Existem formas de parcelar o valor do seu carro como: consórcio, leasing, financiamento padrão e o financiamento balão, que é o que vamos tratar nesse post.
O que é um financiamento balão?
Basicamente, é uma modalidade de financiamento que conta com as parcelas e taxas menores do que as do financiamento tradicional. Mas isso não é à toa, para compensar as parcelas menores o financiamento balão conta com a última parcela bem mais alta que é chamada de parcela balão ou parcela residual.
No financiamento balão, primeiro, você ajusta o valor da entrada (20 a 50% do valor do carro geralmente), depois escolhe o número de parcelas (12 a 36 meses na maioria das empresas)e, no final, o valor da parcela balão ( 30 a 50% do valor do carro).
Você pode até pensar que desembolsar 40% do valor do veículo na última parcela é algo longe da sua realidade. Mas é aí que entra a sacada das montadoras. Com objetivo de fidelizar o cliente, as montadoras oferecem a garantia de recompra. Ou seja, ao final do financiamento a montadora compra o seu carro usado. Com o dinheiro da venda você quita a última parcela do seu carro e, com o restante do valor, dá entrada em um novo veículo da mesma marca obrigatoriamente.
O financiamento balão geralmente conta com recompra. A montadora garante que comprará seu carro mas para isso, você tem que usar o dinheiro restante, exclusivamente, para dar entrada em um carro 0km da marca. Isso faz com que o consumidor não deixe de comprar carro de uma certa marca, e tenha sempre um carro novo na garagem.
Mas essa não é a sua única opção, caso você não queria vender o seu carro, pode quitar a última parcela e continuar com seu carro. Ou, ainda, pode vender seu carro no mercado, usar uma parte para quitar a dívida e com o restante pode fazer o que bem entender.
Comparação entre empresas.
Vendo uma oportunidade de fidelizar o cliente e ainda aumentar as vendas, muitas montadoras adotaram esse estilo de financiamento.
Mas, como o intuito é permanecer muito tempo com uma mesma marca, você deve pesquisar bem sobre, e checar se a marca atende à todas suas necessidades. Não precisa se preocupar, muitas marcas fazem esse tipo de financiamento, então provavelmente você irá achar alguma que goste.
Ciclo Toyota, Chevrolet Sempre, Compra Certa Hyundai, Evolution Honda, Troca Fácil Renault, Volkswagen Sempre Novo, Nissan Replay, são alguns dos planos que fazem esse tipo de financiamento. Na tabela é possível visualizar algumas diferenças entres esses planos.
Marca
Entrada
Parcelas
Balão
Recompra
Ciclo Toyota
30%
12 a 36 meses
20 a 50%
Garantia de recompra
Chevrolet Sempre
a partir de 30%
até 36 meses
30%
Garantia de recompra
Compra Certa Hyundai
a partir de 20%
12 a 36 meses
20 a 40%
Garantia de recompra
Evolution Honda
30 a 50%
24 ou 36 meses
10 a 50 %
Garantia de recompra
Troca Fácil Renault
30%
36 meses
35%
Garantia de recompra
Volkswagen Sempre Novo
30 a 50%
36 meses
30%
Garantia de recompra
Nissan Replay
a partir de 30%
até 36 meses
Não informado pela empresa
Garantia de recompra
Mas as diferenças entre as empresas vão além do que a tabela mostra. Existem diferenças nas taxas e na porcentagem de garantia de compra ao fim do financiamento. Então é sempre bom ficar atento a tudo isso antes de escolher onde fazer seu financiamento.
Pegadinhas desse financiamento.
Taxas mais baratas, garantia de recompra, carro novo sempre. Tudo isso é muito atrativo, mas é necessário ficar de olho em algumas pegadinhas.
→Independente de qualquer coisa, a montadora vai comprar o meu carro no final do contrato?
Somente se você seguir todas as regras do contrato. É feita uma série de exigências para que você tenha essa garantia. Essas exigências variam de empresa para empresa, mas, em geral, o veículo deve:
Estar em ótimo estado de conservação e manutenção;
A pintura deve ser original do veículo e bem conservada;
Todas as peças e acessórios devem ser genuínos e em ótimo estado de funcionamento;
Documentação do veículo em dia, sem nenhuma pendência.
Manutenção e quilometragem:
A quilometragem do veículo geralmente não pode ultrapassar os 15.000 KM (quinze mil quilômetros) por ano de uso do veículo, considerada a média no momento da recompra.
Todas as revisões devem ter sido realizadas em concessionárias autorizadas pela marca. No tempo marcado pela marca.
E o estado de conservação deve ser quase perfeito. Usualmente, só são aceitas marcas de uso até:
Até 2 riscos de até 5 cm por peça.
Até 1 amassado de até 5 cm por peça.
Até 3 pontos de 2mm desde que não exista trinca nos vidros e faróis.
Até 1 risco de até 5cm por conjunto ótico nos vidros e faróis.
Isso não é regra! E varia de empresa para empresa.
→Por quanto vou vender meu carro para a concessionária?
Bom isso também muda de fabricante para fabricante. Se a sua escolha for vender o carro para a concessionária é preciso ficar atento ao valor que será oferecido. Pode ser que você consiga um valor melhor no mercado, então, vale a pena conferir.
Por exemplo, no Ciclo Toyota, a montadora garante 85% da tabela FIPE no seu usado. No Evolution Honda a garantia é a mesma do Ciclo Toyota. Em ambos os casos é possível conseguir uma porcentagem maior dependendo da condição do veículo.
→Se eu quiser continuar com o carro?
Caso você não queria trocar de carro, você terá que arcar com a última parcela. Como a última parcela representa uma boa parte do preço do carro, pagar esse valor final, chamado residual, pode ser um problema.
Você pode, também, ao invés de pagar a parcela residual integralmente, renegociar sua dívida. Mas isso implicará em juros altos.
→Não quero continuar com a marca, e agora?
Pode acontecer de você se apaixonar por um carro de outra marca. Mas o que fazer se você quiser trocar de marca? O jeito vai ser colocar seu carro no mercado, visto que a concessionária só garante a compra caso você for dar entrada em um novo carro da marca, achar um outro comprador vai ser necessário. E aí entra o risco de você não conseguir vender o seu carro por um bom preço, afinal de contas, vai depender de como o mercado está.
Vale a pena para quem?
Diante desses pontos, agora é a hora de saber se esse tipo de financiamento vale ou não a pena para você.
Esse tipo de financiamento é ótimo para quem quer ter sempre um carro novo na garagem e tem uma marca do coração que sempre vai lhe satisfazer. As taxas são menores do que um financiamento normal, mas não é uma boa ideia contratar esse financiamento caso você queira permanecer com seu carro por mais de 3 anos.As parcelas são reduzidas, o que se torna um atrativo para quem não quer comprometer grande parte da renda na parcela do financiamento.
Na tabela a seguir, a simulação mostra a comparação entre o financiamento comum, e o financiamento balão de um Hyundai HB20, no valor de R$44.490,00
Se quiser permanecer com seu carro por mais tempo, terá que arcar com a parcela balão do seu próprio bolso. Como sabemos, essa última parcela não é pequena e pode pesar muito no seu orçamento. Além disso se você não quer comprometer sua renda com a parcela do financiamento durante muito tempo, pra você essa também não é uma boa opção. Isso porque você sai de um financiamento direto para outro. Ou seja, quando um financiamento acaba você não recebe um alívio financeiro, pois logo em seguida você entrará em mais um financiamento.
Mas se o seu caso é outro, e você quer estar sempre com um carro novo, bem conservado, ter o conforto de trocar de carro de tempos em tempos, essa é uma boa opção. Como já mencionamos, as taxas de juros do financiamento balão são menores do que as taxas dos financiamentos tradicionais. Ou seja, é mais vantajoso optar por esse tipo de financiamento.
Onde posso fazer o financiamento balão?
Esse financiamento é concedido pelos bancos das montadoras, a fim de fidelizar o cliente. Então para aderir ao financiamento balão, você deve ir direto à uma concessionária da marca desejada e fazer sua cotação.
Avalie bem sua escolha
Pode ser muito atrativa a ideia de ter sempre um carro 0km na garagem. Porém é importante lembrar de todos os outros custos envolvidos com a compra de um carro, como gasolina, manutenção, seguro. São muitos gastos, por isso mesmo é muito importante colocar todos eles na ponta do lápis. Além de garantir que você terá condições de arcar com um novo financiamento daqui a 2 ou 3 anos. Pense em outras formas de financiamento, como o CDC, o consórcio e o leasing. Escolha a que melhor se encaixa no seu perfil. Visite o nosso simulador de financiamento de veículos e já comece a pesquisar a melhor solução para você.
06 Dec 2018
Ser "bonzinho" demais pode prejudicar o controle de gastos
00:24:57
Você se considera uma pessoa “gente boa”? Saiba que isso pode trazer problemas para seu controle de gastos! Uma pesquisa realizada por dois economistas (Sandra Matz e Joe Gladstone), nos EUA e na Inglaterra, constatou que pessoas mais agradáveis tendem a ter um futuro financeiro conturbado. A provocação feita pela pesquisa bate novamente na tecla do comportamento. As finanças pessoais são afetadas por quase tudo que você faz na sua vida e seu comportamento é a espinha dorsal disso.
Seria essa uma releitura da história do cara bonzinho que não consegue emplacar suas paqueras, porque as mulheres supostamente preferem os cafajestes? Será que você é “bonzinho” a ponto de tomar prejuízo? Isso têm influenciado sua vida financeira? O melhor então é ser grosso(a)? Durante minha conversa com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, nós discutimos todos esses pontos.
Pessoas que são agradáveis são mais queridas, fazem amigos com mais facilidade e consequentemente têm uma vida social mais intensa. No entanto, essa necessidade de ser legal ou bem aceito por todos seu entorno pode fazer com que você tome decisões que prejudicam a sua saúde financeira. O estudo chama a atenção para esse delicado limite entre ser gente boa e ser descuidado com o controle de gastos.
Você verá que a fórmula para uma vida financeira equilibrada está muito mais ligada ao autoconhecimento do que a uma frieza ou rispidez no trato com as pessoas.
A pesquisa
O estudo foi realizado on-line com mais de 3 milhões de pessoas. Além disso, 5 mil participantes foram acompanhados durante 25 anos, dos 16/17 anos até a meia idade. Esses dados foram cruzados ainda com informações financeiras fornecidas por mais de 500 clientes bancários.
Para definir se uma pessoa seria classificada como agradável ou não, os participantes responderam algumas perguntas. Como por exemplo: “eu me vejo como alguém que perdoa facilmente?”, “eu sou alguém rude?” ou “eu me vejo como alguém que é gentil com os outros?”
Como resultado, as pessoas que se definiram muitas vezes com “agradáveis” foram aquelas que geralmente apresentaram uma poupança menor, menos controle de gastos, ou uma pontuação pior no ranking médio de crédito. Esse último corresponde ao score de crédito que classifica as pessoas de acordo com a força financeira e com a chance que elas têm de não conseguir pagar as suas contas.
Como o comportamento dos “gente boa” afeta o controle de gastos?
O resultado da pesquisa tem muito a ver com a questão de não saber falar “não”. Normalmente, pessoas agradáveis tendem mais a servir de fiador. O que é um risco, já que as torna mais propensas a arcar com dívidas alheias. Além disso, esse grupo tende a emprestar mais dinheiro para amigos e parentes. O que também pode ser prejudicial às finanças, principalmente se associado à dificuldade de cobrar o pagamento de entes queridos. Outro ponto é a falta de persuasão na hora de negociar um preço ou um aumento de salário.
Essa atitude não confrontativa, quando combinada com reflexões do tipo: “o que vão pensar de mim?” podem prejudicar ainda mais o controle de gastos. Por exemplo, se todo mundo vai para balada, mesmo estando com as finanças apertadas, algumas pessoas vão (quase que num ato de auto boicote). Elas, muitas vezes, têm receio de falar que não vão, porque: “o que vão pensar de mim?”.
Infelizmente a opinião de terceiros muitas vezes é supervalorizada e nos faz tomar atitudes que passam na frente da nossa própria saúde financeira. Esse tipo de comportamento precisa ser trabalhado, para que, tanto a vida financeira, quanto a vida social, sejam conduzidas com equilíbrio.
Durante minha conversa com o Pedro, a ouvinte Cássia nos contou que já passou por varias situações parecidas com as que acabamos de listar e comentou: “só depois que eu procurei um psicólogo é que eu melhorei. Eu aprendi a falar não.”
Primeiramente, parabéns Cássia! Para muitas pessoas aprender a falar “não” não é uma tarefa fácil. Mas é preciso desenvolver essa habilidade para manter a vida equilibrada.
A atitude de reconhecer a necessidade e buscar ajuda é louvável e é fundamental para evoluir. Esse auxílio pode vir de um psicólogo, um parente, algum confidente ou um grande amigo. O importante é ter abertura para se autoconhecer e ter disposição para mudar.
Ser rude é o caminho para ter as finanças pessoais controladas?
Definitivamente não! Ser agradável não é um problema. Na medida certa é, inclusive, uma virtude. Além do mais, ser rude não garante o fim dos problemas financeiros. No entanto, a pesquisa serve de alerta. Todo mundo quer ser amado, mas é preciso ter cuidado para não colocar a vida financeira em risco.
A ouvinte Silvana Abreu, que acompanhou o programa, resumiu bem essa questão: “pode ser bonzinho, mas não pode ser bobo”. Ou seja, não é preciso (nem recomendável) ser desagradável com as pessoas. Mas o limite da gentileza é o ponto onde você começa a se prejudicar e a perder o controle de gastos.
Portanto, é preciso definir bem essa linha, que pode ser bastante sutil. Para isso, é preciso se autoconhecer, entender o seu comportamento e as suas finanças.
Nem levar vantagem em tudo, nem ficar na desvantagem: equilibrando a balança
Não ser “bobo” também não significa querer levar vantagem em tudo. Por exemplo, se você fez uma compra e vai pagar à vista, é bastante comum pedir um desconto. Se a loja realmente conceder esse desconto, não tem porque continuar pedindo mais e mais benefícios, como um desconto maior ou brindes. Não é razoável querer pagar um preço menor do que o valor justo da mercadoria. É preciso pensar também pelo lado do lojista. Ele tem diversos custos para arcar, como o pagamento dos funcionários, estrutura da loja e o próprio lucro.
Por outro lado, não querer levar vantagem sobre tudo também não significa deixar que os outros se aproveitem de você, ou da sua boa vontade. A pesquisa aponta exemplos de pessoas “agradáveis”, que num período de 25 anos não conseguiram fazer um controle de gastos adequado e equilibrar as finanças pessoais. A meia-idade é um estágio no qual a vida financeira já deveria estar estável, com algum patrimônio constituído. No entanto, o estudo mostrou que muitos desses indivíduos se encontravam em cadastros de inadimplentes, sem poupança e continuamente deixando de cumprir as suas obrigações.
Portanto, é necessário saber equilibrar a vida financeira e a social. Isso, sem sacrificar a saúde financeira ou colocar em risco o seu orçamento. O controle de gastos é fundamental para manter as fianças pessoais organizadas tanto hoje, quanto no futuro.
Precisando de ajuda para manter a saúde financeira? O Educando Seu Bolso oferece consultoria em finanças pessoais, clique no link para acessar a página e saber mais!
Quando não se deve ser “bonzinho”?
Durante o programa tivemos também a participação da Divina. Ela contou que o banco ofereceu pra ela um Plano de Previdência, Caixa Previdência, alegando que os juros desse plano eram menores que o do Tesouro Direto, que era o que ela queria fazer inicialmente. No entanto, junto com o plano teria que ser feito um seguro de vida. E perguntou: isso procede? É uma venda casada? Isso é obrigatório?
Essa dúvida vem reforçar a ideia de que infelizmente muitas vezes o que é oferecido para o cliente bancário na agência não é o que é melhor para ele. Mas sim, o que é melhor para o gerente. Muitas vezes, para fazer uma venda, o funcionário do Banco acaba se utilizando de uma argumentação ruim ou até mesmo imprópria.
Portanto, se a cliente quer fazer uma operação no Tesouro Direto, é isso que o banco tem que providenciar. Se o funcionário quis empurrar uma aplicação como a Previdência, que é totalmente diferente do Tesouro, é porque ele provavelmente ganha mais com isso. Seja por meio de uma taxa de administração ou de carregamento, por exemplo, que rendem um bônus para o gerente.
Recentemente todos os grandes bancos, acompanhando os bancos pequenos, zeraram as taxas de administração do Tesouro Direto. Então o único custo que fica no Tesouro Direto é uma taxa de custódia. Ela é cobrada fora do banco e tem um valor de 0,3% ao ano. Eu não conheço nenhum Plano Previdência que tenha uma taxa de administração mais barata que essa. Além disso, existem outros custos que podem estar associados a esses produtos, como taxa de carregamento na entrada ou saída, por exemplo.
E o seguro de vida?
É venda casada! Nós já tratamos desse assunto aqui no blog, em um podcast chamado Seguro Auto Resgatável. Esse foi também um caso de uma leitora, que teve problemas com a contratação combinada do seguro de vida e Previdência Privada.
O depoimento da Divina é um ótimo exemplo de situação em que não cabe ser “bonzinho”. Esse é o momento de bater o pé e defender o seu interesse. Portanto, Divina, insista no seu Tesouro Direto, não compre seguro de vida casado e não caia nessa de que a Previdência vai ser melhor.
Será que eu sou legal demais, a ponto de tomar prejuízo?
Aqui vão algumas situações com as quais todo mundo já deve ter se deparado um dia:
Você está em uma mesa de bar com os amigos. De repente, quase todo mundo vai embora e sobra para você, junto com mais um ou outro camarada, dividir a conta e pagar a parte de quem já foi embora;
Você já ficou sem jeito de negar dinheiro emprestado para algum amigo ou parente. Então, emprestou mesmo sabendo que ele(a) nunca ia te pagar;
Você já se sentiu extremamente constrangido por ter que cobrar alguém que te deve. Vez ou outra até prefere deixar pra lá, a ter que fazer o papel de “cobrador”;
Você já passou aperto financeiro porque não conseguiu dizer “não” para uma festa ou viagem. Afinal todos os seus amigos/parentes iam. O que eles pensariam se só você não fosse?
Se você passa por elas com frequência, então provavelmente sim, o seu comportamento agradável demais pode estar prejudicando sua saúde financeira.
Para ter as finanças pessoais bem organizadas e planejadas é preciso aprender a dizer “não” quando necessário. Esse não é sempre um processo fácil. É preciso primeiro reconhecer a necessidade de mudança no comportamento. Depois, é aconselhável também buscar ajuda, seja de um amigo, parente, ou até mesmo um profissional.
Existem ainda alguns aplicativos de controle de gastos, como o GuiaBolso, Organizze e Mobills, que podem te ajudar a colocar a sua vida financeira em ordem. Existem também planilhas que ajudam no controle financeiro.
Portanto, não tenha medo de exigir seus direitos. Você não precisa abrir mão da sua vida social agitada, nem da sua personalidade agradável. Apenas não deixe que outras pessoas abusem da sua boa vontade.
13 May 2021
#349 Fiat e Jeep entram no mercado de carro por assinatura através da Flua!
00:27:46
A Flua! vem como uma das opções de carro por assinatura dentre as grandes fabricantes de carros. Devido ao sucesso desse modelo de aluguel de carro de longo prazo, como é chamado, as montadoras não ficaram de fora da nova modalidade.
Para explorar o tema de carro por assinatura das montadoras e falar sobre a Flua!, trouxemos o Fábio Siracusa, que está liderando o projeto da Flua! dentro do Grupo Sttelantis.
Fábio trabalhava anteriormente com planejamento de demanda e sempre teve o hábito de estudar tendências de mercado. Sendo assim, uma tendência que despertou sua atenção foi o aumento da representatividade das locadoras dentro do mercado automotivo brasileiro.
Com isso surgiu a Flua!, para explorar o mercado de carro por assinatura que, de acordo com o Fábio, apesar de incipiente é muito promissor.
O que você vai encontrar nesse episódio:
Contextualização do mercado automotivo Brasileiro e a entrada das montadoras no mercado de carro por assinatura
Conveniências e vantagens financeiras da Flua!
Passo a passo Flua!
Publico alvo do carro por assinatura Flua!
Frota corporativa Flua!
Portfólio de veículos e preços
Abrangência geográfica do serviço de carro por assinatura Flua!
Especialista convidado: Fábio Siracusa Edição: Clara Sardenberg
17 Sep 2020
#315 Saiba se vale a pena trocar o seu plano de Previdência Privada!
00:29:00
O assunto do podcast de hoje é de grande relevância para quem tem uma previdência privada. Ele é importante, em especial, para quem tem tábuas mais antigas, como FAPIs e Contas Vips. Será que você está perdendo dinheiro com seu plano de previdência? É possível ainda fazer aportes? Seu gerente/ consultor não está te mostrando alguma coisa importante?
Para responder a todas essas dúvidas, muito recorrentes entre os leitores do Educando Seu Bolso, trouxemos a Vanessa Pessoa, da Corretora de Seguros LVL, para oferecer informações precisas e de qualidade.
#287 Prefixado, IPCA ou TR: entenda tudo sobre financiamento imobiliário!
00:27:23
Nosso assunto hoje, no post e no podcast, é financiamento imobiliário. Certamente já falamos nisso mais de uma dezena de vezes aqui no Educando Seu Bolso. Mas nunca de forma repetitiva. É que este mercado está sempre se modificando, sempre trazendo novidades. E a novidade de hoje é o financiamento prefixado. Vamos saber tudo sobre ele e, principalmente, vamos compará-lo com as modalidades de financiamento já existentes anteriormente.
Vamos apresentar as 3 modalidades de correção – TR, IPCA e prefixado. As características de cada uma, seus riscos e os cuidados que devem ser tomados na hora de escolher e contratar.
Vamos fazer alertas importantes, principalmente em relação aos contratos corrigidos pelo IPCA, modalidade também relativamente nova. Temos recebido relatos de leitores que não foram devidamente informados sobre as regras, contrataram a operação e depois se arrependeram.
Ao final, apresentamos as diferentes formas com que podemos ajudar. Não apenas a tomar a melhor decisão. Podemos ajudar até mesmo a quem já contratou o financiamento imobiliário IPCA ou TR e agora está em dúvida se fez bom negócio. Não deixe de ler todo o post e ouvir o podcast, as informações são valiosas.
Financiamento imobiliário
Vamos fazer um brevíssimo resumo sobre o que é e como funciona um financiamento imobiliário.
Trata-se de uma operação de crédito em que o cliente – tomador – adquire um imóvel, mas quem paga por ele, na hora da compra, é uma instituição financeira – geralmente um banco. O tomador usa o imóvel normalmente e vai pagando a dívida ao longo dos anos. Enquanto isso o imóvel permanece sob propriedade da instituição financeira. Após a quitação, ele passa para o nome do tomador. Os prazos de um contrato de financiamento geralmente são longos. Em média, são de mais de 20 anos, podendo chegar a até 35 anos.
Nós temos Simulador de Financiamento de Imóveis que ajuda a encontrar, dentre as instituições financeiras e bancos, qual é o melhor opção de financiamento para cada caso.
Uma prestação de financiamento imobiliário é composta por 4 componentes:
Amortização mensal: é o valor que é abatido do montante da dívida. Depende do prazo do contrato e do saldo devedor – que é o valor que ainda falta para a quitação da dívida. Você pode usar o Simulador de Amortização do Educando Seu Bolso, para saber como ficaria o seu financiamento.
Juros: é o custo do “aluguel” do dinheiro. Depende do saldo devedor e da taxa de juros acertada entre as partes na hora da contratação.
Seguros: proteção contra problemas graves com o imóvel ou com o tomador do crédito. É combinado no momento da contratação.
Taxa de administração. Valor pago mensalmente pelo trabalho do banco em gerenciar a operação. Tem sido questionado por muitos tomadores.
SAC e Price
As duas formas de amortização de um contrato de financiamento imobiliário são o SAC – Sistema de Amortizações Constantes – e o Price.
Para compreendermos melhor essa parte é preciso voltar a falar sobre o principal ponto deste post: a correção do saldo devedor.
Se desconsiderarmos a correção do saldo devedor, podemos dizer que, no SAC, as prestações começam em um valor mais alto e vão se reduzindo ao longo do tempo. No Price elas se mantêm fixas durante todo o contrato.
Nos testes que fizemos para elaborar o post e o podcast, consideramos sempre a modalidade SAC, que é a mais utilizada no Brasil. Se quiser saber mais sobre SAC e Price e novas regras do financiamento de imóveis já falamos sobre isso também, vale a pena conferir.
Financiamento imobiliário IPCA, TR e Pré-fixado
Um contrato de financiamento tem prazo muito longo. E o dinheiro tem valor ao longo do tempo. Por isso é preciso definir no momento da contratação qual será a forma de correção do saldo devedor.
Vamos conhecer alguns detalhes de cada uma das três modalidades de correção. As taxas de juros informadas estão, evidentemente, sujeitas a alteração a qualquer momento. Por isso trouxemos apenas as taxas da Caixa, unicamente para efeito de comparação entre as modalidades.
IPCA
Em agosto de 2019 a Caixa lançou a modalidade de financiamento imobiliário com saldo devedor corrigido pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. É o principal índice de inflação brasileiro.
Foi uma novidade muito impactante. Afinal, mesmo quando o IPCA está muito baixo – digamos, 3% –, ainda assim é uma taxa bastante alta quando se trata de corrigir o saldo devedor de contratos de financiamento, cujos valores normalmente são de centenas de milhares de Reais.
Atualmente, apenas Caixa e Banco do Brasil oferecem contratos com correção pelo IPCA. A Caixa tem trabalhado com taxas de juros de 2,95% a 4,95% para a modalidade.
Como se vê, as taxas de juros são bem menores. Em compensação, a correção do saldo devedor pelo IPCA pode encarecer muito o contrato.
TR
Até agosto de 2019, a única forma de correção do saldo devedor de um contrato era a TR – Taxa Referencial. Ela não é um índice de inflação, e sim uma taxa – cujo cálculo é bastante complexo – usada na correção de certas operações.
Seu valor é bem baixo. Nos idos de 2015 e 2016, quanto a inflação chegou aos 10% ao ano, a TR mal passou dos 2%. Desde agosto de 2017, quando o país já estava em movimento de queda da inflação e dos juros básicos, o valor da TR é zero.
Todos os bancos que trabalham com financiamento imobiliário oferecem contratos com correção pela TR. Quando este post foi redigido, a Caixa trabalhava com taxas de juros de 7,25% a 8,75% para esta modalidade.
Prefixado
Recentemente, em fevereiro de 2020 a Caixa inovou mais uma vez, lançando a modalidade de financiamento imobiliário prefixado. Nela não há correção do saldo devedor, independentemente do que aconteça com a inflação ou com qualquer outro componente da economia.
É, também, uma novidade importante. Afinal, trata-se de fixar condições de pagamento para um contrato que pode durar décadas.
Como é uma modalidade muito nova, apenas Caixa a oferece, por enquanto. Notícias dão conta de que o Banco do Brasil estuda adotá-la para breve. A Caixa tem trabalhado com taxas de juros de 8% a 9,75% para a modalidade.
Como identificar a melhor?
Não existe uma modalidade que seja a melhor para todas as pessoas, em todos os casos. Então é preciso saber avaliar as principais peças desse tabuleiro para tomar a melhor decisão.
Os dois principais aspectos a serem levados em conta são as taxas de juros oferecidas pelos bancos para cada modalidade e o comportamento da inflação para os próximos anos ou décadas.
Juros
As taxas de juros oferecidas pelos bancos estão em constante mudança, a partir das conjunturas da economia e da concorrência entre as próprias instituições.
O que nós, do Educando Seu Bolso, pudemos fazer é elaborar uma simulação entre as condições oferecidas por um banco, na mesma data, para o mesmo perfil de operação, para cada uma das três modalidades, e compará-las.
Você verá o resultado desta simulação no próximo tópico " Nosso teste''. Mas é importante ressaltar que esse resultado pode mudar, caso este mesmo banco passe a oferecer uma taxa muito mais alta para uma modalidade, ou muito mais baixa para a outra. Por isso é preciso avaliar bem cada caso. E é possível fazer isso, acredite. Nós podemos ajudar.
Inflação
Quanto ao comportamento da inflação, este é totalmente imprevisível. O máximo que conseguimos é uma estimativa para os próximos meses. Assim, quando fazemos a opção por qual modalidade de correção vamos utilizar, estamos fazendo uma aposta, querendo ou não.
Vamos, então, entender em linhas gerais esta aposta:
Prefixado: optar pelo prefixado significa escolher a previsibilidade e proteger-se do aumento da inflação. Caso o IPCA dispare, a pessoa estará protegida, pois o saldo devedor não é corrigido.
IPCA: escolher o contrato corrigido pelo IPCA significa apostar que a inflação vai se manter bem baixa durante todo o período. Ou, pelo menos, durante os primeiros anos do contrato, que é quando o saldo devedor está mais alto. Um aumento da inflação pode ser desastroso para quem faz essa opção.
TR: escolher a tradicional correção pela TR significa admitir variações pequenas na inflação, para cima ou para baixo.
Nosso teste
Fizemos um teste para comparar as três modalidades de correção. Primeiro, imaginamos um caso concreto: compra de um imóvel de R$ 400 mil, dando R$ 80 mil de entrada e financiando os R$ 320 mil restantes por um prazo de 360 meses.
Em seguida, acessamos o site de um banco, inserimos os mesmos dados – CPF, data de nascimento, cidade, estado, dados do imóvel, seguradora – e recebemos os resultados das simulações para as três opções de financiamento.
Valor do dinheiro no tempo
Para fazer uma melhor comparação, cabe lembrar novamente que o dinheiro tem valor ao longo do tempo. Por exemplo: se eu empresto R$ 1.000 a um amigo, e ele me paga a mesma quantia no ano que vem, quando ele me pagar o dinheiro já não terá o mesmo valor. Uma inflação de, por exemplo, 3,80% ao ano teria comido quase R$ 37 dele.
No caso das nossas simulações de financiamento imobiliário, é fundamental trazer todas as prestações para o valor que elas teriam no presente. Isto porque em duas das modalidades o valor da prestação começa mais alto e vai decrescendo constantemente. Na outra, a prestação começa mais baixa, mas vai subindo ao longo do tempo. São valores muito diferentes entre si, em cada época. Por isso é fundamental trazer todas as prestações ao valor de hoje.
Para calcular o valor das prestações no presente e a correção das prestações na modalidade IPCA, adotamos o índice de inflação de 3,80% ao longo de todo o período. Nessas condições a TR certamente se manteria zerada.
Resultados
Prefixado
Prestação inicial: R$ 3.349,68
Prestação final: R$ 920,47
Comportamento da prestação: reduz-se constantemente
Valor de todas as prestações no presente: R$ 514.762,53
IPCA
Prestação inicial: R$ 2.144,91
Prestação final: R$ 2.747,66
Comportamento da prestação: aumenta durante 25 anos, depois reduz
Valor de todas as prestações no presente: R$ 547.171,57
TR
Prestação inicial: R$ 2.978,48
Prestação final: R$ 919,44
Comportamento da prestação: reduz-se constantemente
Valor de todas as prestações no presente: R$ 467.167,68
A seguir, o gráfico com o comportamento das prestações ao longo do tempo, nas três modalidades:
(DEIXAR ESPAÇO PRO GRÀFICO)
Interpretação
Fica claro que, para o caso concreto que testamos, a melhor opção é o financiamento com correção pela TR. Mesmo levando-se em conta que a prestação inicial é bem maior. Basta comparar o valor presente das prestações em cada modalidade.
É importante deixar muito claro que este resultado refere-se a um caso específico, e nas condições dadas pelo banco em uma data específica. Ou seja, não estamos, de forma alguma, afirmando que a TR será vantajosa sempre, ou quase sempre. Como dissemos, isso depende das taxas de juros oferecidas pelos bancos para cada modalidade, e do comportamento da inflação durante o período.
Para muitas famílias, o financiamento pelo IPCA será a única opção possível. Isto porque, nesta modalidade, o valor das prestações começa mais baixo. Por isso, pode ser a única opção que o banco liberaria para conceder o crédito. Neste caso, recomendamos atenção redobrada na hora de contratar. É preciso estar preparado para os aumentos das prestações, que certamente virão. Saiba mais sobre isso a seguir.
Atenção ao alerta
O site do banco em que fizemos a simulação forneceu planilhas com o detalhamento de todas as 360 prestações.
Causou-nos surpresa que a planilha da modalidade IPCA não levava em consideração justamente... o IPCA! Um leitor mais distraído tenderia a pensar que, naquela modalidade, as prestações também seriam decrescentes. E, pelo que já explicamos aqui, não é isso que acontece.
Recentemente recebemos mensagens e comentários de leitores nossos que haviam contratado o financiamento IPCA e estavam surpresos – na verdade, desesperados – ao perceberem suas prestações e seu saldo devedor aumentando mês a mês, no início do contrato. Segundo eles, isso não lhes ficou claro antes da contratação.
Nosso papel, portanto, é alertar as pessoas que pretendem fazer cotações de financiamento imobiliário a exigir dos gerentes de banco, correspondentes bancários, ou quem quer que os atenda, que lhes forneça uma planilha com a previsão da correção pelo IPCA. Mesmo que o sistema do banco não forneça o cálculo, ele não é muito complicado.
Portabilidade de financiamento imobiliário
As novas modalidades de contrato também aceitam portabilidade de financiamento imobiliário. Isto é, o tomador pode transferir o seu financiamento de um banco para outro, se encontrar condições melhores. O alerta que fazemos é para os custos envolvidos na portabilidade, especialmente os de cartório. Antigamente eles eram muito altos, tornando praticamente inviável a portabilidade. De algum tempo para cá, porém, eles se reduziram bastante.
Nos primeiros meses após o surgimento do financiamento IPCA, as notícias que obtivemos juntos a bancos e seus clientes era de que não seria possível fazer a portabilidade entre modalidades. Isto é, quem tinha financiamento pelo IPCA no banco X não poderia migrar para um financiamento TR no banco Y.
Na nossa interpretação, na norma não há impedimento para que isso ocorra. Depende apenas de o banco receptor aceitar a operação de crédito. Caso aceite, o banco em que o crédito se originou não pode se negar a liberar a portabilidade.
Portanto, se você tem um financiamento imobiliário, independentemente de qual seja sua modalidade de correção, fique de olho na portabilidade. Pode lhe render uma ótima economia.
Podemos ajudar
Se você precisa de ajudar para tomar sua decisão, entre em contato conosco. O mesmo cálculo que fizemos para construir este artigo, podemos fazer adaptado ao seu caso. Isso pode lhe render uma economia de milhares de Reais, além de poupar muita dor de cabeça.
Mas se você já contratou seu financiamento e está em dúvida se fez um bom negócio, podemos ajudar também. Como dissemos, temos recebido relatos de leitores que contrataram recentemente o financiamento pelo IPCA e agora estão surpresos ao verem as prestações e o saldo devedor aumentando. Vamos conversar? Talvez a coisa não seja tão catastrófica quanto pareça. Com uma boa estratégia de amortizações extraordinárias, você pode conseguir contornar a situação.
E se tiver qualquer dúvida sobre o financiamento imobiliário, fale com a gente! Já respondemos a – literalmente – milhares de comentários sobre o assunto. Será um prazer ajudar.
06 Jun 2019
#249 Vale a pena ter outros meios de pagamento além da minha conta tradicional?
00:28:00
Com o avanço da tecnologia é possível fazer praticamente tudo pelo celular. Fazer pagamentos sem precisar de cartão ou dinheiro já é realidade. Os códigos QR, por exemplo, já podem ser vistos em diversos comércios. Para não perder a onda, os aplicativos de celular estão entrando nesse mercado e se tornando meios de pagamento.
Mas afinal, o que são Meios de Pagamento ?
Um meio de pagamento, como o nome diz, é a forma pela qual você paga por algum produto ou serviço. Ou seja, tanto o dinheiro, como o cartão e o cheque são meios de pagamento. Porém a novidade é outra, aplicativos que você usa no seu cotidiano também estão se tornando meios de pagamento.
Já é possível fazer pagamentos com a câmera do smartphone ou apenas encostando o celular em uma máquina de cartão. Com isso, os aplicativos do seu cotidiano como Ifood, Yellow, Rappi entraram na jogada, para que também fosse possível pagar com o próprio aplicativo. Isso mesmo, o que quer dizer que você pode chegar em uma lanchonete e quando lhe perguntarem qual será a forma de pagamento, você responderá “O pagamento será pelo Ifood!” por exemplo.
Existe algum benefício para mim ?
Cada aplicativo oferece algo diferente. Em regra a praticidade de sair de casa apenas com o celular e não precisar de levar dinheiro ou cartão é algo que soa bem. Mas, é vantajoso fazer uma carteira digital em algum desses aplicativos e ter outros meios de pagamento além dos tradicionais? Quer saber se você realmente precisa abrir uma conta nesses aplicativos? Então, leia esse post até o final!
Yellow
No começo era só uma bicicleta… O aplicativo começou sendo um meio de alugar uma bike para andar pela cidade, depois, também passou a oferecer patinetes. Mas você sabia que agora é possível pagar boletos, transferir dinheiro para amigos e até mesmo fazer recarga de telefone pelo aplicativo? Pois é, algo que em teoria não tem muita relação com o intuito inicial do aplicativo.
Funciona da seguinte maneira: você coloca saldo na sua conta da Yellow por meio de um cartão de crédito, boleto, dinheiro (comprando em bancas e parceiros físicos da Yellow), ou através de transferência bancária.
Feito isso, quando o saldo estiver na sua conta, é só entrar no aplicativo para pagar boletos,ou colocar crédito no telefone. Também é possível fazer transferências de dinheiro para outros amigos que também tenham conta Yellow, para isso é importante lembrar que a transferência é feita pela leitura de um QR code gerado no seu telefone, o que quer dizer que só é possível transferir para pessoas que estejam perto de você. Então, se o seu filho saiu da escola e te pede para voltar para casa de bicicleta, você não consegue lhe enviar dinheiro no app caso ele esteja longe de você. Além disso, existe limite para essas transferências, de R$5,00 por transferência e apenas R$20,00 por dia.
Qual é a vantagem de ter uma conta da Yellow?
Bom, além da comodidade de fazer pagamentos pelo celular, o aplicativo não apresenta nenhum benefício explícito. Mas pagar boletos e fazer recargas de celular, os bancos digitais e até bancos tradicionais digitalizados já fazem. Então usar o aplicativo da Yellow para essas funcionalidades não mostra grandes vantagens.
Rappipay
O Rappi é um aplicativo de entregas, no qual você faz um pedido e um motociclista te entrega o que foi pedido. Mas agora existe a Rappipay, um segmento dentro do app Rappi que permite ao usuário fazer e receber transferências de dinheiro pelo aplicativo que viram Rappipontos. Isso pode ser útil, por exemplo: Imagine que você e seus amigos se reuniram durante a noite.Todos podem transferir dinheiro para uma pessoa só, que pode pedir aquela pizza que vocês gostam através da Rappi. Com RappiPay, ninguém precisa mudar de aplicativo e nem pagar taxas por transferências em bancos diferentes.
É bem fácil, você cadastra seu cartão de crédito no aplicativo e aí é só começar a fazer as transações, se você for transferir para um amigo o valor de R$10,00 por exemplo, esses R$10,00 serão cobrados na fatura do seu cartão de crédito. Caso você tenha dinheiro na conta do Rappi, você pode transferir para outras contas do app usando seu saldo.
A desvantagem é que não é transferência de dinheiro, e sim de pontos que podem ser usados como dinheiro apenas no aplicativo da Rappi. O aplicativo diz que é possível você “sacar” esse dinheiro, o saque é na verdade uma entrega de dinheiro feita por um entregador, mas existe um custo da entrega e além disso você paga 4% do valor que você deseja sacar. Entretanto, durante quatro dias tentando, não consegui escolher essa opção na cidade de Belo Horizonte. Durante esse tempo, a mensagem “Não disponível”aparecia e não era possível pedir pelo dinheiro. Ou seja, não tivemos sucesso ao tentar sacar o saldo do Rappi.
Ifood
O Ifood é uma aplicativo de delivery, ou seja, com ele você pode pedir comida nos restaurantes sem precisar ligar. Diferente do Rappi, esse aplicativo não tem a opção de transferência. Entretanto oferece maquininha de cartão e a possibilidade de receber com o QR code, para os restaurantes. Então, se o restaurante que você almoça oferecer esse meio de pagamento é só entrar no aplicativo do Ifood, escanear o código com a câmera do celular digitar o valor da refeição e pronto, o pagamento está feito. O pagamento pelo QR code é vantajoso para o estabelecimento. Pois a Ifood não cobra taxa sobre o valor para pagamentos feito pelo QR code. Então, pode ser que o estabelecimento transforme essa economia de taxa em desconto para os clientes.
Infelizmente, em Belo Horizonte, não existe nenhum restaurante que oferece a opção de fazer pagamentos por meio do código QR. Dessa maneira, não pudemos testar o serviço como fizemos para os demais casos desse post. Já em São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória essa opção é ofertada por alguns restaurantes.
Beblue
Para quem não conhece, o Beblue é um aplicativo que tem o objetivo de oferecer cashback para o usuário. Cashback é uma parte do dinheiro que você recebe de volta quando compra alguma coisa. Por exemplo: você sai para comprar uma calça em uma loja que oferece 10% de cashback. Então se a calça custar R$130,00 você irá receber R$13,00 de volta no aplicativo da Beblue. Mas como a loja ganha com isso? Ela ganha publicidade, se você sabe que comprando em determinada loja você ganhará parte do dinheiro de volta, a tendência é que você vá comprar mais naquela loja.
Mas de um tempo para cá, a Beblue deixou de ser apenas um aplicativo de cashback e está se tornando também uma carteira digital. Agora, o aplicativo também faz transferências de uma conta Beblue para outra. Isso quer dizer que você pode transferir o dinheiro que você colocou na sua conta Beblue ou que você acumulou de cashback no aplicativo, para outras pessoas que também tenham conta Beblue. Você pode colocar o dinheiro na sua conta Beblue para comprar em lojas parceiras, ou seja, lojas que aceitam o saldo Beblue como meio de pagamento, ou para fazer transferências.
Mas só é possível fazer transferências para outro banco do dinheiro depositado na conta, para essa transferência é cobrada uma taxa 6% do valor da transferência. Com o dinheiro proveniente do cashback você pode apenas pagar contas nos estabelecimentos credenciados ou transferir para outras contas Beblue.
Beblue: carteira digital
Como carteira digital, o Beblue disponibiliza um cartão de crédito 100% digital, ou seja, ele não é físico. Com o cartão de crédito do app, só é possível fazer compras nos estabelecimentos afiliados ao Beblue. Por não existir o cartão físico, para fazer compras com o crédito disponibilizado pelo app é preciso digitar seu CPF e a senha na maquininha Beblue, e pronto, o valor da sua compra será descontado no limite do seu cartão. Para atrair o cliente o aplicativo oferece o cartão de crédito sem tarifas nem anuidades. Mas não informa as taxas de juros caso haja atraso no pagamento da fatura. Então é bom ficar atento
Além desses aplicativos que estão se tornando meios de pagamento. Existem aplicativos que já nasceram para ser uma carteira digital, ou seja, um meio de pagamento.
PicPay
O PicPay, por exemplo, já nasceu sendo uma carteira digital. Você coloca seu cartão de crédito no app ou pode inserir saldo no seu PicPay através de transferência ou por pagamento de boleto. E dentro do aplicativo é possível transferir dinheiro para amigos que tenham conta no PicPay sem custo. Se a transferência for para outro banco você também não paga nenhuma taxa. Além disso, você pode também pagar boletos e contas em estabelecimentos com o celular por meio do QR code.
Se você tiver dinheiro parado no app ele rende mais que a poupança! Rendimento de 100% do CDI, o mesmo rendimento da NuConta, do Nubank. Calma, vamos te explicar melhor. Se você deixar R$1.000,00 na sua conta PicPay por um ano, ao final desse período você teria R$1.052,80. O que representa R$7,30 a mais do que na poupança. Vamos supor que Clara deposite R$500,00 todo mês na sua conta PicPay durante dois anos. Ao final desses anos ela teria acumulado R$12.607,81 – o que representa R$80,89 a mais do que o rendimento da poupança. É importante lembrar que existem outros tipos de investimentos. Você pode simular outros investimentos no nosso simulador de investimento de renda fixa.
Mas quais são as diferenças do PicPay para algum banco digital?
Bom, essas funcionalidades, como transferências sem custo para o mesmo banco e pagamentos de boletos pelo celular, algumas contas digitais já oferecem. Então, o que o PicPay traz de novo? Para atrair os clientes o PicPay eventualmente oferece cashback de transferências para outras contas PicPay e até mesmo para pagamento de boletos.
Mas se quiser ter um cartão de crédito, pedir empréstimos, fazer outros tipos de investimento, é preciso ter uma conta em um banco. Pois esses serviços extras, o PicPay não oferece. Nesse caso, ainda não é possível substituir totalmente os bancos pelo PicPay.
Mercado Pago
O mercado pago promete mudar os meios de pagamento como conhecemos. Além de ser uma ferramenta do Mercado Livre para garantir a segurança da compra e venda dentro do site, também é uma carteira digital, assim como o PicPay. Ou seja, você pode colocar o seu cartão de crédito ou adicionar dinheiro por meio de boleto ou transferências na conta do Mercado Pago, e por ela é possível pagar boletos, adicionar créditos ao telefone, recarregar vale transporte (apenas em São Paulo) e pagar estabelecimentos com QR code. Se você quiser sacar o dinheiro, poderá retirá-lo para uma conta bancária de sua preferência ao custo fixo de R$ 3,00. Mas não é só isso, o Mercado Pago já oferece empréstimos e maquininhas para vendedores.
Voltamos a fazer a mesma pergunta. Quais são as vantagens do Mercado Pago em relação aos bancos digitais (como meio de pagamento)? Não é possível ver explicitamente uma vantagem . Porém a maquininha de cartão e o empréstimo que eles oferecem podem ser os melhores para o seu caso. Você pode conferir no nosso simulador de maquininha de cartão e no caso do empréstimo, no nosso simulador de empréstimo. O aplicativo oferece garantia para as compras dentro do Mercado Livre. Como carteira digital, para compras em outros estabelecimentos, não nos mostra grande diferencial quando comparado com os bancos digitais comuns.
Então eu abro ou não conta nessas carteiras digitais?
Diante de muitas opções de carteiras digitais, é possível que você acabe se perdendo. Pode acontecer o contrário do intuito desses meios de pagamento. Essa quantidade de ferramentas podem dificultar sua vida, ao invés de facilitar.
Por enquanto, na maioria dos casos, não é possível trocar totalmente sua conta no banco por uma carteira digital. Isso acontece pois essas carteiras quase sempre não oferecem cartões de crédito, empréstimos, investimentos mais sofisticados, saques, entre outros serviços. O Beblue, por exemplo, oferece um cartão de crédito. Mas ele só pode ser usado em lojas conveniadas com o aplicativo.
Caso você não use muitos dos serviços prestados pelo banco e só precise de uma conta para: fazer transferências, pagar contas por boletos, fazer pagamentos em estabelecimentos, algumas dessas carteiras podem ser uma boa opção. Pois nesses casos, todas necessidades do cliente estão sendo sanadas pelos aplicativos. Além disso, ainda é possível aproveitar dos benefícios que essas carteiras digitais oferecem. É importante lembrar: para que esses meios de pagamento se tornem atrativos para você, é preciso que as pessoas para quem você envia e recebe transferências tenham o mesmo aplicativo.
Agora, se você utiliza mais os serviços do banco, como cartão de crédito, cartão de débito, faz saques, transferências para diversos bancos, ainda não é a hora de deixar sua conta tradicional para entrar em uma carteira digital. Talvez a solução para o seu caso seja abrir uma conta digital! No nosso simulador de contas digitais é possível você descobrir qual é a melhor opção para você. Mesmo nesse caso, nada te impede de continuar com sua conta tradicional e abrir uma conta em alguma dessas carteiras digitais. O importante é sempre manter suas contas organizadas.
15 Dec 2022
#429 PagBank PagSeguro: conheça o Banco Digital da Pag
00:27:56
A era digital chegou e todas as soluções para os nossos problemas agora cabem na palma da nossa mão: é só clicar e pronto, podemosfazer pagamentos, investir nosso dinheiro ou organizar as vendas do seu negócio!Nesse sentido, aPag não ficou para trás e desenvolveu um banco digital: o PagBank PagSeguro.
Assim, hoje vamos apresentar o banco digital da Pag, suas funcionalidades, vantagens e desvantagens! Se interessa pelo assunto? Então a conversa foi feita para você!
Cartão consignado: saiba todos os detalhes sobre essa modalidade de crédito
00:21:47
Você provavelmente já ouviu falar de empréstimo consignado. Trata-se do empréstimo concedido a servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, além de funcionários de empresas privadas conveniadas a instituições financeiras. Recentemente a Caixa Econômica Federal passou a conceder empréstimos consignados também para quem tem saldo em conta no FGTS. Essa modalidade de crédito traz as taxas mais baratas do mercado, e as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento, seja contracheque ou benefício, do tomador do empréstimo. Mas você já ouviu falar em cartão consignado?
Assim como no empréstimo, a fatura do cartão, ou pelo menos parte dela, já é descontada diretamente na folha de pagamento do cliente. Contudo, [highlight color="orange"]as taxas cobradas são bem mais baixas do que as de um cartão de crédito tradicional.[/highlight]
Mas é preciso atenção: os cartões consignados nem sempre trazem esse nome. Às vezes podemos encontrar produtos com o nome “Cartão do Aposentado”, “Cartão do Funcionário Público”, ou similares, oferecidos pelas instituições financeiras.
Deseja saber mais? Então veja abaixo uma explicação de como funcionam esses cartões e resposta a algumas dúvidas frequentes. Descubra se são uma solução interessante para você!
O que o cartão consignado tem a ver com o empréstimo consignado?
Antes de tudo, é preciso entender um pouco melhor sobre as regras do empréstimo consignado.
Esse é um tipo de empréstimo em que o valor da parcela é diretamente descontado da folha de pagamento do tomador. Ou seja, costumam ter juros bem mais baixos, logo porque o risco que a empresa corre de que o tomador fique inadimplente é bem menor do que em outras modalidades de empréstimo. Existem várias empresas que oferecem esse tipo de serviço, e as taxas cobradas variam muito. No nosso ranking de crédito pessoal, por exemplo, é possível ver essas taxas atualizadas.
[GERENTESONHOS_RANKING_CREDITO_PESSOAL aba=2]
É importante lembrar que, para pedir esse tipo de empréstimo, existe uma norma de que as parcelas cobradas não podem exceder 30% da sua renda líquido mensal. Ou seja, vamos supor que você ganhe R$5.000,00 por mês. Dessa forma, ao contrair um crédito consignado, o máximo de sua renda que você pode comprometer por mês com as parcelas do empréstimo é R$1.500,00.
Mas além desses 30%, é possível que você expanda sua margem consignável. É aí que entra o cartão consignado. Com ele, é permitido que você comprometa mais 5% de sua renda mensal no contracheque. Isto é, devido ao cartão, você pode ter até 35% de sua renda onerada.
Qual porcentagem da fatura é descontada automaticamente na folha de pagamento?
Grosso modo, a fatura do cartão descontada no holerite pode corresponder a até 5% do seu salário. Isto é, considerando o exemplo acima, 5% de R$5.000,00 representariam R$250,00. Mas isso não significa que esse é seu limite do cartão.
O limite do cartão consignado pode ser bastante flexível. É comum que com uma renda de R$5.000,00, seu limite seja de R$10.000,00, por exemplo. Porém, independente do quanto você gastar, só será debitado automaticamente os R$250,00. O restante fica para você pagar manualmente, com boleto ou da forma que ficar definida por contrato.
Mas não é necessário ter comprometido os 30% com empréstimo consignado para pedir esse cartão de crédito. Ele pode ser solicitado antes.
E o cartão vale a pena?
Em primeiro lugar, assim como qualquer cartão de crédito, o cartão consignado [highlight color="orange"]não cobra juros se você pagar integralmente a fatura em dia.[/highlight] Dessa forma, qualquer pessoa que tenha direito a ele, pode tê-lo como uma opção válida. Contudo, é importante avaliar se esse cartão é a melhor opção para você nesse momento. Isso porque, utilizar o cartão no dia-a-dia, fará com que você já receba menos no final do mês, devido aos 5% comprometidos em folha, que não podem ser cancelados. Se você estiver com condições de assumir essa conta, excelente. Porém, caso você não tenha certeza, pode até ser melhor optar por cartão de crédito tradicional, mesmo com taxas maiores.
De qualquer forma, se você atrasar parcelas, as taxas cobradas são muito menores. Portanto, avalie com cuidado cada um desses aspectos; e veja qual situação se aplica melhor ao seu caso.
Por fim, para quem já contraiu o empréstimo e está com parte da renda onerada, a margem adicional de 5% deve ser vantajosa. Isso porque o crédito consignado continua tendo o preço mais em conta do mercado. Assim, caso você precise fazer novo empréstimo, pode valer a pena usar de mais esta possibilidade de desconto no salário. Evitaria-se assim uma dívida mais cara, ou, em outras palavras, substitui-se dívida mais cara por dívida mais barata.
[message type="warning" title="Atenção"]Você sabia que o Educando seu Bolso oferece um Simulador de Empréstimo Pessoal que compara as taxas mais baratas do mercado?[/message]
Concluindo...
De forma geral, os cartões consignados são, sim, boas opções. Utilizados de forma a evitar essas dívidas mais caras, para contrair mais baratas, ou para melhorar sua gestão financeira, não há problema nenhum. O transtorno é se ele for usado para gastar descontroladamente, mas isso é um problema em qualquer ocasião.
E um adendo: não é ideal ter o cartão de crédito consignado como última saída. Pessoas que já gastaram todo o seu limite da dívida e usam os 5% como última opção, geralmente estão com problemas, e precisam se planejar financeiramente. Ainda assim, mesmo nesses casos o cartão consignado continua sendo uma opção mais barata.
Sabemos que os juros do rotativo do cartão são um dos mais caros do mercado. Esses juros também existem no cartão de crédito consignado?
Sim, esses juros também existem no cartão consignado. Contudo, eles são bem mais baixos do que o de cartões de crédito tradicionais. Em geral, as taxas de rotativo de cartões tradicionais ficam entre 10% e 15%. Por outro lado, as taxas do cartão consignado ficam entre 3% e 4% ao mês, ou seja: um valor muito mais razoável.
Onde posso usar meu cartão?
Os cartões consignados [highlight color="orange"]podem ser levados no bolso como qualquer outro cartão.[/highlight] Eles têm bandeira: Visa, Elo, Master... Dessa forma, podem ser usados para fazer compras normalmente. Além disso, é possível que você os utilize em caixas do Banco24h.
Com eles, você pode fazer compras físicas e online, pagar serviços e realizar saques (os saques podem corresponder a até 90% do seu limite do cartão). Ainda, alguns desses cartões têm até mesmo programas de pontos (Livelo), como as milhas de companhias aéreas (Multiplus, Smiles).
Se eu não tiver dívidas de empréstimo consignado, a porcentagem da fatura descontada automaticamente na folha de pagamento passa a ser 35%?
Não, o desconto continua sendo de 5%. São modalidades separadas.
Mas vai aqui uma informação importante! As taxas do empréstimo consignado são mais baixas que as do cartão consignado. Enquanto as do cartão com desconto em folha flutuam entre 3% e 4%, as do empréstimo com desconto no salário podem ser menores que 2%. Portanto, é melhor escolher o empréstimo consignado primeiro, tendo o cartão apenas como um suporte (Leia mais sobre empréstimo consignado no final deste texto).
No cartão consignado também existe a possibilidade de não se pagar toda a fatura de uma vez?
Sim, de forma similar ao cartão de crédito tradicional. Nesse processo, parte da dívida passa para o mês seguinte, acrescida a taxa de juros. [highlight color="orange"]O valor mínimo de pagamento exigido é o 5% do salário[/highlight], como exposto acima.
Em uma situação prática, funciona assim: o máximo debitado automaticamente de sua folha de pagamento é 5%. Então, considerando que sua renda é R$5.000,00, os 5% do cartão ficam em R$250,00. Suponhamos que você realizou uma compra de R$6.000,00, parcelada em 3x. Isto é, 3 parcelas de R$2.000,00. Só será descontado de você neste mês R$250,00. O restante, R$1.750,00, você deve pagar em um boleto separado. Pagando em dia, não há nenhum acréscimo. Caso fique para o mês seguinte, é cobrada a taxa juros.
E atenção! Uma reclamação muito recorrente a respeito do cartão consignado é que um grande número de pessoas acha que pagou toda a fatura no cartão, sendo que na verdade não pagou. Talvez por falta de planejamento financeiro, as pessoas acreditam que os 5% foram suficientes para quitar todas as compras. Mas nem sempre. Por isso, fique sempre atento ao valor total da fatura, e não somente aos 5%.
Tem taxa de anuidade?
Geralmente não. Mas busque saber sobre outras tarifas cobradas pela instituição financeira em que você decidiu pedir seu cartão consignado.
Além dos 3,5% cobrados de juros no cartão consignado, é possível que os bancos e financeiras (BMG, Olé Consignado, Banco Pan, Daycoval...) cobrem valores adicionais. Então fique atento, pois pode haver taxa de abertura de crédito, tarifa para saque, entre outros.
Quem está negativado pode pedir um cartão consignado?
Sim. Inclusive, [highlight color="orange"]para quem está negativado o cartão pode ser uma forma de, eventualmente, substituir uma dívida mais cara por uma mais barata.[/highlight]
Muitas pessoas já usaram os 30% do empréstimo consignado. Assim, quando elas precisam de mais crédito, buscam no mercado por outras opções. Mas a oferta de empréstimo para quem já está negativado é menor. Alguns bancos, financeiras e fintechs oferecem, mas a taxas muito mais altas. Então, o cartão pode ser uma última saída conveniente, embora o ideal é que se evite chegar nessa situação.
[message type="warning" title="Atenção"]Você sabia que o Educando seu Bolso oferece um Simulador de Empréstimo Pessoal que compara as taxas mais baratas do mercado?[/message]
É muito comum que bancos façam ligações, para idosos, por exemplo, tentando oferecer crédito consignado. Isso acontece também com o cartão consignado?
Na realidade, não é mais tão comum a tentativa de se fechar contratos de empréstimo por telefone. Há alguns anos, aconteceu um problema relacionado a isso: um banco X se utilizava do telefone para tentar, de forma muito sistemática, fechar contratos de empréstimos consignados. Mas, na verdade, muitas das informações passadas para os clientes não eram nem mesmo verdadeiras ou transparentes. Por isso, o banco foi, justamente, processado. Desde então, os “contratos fonados” deixaram de ser tão comuns. Não somente, passou a ser mais habitual solicitar documentos para a contratação do empréstimo, o que não é possível de se fazer por telefone.
Isso é até mais seguro. Pense: passar seus dados por telefone pode ser muito perigoso. Existe sempre um risco de fraude. Logo, evite passar seus dados por telefone em qualquer ocasião.
Quais bancos oferecem a opção de cartão consignado?
Assim como mostramos no nosso ranking de crédito pessoal, vários bancos oferecem a opção de cartão consignado. Separamos algumas opções que podem esclarecer quais são os serviços oferecidos por cada um. Lembrando que todos os cartões consultados são sem anuidade e sem consulta ao Serasa ou SPC.
Banco
Bandeira
Internacional
Programa de benefícios
Carência para pagamento
Fatura por app/e-mail
Seguro para roubo
Saque em dinheiro
Olé
Visa
✔️
✔️
Até 45 dias
App
Não informado
✔️
Daycoval
Mastercard
✔️
✔️
Até 40 dias
E-mail
Não informado
✔️
Banrisul
Mastercard
✔️
✔️
Até 45 dias
App
Opcional
✔️
Pan
Visa
Não informado
Não informado
Não informado
Não informado
Não informado
✔️
Bradesco
Elo
Não informado
✔️
Até 40 dias
Não informado
✔️
✔️
BMG
Mastercard
✔️
✔️
Não informado
App
✔️
✔️
Entendi tudo, mas concluí que, na verdade, o melhor para mim é o empréstimo consignado. Onde posso conseguir um?
Antes de tudo, sugerimos que você acesse nosso Simulador de Empréstimo. Nele, você cadastra algumas informações sobre você e sobre o empréstimo que deseja contratar, e descobre a opção mais barata para seu caso.
Não é necessário que a contratação seja realizada em um banco. Existem alguns correspondentes bancários, como a [eafl id="12259" name="bxblue afiliados" text="bxblue"], que conseguem taxas mais baixas para você, ao fazerem a intermediação do empréstimo. A Bxblue é um ótimo exemplo de empresa que, além de empréstimo consignado também oferece a opção de cartão de crédito consignado. Empresas como essas podem tornar muito fácil que você tome uma decisão e podem, inclusive, oferecer a melhor opção pro seu caso. Portanto, não vá direto no seu banco! Primeiro, avalie se não existem opções mais baratas.
Por fim, sugerimos que você leia o artigo do Educando seu Bolso que fala especificamente sobre o empréstimo consignado. Assim, você fica por dentro de todos os detalhes desse tipo de empréstimo, e não cai em nenhuma pegadinha!
19 Sep 2019
#263 Comprar carro sem entrada: saiba como funciona esse financiamento!
00:21:42
Comprar um carro é um sonho para boa parte dos brasileiros. Assim que chegamos a maioridade, logo pensamos em tirar nossa habilitação. Mas a parte difícil desse sonho é juntar o dinheiro para comprar o carro, ou a moto. Se você quer ter um veículo e não tem o dinheiro para dar entrada em um financiamento, saiba que existe uma opção que pode servir para você: o financiamento sem entrada!
Não são todos os bancos que oferecem esse financiamento. E mesmo os que oferecem, não é qualquer cliente que pode contratar um financiamento sem entrada. Geralmente os bancos tradicionais, como Caixa, Itaú, pedem ao menos 10% do valor do veículo como entrada para o financiamento. Isso quer dizer que: se você quiser comprar um carro de R$40.000,00 é preciso desembolsar por volta de R$4.000,00 logo de cara. O que pode ser um pouco caro para quem tem o orçamento mais apertado. Então, nesse texto vamos te ajudar a entender melhor as opções de financiamento sem entrada!
Como funciona o financiamento sem entrada?
Diferente da maioria dos financiamentos que estamos acostumados a ver no mercado, o financiamento sem entrada permite que você divida o valor integral do carro em parcelas. O que quer dizer que quando você compra o carro sem entrada, você não precisa dar nenhuma quantia logo de cara.
Onde fazer o financiamento sem entrada?
Existem algumas instituições que fazem o financiamento sem entrada, veja abaixo:
Concessionárias e Lojas de Veículos
Você já deve ter visto algumas concessionárias oferecendo financiamento sem entrada. Mas não são muitos bancos que oferecem essa modalidade de crédito. No caso das concessionárias e das lojas de carros existe um truque, que faz com que esse financiamento seja possível. Quando se trata de carros usados, as concessionárias passam para os bancos um valor mais alto do que o carro realmente vale, e a quantia excedente serve como a entrada.
Vamos imaginar que você queira financiar um carro que custa R$30.000,00, mas o banco pede pelo menos 15% de entrada. Nesse caso, a loja ou concessionária passa a informação para o banco de que o carro vale R$35.000,00. O valor extra, R$5.000,00, será usado como entrada. Ou seja, você não teve, de fato, que dar uma entrada, mas, para o banco você deu uma entrada de 15%.
Por isso, é mais fácil conseguir fazer esse tipo de financiamento em uma loja ou em uma concessionária do que em um banco. Essa prática é mais comum na compra de carros usados, pois nesse caso é mais difícil a valoração do automóvel. Agora, se você está pensando em comprar um carro novo, provavelmente a sua melhor opção será procurar um banco.
Motoristas de aplicativo de carona
Se você trabalha na Uber, 99 pop ou Cabify, as condições podem ser boas. Algumas lojas oferecem financiamento sem entrada exclusivamente para esse público. Invest Car e X Car, por exemplo, oferecem condições diferenciadas para motoristas de aplicativo.
Bancos
O Banco do Brasil faz o financiamento sem entrada, mas não é fácil de conseguir. Além disso pode não ser a melhor opção para você. No caso do Santander, dependendo do seu score, também é possível fazer um financiamento sem entrada. O banco não oferece essa modalidade de financiamento para todo mundo. Para fazer a simulação é preciso colocar o seu CPF e sua data de nascimento para que, desse modo, eles possam checar o seu score e assim oferecer, ou não, o financiamento sem entrada. O Bradesco também oferece esse tipo de financiamento se o carro for 0km, mas como nos demais, é necessário ter o perfil aceito pelo banco.
Nos outros bancos não é possível financiar 100% do valor do veículo. A maioria dos bancos pedem alguma porcentagem de entrada. O Itaú, por exemplo, exige 10% do valor do veículo na entrada.
Análise do perfil do cliente
Mas, pode surgir a dúvida: quem consegue fazer o financiamento sem entrada pelo banco? Mesmo que o banco trabalhe com essa modalidade de crédito, ele não oferece esse financiamento para todos os clientes. Os bancos são cuidadosos e não querem levar prejuízo. Por isso, eles fazem uma análise criteriosa de perfil, então para esse tipo de crédito ser liberado é preciso que o cliente tenha um bom score de crédito.
Vantagens do financiamento sem entrada
A grande vantagem de fazer um financiamento sem entrada é poder ter acesso ao veículo sem ter que esperar um tempo para acumular uma reserva financeira. Ou seja, você não precisa ter dinheiro guardado para sair com o carro da concessionária.
Para alguns, esse financiamento pode ser uma maravilha. Por exemplo, se você precisa do carro imediatamente e não possui nenhuma reserva financeira para dar de entrada, essa modalidade de financiamento é uma boa maneira de solucionar esse problema. Mas fique atento, comprar carro sem entrada deve ser sua última opção por causa dos preços.
Desvantagens do financiamento sem entrada
Se por um lado você pode ter o carro imediatamente, por outro, o preço do financiamento pode pesar bastante no orçamento.
Para começar, as taxas de juros em um financiamento sem entrada são mais altas do que em um financiamento tradicional. Em alguns casos, as taxas de juros podem ser um pouco parecidas, mas o preço total pago aumenta bastante pois o valor financiado é maior quando você não dá entrada.
Vamos imaginar que Ou seja, se o financiamento para um carro de 35 mil não tiver entrada, o valor financiado será o mesmo: 35 mil. Mas se existir uma entrada de 5 mil, o carro custará R$35.000,00 mas valor financiado será de apenas 30 mil. Isso mostra que mesmo se os juros não forem muito diferentes, a incidência de juros em um montante maior, fará com que o volume total pago seja, consequentemente, maior.
Financiamento sem entrada X com entrada
Fizemos uma simulação do financiamento sem entrada e uma simulação de um financiamento com 20% de entrada.
Simulamos um veículo de R$ 35.000,00 por um período de 48 meses, no Banco Santander. Na primeira situação (sem entrada) a parcela seria de R$1.084,33, o que daria um total de R$52.047,84. Mas, se você der uma entrada de 20%, R$7.000,00, que representa pouco mais de 6 parcelas do primeiro financiamento, o valor da parcela cairia para R$853,88. Desse modo, ao final do período de 48 meses você teria gasto R$47.986,24. Além de ter pago quase 5 mil reais a menos do que no financiamento sem entrada, você possuiria uma parcela menor. Com essa diferença, você poderia pagar os outros custos do carro. Afinal, como você já deve saber, um carro te traz uma série de outros custos.
Veja a tabela de comparação:
Financiamento sem entrada
20% de entrada
CET
1.75% a.m.
1.67% a.m.
Entrada
-
R$ 7.000,00
Valor das parcelas
R$1.084,33
R$853,88
Valor total pago
R$52.047,84
R$47.986,24
As taxas mudam dependendo da entrada. Ou seja, quanto maior a entrada, menor os juros do financiamento. Sendo assim, é importante lembrar que quanto maior é a entrada, menor será o valor total pago.
Não consegui meu financiamento sem entrada. E agora?
Quando você não consegue fazer um financiamento sem entrada, outras opções aparecem:
Dividir a entrada
Dividir o valor da entrada no cartão de crédito pode ser uma opção. Visando aumentar o número de vendas, algumas locadoras estão aceitando que o valor da entrada seja dividido em 10, ou até em 12 vezes no cartão de crédito. A Localiza e a Unidas, são algumas das empresas que estão oferecendo esse meio de pagamento.
O uso do cartão de crédito precisa ser algo muito bem calculado e controlado. Pois os juros nesse tipo de crédito são enormes. Por isso, tome muito cuidado se essa opção te pareceu atrativa. Lembre-se que além das parcelas da entrada, você estará pagando a parcela do financiamento. Além disso, terá despesas com outros custos do carro.
Consórcio
Se você só consegue economizar dinheiro quando tem que pagar um boleto e não tem pressa para pegar o veículo, talvez o consórcio possa ser uma boa opção para você. Pois, nesse sentido o consórcio funcionará como uma poupança forçada. Mas se você tem disciplina para separar uma quantia todo mês, aplicar em um bom investimento pode fazer com que você compre seu carro muito mais rápido! É sempre importante pesquisar a melhor maneira de adquirir seu carro para economizar!
Carro por assinatura
Outra saída que pode ser muito vantajosa, dependendo do seu caso, é o carro por assinatura. Essa modalidade é um tipo de aluguel de carro. Pode ser difícil aceitar a ideia de que o aluguel, em alguns casos, é a melhor opção, mas realmente vale a pena comparar, você pode se surpreender.
Na ponta do lápis
Economicamente, o financiamento sem entrada realmente não é a melhor opção. Por isso, é muito importante ter certeza de que você realmente precisa do carro, e não é só um capricho. Caso você possa adiar alguns meses a compra, adie! Não comprometa seu bolso com dívida maiores do que o necessário.
De qualquer forma, a melhor maneira de economizar e de adquirir seu veículo é comparando. Não deixe de visitar concessionárias e bancos, veja qual instituição te oferece as melhores taxas. É importante comparar pois as taxas variam e dependendo do seu caso, você pode conseguir melhores taxas nos bancos, ou nas concessionárias. Você também pode usar nosso Simulador de Financiamento de Veículo, lá é possível comparar o valor de cada banco!
Qualquer dúvida ou sugestão deixe aqui nos comentários!
29 Nov 2018
Biva, Nexoos, Kavod e outras empresas peer-to-peer: o Brasil está preparado?
00:23:20
Empresas como Biva, Nexoos, Kavod e Tutu Digital, que atuam fazendo uma ponte entre investidores e tomadores de crédito, sem a intermediação de um grande banco, têm ganhado cada vez mais espaço no mercado. Esse modelo é conhecido como peer-to-peer (P2P).
O crescimento dessas empresas está ligado à uma lacuna deixada pelos grandes bancos. Eles têm concedido cada vez menos empréstimos para pequenas empresas e empreendedores. Assim, fintechs como a Biva e a Nexoos têm ajudado esses microempresários a conseguirem crédito com mais facilidade, para alavancarem seus negócios. E isso, nós do Educando Seu Bolso aprovamos, mais oferta de crédito, mais barato, mais fácil e rápido. Você ou sua empresa estão precisando de crédito? Então saiba se Biva, Nexoos ou outras P2P são para o seu caso.
Do outro lado da moeda temos o investidor brasileiro, que segundo uma pesquisa realizada pela gestora Legg Mason, em 17 países, é o que espera maior rendimento de suas aplicações. Porém, segundo a mesma pesquisa, ele obtém rendimentos em média 2% abaixo da rentabilidade almejada. Ou seja, estamos em 2º lugar no mundo no quesito investidores frustrados. A rentabilidade das aplicações fica longe da expectativa que o cidadão comum tem dos seus investimentos.
Nesse contexto...
Surgem, então, aplicações financeiras alternativas e o modelo peer-to-peer aparece como uma opção. Os riscos são bem maiores, assim como a rentabilidade, pois, essa aplicação pode chegar a render o triplo de algumas aplicações tradicionais. Mas como conciliar a tese das peer-to-peer, ou empresas como Biva e Nexoos, com o conservadorismo do investidor Brasileiro?!
Nesse post (podcast) respondemos algumas questões que vão te ajudar a saber se o peer-to-peer é ou não uma boa opção tanto para quem quer investir, quanto para quem quer um empréstimo. O que é peer-to-peer? Como funciona? Quais as vantagens? Quais os riscos?
Você está preparado?
Incoerências no comportamento do investidor brasileiro
Segundo uma pesquisa realizada pela Legg Mason, o brasileiro é o que espera maior retorno de suas aplicações. Dados que foram obtidos dentre 17 países pesquisados. A expectativa dos brasileiros é de receber em média 9,2% ao ano. O que representa uma diferença de 2 pontos percentuais do real retorno obtido (de 7,2%).
Essa ambição muitas vezes não corresponde ao tipo de investimento feito pelos brasileiros, que prezam muito pela segurança. Normalmente o investidor brasileiro está muito preocupado em proteger o seu patrimônio e tem até um certo medo do risco. Ou seja, tem receio de investir em aplicações com variações muito bruscas no preço.
Portanto, há uma certa contradição entre o comportamento do investidor e suas expectativas. Isso porque, existe uma memória dos tempos em que a taxa Selic era muito alta. Essa taxa, que é o que governa os rendimentos das aplicações financeiras da maioria dos cidadãos e naquela época girava em torno de 14% ao ano. Assim, sem fazer muito esforço, era possível obter bons retornos. Os investimentos em renda fixa rendiam por volta de 1% ao mês.
O Brasileiro, muitas vezes, acha que é propenso a riscos, quando na verdade o comodismo acaba superando esse espírito aventureiro. Por isso, muitas pessoas ficam a vida inteira no mesmo banco, com o dinheiro aplicado na poupança. Elas entenderam que esta era a melhor opção naquela época e nunca mais saíram de lá.
Mas já faz tempo que Selic, CDI e consequentemente a remuneração média das aplicações são de 6,5% ao ano. Portanto, o que parece é que o brasileiro ainda não está preparado para fazer seu dever de casa, dedicar tempo para entender novas opções, antes de ir buscar esse retorno que ele tem na memória, que é o que ele de fato deseja.
Os perigos de não conhecer bem os investimentos
O grande perigo é que essa situação faz com que as pessoas fiquem impacientes. Se na época que a Selic estava a 14%, mil reais aplicados no banco rendiam R$100,00 por mês. Agora, com essa taxa a 6,5%, esse rendimento passa a ser de apenas R$50,00. Então, muitas pessoas acabam buscando alternativas como Fundos Multimercados (que tenta balancear aplicações com riscos maiores e menores para compor a carteira de investimento), aplicações prefixadas ou em bolsa de valores, ou mesmo alguma nova modalidade de investimento, como o peer-to-peer, por exemplo.
O problema de buscar essas novas alternativas é fazê-lo sem entender bem como elas funcionam. Assim, muitas pessoas começam a apostar em aplicações mais complexas, sem antes mensurar os riscos e fazer um planejamento orçamentário. Esse desconhecimento pode levar os investidores a tomar prejuízo. Ou, pelo menos, não ganhar o quanto poderia, se investisse em outras aplicações.
Existem opções relativamente seguras. Uma delas é o Tesouro Direto. Nós já comentamos aqui que todos os grandes bancos, inclusive a Caixa Econômica Federal, zeraram as taxas para esse tipo de aplicação. Então é possível investir em títulos do no Tesouro Nacional sem nem precisar sair do banco com o qual você já está acostumado. Mas ainda assim é possível perder dinheiro nessa aplicação. Daí a importância de dedicar algumas horas para conhecer bem o funcionamento do investimento que se pretende fazer e de planejar os horizontes temporais (curto, médio e longo prazo).
O exemplo do Tesouro Direto IPCA+
Você pode, por exemplo, ter uma operação do Tesouro IPCA+ com juros semestrais vencendo 2035. Esse papel oferecia na data deste post um rendimento de 5% ao ano mais o índice de inflação. Mesmo que não renda os 1%, da época em que a Selic estava extremamente alta, é uma aplicação segura e mais rentável que a Poupança. Mas até mesmo nesses investimentos em renda fixa de baixíssimo risco é possível perder dinheiro.
Ao fazer esse tipo de operação é preciso ter um planejamento de longo prazo. O vencimento do título é em 2035 e você precisa saber se realmente vai ter condições de deixar o dinheiro aplicado por tantos anos. No entanto, isso não quer dizer que você não possa sacá-lo antes. Você pode retirar o dinheiro a qualquer momento. Mas, é aí que entra a importância de conhecer bem a aplicação.
Isso porque, ao sacar antecipadamente, pode haver penalidades, já que as taxas mudaram ao longo do caminho. Em toda aplicação financeira que oferece juros fixos (em economês: renda fixa prefixada) o valor do investimento oscila todo dia. Então, se quando a aplicação foi feita os juros oferecidos eram de 5% ao ano e no momento do resgate do título subiram para 5,5%, por exemplo, o investidor pode receber menos do que o valor inicial investido.
Assim, mesmo falando apenas das aplicações mais tradicionais, é preciso considerar os riscos de cada uma. Em fundos multimercado, de ações ou até no Tesouro Direto há riscos. Além disso, é necessário ter uma previsão temporal e planejar com cuidado o objetivo de cada investimento. Para isso, é preciso conhecer as características de cada uma das modalidades e compará-las.
Biva, Nexoos e Kavod: novas formas de investir
Essa busca por novas formas de investimento fez com que o mercado brasileiro se abrisse à diversas outras maneiras de investir, uma delas é o peer-to-peer lending, ou P2P. Traduzindo para o português, peer-to-peer significa transações entre pares. Nesse modelo as empresas recebem investimentos de pessoas físicas de um lado, e financiam micro e pequenas empresas de outro. Elas funcionam como um banco ou uma financeira tradicional, fazendo a ponte entre quem quer investir e quem precisa de crédito para alavancar o negócio.
Empresas como Nexoos, Biva, Kavod e Tutu Digital ainda são relativamente novas no mercado de crédito brasileiro, mas vêm ganhando força, principalmente depois que o Banco Central permitiu que essas fintechs, conhecidas como Sociedade de Crédito Direto ou Sociedade de Crédito entre Pessoas, intermediassem operações financeiras sem terem que passar pelos grandes bancos tradicionais.
Essas empresas atuam conectando investidores e tomadores de crédito. Dessa maneira, é possível que o investidor ajude a financiar um pequeno empreendedor e ao mesmo tempo conseguir um retorno que corresponde ao dobro ou o triplo do que se conseguiria em uma aplicação no CDB do seu do seu próprio banco.
No entanto, é importante frisar que esse é um modelo de investimento que apresenta riscos maiores que a Poupança, ou o Tesouro Direto, por exemplo. Portanto, antes de investir nessa modalidade conheça seu perfil de investidor. O peer-to-peer é mais indicado para quem é arrojado do que pra quem é conservador. Por fim, estabeleça qual destino você quer dar para esse dinheiro e quanto tempo você pretende deixá-lo aplicado.
A dificuldade de conseguir crédito em grandes bancos
Uma das razões para a crescente dessas empresas está ligada ao fato de os grandes bancos estarem negando muitos empréstimos. Especialmente para micro e pequenas empresas. Esse mercado tem crescido tanto que recentemente a Biva foi adquirida pela PagSeguro, uma empresa grande e de referência.
Segundo o Sebrae apenas 8% dessas pequenas e micro empresas têm acesso à crédito no Brasil hoje. Logo, essas fintechs que trabalham com o peer-to-peer estão tentando preencher essa lacuna. Muitos empreendedores querem empréstimos para capital de giro, ou para alavancar seus negócios e não encontram essas ofertas nos bancos tradicionais. Restam aos empresários então tomar o empréstimo como pessoa física para colocar o dinheiro na empresa ou procurar empresas como a Biva, Nexoos ou Kavod, por exemplo.
Assim, qualquer empreendedor que fatura R$100.000,00 ou R$150.000,00 por ano, pode procurar a Biva, por exemplo, e pedir um empréstimo, com maiores chances de conseguir obtê-lo a taxas possivelmente mais baratas. Isso comparado à dificuldade apresentada pelos grandes bancos. Ficou curioso quanto aos valores? Acesse nosso Simulador de Empréstimo Pessoal e confira!
Como funciona o peer-to-peer?
Biva, Nexoos ou qualquer outra destas empresas de P2P de alguma forma lembram uma versão digital do Factoring, também conhecido como fomento mercantil ou fomento comercial. Para quem não conhece, as factorings vem há décadas oferecendo empréstimos para micro e pequenas empresas rejeitadas pelos bancos e financeiras.
Nesse tipo de fomento o pequeno empresário consegue dinheiro emprestado vendendo seus direitos a receber. Como duplicatas, recebíveis e cheques pré-datados, por exemplo. Segundo estimativas da ANFAC, no Brasil há aproximadamente 7000 factorings que oferecerem o fomento mercantil, ou o famoso desconto de cheques e duplicatas. Atualmente, há inclusive factorings com processos bastante automatizados e também algumas fintechs, como a Rapidoo Factoring Online, por exemplo.
Essa lógica é parecida com a das empresas P2P, que estão fazendo um serviço antes exclusivo apenas dos grandes bancos. Esses bancos pegam o dinheiro que você investiu e fazem uma operação de crédito. Ou seja, emprestam. Mas como comentado anteriormente, os micro e pequenos empreendedores tem tido cada vez mais dificuldade de acessar esse crédito. Fintechs como a Biva e a Nexoos, tentam suprir essa demanda.
Elas recrutam, contratam, avaliam e recebem o dinheiro dos investidores e fazem a ponte para quem vai tomar um empréstimo. Por exemplo, se você investir quer R$2.000,00, basta abrir um cadastro online rapidamente numa empresa e elas se encarregam de distribuir esse dinheiro entre meia dúzia de microempresas, que estão buscando crédito.
Algumas dessas empresas usam recursos próprios, ou seja, dinheiro deles mesmos ou de grandes investidores que eles têm. Outras, se financiam junto a terceiros, pessoas como você e eu. O investidor pode ainda analisar as opções de investimento, registrar seu interesse e propostas de valores para o financiamento dos pequenos empreendimentos.
Vale a pena investir ou tomar empréstimo neles?
Em média o peer-to-peer pode ser vantajoso tanto para quem investe quanto para quem pega um empréstimo.
Empresas como a Biva, Nexoos e Tutu Digital oferecem uma rentabilidade em média acima desse 6,5% que a Selic oferece. Os retornos para os investidores giram em torno de 15% ao ano, podendo chegar até a 40% (promessas). Por outro lado, para as empresas que tomam o empréstimo, os juros podem sair mais baratos que nos grandes bancos. Esses valores variam em média entre 40% e 80% ao ano. Por mais que ainda seja caro, acaba sendo mais barato do que tomar um crédito pessoal não consignado na pessoa física para colocar dinheiro na empresa.
Por exemplo, se você investir R$2.000,00 na Biva, na Nexoos ou em qualquer outra empresa que trabalhe com peer-to-peer o que elas prometem, e vale ressaltar: é uma promessa, não uma garantia, é um rendimento maior do que o tesouro direto por exemplo. Se, no exemplo dado anteriormente, investir no Tesouro Direto rende o equivalente a 10% ao ano, no final do ano esses R$2.000,00 seriam R$2.200,00. Investindo em um modelo de peer-to-peer lending, se o rendimento for de 20% ao ano, ao final de um ano esse mesmo valor inicial se tornaria R$2.400,00.
Assim, o que Biva, Nexoos, Kavod, Tutu Digital e outras P2P fazem é rachar a conta. Elas cobram um pouco a menos de quem está tomando o empréstimo e pagam mais para quem está investindo.
Peer-to-Peer é confiável?
Apesar dos rendimentos superarem o Tesouro Direto, por exemplo, os riscos de investir nas P2P também são maiores. Esse tipo de aplicação não tem garantia, como a do FGC por exemplo. Se quem tomou o empréstimo não pagar, ou der o calote, o prejuízo é compartilhado entre a empresa e a pessoa que investiu, emprestando o dinheiro.
Portanto há um risco relativamente alto para quem investe. Quanto melhor for a análise de crédito do tomador do empréstimo efetuada pela empresa, menor o risco para o investidor. Por isso, se você optar por investir em P2P, pesquise bastante e conheça as empresas antes de escolher em qual vai investir. Uma dica é buscar por elas no Reclame Aqui, para avaliar se elas têm zelado pelo investidor com seriedade.
Normalmente o montante investido pelo usuário é distribuído entre vários tomadores de empréstimo, justamente para amenizar os efeitos da inadimplência.
E aí? Posso tomar meu empréstimo ou investir em P2P?
Apesar de o peer-to-peer lending apresentar vantagens, em termos de retorno, tanto para quem investe quanto para quem pega o empréstimo, em se tratando de riscos, o custo para o investidor é muito mais alto. Fazendo uma análise geral, essa é uma modalidade que pode valer mais a pena para quem quer crédito do que para quem quer investir. Essa não é uma aplicação indicada para quem está começando a investir agora.
Logo, essa pode ser uma opção rentável de investimento para quem tem um dinheirinho sobrando para aplicar no longo prazo. Mas, algumas ressalvas devem ser feitas. A primeira delas é: coloque o “pé na água”. Vá devagar. Se você nunca fez esse tipo de aplicação pesquise bem as empresas antes. E a segunda é, uma vez colocado o pé na água, faça no máximo uma pequena diversificação do seu portfólio. Não coloque todas as suas reservas para o futuro em uma aplicação com riscos relativamente altos.
Já para os empresários, aí sim, recomendamos cotar e, sendo mesmo mais barato, contratar o crédito com eles. Outra recomendação que sempre vale a pena repetir é que só contratem o crédito se for realmente indispensável, pois os custos são altos, mesmo nas P2P. Neste sentido, o planejamento do fluxo de caixa e do capital de giro são essenciais para não ficar refém de bancos, financeiras, factorings ou das Bivas e Nexoos da vida.
02 Jan 2020
#278 Como colocar meu carro para alugar? Saiba como é possível fazer renda extra!
00:29:02
Ter um carro próprio é o sonho de muitos brasileiros, e muita gente faz de tudo para conseguir realizá-lo. Mas os gastos de um carro não são apenas no momento da sua compra. Depois disso surgem inúmeros outros custos mensais e anuais que podem impactar no seu bolso. Então, uma maneira de gerar renda extra com o seu carro que estava apenas gerando gastos é colocá-lo para alugar!
Muitas pessoas ficam com o carro parado na garagem, o que acaba sendo um custo grande, pois além de gastos com seguro e IPVA, o carro vai perdendo valor. Por isso, colocar o carro para alugar pode ser uma boa saída para essas pessoas.
Existem dois perfis de pessoas que colocam o carro para alugar. Aquelas que não usam o carro, ou seja, podem alugar seu carro em tempo integral. E outras pessoas que usam o carro às vezes, e podem alugar o carro apenas por certo período de tempo.
Alugar meu carro para uber
Se o seu caso é o primeiro, você pode alugar o seu carro por longos períodos e gerar uma renda extra com o carro. Os transporte por aplicativo, como: Uber, 99 pop e Cabify, estão se tornando cada vez mais populares. E em consequência desse avanço de mercado, muitas pessoas estão trabalhando exclusivamente como motoristas de aplicativo.
Como comprar um carro não é algo barato, e chega a ser até mesmo inviável para algumas pessoas, muitos motoristas alugam carros para trabalhar. Por essa razão, alugar o seu carro para algum motorista da Uber, 99 pop e Cabify pode ser uma ideia boa e rentável.
Quando vale a pena alugar meu carro?
Bom, antes de colocar seu carro para alugar, é preciso pensar bem e fazer todas as contas, para que esse negócio não se torne uma grande dor de cabeça. Se você deixa o seu carro parado na garagem, pode ser a hora de pensar em dar outra finalidade para o seu automóvel. Afinal de contas,um carro, mesmo que parado, gera gastos.
Quanto eu vou ganhar?
O valor do aluguel depende do modelo do seu carro. Mas, geralmente, os aluguéis giram em torno de R$500,00 por semana. Então, vamos imaginar que você tenha um carro que valha R$25.000,00. E você aluga esse carro por 2 mil reais por mês. Nesse caso, em um ano o aluguel geraria uma renda bruta de R$24.000,00. Mas calma, pois os gastos também são grandes! Então vamos colocar tudo na ponta do lápis e ver quanto esse carro vai render.
Primeiro, é importante pensar nos gastos com o carro. Entre os principais estão: IPVA, seguro, manutenção e desvalorização. Vamos usar valores médios, para um carro que anda 40.000 km por ano.
IPVA - R$1.000,00
Seguro - R$2.000,00
Manutenção - R$1.400,00
Pneu - R$1.000,00
Desvalorização do veículo depois de um ano - R$6.500,00
Fazendo as contas, o gasto com o aluguel fica próximo de R$11.900,00. Então, ao final do ano, você terá umarenda extra de R$12.100,00, ou seja, R$1.008,33 por mês. Para quem iria deixar o carro parado na garagem, essa é uma boa forma de gerar uma renda extra.
Cuidados ao alugar seu carro para Uber
Mas é importante ter bastante cuidado ao alugar seu carro. Afinal de contas, colocar seu veículo sob responsabilidade de outra pessoa gera um risco e você deve estar ciente disso. Por isso, é de extrema importância que você seja muito cuidadoso ao fazer esse aluguel.
1. Contrato
Para se precaver de eventuais problemas,é necessário que você faça um contrato de aluguel. Assim como nos aluguéis de imóvel, um contrato é muito importante no aluguel de carro. Com um contrato bem feito, os seus riscos de ter algum prejuízo diminuem bastante.
2. Escolha do motorista
Escolher um bom motorista é outro passo super importante. Você deve procurar indicações, de que o motorista que irá alugar seu carro seja uma pessoa responsável. Talvez escolher alguém que você já conheça pode ser uma boa ideia. Mas vale lembrar que mesmo que você já tenha contato com essa pessoa e confie nela,não deixe de fazer o contrato!
3. Seguro no nome do motorista
O seguro de veículo é algo muito importante. Como o motorista irá usar o carro o tempo todo, o risco de alguma coisa acontecer com o veículo aumenta. Por isso, a importância de contratar um seguro para o seu veículo, colocandocobertura para terceiros em nome do motorista que irá dirigir o seu carro, é bem importante
4. Contato com o motorista
Depois de ter feito uma boa escolha de motorista e de fechar o contrato, é interessante que você mantenha um certo contato com o motorista. Afinal, ele será o responsável por dirigir o carro que é seu. É interessante que vocês tenham uma proximidade para facilitar as questões que envolvam proprietário e locador. Por exemplo, para fazer as manutenções. Se tiverem uma boa relação vocês podem fazer um acordo para levar o carro em uma oficina de seja da sua confiança.
Alugar meu carro para uber x Vender meu carro
Se você ainda tem certo receio de colocar seu carro para alugar, mas está com ele parado na garagem, uma outra opção é vender seu carro e investir o dinheiro da venda. Essa opção é menos trabalhosa, mas pode não ser tão rentável. Se aplicarmos os mesmo R$25.000,00 em algum fundo que renda 100% do CDI, que é um investimento seguro, ao final de um ano, você terá aproximadamente R$26.108,92. Ou seja, uma renda extra de R$1.108,92. Existem outros tipos de investimento, onde os retornos são maiores, mas os riscos também são bem grandes. Por isso, é preciso tomar muito cuidado na hora de investir e não se deixar levar por promessas de retornos extraordinários.
Alugar meu carro para uber
[one_half]Prós:
[list type="tick"]
Bons rendimentos
Não existe gasto com o carro parado
[/list] [/one_half]
[one_half_last]Contras: [list type="cross"]
Exige um certo trabalho cuidar do aluguel
O risco é um pouco maior
[/list] [/one_half_last]
Vender o meu carro e investir em um fundo seguro
[one_half]Prós:
[list type="tick"]
O risco é menor
Você não terá um trabalho tão grande para investir
Não existe gastos com o carro parado
[/list] [/one_half]
[one_half_last]Contras: [list type="cross"]
Os rendimentos são menores
Existe um certo trabalho ao colocar o veículo à venda
[/list] [/one_half_last]
Outra forma de alugar seu carro...
Para quem não fica com o carro livre o tempo todo, outra opção é alugar parcialmente o carro. Existe uma plataforma de aluguel chamada moObie, no aplicativo é possível alugar seu carro para terceiros, como uma locadora de veículos faz. Depois de cadastrar seu carro no aplicativo, você irá marcar a disponibilidade do veículo, ou seja, se você usa o carro apenas no final de semana, de segunda à sexta o automóvel estará disponível para aluguel. Além disso, você também pode escolher o valor da diária do aluguel, de acordo com o seu veículo.
Essa plataforma passa segurança para o usuário, pois conta com um seguro auto. Dessa forma, se algo acontecer com o seu carro, você não precisa acionar o seu seguro. Além disso, os motoristas que irão alugar o seu carro estão cadastrados no aplicativo, dessa forma, os dados de quem aluga o carro estão registrados.
Fazendo as contas
Além de pensar na questão financeira, é legal levar em conta outras questões. Como nós já falamos, o processo de colocar seu carro para alugar não é tão simples assim. Por isso, antes de tomar a decisão de o que fazer com o seu carro parado, é preciso pensar bem sobre o assunto!
Não esqueça de deixar suas dúvidas nos comentários!
11 Oct 2018
Remessas ao exterior: Western Union, Transferwise e outras
00:22:39
Hoje em dia é cada vez mais comum precisarmos enviar dinheiro para outros países, ou receber dinheiro vindo de fora. Num mundo com cada vez menos fronteiras, são muitas as situações em que necessitamos fazer remessas internacionais. E são cada vez mais variadas as opções para realizá-las. Empresas como Western Union, Transferwise, Remessa On Line, MoneyGram, entre outras, passaram a fazer parte do dia a dia de muitos brasileiros.
Mas, além dessas empresas especializadas, há muitas outras formas. Tantas opções deixam qualquer um confuso. Qual é a melhor? Qual é a mais barata? E a mais rápida? E a mais segura?
Esse foi o assunto da nossa conversa com Pedro Vieira, no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. No texto você conhecerá melhor as opções disponíveis. Poderá comparar Western Union com Transferwise, comparar seu banco com os Correios, saberá como escolher a melhor forma realizar uma remessa internacional.
Fizemos simulações, comparamos taxas e tarifas. Mas, como esse mercado é muito dinâmico, o principal é te mostrar a que pontos deverá ficar atento. Nossas simulações podem ficar obsoletas rapidamente, mas as dicas que daremos são para sempre.
Começaremos o post falando sobre ocasiões em que podemos precisar realizar remessas internacionais. Você possivelmente já esteve ou estará em alguma dessas situações.
Depois falaremos dos principais aspectos que envolvem uma remessa ao exterior. Aquilo que realmente faz diferença no preço e na qualidade do serviço e os principais termos que envolvem esse mercado.
Em seguida mostraremos as principais formas de realizar as remessas, apontando vantagens e desvantagens de cada uma. E fecharemos o texto falando nossas principais impressões sobre tudo isso. Ficou bem legal, vale a pena conferir.
Quem precisa fazer remessa internacional?
Bem, são várias as situações. A maioria delas você já consegue imaginar. Mas a última é um pouco surpreendente, talvez você nunca tenha pensado nela.
Parente estudando fora
Estima-se que, todo ano, mais de 200 mil brasileiros vão para outros países para estudar ou fazer intercâmbio. Boa parte dessa turma é composta por adolescentes ou adultos muito jovens, que não têm condição plena para se sustentarem lá fora. A solução é alguém enviar dinheiro para eles aqui do Brasil. Qual será a forma mais barata, prática e segura de fazer isso?
Parente morando fora
Estimativas apontam também que mais de 2 milhões de brasileiros vivam em outros países. Muitos deles sustentam suas famílias no Brasil, constroem suas reservas financeiras aqui, ou precisam eventualmente enviar dinheiro para cá. Nesse caso, qual é a melhor opção?
Parcerias comerciais
Não estou me referindo ao comércio internacional usual. Para isso existe toda uma estrutura de mecanismos e normas bem estabelecidas e utilizadas por exportadores, importadores e empresas de trade.
Falo de situações como a da nossa amiga Virgínia. Ela é sócia de uma empresa de espaços de trabalho compartilhados – coworking – que compõe uma rede internacional. Quando ela precisou enviar dinheiro para o escritório central, nos procurou. Como fazer isso de maneira formal e transparente, e ao mesmo tempo prática e barata?
Venda de produto ou serviço para alguém fora do Brasil
Mais uma vez, não me refiro aqui ao comércio exterior usual. Falo de uma empresa que eventualmente venda algo para alguém lá fora. Uma empresa de consultoria, por exemplo. Como receber por um serviço de maneira formal e clara, sem pagar mais por isso?
Pessoa vai viajar e quer comprar moeda mais barato
Essa é uma situação a que muita gente não dá atenção e, por isso, pode pagar mais do que precisaria na hora de viajar a passeio ou negócios. É possível comprar moeda estrangeira mais barata. Já pensou, viajar em férias escapando da cotação do dólar turismo?
A que devo ficar atento?
Cotação
O principal ponto é a cotação da moeda. Empresas diferentes praticam cotações diferentes. Algumas usam a cotação comercial, outras aplicam uma taxa a essa cotação, outras simplesmente praticam o preço que querem.
Impostos
Atenção na hora de fazer uma simulação! O IOF – Imposto sobre Operações Financeiras para transferência entre contas da mesma pessoa está em 1,1%. Mas entre pessoas diferentes está em 0,38%. Mas algumas empresas não deixam isso claro na hora de te passar o preço. Portanto, atenção a isso, pois faz diferença!
Tarifas
Como dizia um conhecido meu, “não adianta o ingresso ser barato, se a pipoca é cara”. Algumas empresas tentarão te atrair com uma cotação boa, mas vão querer compensar isso em tarifas caras. Cuidado!
Valor Efetivo Total
Quem acompanha o Educando Seu Bolso sabe o que é Custo Efetivo Total. É o preço de uma operação de crédito levando em conta todos os custos envolvidos. Valor Efetivo Total – VET é a mesma coisa: é quanto você está pagando por cada unidade da moeda, levando em conta cotação, impostos, tarifas, tudo.
O VET não depende só da empresa, mas também da quantidade de moeda que você está comprando. Quanto maior a quantidade, geralmente menor é o VET. Por isso, a mesma empresa, no mesmo dia, pode ser boa para comprar $100, mas ser ruim para comprar $1.000.
Em minhas pesquisas vi o VET ser calculado de forma que julgo incorreta. Deixaram de fora alguns custos que fazem parte da transação. Minha dica: calcule você mesmo. É simples: divida a quantidade de Reais pela quantidade de moeda estrangeira. Exemplo: está pagando, ao todo – incluindo taxas, impostos etc. – R$ 1000 por USD$ 250? Basta dividir 1000 por 250. Resultado: R$ 4,00 por dólar. Pronto.
Spread
Algumas empresas trabalham com o conceito de spread, que é a diferença entre taxas de compra e de venda de algo. Isso torna a transação bastante transparente. Elas trabalham com a cotação comercial e aplicam um spread. Simples assim. Vou explicar melhor daqui a pouco.
Taxa Swift
Swift é uma sigla que, em português, significa algo como Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Internacionais. É um sistema que visa a segurança nas transações bancárias internacionais. Pelo Swift, cada instituição financeira tem seu código, que é o BIC, também chamado de código Swift. Para usar o sistema, é cobrada uma taxa, chamada de taxa Swift.
Quando você vai fazer uma remessa, algumas empresas destacam a taxa Swift na hora de te passar o preço. Mas cuidado, pois elas podem te cobrar um preço mais alto do que o Swift de fato cobra. Outras empresas simplesmente embutem a taxa Swift em suas tarifas. E algumas te isentam dessa taxa quando você faz uma compra maior. Ou seja, tem de tudo. Fique atento a isso também.
Prazos e limites
Saindo da questão do preço, é importante ficar atento aos prazos que as instituições pedem para realizar a transação. Dependendo da sua urgência, isso pode fazer diferença. Atenção também aos limites das transações. Algumas empresas não enviam valores muito elevados para determinados países.
7 opções para fazer remessas internacionais
Bancos
É possível enviar e receber remessas internacionais por meio dos bancos que usamos no dia a dia. As regras e cotações e custos variam de banco para banco.
A vantagem é a praticidade e segurança. A desvantagem é que a cotação utilizada pode ser ruim e as tarifas podem ser altas. Então, atenção.
O Banco do Brasil, por exemplo, oferece 3 opções. Você pode enviar dinheiro entre contas do próprio BB, entre diferentes bancos, ou usando a Western Union.
Fiz uma pesquisa no dia 10 de outubro. Simulei que enviaria USD$ 100,00 na finalidade “Manutenção de residentes”. Resultado:
Repare que enviar para uma conta do mesmo banco ficou muito mais barato. O único custo extra foi o IOF, e a cotação era a do dólar comercial, R$ 3,778.
Enviar para outro banco foi a opção mais cara. Foi cobrada uma tarifa de R$ 110 pela Ordem de Pagamento (OPE), mais R$ 264,69 de “Despesas externas” e IOF. Repare que, no cálculo do VET, eles levam em conta apenas a OPE. Por isso é que eu digo: calcule você mesmo o VET.
Enviar pela Western Union gerou tarifa (que também não entrou no cálculo do VET...) de R$ 79,35, mais o IOF. Vamos falar mais detalhadamente sobre a Western Union daqui a pouco. Por enquanto basta dizer que você fazer remessas internacionais diretamente com ela, ou por meio das parcerias que ela tem, com essa com o Banco do Brasil.
Resumindo, o melhor é tentar fazer a transação dentro do mesmo banco. Não sendo possível, compensa averiguar se o banco do remetente tem parceria com empresas como o Western Union. Se não tiver, a transação pode ficar muito cara.
Pesquise e compare
Se você tem acesso a mais de um banco, compare os preços. Veja a diferença de cotações entre Bradesco e Inter, em simulações feitas no dia 09 de outubro:
Impressionante, não? Pois é, é preciso pesquisar e comparar.
Falando em pesquisar, conhece nosso Simulador de Contas Digitais? Pois é, elas podem ser um bom meio de se realizar remessas internacionais.
Corretoras
Corretoras de câmbio são instituições financeiras especializadas em fazer transações envolvendo moedas estrangeiras. Para remessas internacionais, o funcionamento delas é parecido com o de bancos. Dependendo da corretora, o envio pode ser feito online ou presencialmente, e o destinatário precisa ter conta em uma instituição financeira.
Uma vantagem de operar com corretoras é que elas transacionam moeda em espécie. Para quem precisa receber ou depositar dinheiro vivo, facilita bastante. Além disso, várias delas procuram acompanhar a evolução do mercado, oferecendo serviços variados com praticidade e agilidade.
A desvantagem é a mesma dos bancos: a cotação não costuma ser das melhores e muitas delas cobram tarifas que acabam encarecendo muito a transação.
Fiz uma cotação de envio de USD$ 100,00 também no dia 10 de outubro. Veja o resultado.
A cotação usada não era boa: R$ 3,87 – enquanto o dólar comercial estava em R$ 3,78.
“Tá, Ewerton, mas pelo menos não cobraram nenhuma outra tarifa, né?”
Opa, não é bem assim. Quando telefonei para a corretora, me disseram que, fazendo a transação na agência deles haveria uma tarifa de USD$ 30! E que pelo site a tarifa seria de R$ 65,00.
A atendente me explicou que apenas na primeira transação não é cobrada tarifa – por isso ela não apareceu na simulação. E que a tarifa pelo site é menor, “porque fica mais barato para a corretora e porque você faz tudo pela sua conta e risco”, me explicou a moça, com espantosa sinceridade.
Então, quando for fazer uma cotação, preste atenção a todos esses detalhes.
Correios
Sabia que é possível fazer remessas internacionais pelos Correios? Mas só nas finalidades Manutenção de Residentes e Manutenção de Estudantes.
A vantagem é que o serviço está disponível na rede de atendimento dos Correios espalhada por todo o Brasil e a pessoa não precisa ter conta em banco. Cumpre a função social de levar o serviço a populações menos bancarizadas, portanto.
O preço é R$ 35,00 por remessa mais 1,5% do valor remetido.
Parece barato, né? Mas não é bem assim. Fiz uma cotação no dia 10 de outubro, e a cotação do Euro que eles usavam era de R$ 4,51 – enquanto a oficial estava R$ 4,29.
Uma desvantagem do serviço é estar disponível para apenas 26 países – para os Estados Unidos, por exemplo, não há atendimento.
Western Union
A Western Union é uma empresa com mais de 160 anos de existência. É a líder mundial em transferências internacionais de valores. No Brasil, tem milhares de pontos de atendimento, entre lojas próprias e empresas parceiras – lembra que falei que o Banco do Brasil tem parceria com a Western Union?
Uma das vantagens da Western Union é que não é necessário ter conta em banco. Isso facilita muito para viajantes, por exemplo, ou pessoas de baixa renda – a Western Union foi um dos meios mais frequentemente usados pelos refugiados haitianos no Brasil.
Uma desvantagem que vi na Western Union foi o preço. No dia 3 de outubro pesquisei o custo para enviar R$ 1000 em dólares para os EUA. Encontrei a cotação de R$ 4,08, quando o dólar comercial estava a R$ 3,88. A tarifa em si não foi das mais altas: R$ 30,00. Mas com essa cotação, nem precisava...
Transferwise
A Transferwise é uma startup especializada em transferências financeiras internacionais.
As grandes vantagens da Transferwise são a praticidade e o preço. Fiz uma simulação de envio de R$ 1000 para os EUA no dia 3 de outubro. O câmbio praticado foi o comercial, R$ 3,88. A tarifa – incluindo IOF – foi de R$ 31,00. Mais barato que a da Western Union, por exemplo.
As únicas desvantagens são a necessidade de que remetente e destinatário tenham conta em instituição financeira, e a limitação do serviço apenas a pessoas físicas.
Remessa Online
Remessa Online é uma empresa brasileira nos mesmos moldes da Transferwise.
As vantagens da Remessa Online são praticidade e transparência. Fiz a mesma cotação de envio de R$ 1000 para os EUA no dia 3 de outubro. A cotação foi a do dólar comercial, R$ 3,88.
Além disso é cobrada a taxa Swift de USD$ 20 – a atendente me explicou que para remessas maiores pode haver até isenção da taxa – e um spread de 1,3% sobre a cotação oficial. Ou seja, o câmbio não ficou ruim, saiu a R$ 3,93. O problema é que a taxa Swift levou o VET lá para cima (R$ 4,27). Para compras maiores, com a Swift pesando menos, pode ser muito bom negócio.
VTM e cartão de débito
VTM – Visa Travel Money é um cartão de débito que se contrata de forma avulsa, não vinculado a uma conta bancária. Ao adquirir o cartão – junto a uma corretora ou um banco, por exemplo – a pessoa o carrega com dinheiro na moeda que desejar. Quando estiver no exterior pode usá-lo em estabelecimentos que aceitam Visa ou sacar dinheiro vivo em caixas eletrônicos.
Esse cartão é útil, por exemplo, para pais, no Brasil, transferirem dinheiro para seus filhos em viagens curtas ao exterior. Por que viagens curtas? Porque o IOF desse tipo de cartão é mais alto: 6,38%. Para viagens longas – de intercâmbio, por exemplo – acaba saindo caro.
Remessas para si mesmo
Lembra que eu falei, lá no início, que remessas financeiras ao exterior podem servir para quem vai viajar a passeio ou a negócios? A pessoa pode usar a TransferWise ou a Remessa Online, por exemplo, que são empresas que operam com dólar comercial e cobram tarifas razoavelmente baixas. Para isso, basta que ela tenha uma pessoa de confiança no exterior, a quem ela possa transferir o dinheiro aqui do Brasil, e que possa lhe repassar o dinheiro no exterior. Simples assim. Mas, claro: é preciso pesquisar preços e condições.
Concluindo
Apresentamos 7 opções de remessas ao exterior, apontando vantagens e desvantagens de cada uma delas.
Quem não tem conta em banco pode usar os serviços da Western Union e dos Correios. São opções acessíveis em milhares de pontos de atendimento.
A Western Union pode ser uma boa opção também para quem quer fazer remessas a partir do seu próprio banco. Mas esta seria uma opção um tanto comodista, já que há empresas que realizam remessas de conta para conta cobrando mais barato.
Estou me referindo a empresas como TransferWise e Remessa Online. Elas prometem prestar o serviço de forma prática e com preços melhores. Entre todas as que pesquisamos, este é o modelo que nos parece capaz de oferecer a melhor combinação entre preço e praticidade, dependendo da quantidade de moeda adquirida.
Há outras empresas semelhantes no mercado, como a MoneyGram. São empresas novas, por isso é preciso avaliá-las bem. Recomendamos sempre aos nossos leitores que, antes de contratar serviços, pesquisem a qualidade do atendimento das empresas, em sites como o Reclame Aqui.
O importante é pesquisar sempre. O perfil das empresas aqui avaliadas pode variar ao longo do tempo, pois o mercado é muito dinâmico. Mas as dicas contidas na primeira parte do texto duram para sempre. Use-as sempre que precisar realizar remessas internacionais. E, em caso de alguma dúvida, fale com a gente!
16 Jan 2020
#280 Descubra se ter um cartão de crédito universitário é vantajoso!
00:25:29
Conseguir um cartão de crédito quando se é um universitário muitas vezes pode ser uma tarefa difícil. Isso porque alguns bancos podem cobrar tarifas muito altas para a realidade financeira de um jovem nesse período da vida. Outro fator que dificulta é que alguns bancos pedem comprovação de renda para liberar um cartão de crédito, e muitos universitários não têm nenhuma renda.
É para isso que existem os cartões de crédito e as contas bancárias voltados especialmente para universitários. Os grandes bancos oferecem esse tipo de modalidade, e geralmente as tarifas são mais baixas que as das contas convencionais. Outro benefício desse tipo de cartão é que muitos deles não pedem comprovação de renda. Entretanto, o lado ruim é que geralmente o limite de crédito é baixo, não costumando passar muito dos R$1000.
Separamos aqui, portanto, as opções de cartões universitários oferecidas pelos principais bancos tradicionais do Brasil. Além disso, mais à frente no texto apresentaremos algumas opções de contas digitais gratuitas ou com tarifas baixas, que podem ser boas para universitários também, apesar de não serem voltadas exclusivamente para eles. Caso você queira conhecer todas essas contas e decidir qual é a melhor para você, continue lendo esse texto!
Opções de cartão universitário em bancos tradicionais
Fizemos uma tabela que resume os principais benefícios e condições de cada um dos principais bancos do país. Caso você queira conhecer essas contas com um pouco mais de detalhes, os próximos tópicos do texto te ajudam nisso.
Exige comprovação de renda?
Anuidade
Limite máximo
Bradesco
Sim
R$147
Não informado
Caixa
Não
R$207
R$800
Banco do Brasil
Não
R$0
R$1200
Santander
Não
R$252
Não informado
Itaú
Não
R$255
Não informado
Bradesco
O Bradesco oferece um cartão de crédito Visa Internacional para o público universitário que exige comprovação de renda de pelo menos um salário mínimo. Essa comprovação já exclui alguns universitários da possibilidade de ter o cartão, mas muitos outros ainda são inclusos. Ele oferece benefícios como descontos no cinema, prêmios, e a primeira anuidade grátis. As demais anuidades são de R$147,00, ou seja, R$12,25 por mês.
Caixa Econômica Federal
O cartão universitário de crédito Visa Internacional da Caixa não exige comprovação de renda, e tem limite de até R$800. Ao fazer compras nele você pontua no programa de recompensas da Caixa, e pode, além disso, parcelar sua fatura. A anuidade é de R$207, ou seja, R$17,25 por mês. A primeira anuidade, entretanto, é de R$51,75 (75% de desconto).
Banco do Brasil
O Banco do Brasil oferece um Ourocard internacional para quem é universitário que não exige comprovação de renda e tem limite pré aprovado de R$1200. Além disso, o cartão não cobra anuidade, o que é uma ótima vantagem.
Santander
O cartão universitário Mastercard oferecido pelo Santander também não exige comprovação de renda. Sua anuidade é de R$252 por ano, R$21 por mês. Entretanto, o banco oferece um benefício, e sua parcela mensal da anuidade é zerada quando você acumula a partir de R$50 em compras em cada fatura. Esse valor é baixo, e o benefício consegue atingir muitas pessoas. Com esse cartão você participa, além disso, do programa de benefícios e descontos do banco, o Esfera.
Itaú
O Itaú oferece um cartão universitário Visa internacional que não exige comprovação de renda. Nele você consegue parcelar sua fatura, ter descontos em cinemas, participar do programa Sempre Presente. A anuidade dele é R$255, ou R$21,25 mensais. A primeira anuidade, entretanto, é de graça, e você tem 50% de desconto até a 6ª. Ou seja, só começa a pagar esse valor total a partir da 7ª.
Outra opção: contas digitais
Mostramos, até agora, as contas e cartões universitários oferecidos pelos bancos tradicionais. Esses cartões, entretanto, não são necessariamente gratuitos. Além disso, elas se enquadram nos modelos tradicionais de banco, onde o cliente deve ir à uma agência caso precise resolver algum problema, enfrentar filas e etc.
Sabemos que, principalmente entre os jovens, os meios digitais são muito usados. Porque não procurar, então, por uma conta digital?
As contas digitais não são voltadas especialmente para universitários, mas o modelo delas pode agradá-los bastante. Várias contas oferecem seus serviços de forma gratuita, inclusive o cartão de crédito. Além disso, esse tipo de banco tem pouca burocracia e muita praticidade na hora de fazer transações.
Sendo assim, separamos aqui algumas delas para que você as conheça melhor. Além disso, montamos um Ranking que ordena as melhores contas digitais para te ajudar mais ainda na hora de fazer sua escolha. Depois de apresentar nosso Ranking, portanto, traremos um breve resumo de algumas dessas contas digitais. Vale lembrar também que caso você deseje conhecer alguma dessas contas mais profundamente, temos aqui no Educando Seu Bolso artigos detalhados sobre cada uma delas!
[GERENTESONHOS_RANKING_CONTAS_DIGITAIS]
Nubank
O Nubank é o maior banco digital do Brasil atualmente, e oferece uma conta com rendimento automático mais alto que o da poupança e quase todos os seus serviços de forma gratuita, menos o saque (R$6,50). O cartão de crédito do Nubank não cobra anuidade e não exige comprovação de renda, o que faz dele uma ótima opção para os universitários.
Inter
O Banco Inter vem crescendo cada vez mais no país, e oferece uma grande variedade de produtos, todos de maneira gratuita. Seu cartão de crédito também não exige comprovação de renda, e não cobra anuidade.
Next
O Next é um dos únicos bancos digitais que oferece um programa de benefícios para seus clientes, chamado "mimos". Os clientes recebem cupons de desconto em restaurantes, aplicativos de transporte, cinema etc. Além disso, serviços como TEDs, DOCs, transferências e saques também são gratuitos nesse banco.
[toggle title="Leia mais sobre essas contas digitais..."]Acesse nossos artigos completos sobre esses bancos por aqui: Banco Inter, Nuconta, Banco Next, C6 Bank.[/toggle]
Vale a pena ter um cartão universitário?
Os cartões universitários podem sim ser bons para os jovens que desejam abrir uma conta num banco tradicional. Entretanto, para quem não procura necessariamente um banco tradicional e prioriza preço e praticidade, pode valer mais a pena buscar uma conta digital. Separamos aqui, portanto, as maiores vantagens de cada uma dessas opções: cartão de crédito universitário ou cartão de crédito de banco digital.
Vantagens de ter um cartão de crédito universitário
Na maioria das vezes você não precisa comprovar renda;
A maioria desses cartões é internacional;
Os clientes podem contar com o atendimento e apoio da rede de agências dos bancos tradicionais;
A maioria dos bancos tradicionais oferece programas de pontos e benefícios para seus clientes;
Desvantagem
A maioria cobra anuidade, apesar de essa anuidade ser menor que a de uma conta normal;
Vantagens de ter um cartão de crédito de um banco digital
Alguns não pedem comprovação de renda;
A maioria não cobra anuidade;
Esses bancos tem maior foco no meio digital e na praticidade de se conseguir resolver tudo pelo celular;
Desvantagem
A maioria dos cartões de bancos digitais não oferece programas de pontos e benefícios;
Para quem prefere os bancos digitais, como escolher o melhor?
Aqui no Educando Seu Bolso oferecemos uma ferramenta que te ajuda a descobrir qual o banco digital ideal para você, o nosso Simulador de Contas Digitais! Você preenche algumas informações sobre suas necessidades num banco e te mostramos, de forma gratuita, qual é o melhor para você. Não deixe de conferir! Por fim, caso você ainda tenha alguma dúvida, pode deixar nos comentários que a gente te ajuda!
22 Apr 2021
#346 Open Banking: a rede social do Banco Central
00:49:51
Após o sucesso do lançamento do PIX em 2020, agora, o Banco Central conta com um novo projeto revolucionário, o Open Banking!
Esse novo lançamento promete trazer mais autonomia para os clientes, além de mais opções de produtos e serviços financeiros.
O Open Banking terá tudo isso com segurança, custos mais baixos e transparência!
Para falar sobre o assunto, trouxemos o João André Pereira, do Banco Central, um dos responsáveis pela implementação do Open Banking no Brasil.
Especialista convidado: João André Pereira Edição: Clara Sardenberg
30 Jun 2022
#407 Conta global c6: conta em euro ou dólar no próprio app
00:24:58
Você que trabalha viajando ou vive contratando serviços internacionais, já pensou em ter uma conta internacional? Pois bem, hoje vamos falar da Conta Global C6, uma conta internacional de euro e dólar, totalmente integrada ao app da C6.
Para essa conversa trouxemos novamente o Max Gutierrez, Head de produtos do C6 Bank. De acordo com ele, essa conta promete facilitar a vida de quem viaja com frequência, realiza muitas compras internacionais ou vive fazendo transferências para o exterior.
E aí, ficou interessado? Então descubra se a conta Conta Global C6 é uma boa opção para você!
#392 Confira as 5 maneiras que você pode receber a sua renda de previdência da SulAmérica!
00:27:30
É comum que tenhamos dúvidas em relação à aposentadoria, ainda mais quando se fala de previdência privada. Nesse quesito, surgem questões relacionadas a como escolher um plano e como receber a sua renda.Você sabia que na SulAmérica existem 5 modalidades distintas de recebimento dessa aplicação?
Pois bem, nesse post você vai entender qual a melhor maneira de receber a renda, quando você deve tomar essa decisão, quais pontos devem ser levados em consideração para uma escolha assertiva e muito mais sobre o seu plano de previdência privada.
Então, hoje conversamos com a Fabiana Gastaldi, gerente regional da SulAmérica, que é o maior grupo segurador independente do Brasil. Venha ouvir o nosso bate-papo e cessar as suas dúvidas sobre como receber a sua renda da previdência privada!
#300 Seguro desemprego: como consegui-lo em épocas de crise?
00:30:36
Para saber o que fazer em casos de suspensão do contrato de trabalho, redução da jornada e salário ou demissões, ouça esse episódio! Nós entrevistamos o Marcel Souza, superintendente de gestão e fomento do trabalho do governo de Minas Gerais, para tirar as dúvidas sobre a solicitação de seguro desemprego nesses momentos!
Conhece alguém que precisa ouvir esse episódio? Indique o podcast do Educando seu Bolso. Curta. Compartilhe e deixe a sua opinião para a gente!
O que você vai encontrar nesse episódio:
Cenário atual de desemprego;
Como calcular o valor do seguro desemprego?;
Seguro desemprego em casos de: Suspensão do contrato de trabalho; Redução de jornada e salário; Demissão;
Como dar entrada no seguro desemprego pela internet.
#370 Chegou a hora: Pare de esperar a energia solar baratear!
00:33:15
A conta de luz não está barata para ninguém, as bandeiras tarifárias estão salgadas, a inflação está alta e todo mundo está se perguntando, como sair dessa encruzilhada? Uma das saídas é a adoção da utilização da energia solar, que hoje já atende mais de 700 mil unidades consumidoras no Brasil, segundo dados da ABSOLAR.
Então, para falar sobre como anda a utilização da energia solar no Brasil, sobre as mudanças na regulamentação e descobrir se o preço está ficando mais acessível para a população, trouxemos, novamente, o Carlos Lessa, Diretor de Negócios na SolarTech Engenharia de Soluções!
#368 Delivery de carros seminovos com direito a test-drive? Agora existe!
00:33:52
Segundo dados do Ministério da Infraestrutura de Julho de 2021, a frota de carros no Brasil já chega a quase 59 milhões de automóveis, isso significa, praticamente, 1 carro a cada 4 brasileiros. Ou seja, dá pra ver que gostamos de carro, né?
Entretanto, os carros 0km sofreram uma alta de 4,28%, principalmente, devido ao descompasso entre a demanda e a oferta de carros causado pela pandemia. Consequentemente, a busca pelos carros seminovos aumentou e é impossível negar que tem muito carro seminovo por aí que vale a pena!
Sendo assim, trouxemos hoje para conversar o Daniel Romero, CEO do Grupo DNR e apaixonado por carros, assim como a maioria dos brasileiros.
Nós vamos falar sobre o mercado de carros usados no Brasil, como ele está se modernizando e digitalizando. Sobre quais são as vantagens dessas mudanças para quem está em busca de um carrinho novo mas não pode investir em um carro 0km!
#326 Dicas do mercado financeiro com especialista da Toro Investimentos
00:39:45
Toro Investimentos é boa? É segura? Saiba neste podcast as principais informações sobre a empresa, bem como dicas práticas para começar a investir.
Para falar sobre o assunto, o Educando Seu Bolso conversou com ninguém menos do que Márcio Placedino, co-fundador e CTO da Toro. Ou seja, quem mais entende do tema!
Especialista convidado: Márcio Placedino Edição: Clara Sardenberg
01 Apr 2021
#343 Como prosperar sendo Microempreendedor Individual? Confira!
00:41:51
Em 2020 o Brasil bateu seu recorde na quantidade de pessoas na categoria de microempreendedor individual, alcançando 11,3 milhões de MEIs ativos. Só no ano de 2020 foram quase 2 milhões de novos registros, o maior número desde quando o MEI foi criado, em 2009.
Alguns por vontade, outros por necessidade ou mera falta de opção, brasileiros têm se jogado no mundo do empreendedorismo. Infelizmente, muitos sem o devido preparo ou conhecimento sobre os produtos financeiros necessários para viabilizar seu negócio.
Por isso, hoje vamos falar um pouco sobre como a educação financeira é importante para o microempreendedor individual. Você vai aprender sobre capital de giro, reserva de emergência, planejamento financeiro e vamos te alertar sobre algumas armadilhas!
Contando com a participação do Celso Valente Silveira, CEO do Dicas Mei, vamos dar dicas importantes para você que é ou quer ser um microempreendedor individual prosperar no seu negócio!
Especialista convidado: Celso Valente Edição: Clara Sardenberg
19 Dec 2019
#276 Voos cancelados - O que fazer para não ser prejudicado?
00:20:36
Problemas com voos cancelados, atrasos ou preterição de embarque, infelizmente são recorrentes no Brasil. No ano 2018 cerca de 16% dos voos brasileiros foram afetados por algum tipo de atraso ou cancelamento. Esse número resulta em aproximadamente 15 milhões de passageiros afetados, segundo pesquisa feita pela AirHelp. Os motivos que levam um voo a ser cancelado são variados.
Os problemas podem ocorrer por questões climáticas, trocas de aeronaves, ou os chamados overbooking. Mas é importante saber que todos passageiros possuem direitos nesses casos e podem exigí-los!
Você vai conhecer, aqui nesse texto, quais são os seus direitos e o que fazer em diferentes casos.
Assistência material - como ela pode te ajudar?
Em primeiro lugar, as companhias aéreas são obrigadas a fornecer assistências materiais quando o tempo de atraso é superior a 1 hora. Ou seja, essas assistências variam de acordo com o tempo de espera envolvido em cada caso.
Assistência material - em cada um dos casos a companhia aérea deve fornecer:
A partir de
Assistência fornecida
1 hora
Comunicação (internet e ligações)
2 horas
Alimentação (lanches, bebidas ou vouchers)
4 horas
Acomodação ou Hospedagem(e traslado de deslocamento do aeroporto ao local de hospedagem)*
*Além disso, com o tempo superior a 4 horas, a companhia aérea deve oferecer ao passageiro a opção de realocação ou reembolso da passagem.
A regra da assistência material se aplica para casos de atraso, cancelamento, ou preterição de embarque.
Voos cancelados
A companhia aérea pode cancelar um voo desde que seja previamente comunicado aos passageiros, dentro das normas estabelecidas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
A empresa deve informar ao passageiro sobre os voos cancelados em até 72 horas antes do horário previsto da partida.Se isso for feito, os procedimentos que cabem à companhia aérea são:
Realocação no próximo voo para o mesmo destino de acordo com a preferência do passageiro, podendo ser da própria companhia aérea ou não, sem custo adicional.
Reembolso integral do valor da passagem.
Caso o cancelamento de voo tenha ocorrido próximo ao horário previsto e o passageiro já esteja no aeroporto, a companhia aérea deverá conceder uma carta de justificativa informando sobre o cancelamento do mesmo.
É muito importante lembrar que é de direito do consumidor e a companhia aérea não pode negá-lo. Isso pode ajudar algum passageiro que esteja fazendo voos com escala. Por exemplo, onde o cancelamento ou atraso do primeiro voo resulta na perda da conexão.
Ou também em casos de passagem ida-e-volta, onde o passageiro não embarcou na escala da ida por problemas como esses, mas continua tendo direito a seu assento da volta!
Pouca gente sabe disso e muitas vezes o viajante é induzido a comprar outra passagem ou a pagar uma multa para a remarcação do voo.
Direitos do passageiro em casos de cancelamento:
Indenização judicial
Em caso de voos cancelados fora dos padrões estabelecidos pela ANAC é considerado uma prática abusiva que viola os direitos do passageiro. Sendo assim, quando o atraso passa de 4 horas o passageiro pode entrar com pedido judicial de indenização por transtorno de ordem moral. Passado de 7 horas, já é classificado como danos morais e o passageiro também pode entrar com uma ação contra a companhia aérea.
Nesse caso, normalmente o viajante procura algum advogado para entrar com o pedido de indenização na justiça. Essa é uma saída que algumas pessoas optam para reivindicar os seus direitos contra as companhias aéreas. Mas o processo judicial normalmente é longo e acaba gerando dor de cabeça para o passageiro.
Soluções alternativas para você não ser prejudicado
Um suporte mais rápido e prático vem de empresas que "compram" o direito dos passageiros. Elas funcionam da seguinte maneira: a empresa paga ao passageiro um valor estabelecido, com a promessa de solução justa e rápida, e fica com o direito creditórios do passageiro sobre aquele voo. O valor dessa compra pode variar de empresa para empresa. A Quick Brasil, por exemplo, paga ao cliente um valor fixo de R$1.000,00.
Essa solução pode ser muito interessante para quem não quer enfrentar todo o processo burocrático judicial. Mas também não quer ficar sem receber nada de indenização. Normalmente a pessoa recebe o dinheiro rápido, em até 7 dias.
Essas empresas assumem o risco sobre todo o processo. No caso de vencerem o processo na justiça, ficam com todos os benefícios, mas se perderem também assumem os gastos. Tudo isso é estabelecido em contrato.
Voos atrasados
O voo atrasou, quais são os meus direitos?
Quando se trata de um voo atrasado, os direitos do consumidor são os mesmo das assistências materiais explicadas na tabela no começo do texto. A definição da assistência está relacionada com o tempo de espera.
Quanto tempo um voo pode atrasar?
A companhia aérea pode modificar o horário da viagem em até 30 minutos para voos nacionais e 1 hora para voos internacional, sem obrigações adicionais. Passado esse tempo, enquadra-se nas medidas explicadas no tópico acima.
Preterição de embarque
Esse caso ocorre quando a pessoa tem o embarque negado, mesmo tendo cumprido todos os requisitos legais para o embarque. Os casos mais comuns para a negação do embarque se dão por questões de segurança operacional, troca de aeronaves ou por overbooking. Nesses casos, as regras acima também valem.
Explicando melhor o temido Overbooking
Overbooking é uma termo inglês que significa excesso de reservas. No caso de companhias aéreas, isso pode acontecer por diferentes motivos. Mas o fato é que quando a quantidade de passageiros excede o que a aeronave comporta, o resultado é a negação do embarque de alguns passageiros. Quando isso acontece a companhia aérea busca alguém que aceite trocar de voo voluntariamente. A empresa oferece ao passageiro dinheiro, milhas, acomodação, passagem aérea entre outras opções. Caso não ocorra, a empresa pode escolher alguém... (finalizar e melhorar)
Ainda, vale lembrar que: qualquer passageiro que tenha sofrido com problemas com voos, no período de 2 anos, tem o direito de reclamar judicialmente e requerer a compensação financeira! '
#410 Se você não está confuso com a economia é porque não está prestando atenção
00:27:21
Muito se fala sobre a possibilidade de pegar aquele dinheiro “parado”, que fica em uma poupança ou mesmo embaixo daquele colchão velho e investir, certo? Mas ao fazer isso, como nos tornamos bons investidores?
E ao tomar essa iniciativa poucos sabem quais são os riscos e as estratégias na hora de investir, ou então, o que é um bom investimento. Ainda mais atualmente, já que estamos em um momento particular dentro da economia em que todo o mundo parece estar virado de cabeça para baixo!
Pensando nisso, conversamos novamente com Márcio Placedino, o co-fundador e CTO da Toro, uma plataforma de investimentos do Grupo Santander, que adquiriu a Mobills e a Monetus visando completar seu portfólio de serviços e ampliar sua atuação no Brasil.
Ficou interessado? Quer entender mais sobre o que bons investidores fazem e a situação do mercado de investimentos atuais? Então esse episódio foi feito para você!
Estamos às vésperas do pagamento do IPVA e, com isso, a dor de cabeça com o carro próprio chega! Já pensou na possibilidade de não precisar pagar IPVA e ter a experiência de um carro próprio?
Isso é possível com o carro por assinatura, pois o serviço dá essa possibilidade! Nós do Educando seu Bolso já falamos muitas vezes sobre o serviço no blog e vamos falar da Usecar, mais uma locadora de aluguel de carros!
A conversa de hoje é com Charles Junior, Product Owner da Usecar. Quer saber quais os modelos, preços, pacotes de quilometragem e se vale mais a pena alugar um veículo na Usecar do que comprar um? Ainda, os preços dos carros vão cair ou subir?
#297 Renegociação de dívida: entenda a maneira certa de fazer isso
00:33:57
Nesse episódio, vamos ajudar quem busca umarenegociação de dívidas.Em uma entrevista com Dilson Sá, da fintech Acordo Certo - focado em ajudar os consumidores a renegociar suas dívidas - você vai encontrar uma resposta para uma série de perguntas sobre o processo de renegociação de dívidas. O que você vai encontrar nesse episódio:
Mapfre, Icatu, SulAmerica, Mongeral versus Caixa, BB, Bradesco, Itaú e Santander: diferenças na previdência.
00:22:15
A queda na taxa de juros afeta diretamente a rentabilidade dos planos de previdência privada. Esse movimento tem levado diversos gestores de fundos de investimento a se dedicarem às PGBLs e VGBLs. Como consequência, a portabilidade desses planos para seguradoras, como a Mapfre, Icatu Seguros e SulAmerica, têm aumentado.
Essa portabilidade pode ser feita de maneira simples, sem grandes desgastes para o dono do plano de previdência. Apesar de ainda não ser uma prática tão comum quanto a portabilidade de planos telefônicos, ou mesmo de contas corrente, por exemplo, ela tende a gerar grandes benefícios financeiros para aqueles que optam por migrar seus PGBLs ou VGBLs.
Foi sobre essa possibilidade, sobre a facilidade e as vantagens em portar sua previdência para outro administrador que Pedro Vieira e eu conversamos durante essa edição do Educando Seu Bolso na Rádio Inconfidência. Usamos inclusive o caso do José, leitor do blog, para mostrar de maneira mais concreta a diferença que faz ficar na Caixa Previdência versus migrar para a Mapfre. Escute aí se você acha que é pouco, vai se surpreender. Fizemos também a conta pro José do quanto ele poderia ter de renda se sacasse e aplicasse por conta própria, ao invés de transformar a reserva do PGBL em renda vitalícia. Dica: prepare-se para mais um susto!
Tem tudo isto e ainda outras notícias, como por exemplo a possibilidade para o cliente do BB de realizar algumas operações pelo WhatsApp, que tem contribuído para a maior comodidade dos clientes. Em resumo, o post de hoje é fruto de um bate-papo descontraído e prático, onde você verá como a ampliação da concorrência no mercado de previdência tem incentivado uma nova abordagem das instituições financeiras e como você, consumidor, pode tirar proveito disso.
Fique atento às atualizações do sistema financeiro!
Não é fácil acompanhar todas as evoluções que acontecem no relacionamento bancário. Hoje em dia é possível fazer quase tudo pela internet. As pessoas raramente vão aos bancos e podem até mesmo viver sem eles.
Com o surgimento das fintechs e a ampliação da concorrência, muita coisa tem mudado. Você que é cliente, pode tirar proveito disso. Uma das maneiras de aproveitar essas mudanças é a portabilidade.
A possibilidade de migrar contas salário, contas correntes e planos de previdência de um banco para outro tem sido cada vez mais acolhida pelos clientes bancários. Se antes 4 ou 5 bancos controlavam o mercado financeiro, agora os clientes insatisfeitos podem, de maneira bem desburocratizada, migrar para bancos menores, digitais, ou outras instituições financeiras, mais ágeis e com menos tarifas.
As vantagens do aumento da concorrência
Eu, por exemplo, tenho uma conta em um “bancão” e em um “banquinho”. Outro dia eu precisei mandar dinheiro para fora do país e fiz cotação nos dois, já que é fácil mandar dinheiro de um banco para o outro. Faria a operação pelo que fosse mais barato. A diferença na cotação do dia entre um banco e outro foi de R$0,15. No bancão o Valor Efetivo Total era de R$3,93 reais por dólar e no banquinho era de R$3,78. Logo, optei pelo “banquinho”.
Seguindo a mesma lógica, as pessoas que possuem previdência na CaixaPrev, no Bradesco, Itaú, ou BrasilPrev estão percebendo que existem outros gestores competentes no mercado que antes só ofereciam fundos de investimentos financeiros, mas que agora também trabalham o os planos PGBL e VGBL.
Portanto, estão sendo oferecidas mais alternativas ao consumidor. Isso obviamente permite que se faça uma pesquisa de preços mais ampliada, como no caso do dólar, dando ao cliente condições de escolher o melhor custo benefício.
Portabilidade não dá muito trabalho!
Para quase tudo na vida do brasileiro vale a lei do menor esforço. Muita gente fica acomodado no seu banco, mesmo diante de possibilidades melhores. Isso porque acreditam que a portabilidade é um processo desgastante, que envolve ir a um banco, depois a outro. Além de ter que juntar inúmeros comprovantes e documentos.
Não é bem assim! A portabilidade tem sido cada vez mais desburocratizada. Os próprios bancos ficam responsáveis por fazerem essa essa troca. Se antes era preciso brigar com o banco para conseguir mudar, agora você pode simplesmente entrar no aplicativo de um banco pequeno, digital, apertar três ou quatro botões, colocar uma senha e pedir portabilidade. A partir daí o próprio banco se incumbe de ir até o seu banco atual e operacionalizar essa migração.
E a portabilidade da previdência privada para seguradoras, como a Mapfre, SulAmérica, Icatu, Mongeral e outras?
Trazendo mais uma vez meu exemplo pessoal, há um tempo atrás fiz a portabilidade do meu plano previdência, já que não estava muito satisfeito com meu PGBL. Avaliei na ocasião seguradoras independentes, como a Mapfre, Icatu Seguros, SulAmerica ou a Mongeral. Escolhi bons Fundos de Investimento, com gestores independentes e capacitados. Assinei 2 ou 3 formulários de portabilidade e a própria seguradora tomou as rédeas do processo. Dentro de 4 ou 5 dias o recurso foi transitado. Tudo correu bem e sem muito esforço da minha parte.
Então, não dá muito trabalho fazer a portabilidade. O maior trabalho para o consumidor é o de escolher para onde você quer ir, já que agora existem mais opções. Mas, uma boa busca por melhores opções sempre vale a pena! Além do mais, você que é nosso leitor pode, sempre que tiver dúvidas, contar com o nosso auxílio.
O caso do José
O José que nos enviou uma dúvida aqui pelo Educando Seu Bolso. Ele nos contou que vai completar 60 anos daqui a alguns meses e que possui um milhão em reservas financeiras. Ele pode transformar esse recurso em renda vitalícia ou sacar o montante, pagando o Imposto de Renda, e aplicar por conta própria. Caso similar a esse também foi tema do nosso programa na Rádio há algumas semanas atrás, quando respondemos a dúvida da Mônica. Mas, dessa vez fizemos uma comparação a mais, a da portabilidade.
Primeiramente, parabéns ao José, que conseguiu reunir uma bolada, que com certeza é fruto de muito esforço e planejamento.
Segundo o gerente da Caixa Econômica, onde ele fez a previdência, a renda vitalícia seria de R$3.800,00 por mês. O José receberia esse valor a partir dos 60 anos, corrigido monetariamente pelo IPCA. O cálculo considera uma tábua de sobrevivência que estima que ele vai viver até os 81 anos de idade - em economês a tábua atuarial BR-EMS.
Usando nosso [eafl id="11737" name="simulador de aposentadoria" text="Simulador de Aposentadoria"], vimos que se ele aplicasse esse dinheiro por conta própria o benefício financeiro seria maior. A renda vitalícia subiria de R$3.800,00 para R$5.000,00 aproximadamente. Mas teria um trabalho a mais de gerir o recurso por conta própria, o que exige disciplina e organização.
Outra possibilidade: portar o recurso para seguradoras como Mapfre, SulAmerica, Icatu ou Mongeral
Nós fizemos também uma cotação de portabilidade da Caixa para uma outra seguradora, como Mapfre, SulAmérica, Mongeral e Icatu Seguros. Existe uma série de seguradoras robustas e confiáveis que já estão no mercado há bastante tempo.
Justamente por não terem a mesma capilaridade de Caixa, BB, Itaú, Bradesco e Santander, a Mapfre, Mongeral, Icatu Seguros, SulAmérica, e outras seguradoras, acabam tendo que oferecer condições melhores para atrair clientes.
Na cotação feita para o José, a diferença entre o que ele receberia pela Caixa Econômica Federal e pela Mapfre é de R$700,00. Se no banco a renda vitalícia equivale a um montante de R$3.800,00, na renda vitalícia da Seguradora Mapfre ele receberia aproximadamente R$4.500,00.
Funciona assim: essas seguradoras fazem o que se chama de “comprar a renda”. Eles compram a reserva do José e passam administrá-la. Além da correção com a inflação é oferecido um juros real de 3% ao ano, que faz muita diferença no poder de compra.
Portanto, é possível aumentar o benefício financeiro, sem ter o inconveniente de ter que gerir seu próprio recurso. Se você não quiser ter esse trabalho, acha que não domina tanto e quer entregar sua reserva na mão de um gestor profissional para ter uma velhice tranquila, você pode entregar nas mãos de uma dessas seguradoras, como a Mapfre, SulAmérica, Mongeral, Icatu Seguros, etc.
Nova forma de relacionamento bancário
Clientes do Banco do Brasil podem agora fazer 11 transações financeiras por meio do WhatsApp: transferência, consultas do código Iban (que indica o número de conta internacional), recarga de celular, liberação de cartão, saldo de conta corrente, extrato de conta corrente, saldo de poupança, extrato de poupança, extrato de Fundo de Investimento, rastreio de cartão e emissão de fatura de cartão.
Funciona assim: o cliente salva o número do Banco do Brasil no seu telefone e começa uma conversa com gerente. Como medida de segurança, eles mandam uma notificação via SMS para confirmar a identidade o usuário.
Esse é mais um exemplo de concorrência entre os bancos, que geram comodidades para os cliente. Se o banco do Brasil não se atualizar, alguma fintech vai aparecer para suprir esse gap e banco vai acabar perdendo mercado.
É seguro?
Vemos com frequência notícias sobre hackers que invadem contas e aplicativos, roubam dados pessoais dos usuários ou fraudam contas. Esse sem dúvida é um risco. Mas também há essa ameaça para o aplicativo do celular, caixa eletrônico e outros meios digitais de se fazer operações bancárias.
Por isso o banco liberou apenas onze operações. É preciso ir aos poucos ao tentar fazer esta aproximação com o público jovem. Por outro lado, este é um movimento que não dá pra evitar. Há uma necessidade enorme de atualização dos canais de atendimento.
Todo dia essas empresas estão fechando uma brecha e abrindo uma outra. É o famoso ditado “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Mas de qualquer maneira, elas precisam se adaptar a essa nova realidade.
E agora? O que eu faço com todas essas atualizações?
O mundo está mudando os provedores de serviço estão tentando melhorar a maneira de atender o público. Cabe a nós, consumidores financeiros, tentarmos nos informar cada vez mais das potencialidades e melhores alternativas. A fim de economizar e fazer o nosso dinheiro render mais.
Vale ressaltar que ninguém é obrigado a nada. Você pode decidir aderir às novas formas de relacionamento bancário, fazer a portabilidade para alguma seguradora, como a Mapfre, Icatu Seguros ou SulAmerica, pode querer conversar com com Banco do Brasil no WhatsApp, ou pode simplesmente não fazer nada.
Você pode ficar quieto no seu canto, no caso do José, por exemplo, que chegou aos 60 anos com seu um milhão de reais e está com o “burro na sombra” e pode simplesmente querer ficar aonde está. Porém, ainda assim eu recomendaria a portabilidade, que pode ser feita de maneira segura, simples e prática para empresas sérias.
Além disso, fica um recado para os filhos e netos: ajude seus pais e avós a se atualizaram e a potencializaram a reserva que foi fruto de um trabalho durante décadas. Isso porque, muitas pessoas chegam a uma certa idade e acham que isso não é mais para elas. Mas todos nós, independente do tempo de vida, podemos tirar proveito das mudanças que vem acontecendo no mercado financeiro.
Por fim, fica o convite para você leitor: ouça o podcast, deixe suas dúvidas e comentários!
18 Nov 2021
#376 C6 Bank lança conta digital para menor de 18 anos
00:25:49
Hoje tem conta digital para pais, mães e para os filhos não é diferente! Bancos têm cada vez mais oferecido uma conta digital para menor de 18 anos, esse é o caso do banco C6 Bank, que lançou o C6 Yellow.
A conta digital para adolescentes e crianças é uma ferramenta bastante eficaz para a construção da educação financeira com os filhos desde cedo, afinal, a educação financeira também vem de casa!
Para falar sobre o novo lançamento da C6, o bate-papo de hoje é com Max Gutierrez, Head de produtos do banco C6 Bank. Nesse post, você vai conferir as funcionalidades, se a conta digital tem algum custo, uma comparação entre contas digitais para menor de 18 anos, além de eventuais promoções que a conta Yellow está oferecendo.
#294 Renda fixa: como esse investimento se comporta em tempos de crise
00:32:01
A renda fixa é de fato um investimento tão seguro e estável quanto parece? Como essa crise impacta no mercado de investimento? Esse episódio é para você que tem investimento e quer entender melhor como ele vai se comportar nesse momento de crise.
#417 Um atalho para a casa própria: conheça o Casa Verde e Amarela
00:33:31
Tornar o sonho da casa própria real é uma meta comum para quase todo mundo... Mas sabe qual é uma das grandes dificuldades para isso?O valor da entrada e dos juros do financiamento costumam ser altíssimos!Então,será que o Programa Casa Verde e Amarela é a solução?
Para responder essa pergunta, conversamos com a gerente executiva e comercial de crédito imobiliário da MRV, Dayse Castro.
Nesse post você encontra:
O que é o Casa Verde e Amarela
Quem pode participar do Casa Verde e Amarela?
Como o Casa Verde Amarela funciona?
Subsídios
Financiamento de imóveis
Condições do Casa Verde e Amarela
Regularização Fundiária
Reformas e benfeitorias nas residências
Dúvidas comuns sobre o Casa Verde e Amarela
Simulando o financiamento imobiliário na Caixa
Minha Casa Minha Vida vs Casa Verde Amarela
Casa Verde e Amarela é a melhor saída para adquirir um imóvel?
#303 Juros abusivos: como identificar que você está sendo vítima e o que fazer?
00:34:03
Você acha que está sendo vítima de juros abusivos? Já parou para pensar que às vezes eles são tão altos que nos fazem desconfiar que estamos sendo lesados pela instituição financeira? Mas afinal, o que fazer nessas situações e como descobrir se os juros do seu empréstimo ou financiamento são abusivos?
Para nos explicar tudo sobre isso nós conversamos com o coordenador do PROCON de Minas Gerais, Marcelo Barbosa, e você acompanha a entrevista na íntegra agora!
#255 Saque FGTS: Descubra se você pode sacar na nova modalidade
00:25:26
O governo federal anunciou ontem uma medida provisória que vai possibilitar o saque anual das contas ativas e inativas do FGTS - o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Com as mudanças o governo projeta liberar 40 bilhões de reais entre setembro deste ano e março de 2020.
Com o anúncio da liberação do saque do FGTS nós tivemos mais um episódio de "jogar dinheiro de helicóptero" na economia. A economia não está crescendo como esperado, assim como o Temer fez a algum tempo atrás, o governo atual acabou permitindo o saque da conta inativa do FGTS. Parece que o novo governo deu um passo parecido, mas não igual. Há um encaixe melhor nas medidas que foram anunciadas ontem, que na verdade são 4.
Se você não entendeu muito bem o que significam essas 4 medidas anunciadas pelo governo, ou quer entender melhor como isso vai funcionar na prática, leia este post até o final para entender tudo!
Como funcionava antes
O FGTS (ou Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) funciona mais ou menos como um amparo caso o empregado necessite, como em caso de demissão sem justa causa. Na prática, o empregador deposita o valor de 8% da remuneração bruta do empregado, todos os meses. Caso haja demissão, em algumas hipóteses de encerramento da relação de emprego, o empregado pode simplesmente fazer o saque.
Veja alguns posts nossos sobre a distribuição do lucro do FGTS de 2016 e 2017 .
Hipóteses de saque FGTS
As hipóteses de saque são várias, como listado abaixo, de acordo com o site do FGTS:
1) Na demissão, feita pelo empregador, sem justa causa;
2) Na rescisão por acordo (a partir de 11/11/2017 - Lei nº 13.467/2017 - Reforma Trabalhista);
3) No término do contrato por prazo determinado;
4) Na rescisão do contrato por extinção total da empresa; supressão de parte de suas atividades; fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências; falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho - inciso II do art. 37 da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário;
5) Na rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
6) Na aposentadoria;
7) No caso de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural previsto no Decreto n. 5.113/2004, que tenha atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido, por meio de portaria do Governo Federal;
8) Na suspensão do Trabalho Avulso;
9) No falecimento do trabalhador;
10) Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos;
11) Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV;
12) Quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido de neoplasia maligna - câncer;
13) Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença grave;
14) Quando a conta permanecer sem depósito por 03 (três) anos ininterruptos cujo afastamento tenha ocorrido até 13/07/90, inclusive;
15) Quando o trabalhador permanecer por 03 (três) anos ininterruptos fora do regime do FGTS, cujo afastamento tenha ocorrido a partir de 14/07/90, inclusive, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta;
16) Na amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio;
17) Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional;
18) Na aquisição de Órtese e/ou Prótese não relacionadas ao ato cirúrgico e constantes na Tabela de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção – OPM, do Sistema Único de Saúde – SUS, para promoção de acessibilidade e inclusão social.
A partir de agora, entretanto, o governo anunciou 4 novas medidas relativas ao FGTS. Sendo assim, acrescentam hipóteses a essas que já existiam. Vamos entender que medidas são essas?
1º medida - saque FGTS imediato
O cronograma com todas as datas será anunciado pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil dia 05 de agosto. Mas o saque imediato deve acontecer entre os meses de setembro a março. O saque deverá ser de até R$500,00 no máximo por conta FGTS, PIS e PASEP, na conta ativa ou inativa. Ou seja, você pode ter uma conta ativa, que é aquela pela qual você está contribuindo mensalmente. Assim, se você é empregado, todo mês está contribuindo com 8% do seu salário.
A boa notícia é que a possibilidade de saque de até R$500,00 passará a valer não só para quem tem conta inativa (aquelas que estavam sem movimentação a mais de 3 anos), mas para qualquer pessoa que tiver uma conta de FGTS.
Cuidado: é importante conferir se o dinheiro está sendo depositado na sua conta, ou seja, se o empregador está fazendo o repasse para a conta do trabalho do FGTS. Não deixe de ter atenção a isso! Você pode ter acesso facilmente a sua conta através de aplicativo do FGTS, da Caixa. Se você é correntista do banco, fica ainda mais fácil: é só verificar se os depósitos realmente têm sido feitos corretamente na sua conta.
O governo anunciou que são cerca de 260 milhões de contas ativas e inativas no país. É importante lembrar que você pode ter mais de uma conta de FGTS! Inclusive, pode acumular com PIS ou com PASEP, isso porque para cada combinação de empregado e emprego se abre uma nova conta.
Não se esqueça: os saques serão feitos de setembro a março. Os detalhes serão divulgados no dia 5 de agosto pela Caixa Econômica. Idosos terão prioridade e quem tiver cartão cidadão poderá fazer o saque em um caixa automático!
Aquecendo a economia
O objetivo do governo é aquecer a economia com o valor dos saques. Fontes oficiais afirmaram que as pessoas podem utilizar esse dinheiro para pagar dívidas. Mas se o dinheiro for gasto para pagar dívidas podemos realmente falar em um reaquecimento da economia?
Estatisticamente, 37% das pessoas que estão endividadas no Brasil devem menos de R$500,00. Ou seja mais de ⅓ dos 64 milhões de negativados no Brasil poderia colocar a mão nesse dinheiro e usá-lo imediatamente para quitar a dívida e ficarem livres da negativação. Isso significa que as pessoas poderão ter acesso a crédito. Além disso, passam a ter disposição mental para se aventurarem a consumir e fazer gastos que não fariam na situação de negativação. Então, é razoável supor um impacto na economia com essa mudança. O secretário de planejamento fez uma conta que, no ano de 2020, isso vai gerar um impacto de 0,35% no PIB.
2º medida - Aumento da rentabilidade das contas do FGTS
A lei do FGTS prevê que o saldo depositado no fundo renda TR (taxa referencial, que hoje em dia está em 0) mais 3% ao ano. Essa rentabilidade permanece mesmo com as novas medidas. Anualmente se devolvia aos cotistas do FGTS (ou seja, nós cidadãos que temos conta no FGTS) 50% do lucro do fundo. O rendimento é de TR + 3% para quem põe dinheiro lá. Esse rendimento acaba financiando, por exemplo, a construção civil como o programa Minha Casa Minha Vida.
É óbvio que esses contratos de financiamento imobiliário rendem mais que TR + 3%, o que significa que o fundo de fato dá lucro, que é de bilhões de reais todo ano. A partir de 2016 passou-se a distribuir 50% desse lucro de volta para os cidadãos. E, o que foi anunciado como aumento da rentabilidade dessas contas pelo governo, transformou essa distribuição de lucros do FGTS de 50% para 100%. Ou seja, dobrou a distribuição de lucro: ela agora será integral. Todo o lucro do fundo vai ser distribuído de volta anualmente aos cidadãos que têm conta ali.
Isso pode realmente fazer com que, enfim, o dinheiro que está no FGTS passe a ser uma aplicação vantajosa. Especialmente quando comparamos com a SELIC que hoje está por volta de 6,5%. Então, se continuar nesse cenário, aquela máxima de que o dinheiro no FGTS não rende nada, de que é melhor sacá-lo o quanto antes for possível, seja para fazer amortização de financiamento imobiliário, por exemplo, ou para fazer outros gastos, pode não ser mais verdade.
3ª medida - Saque-aniversário FGTS
Além das 18 hipóteses de saque que já estavam previstas, agora é possível contar com mais uma, a do saque-aniversário. Nesse caso, você poderia fazer o seu saque em um dia determinado, no primeiro dia do mês do seu aniversário.
TABELA
Se você optar pelo saque aniversário, é preciso comunicar essa intenção à Caixa Econômica Federal ainda em outubro deste ano. Feito isso, você passaria a estar nesse novo modelo de saque.
Entretanto, é importante ressaltar que quando você escolhe migrar tem uma desvantagem: se for demitido sem ser por justa causa, você perde o direito de sacar todo o seu saldo do fundo de garantia, já que você migrou do modelo antigo, conhecido como saque rescisão, para o novo, conhecido como o saque aniversário.
Então vale a pena fazer o saque do FGTS?
Sacar o dinheiro do FGTS, principalmente para os endividados, vale bastante a pena, principalmente se for para resolver a sua situação financeira, ou seja, se você estiver com dívidas caras.
Algumas aplicações pagam mais que o FGTS (que é a TR +3%), e mesmo com a distribuição de 100% pode valer a pena migrar esse dinheiro e investir.
Para quem tem o financiamento imobiliário geralmente vale a pena, porque os custos imobiliários são mais altos do que a rentabilidade, mesmo com a distribuição de 100 % dos lucros.
Para sacar a decisão é mais tranquila, agora para migrar para o saque aniversário deve-se pensar. Para quem tem pouco dinheiro no FGTS, vale a pena porque os percentuais são maiores. Mas é importante que você considere a possibilidade de demissão e, nesse caso, sua previsibilidade financeira será menor. Portanto, antes de tomar qualquer decisão, considere todas as hipóteses, faça a conta, e veja se vale a pena, considerando não só aquela opção que te trará maior rendimento, mas aquela que também te trará tranquilidade, certo?
4ª medida - Empréstimo consignado com FGTS em garantia
Existe a possibilidade de você obter um crédito consignado com garantia no saldo que você tem de FGTS. Nesse caso, o importante é que este saldo será para quem precisa, ou seja, seu uso pode ser interessante para quem quer renegociar dívida, quer sair do cheque especial, ou até mesmo sair do rotativo do cartão de crédito. Nessas hipóteses de dívida cara, obter um crédito consignado com essa garantia pode ser uma alternativa mais barata para o seu bolso. Principalmente considerando que, hoje em dia, o crédito consignado está muito restrito ainda a pensionistas do INSS, aposentados, pessoas que recebem algum tipo de benefício e a funcionários públicos.
Por isso, usar o FGTS como garantia é uma maneira de popularizar esse crédito junto ao público de empregados da iniciativa privada.
Quer saber mais sobre o seu saldo FGTS?
Para consultar o seu saldo você pode entrar no site da Caixa, informar o número do PIS (aquele que está na carteira de trabalho) e fazer um cadastro para consultar o seu saldo.
Outras possibilidades para consultar seu saldo são: através do aplicativo do FGTS, nos terminais de autoatendimento nas agências da Caixa, ou usando o Cartão Cidadão e internet banking da Caixa.
14 Oct 2021
#371 Stone lança o TapTon: A maquininha dentro do seu celular!
00:27:37
Aceita cartão? Quantas vezes você já foi pego de surpresa por essa pergunta até disponibilizar uma maquininha de cartão para os seus clientes? E se eu te disser que ao invés de disponibilizar somente a maquininha de cartão, o seu celular também serve como meio de pagamento com o lançamento da Stone, o TapTon? Parece um sonho né?
Mas é um sonho que já é realidade para o pequeno e médio empreendedor. Que tal um meio de pagamento sem taxa de adesão? Ou a praticidade de usar o seu celular como a maquininha de cartão? Ainda, seu cliente não precisa digitar a senha do cartão na compra!
Então, para você descobrir quais são as funcionalidades do TapTon, o app que transforma seu celular em uma maquininha, vamos conversar com o Augusto Lins, Presidente da Stone.
#286 Entenda a importância do processo de educação financeira para crianças!
00:25:03
Se você já se deparou com alguma situação desconfortante acontecendo perto de você, na relação entre pais e filhos, e que, ainda por cima, implica diretamente no processo de formação da criança, sabe que é difícil entrar nessas questões, porque essa é uma responsabilidade dos pais. Mas nem sempre o adulto responsável pela criança sabe quais atitudes podem interferir no processo de formação do menor, e na sua futura relação com o dinheiro.
Como fazer a criança aprender o real valor do dinheiro? Boas referências são fundamentais na vida de um jovem e de uma criança. Então, qual é o seu papel, como adulto, na educação do seu filho, neto, sobrinho, afilhado?
Certamente, esse é um assunto muito importante para todo mundo que tem criança em casa. Para saber mais sobre educação financeira para crianças, continue lendo e escute o podcast!
Educação financeira para crianças
Vamos começar esse texto falando de um termo um pouco forte, mas que servirá de base para tudo relacionado a educação financeira para crianças que trataremos aqui. É o “incesto financeiro”, termo usado pelos doutores em psicologia Brad e Ted Klontz. Em outras palavras, é uma forma de abuso emocional, onde o adulto usa o dinheiro para manipular uma criança para satisfazer uma necessidade. Muitas vezes o indivíduo acaba colocando na criança uma carga maior do que ela suporta na fase infantil, e assim ela desenvolve conceitos errados e prejudiciais sobre o dinheiro.
Muitas das práticas são feitas na correria, no dia-a-dia e devido a falta de educação financeira dos próprios pais. Ou seja, não necessariamente são feitas com o intuito de ser maldoso para a criança. Ainda assim, maus exemplos acontecem e é muito importante que a criança estabeleça uma relação positiva com o dinheiro. Afinal de contas, ele é parte muito importante da vida das pessoas, e é preciso saber lidar com as finanças da melhor forma.
Maus exemplos para as crianças:
A criança absorve muito do que é falado e passado a ela, principalmente quando vindo dos pais ou de pessoas que são referência para a criança. Vamos então, falar agora sobre alguns desses maus exemplos que podem vir dos próprios pais e que devem ser evitados:
1) Pedir para a criança atender ao telefone para poder fugir de uma situação de cobrança
Você já pode ter presenciado alguma situação como essa, onde, para fugir de uma cobrança a criança faz o papel de “intermediador” entre o adulto e a cobrança. Porém isso pode prejudicar muito o processo de formação do filho. Em casos como esse, a criança tem como exemplo, e passa a acreditar, que pode fugir de suas responsabilidades. E isso acaba ultrapassando o dinheiro. Pode interferir também em tarefas escolares, onde a criança, espelhada nas atitudes dos pais, faz o mesmo que eles.
2) Quando algum dos pais dá um presente para o filho e pede para que ninguém saiba
Isso acaba colocando a criança como cúmplice de uma situação. É mais do que uma criança consegue carregar e é incorreto. Vamos exemplificar como se desenrola uma situação dessas. Suponhamos que a criança peça alguma coisa para os pais, mas eles negam porque estão economizando dinheiro, por exemplo, para uma viagem no fim do ano. Porém, depois de explicarem isso para a criança, um dos pais, para satisfazê-la, opta por dar o presente e, além disso, ainda pede para que a criança não conte para ninguém.
Isso pode gerar, na criança, uma sensação de competição entre os pais. Ou seja, o que cede ao desejo do filho, antes negado, se enquadra como o “o mais legal”, e o outro, como "chato". Além de colocar a criança numa situação de cumplicidade com uma atitude errada do adulto. Para te ajudar com isso leia nosso conteúdo sobre como organizar as contas do casal.
3) Pedir para a criança fazer investigação financeira do cônjuge
Essa situação é mais comum quando os pais são separados e pode acabar colocando o filho em uma situação de vulnerabilidade. Vamos ao exemplo: o pai ou a mãe pede para a criança conferir se há novos “presentes” na casa do outro, como o carro ou aquisições novas na casa. Ou para inspecionar hábitos e práticas, quando a criança está sob cuidado do outro.
Isso não é saudável para a criança e a coloca em um estágio de vulnerabilidade emocional. O filho já pode estar enfrentando um processo complicado com a separação dos pais, por exemplo, e além disso tem que assumir uma “função’’ que não é dela. Isso ocorre, em muitas das vezes, porque o ex-cônjuge sente que o acordo do divórcio não foi justo, ou que há problemas com a pensão, por exemplo, e acaba pedindo para o filho averiguar como está a situação financeira do ex-parceiro.
Mas em hipótese alguma o filho deve ser envolvido em questões judiciais de fim de matrimônio. Isso deve ser resolvido entre os pais, sem expor e envolver a crianças nesse tipo de problema.
4) Pais que culpam os filhos pela sua própria falta de planejamento com as finanças
“Você só dá despesa, menino”. Frases como essas são péssimas para o desenvolvimento da criança, que acaba se enxergando como um peso para os pais. A criança ou adolescente não podem ser responsabilizadas pela falta de planejamento financeiro da casa.
Envolver os filhos desde cedo nas finanças do lar é bom, mas com educação financeira ou conversas educativas. O que não pode acontecer é responsabilizar o filho pelas questões de orçamentárias da família, que são de responsabilidade do adulto.
Se, por exemplo, uma viagem do filho foi a responsável pelo desequilíbrio financeiro em determinado mês, é preciso lembrar que a viagem não aconteceu sem que os pais permitissem. Há maneiras de se economizar em viagens ou impedir que elas aconteçam. A responsabilidade é dos pais.
Vale reforçar a importância que os pais têm no processo de educação e formação da criança e do adolescente. Então, atitudes assim, como culpar o filho pelo problema financeiro, podem realmente ser prejudiciais.
Anotou o que não fazer? Agora veja algumas dicas de educação financeira para crianças:
Saiba diferenciar educação financeira e transferência de responsabilidade.
Fique atento aos seus próprios sinais: preocupação, ansiedade, sobrecarga e falta de apoio podem contribuir para esse distúrbio...
Fique atento aos casos de infidelidade financeira, isto é, os pais descumprem os acordos. Assuntos desse tipo devem ser resolvidos entre os responsáveis.
Saiba equilibrar os pedidos feitos pela criança.
Evite discutir sua insatisfação financeira com quem não pode te ajudar.
Educação financeira para os adultos e toda a família
É muito importante entender que a educação financeira para crianças é essencial para o processo de formação delas. E que boas referências são fundamentais na vida do seu filho, neto, sobrinho ou de qualquer criança que você conviva. Mas para isso, você como adulto tem um papel importante e precisa estar educado financeiramente para ser um bom exemplo para a criança. Pensando nisso, o Educando o Seu Bolso lançou um livro, feito por cinco profissionais da área de finanças, que retrata os diversos caminhos da educação financeira. Essa pode ser uma boa saída para você aprender cuidar melhor do seu dinheiro e replicar os aprendizados para as crianças.
É saudável incentivar o filho menor de idade a trabalhar?
Cada família tem uma realidade. Há famílias em que o fato de o filho ter uma renda faz muita diferença, em outras não. Se o filho conseguir algum emprego, como de jovem aprendiz, é interessante que ele contribua de alguma forma para a renda da casa. Mas isso tem que ser algo acordado. E o filho tem que entender para que está fazendo aquilo e, assim, construir a sua responsabilidade financeira. Algumas escolhas podem ajudá-lo a controlar suas finanças, como, por exemplo, ter um conta bancária exclusiva para o menor, para que ele possa, na prática, ir aprendendo a cuidar do próprio dinheiro.
Saídas alternativas
Agora, se a família estiver passando por dificuldades financeiras, além de se educar financeiramente, outras soluções imediatas podem ser tomadas. Nós temos no nosso blog um Simulador de Empréstimo Pessoal que pode te ajudar a encontrar as melhores opções de empréstimo, caso você precise solicitar um crédito.
Já se você estiver com a situação financeira equilibrada e pensando em maneiras de investir, nós convidamos você a usar o nosso Simulador de Investimento em Renda Fixa e encontrar a opção que seja mais adequada para você investir o seu dinheiro!
Não deixe também de navegar no nosso blog e conferir diversos outros artigos e podcasts. Eles podem te ajudar a organizar suas contas em casa e sempre tomar a melhor decisão para as suas escolhas financeiras!
Gostou do nosso texto? Deixe aqui embaixo comentários, dúvidas ou sugestões para a gente!
21 Nov 2022
#426 Lidando com inadimplente: quem chega primeiro bebe água mais fresca!
00:32:38
No Brasil, a cultura do crédito já é uma realidade… Seja no limite do cartão, ou seja num empréstimo aqui e outro ali, criar pequenas dívidas, infelizmente, faz parte do nosso cotidiano. Mas o problema é quando você passa de endividado para inadimplente!
Então, que tal conferir algumas características dos perfis de inadimplentes, dicas para empresas cobrarem clientes em situação de endividamento, e dicas para sair da inadimplência?
E, para falar disso tudo, trouxemos hoje o Sidney Almeida, CEO da HoldBrasil, uma fintech de recuperação de crédito. Então, se esse assunto te interessa, confira o nosso bate papo em todos os players acima ou a gravação no nosso canal do Youtube! E, claro, caso prefira, continue a leitura!
Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: marketing@educandoseubolso.blog.br Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Sidney Almeida
01 Jul 2021
#356 Seu carro tem câmbio automático? A Remessa Online tem!
00:36:54
Muitas pessoas podem acreditar que o isolamento social parou o mercado de câmbio. O que aconteceu, na verdade, foi que ele mudou: se tornou ainda mais digital, e a Remessa Online é uma das participantes dessa mudança.
Portanto, trouxemos Raissa Florence, sócia e head comercial da Remessa Online, para uma conversa em nosso podcast. Falaremos sobre câmbio, remessas internacionais, transferências de recursos de fora para dentro e vice-versa, e muito mais.
Itaú Bike e Yellow: saiba como as bicicletas compartilhadas funcionam!
00:24:32
Você já ouviu falar em bicicletas compartilhadas? Depois do compartilhamento de carros e até de apartamentos, alugar bicicletas tem sido uma aposta das startups. Em grandes cidades, com trânsitos caóticos, aumenta cada vez mais a busca por transportes alternativos, como bicicletas e patinetes elétricos. Ultimamente tenho utilizado das bicicletas, e cheguei até a fazer um pequeno teste com patinete elétrico.
Recentemente, nós falamos aqui no blog como calcular o custo do carro e as pessoas se surpreenderam com quanto custa manter um carro, especialmente o segundo carro que geralmente não é tão imprescindível. Também falamos dos aplicativos que podem ajudar a economizar dinheiro, facilitar nossas vidas ou mesmo prover uma renda extra. A busca por bicicletas compartilhadas como uma forma alternativa de transporte (e de economia!), é um desdobramento desses outros assuntos.
As bicicletas compartilhadas já são tendência internacional: em cidades maiores, já é comum encontrar estações em que é possível alugá-las. Aqui em Belo Horizonte, já circulam pela cidade as bicicletas do Itaú e também as bicicletas amarelas, da Yellow. Eu testei os dois serviços e resolvi te contar: mas afinal de contas, qual a diferença entre eles?
Bicicletas compartilhadas em qualquer lugar
Antes de mais nada, vamos entender a diferença entre um serviço e outro. No Itaú, as bicicletas ficam travadas em estações próprias e você precisa do aplicativo para usá-las. Já no caso da Yellow, a estação não é necessária. A necessidade de pegar ou deixar as bicicletas compartilhadas em uma estação torna o serviço da Itaú um pouco limitado.
Com a Yellow, é possível encontrar as bicicletas e deixá-las em qualquer lugar, sendo possível ir até o destino final. Testei as duas em Belo Horizonte, em um trajeto entre a região da Savassi e o bairro Santo Agostinho. Os dois bairros estão dentro da região da avenida do Contorno (onde tem mais disponibilidade desses serviços de bicicleta compartilhada). No caso do Itaú, tenho que deixar a bicicleta em uma estação a quatro quarteirões de distância do meu destino final, o resto do trecho tenho que percorrer a pé. Já com a Yellow, posso ir até a porta do meu destino final, e deixar a bicicleta ali... É claro que é preciso deixá-la em algum lugar que não atrapalhe a circulação de pedestres ou veículos. Essa é uma das principais diferenças entre os dois sistemas, mas ainda há outras.
A área de cobertura
Em Belo Horizonte, no geral, a área de cobertura fornecida pelo Itaú é maior. Por aqui a Yelllow só atua dentro da região da Contorno, enquanto a Itaú bicicletas disponibiliza estações na zona norte, e até na Pampulha, que é onde as pessoas costumam fazer uso de bicicletas no fim de semana. Pode ser que em outras cidades, a atuação da Yellow seja maior, ou que ela se expanda em Belo Horizonte nos próximos anos, mas por enquanto, sua área de cobertura perde pra da oferecida pelo Itaú.
Qual é o custo para usar bicicletas compartilhadas?
Aqui em Belo Horizonte, a Yellow cobra R$1,00 por cada dez minutos de aluguel das bicicletas compartilhadas. No meu caso, faço um deslocamento de 25 minutos se for a pé. Na mesma semana, peguei as duas bicicletas para fazer o teste, uma contra a outra, e isso me levou por volta de 7 a 8 minutos de bicicleta. Com a Yellow gastei R$1,00. Com a bicicleta do Itaú, o passe custa R$3,00, o que acaba sendo mais caro pro meu uso, já que usei por um período muito curto. O passe do Itaú dá direito a, durante a semana, até 60 minutos de deslocamento, então eu poderia ter usado por muito mais tempo que usei, mas meu deslocamento era por um trecho curto.
Para trechos mais curtos, aparentemente, a Yellow acaba ficando mais em conta. Mas se o período de uso passou de meia hora, já vale a pena o Itaú... Os planos de contratação, no caso do Itaú, podem ser por mês ou ano, que acabam saindo mais barato que o aluguel único. Já a Yellow não tem planos de contratação mais longos, o jeito é pagar o aluguel unitário mesmo.
Depois do meu primeiro teste, gostei e fiz um plano anual no Itaú bicicletas, que sai por R$60 por ano. Esse plano tem algumas regrinhas de uso, mas acaba valendo a pena. É preciso pegar e entregar a bicicleta dentro do horário de uso da estação (de 6h até 23h), por períodos de no máximo 60 minutos (durante a semana) ou 90 minutos (nos fim de semana).
Bicicletas compartilhadas x Uber
Antes de usar bicicletas compartilhadas, eu tinha o costume de fazer esse mesmo trajeto com Uber. Fazer meu trajeto usando aplicativos de carros compartilhados me custava em média R$7, dependendo da tarifa: se fosse dinâmica, me custava até R$9, R$10. Hoje o mesmo percurso com bicicletas compartilhadas me custa R$1 ou ainda menos, até centavos, com o meu plano anual na Itaú Bicicletas. Mas como fazer o cálculo, e saber qual fica mais em conta?
Se meu trajeto antes custava R$7 por dia, considerando que eu tinha esse custo todo dia útil, considerando que, em média, o mês tem 20 dias úteis, meu gasto mensal com esse trajeto era de R$140. Considerando que vez ou outra eu acabava pagando mais caro pela tarifa dinâmica, meu deslocamento alternava entre R$150 a quase R$200.
Quando passei a usar as bicicletas compartilhadas, esse valor mensal foi reduzido pra em média R$20, usando a Yellow (e considerando o valor de R$1 por dia). No caso do Itaú, o valor ficou ainda menor: R$5 por mês. Isso porque, contratando o plano de R$60 por ano, dividido por 12 meses, o valor é de R$5 por mês. Eu passei de R$180 mensais de deslocamento na hora do almoço, para R$5. Uma bela economia de R$175. Ao mesmo tempo é possível se divertir, praticar atividade física e economizar no fim do mês!
Mas como uso as bicicletas compartilhadas?
Antes de utilizar as bicicletas é preciso desbloqueá-las. Para localizar a bicicleta da Yellow é preciso abrir o aplicativo e encontrá-las pela cidade. Usando a do Itaú, dependendo da sua localização, também é preciso pesquisar pelo aplicativo onde é a estação mais próxima.
Outro passo importante antes de sair andado por aí na sua bicicleta é criar seu cadastro e colocar créditos. Preferi usar cartão de crédito, mas existem outras formas de colocar crédito nesses aplicativos. Na Yellow, por exemplo, é possível pagar no dinheiro, cartão de crédito e até compartilhar créditos com amigos. Bem interessante, não é?
Depois de abrir o aplicativo da Yellow, colocar créditos e localizar sua bicicleta, é só apontar a câmera do seu celular para o código QR (cada bicicleta tem um) e o sistema da Yellow automaticamente libera a bicicleta. O cadeado se abre na sua frente! O aplicativo registra o uso daquela bicicleta a partir dali e o reloginho começa a contar. Dez minutos, R$1. Digamos que andei 15 minutos, gastei R$2,00. Quando acabar eu tenho que finalizar a viagem e trancar manualmente o cadeado. Quando trancado, não abre mais e é enviada uma mensagem de fim do percurso.
No caso do Itaú funciona mais ou menos do mesmo jeito. Você localiza a estação no mapa, o aplicativo te avisa quantas bicicletas estão disponíveis e chegando lá é só escolher uma. Seja cuidadoso: algumas bicicletas podem não estar em bom estado, com o pneu murcho, por exemplo, o que pode dificultar na hora de subir uma ladeira. Mesmo assim, caso escolha uma bicicleta em estado ruim, é possível cancelar em até cinco minutos desde o momento do aluguel, sem cobrança.
O que acontece se deixo a bicicleta fora da área de cobertura?
Deixar a bicicleta fora da área de cobertura gera cobrança de uma taxa para trazê-la de volta. Não se engane: mesmo possibilitando deixar a bicicleta onde o usuário desejar, os aplicativos localizam as bicicletas por GPS. Em Belo Horizonte, a Yellow cobra uma penalidade de R$30 por deixar a bicicleta fora da área de atuação.
Antes de contratar o serviço, é preciso que você preencha um "checkbox" confirmando que você sabe dessa política... Eles deixam claro que será cobrado o valor de R$30 caso a bicicleta seja deixada fora da região coberta. É como eles fazem para que a regra seja cumprida, e pra manter a capilaridade da zona atendida.
Demanda maior que oferta
O grande problema desses serviços de bicicleta é atender a demanda. Na verdade já há mais demanda do que oferta de bicicletas, especialmente em casos que existe certo padrão de oferta. Aqui em Belo Horizonte, por exemplo, tem muito morro, mas ainda é possível se deslocar com bicicletas compartilhadas. Tem lugares em que é fácil, outros mais difícil, e aí a tem vantagem Itaú: a bicicleta da Yellow não tem marcha. A bicicleta da Itaú tem 3 marchas, o que faz toda diferença nos morros e ladeiras aqui de Belo Horizonte.
Financeiramente é vantajoso andar por aí de bicicleta, você economiza, faz exercício e se diverte ao mesmo tempo, mas o problema pra mim tem sido que quando quero usar, principalmente agora que tenho um passe anual ilimitado, às vezes não conseguindo achar nenhuma bicicleta. Essa dificuldade acontece especialmente em estações em lugares altos: as pessoas pegam as bicicletas para descer.
Por isso essas empresas acabaram desenvolvendo um serviço para tentar redistribuir as bicicletas durante a noite, pra que de manhã, quando você sair da sua casa e tentar ir de bicicleta para o trabalho, seja possível encontrar um número minimo de bicicletas nas estações que são mais demandadas. Mas é claro que isso é um grande desafio, tenho notado que tanto a Yellow quanto o Itaú não tem conseguido redistribuir as bicicletas nas estações (ou lugares mais demandados) satisfatoriamente.
E se todos os compartimentos estiverem ocupados na hora de devolver?
Esse é um problema que a Yellow não tem. Você chegou e não tem lugar, você tem que fazer igual estacionamento de moto, ficar parado esperando alguém chegar, tirar a moto, para colocar a dele. Você pode fazer isso com a sua bicicleta ou então ir até a próxima. No caso da Yellow não existe isso como você pode deixar a bicicleta em qualquer lugar, você não está limitado pela disponibilidade de vagas para trancar a sua bicicleta, como no caso da Itaú.
Quais são as funcionalidades das bicicletas?
Já sabemos que as bicicletas da Yellow não têm marchas, enquanto as da Itaú tem 3. Também é possível ajustar a altura do selim em ambas as bicicletas, facilitando usar a amplitude da sua pedalada. Em algumas ainda tem uma cestinha que dá pra colocar uma mochila ou até compras de supermercado.
Outra coisa bem importante é que as bicicletas que andei não tinham cadeados (o que dificulta pausas no trajeto). Já andei de bicicleta na França, onde existe o passe para turismo o dia inteiro, e o cadeado possibilita tranquilidade... Quem quiser fazer uma pausa no trajeto para conhecer um ponto turístico (como uma Igreja, por exemplo) é só parar a bicicleta, trancar em alguma grade, árvore, ou poste. Assim é só visitar a atração, voltar e pegar a mesma bicicleta. Sem cadeado, outra pessoa pode alugar a mesma bicicleta pelo aplicativo, prejudicando quem só tinha feito uma pausa rápida no trajeto.
E os patinetes elétricos?
O serviço de aluguel da Yellow também oferece patinetes elétricos, que são ainda mais demandados que as bicicletas. Isso acontece logo porque são elétricos e é possível se deslocar de forma rápida sem ser preciso fazer muita força... Pra quem gosta dessa ideia, lá fora esses sistemas de compartilhamento de bicicleta já disponibilizam bicicletas elétricas! Elas intensificam sua pedalada, sendo quase desnecessário fazer qualquer esforço. É provável que esse tipo de bicicleta chegue por aqui em algum momento, através da Yellow ou concorrentes...
No caso do patinete da Yellow, (o Itaú não fornece) é mais caro: existe uma taxa de desbloqueio de R$3. Também é cobrado o valor de R$0,50 por minuto. Esse trajeto que fiz de 7 minutos custou, se não me engano, R$6, R$7, valor parecido com o do Uber.
Outro ponto importante é a performance dos patinetes que, segundo a Yellow chegam a 20km/h sem perder velocidade nas subidas. Mas no meu caso não foi bem assim... O que aluguei diminuiu a velocidade para subir, talvez porque já estivesse com a bateria pela metade. Pode ser que a bateria tenha interferido ou não, mas na hora de alugar um patinete elétrico, tenha cuidado com a carga da bateria!
Alugou a bicicleta? Cuidado com o trânsito!
Em cidades maiores, como Belo Horizonte, não é raro encontrar desrespeito no trânsito com o ciclista. Em algumas cidades ainda é preciso fazer mais ciclovias, ou será preciso guiar a bicicleta com carros, ônibus e motos… Realmente não é uma situação muito tranquila. Mas se esse é o seu caso e se a cultura de bicicleta ainda não está bem estabelecida na sua cidade, uma alternativa é começar a usá-las aos poucos.
Uma saída é começar alugando essas bicicletas para andar em áreas mais tranquilas, e depois ir testando áreas mais movimentadas. Além disso, para sair por aí andando com bicicletas compartilhadas talvez seja preciso fazer ajustes no seu trajeto, afinal de contas. andar de bicicleta não é igual andar de carro ou de Uber, certo?
Pegar uma via expressa para ir para o trabalho, por exemplo, pode ser complicado de bicicleta. Competir com carros, ônibus e motos em alta velocidade não é fácil, principalmente quando querem chegar rápido ao seu destino. Mas uma solução pode ser fazer ajustes na rota e passar por dentro do bairro, se deslocando por vias menos movimentadas... Afinal, é mais fácil encontrar solidariedade dos motoristas quando as pessoas não estão se deslocando com tanta pressa. Aqui em Belo Horizonte, a solidariedade dos motoristas é fundamental ainda mais porque existem ladeiras, e eventualmente é preciso desviar delas, o que pode acabar atrapalhando um pouquinho o trânsito.
Quanto mais gente usar, melhor o serviço fica!
É preciso fazer ajustes, é claro, mas é muito mais fácil conseguir apoio da prefeitura - e até dos próprios motoristas - quando existem mais pessoas usando bicicletas por aí... É preciso gerar demanda para que esses serviços de bicicletas compartilhadas sejam melhorados, para que sejam construídas mais ciclovias e que haja mais respeito pelos ciclistas. Afinal, serviços como esses evitam a emissão de poluentes, melhoram o trânsito, estimulam o exercício físico e ainda são divertidos! Ou seja: é bom pra todo mundo.
13 Feb 2020
#284 Fundos Imobiliários: entenda tudo sobre esse investimento!
00:29:58
Você certamente já ouviu falar sobre o assunto que trataremos nesse texto: Fundos Imobiliários. Possivelmente conhece alguém que investiu neles no ano passado e ficou muito satisfeito. E, se você acompanha mais de perto o mercado financeiro, provavelmente já sabe que em janeiro eles andaram assustando muita gente.
Foi justamente isso que nos motivou a falar sobre Fundos Imobiliários agora. Dada a dimensão do susto, percebemos – na verdade, já sabíamos – que havia muita gente investindo neles sem saber direito o que estava fazendo.
O que é fundo imobiliário?
De uma maneira simplificada e objetiva, fundos Imobiliários são uma modalidade de investimento em renda variável. E a renda variável tem esse nome justamente porque... varia! Parece óbvio, não é? Mas, infelizmente, muitos entraram nesta barca por ser o investimento da moda. O Ifix subiu quase 36% em 2019 e muita gente se empolgou. Investiu em renda variável como se fosse renda fixa. Acontece que movimentos como o que ocorreu em janeiro são normais. Principalmente depois de uma alta com as características da que vimos em 2019. E não será surpresa se outras quedas semelhantes aconteçam em 2020! Por isso é tão importante falar sobre isso agora.
Veja o gráfico do comportamento do IFIX, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários de 13 de janeiro a 13 de fevereiro de 2020.
Mas, afinal, o que é um Fundo de Investimento Imobiliário – FII? Quais são suas vantagens, desvantagens e, principalmente, riscos? Como investir neles? Saiba tudo isso lendo este texto e ouvindo o podcast, que está no início da página!
Fundos de Investimento
Antes de mergulhar nos Fundos Imobiliários, vamos falar um pouco sobre os fundos de investimento de modo geral. Eles são sociedades de pessoas, constituídas em forma de condomínio, que têm por objetivo obter lucro por meio de investimentos financeiros.
A palavra condomínio é boa para enxergarmos melhor como eles funcionam. Imagine um edifício comercial com várias salas. Cada sala representa uma cota do condomínio. Os proprietários das salas são, portanto, donos também do condomínio. Eles elegem, em assembleia, o síndico, que é quem vai tomar as decisões para o bom funcionamento do edifício.
Um fundo de investimento funciona de forma semelhante. Cada investidor é dono de uma quantidade de cotas. O síndico de um fundo chama-se gestor. É ele quem toma as decisões quanto à estratégia de investimentos do fundo. Além do gestor, existe também a figura do administrador. É o responsável pela parte formal do fundo – despesas, registros, prestação de contas. Geralmente é uma instituição financeira.
Conforme o tipo de fundo, o gestor toma as decisões de investimento, cujos rendimentos deverão – espera-se – gerar lucro para o condomínio. Para o funcionamento do fundo há despesas administrativas. Para arcar com elas existe a taxa de administração, que os cotistas pagam ao administrador do fundo.
Os resultados de todo esse movimento financeiro provocam aumento ou redução do patrimônio do fundo, o que impacta diretamente no preço das cotas. O aumento no preço da cota é o lucro que os investidores tanto buscam, ao aplicar em um fundo.
Fundos Imobiliários
Existem vários tipos de fundos, conforme o tipo de ativos em que investem. Alguns dos exemplos mais conhecidos são os fundos de Renda Fixa, os de Ações, os Cambiais, os Multimercado e, claro, os Imobiliários.
O que caracteriza os Fundos de Investimento Imobiliários – FIIs é que eles investem em ativos diretamente ligados ao mercado imobiliário. Podem ser os imóveis, propriamente ditos, ou títulos financeiros ligados ao setor.
Uma característica importante dos FIIs é que, além da valorização da cota, eles podem proporcionar ao investidor o recebimento de rendimentos. Por exemplo, por meio dos alugueis dos imóveis que compõem o fundo. Esta é uma das principais particularidades dos FIIs, e é o que tem atraído tanta gente para eles.
Para adquirir cotas de FIIs é necessário ter conta em uma corretora de valores. Tradicionalmente, as boas corretoras independentes oferecem uma variedade maior de Fundos Imobiliários. Mas recentemente as corretoras dos grandes bancos têm se esforçado para também oferecer mais opções de FIIs aos seus clientes.
A Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais, instituição que representa e regula os agentes do mercado, classifica os Fundos Imobiliários da seguinte forma:
FII de Desenvolvimento para Renda: fundos que têm por objetivo investir predominantemente em imóveis em fase de projeto ou construção, para geração de renda com locação ou arrendamento;
FII de Desenvolvimento para Venda: fundos que investem predominantemente em imóveis em fase de projeto ou construção, para geração de renda com sua venda;
FII de Renda: fundos que investem predominantemente em imóveis já construídos, para geração de renda com locação ou arrendamento;
FII de Títulos e Valores Mobiliários: fundos que investem em títulos ligados ao setor imobiliário, como Letras de Crédito Imobiliário – LCI, Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI, cotas de fundos de investimento, ações, entre outros;
FII Híbrido: fundos que combinam mais de uma das estratégias definidas anteriormente.
Esta é uma classificação oficial. Entre os analistas e investidores, é comum vermos outra forma de classificar os fundos imobiliários, com linguagem mais popular:
Fundos de Tijolo: investem diretamente em imóveis físicos. Por exemplo: shoppings centers, escritórios cooperativos e galpões logísticos. (Englobariam os tipos 1, 2 e 3 acima.)
Fundos de Papel: investem em títulos como LCI, CRI e semelhantes. (Englobaria o tipo 4.)
Fundos de Fundos: investem em cotas de outros Fundos Imobiliários. (Englobaria o tipo 5.)
Vantagens
Investir em Fundos Imobiliários tem vantagens interessantes, tanto se comparados com investir diretamente em imóveis, como em relação a outras modalidades de investimentos financeiros.
Conheça agora algumas dessas vantagens:
1. Pouco dinheiro necessário
Para comprar um imóvel, um investidor normalmente precisa desembolsar centenas de milhares de Reais. Não é todo mundo que tem esse dinheiro para investir em um único ativo.
Já os fundos imobiliários permitem começar com pouco dinheiro. Uma cota de FII geralmente custa no máximo algumas centenas de Reais, se tanto. Com poucos milhares de Reais o investidor já pode ter uma carteira de FIIs bem diversificada.
2.Duas fontes de rendimento
Como foi dito acima, os FIIs podem remunerar o investidor de duas formas diferentes: por meio da valorização da cota ou dos rendimentos operacionais. É semelhante ao que acontece com ações de companhias que distribuem dividendos regularmente.
A valorização da cota acontece quando o mercado se dispõe a pagar mais por ela. Isso pode acontecer, por exemplo, quando os investidores percebem uma melhora na qualidade do fundo, ou quando veem boas perspectivas para seu futuro. Ou também pode acontecer devido a uma euforia generalizada no mercado, que acaba impactando o preço das cotas da maioria do fundo – aparentemente foi isso que aconteceu em 2019 com as cotas de FII.
Mas o inverso também pode acontecer. Quando o mercado percebe piora na qualidade ou nas perspectivas do FII, passa a pagar menos por sua cota. Ou quando algum fator impacta negativamente o mercado como um todo – como parece ter acontecido em janeiro de 2020.
Quanto aos rendimentos operacionais, sua forma mais conhecida é o recebimento de aluguéis, nos fundos de renda. Imóveis de boa qualidade, bem locados, rendem bom retorno – geralmente superiores aos da Renda Fixa.
3.Isenção de Imposto de Renda
Os ganhos oriundos de alugueis em Fundos Imobiliários são isentos de Imposto de Renda. Isso é uma grande vantagem, se comparado com outros tipos de investimento financeiro e, principalmente, com rendimentos de aluguel de imóveis propriamente ditos.
É importante esclarecer que os ganhos oriundos da valorização das cotas é tributado, da mesma forma que a maioria dos investimentos financeiros. Apenas os rendimentos dos alugueis são isentos.
Vimos que os FIIs têm rentabilidade acima da média. Isto, evidentemente, não vem de graça. Eles têm uma boa dose de riscos, é preciso conhecê-los.
Risco de Liquidez
Liquidez é a velocidade com que um ativo pode se transformar em dinheiro. A Caderneta de Poupança, por exemplo, é um investimento muito líquido, pois está pronto para ser sacado a qualquer momento. Ações muito negociadas na Bolsa também têm boa liquidez, pois podem ser vendidas a qualquer momento, se transformando em dinheiro na conta em pouco tempo. Imóveis tem liquidez muito baixa. Um proprietário pode demorar meses, ou até anos, para vender seu imóvel e transformá-lo integralmente em dinheiro.
Cotas de FII podem ter boa liquidez... e podem não ter.
Fundos Imobiliários são negociados na Bolsa de Valores. Isso dá a eles um mecanismo ágil para compra e venda. É fundamental para dar liquidez a esses ativos.
Acontece que o volume de negócios envolvendo FIIs, hoje em dia, ainda não é muito alto. Está em franco crescimento, mas ainda é inferior ao que acontece com ações.
Existem FIIs que são muito líquidos, porque sempre há um bom número de investidores comprando e vendendo suas cotas. Sendo assim, quando alguém quer vender cotas, não demorará a encontrar, por meio da plataforma de sua corretora, compradores interessados.
Há outros FIIs que não são tão líquidos assim. Seu volume diário de negócios ainda é baixo e, por isso, há o risco de um investidor querer vender suas cotas e não encontrar compradores.
E há também – e aqui mora o perigo! – FIIs que apresentam boa liquidez por um tempo, mas que, por algum problema, perdem liquidez. Imagine um Fundo Imobiliário proprietário de um shopping center, por exemplo. Se, por algum motivo – crise no comércio, inauguração de outro shopping center na região, mudanças drásticas no trânsito, deterioração da vizinhança – as lojas deixarem de ser alugadas, o FII deixa de ser atraente aos investidores. Consequentemente, suas cotas perderão liquidez.
Risco de mercado
Vamos retomar o exemplo anterior, do Fundo Imobiliário proprietário de um shopping center. Imagine que este FII tenha começado promissor: um empreendimento arrojado, atraente, bem gerido. Já no início da operação torna-se sucesso de público e suas lojas são muito procuradas e alugadas por preço bom. Torna-se um FII muito rentável, portanto.
Enquanto o empreendimento está prosperando, a tendência é que suas cotas seja muito procuradas no mercado e, portanto, se valorizem.
Continuando a história que havíamos contado, suponhamos que algo grave aconteça com o shopping center, e que as lojas vão sendo desocupadas, pouco a pouco. O fundo deixa de ser rentável e, portanto, de ser atraente ao investidor. Naturalmente o preço de suas cotas tende a cair.
Este é um tipo de risco de mercado. Neste caso, o problema foi algo diretamente relacionado ao ativo que compõe o fundo – o chamado risco de vacância.
Mas existem outras formas de risco de mercado. Em janeiro de 2020 a Bolsa de Valores sofreu um abalo. Tanto ações como Fundos Imobiliários foram impactados. Muitos analistas atribuíram a crise ao surto do corona vírus, descoberto na China na virada do ano. Este segundo tipo de risco de mercado é um fator sistêmico totalmente desvinculado dos ativos negociados na Bolsa.
Neste mesmo mês de janeiro, muitos dos analistas concluíram que, além do surto do corona vírus, grandes detentores de cotas de FII decidiram realizar parte dos lucros que obtiveram em 2019, e venderam massivamente seus ativos. Quando há excesso de oferta, os preços tendem a cair. Este terceiro tipo de risco de mercado é um fator que atinge especificamente um determinado setor, mesmo que não diretamente ligado à qualidade dos ativos dos fundos.
Renda variável
É preciso entender que Fundos Imobiliários são renda variável. E, como dissemos acima, renda variável tem esse nome porque varia! Percebemos muita gente se dispondo a entrar no mercado de FII como se fosse renda fixa. Sem se atentar para as regras e, principalmente, para os riscos.
Como escolher Fundo Imobiliário?
Não é o objetivo deste post se aprofundar nos métodos de avaliação de um FII. Este é um assunto extenso, suficiente para mais um post – ou até mais de um. Vamos apresentar alguns dos principais indicadores e indicar fontes de informações.
O investidor precisa conhecer os ativos do fundo, analisar seus indicadores, entender o segmento e avaliar o gestor. É bastante coisa! Vamos a elas.
Ativos e segmento
Antes de adquirir cotas de um Fundo Imobiliário, é fundamental conhecer os ativos que o compõem. O site da Comissão de Valores Mobiliários – CVM pode ajudar. Ao acessar o link e informar o CNPJ do fundo, o investidor tem acesso a informações cadastrais e recebe um link para o site da BMF Bovespa. Neste site é possível visitar o Relatório Gerencial mais recente do fundo.
Neste Relatório são descritos os segmentos em que o fundo investe e os ativos que ele possui.
É importante pesquisar bastante sobre a situação atual e as perspectivas para o segmento na região em que estão os imóveis em que o fundo investe. Lembre-se: cotas de fundos de tijolo são pequenas partes de imóveis. O desempenho do fundo depende do desempenho dos imóveis. Se o fundo em que você deseja investir é proprietário de um shopping center em São Paulo, por exemplo, é importante saber as perspectivas para o comércio varejista e o emprego naquela região. Isso o investidor só vai saber pesquisando, lendo notícias em veículos especializados e acompanhando análises de bons profissionais.
Indicadores
Relatórios gerenciais são ricos também em indicadores econômico-financeiros dos fundos. Além dos sites da CVM e da BMF Bovespa, há sites privados especializados que oferecem essas informações. Algumas corretoras têm convênios com serviços de informações, oferecendo-os de forma gratuita ou com descontos.
Alguns dos principais indicadores são:
Vacância
É, como o nome indica, a parcela do imóvel que está vaga, isto é, sem gerar renda.
Existem dois indicadores de vacância. A vacância física indica quantas lojas, salas ou metros quadrados do imóvel estão efetivamente desocupados. A vacância financeira indica qual proporção do fluxo de caixa máximo esperado para um imóvel está deixando de ser recebida – seja por desocupação, descontos ou inadimplência.
Exemplo: suponha um fundo possua um edifício composto por 100 salas com 30 m² cada. O aluguel de cada uma delas custa R$ 1000,00 mensais. Se todas as salas estiverem locadas por este preço, o fluxo de caixa esperado pelo fundo será, portanto, de R$ 100 mil mensais.
Acontece que apenas 90 salas estão locadas. E, destas 90, algumas vêm pagando menos que os R$ 1000. Algumas negociaram desconto, outras fizeram pequenos reparos no imóvel e descontaram do aluguel. O total que o fundo recebeu pelos aluguéis foi de R$ 87 mil.
A vacância física deste edifício é de 10% – pois, das 100 salas, 10 estão desocupadas. Já a vacância financeira é de 13% – já que, dos R$ 100 mil esperados, o fundo recebe apenass R$ 87 mil.
Índice de capitalização, ou Cap Rate.
Indica quanta renda um imóvel gera num determinado período, dividida pelo seu valor patrimonial. Por exemplo: um imóvel cujo valor patrimonial é de R$ 100 milhões, que gere uma renda anual de R$ 6 milhões, tem um Cap Rate de 6% ao ano.
Geração de dividendos, ou Dividend Yield.
É o volume de dividendos pagos pelo fundo em um período – geralmente 1 ano – dividido pelo seu valor de mercado.
É oportuno chamar a atenção para um ponto importante. No Cap Rate normalmente usa-se o valor patrimonial. No Dividend Yield usa-se o valor de mercado. No longo prazo, estas duas métricas caminham juntas, mas, devido à volatilidade do mercado de renda variável, podem eventualmente se descolar. Valor patrimonial é quanto valem efetivamente os ativos do fundo. Valor de mercado é quanto valem suas cotas, isto é, quanto o mercado está se dispondo a pagar por elas naquele momento.
Voltando ao nosso indicador. Se o fundo pagou, no total, R$ 5 milhões de dividendos em um ano, e o valor de mercado do total de suas cotas é de R$ 100 milhões, então seu Dividend Yield é de 5%.
Preço dividido por Valor Patrimonial, ou P/VP.
É a divisão do preço de todas as cotas do fundo pelo valor patrimonial de seus ativos. Indica justamente o quanto estas duas métricas estão descoladas. Em outras palavras, indica se o preço atual da cota reflete o valor efetivo do seu patrimônio.
Se o preço total das cotas de um fundo é de R$ 95 milhões e seu valor patrimonial é de R$ 100 milhões, então seu P/VP é de 0,95.
De modo geral, quando o P/VP é inferior a 1, diz-se que as cotas estão mais baratas do que o patrimônio real do fundo. Mas, atenção: isto nem sempre indica que adquirir cotas nestas circunstâncias seja um bom negócio. Há muitos outros fatores envolvidos nesta análise. Por isso, cuidado!
Comparar sempre
Estes foram apenas alguns dos indicadores mais conhecidos. Sua análise deve ser feita em conjunto. É importante também comparar a situação de um fundo com a de outros fundos semelhantes. Isto é, fundos do mesmo segmento, mesma região e de porte semelhante.
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Fundos Imobiliários são bom negócio?
Agora que você já sabe um pouco sobre os Fundos Imobiliários, fica a pergunta: afinal, é um bom negócio investir neles?
Evidentemente não existe uma resposta única para esta pergunta. De modo geral, as regras dos FIIs são interessantes, especialmente para o pequeno investidor. Mas existem fundos bons e ruins. Existem crises – gerais ou específicas – que podem afetar um segmento ou alguns fundos específicos de maneira irreversível. Por isso é muito importante saber interpretar as condições da economia e a estruturação de um FII.
Bons Fundos Imobiliários – assim como ações de boas companhias – tendem a ser bons negócios, pelo menos em médio e longo prazos. É preciso saber escolhê-los. Esperamos ter ajudado nesta caminhada. Continue acompanhando nosso conteúdo. E, se tiver alguma dúvida ou comentário, fale conosco. Estamos à disposição.
19 Aug 2021
#363 Boleto Parcelado Digital: O Crediário 2.0
00:32:21
Você conhece o boleto parcelado? Pois deveria conhecer! Esse novo método de pagamento pode beneficiar tanto o lojista, aumentando as suas vendas, quanto o cliente comum, que pode realizar uma compra parcelada caso não tenha cartão de crédito!
Sabemos que, apesar do crescente uso dos cartões entre os brasileiros, muitos ainda não têm acesso a esse meio de pagamento ou, caso tenham, normalmente possuem limite de cartão de crédito baixo. Logo, essa pode ser uma opção!
Para entender sobre como funciona o boleto parcelado, conversamos com Rafael Rodrigues, Diretor Comercial do Bom Pra Crédito.
#313 Cadastro Positivo: conheça esse projeto em detalhes!
00:27:36
O cadastro positivo já é comum em muitos países ao redor do mundo, mas no Brasil ele só ganhou mais visibilidade no ano de 2019. Desde então, muitos questionamentos quanto à sua eficiência vêm sendo levantados, e ele vem dividindo opiniões.
Sendo assim, trouxemos Gustavo Marquini, CEO da Foregon, para falar sobre as características do cadastro positivo e sua visão sobre ele.
Neste podcast você vai descobrir:
O que é o Cadastro Positivo?
O Cadastro Positivo afeta o Score de Crédito?
Como entro para o cadastro?
Quais são as vantagens e desvantagens do Cadastro Positivo?
Especialista convidado: Gustavo Marquini Edição: Clara Sardenberg
15 Apr 2021
#345 Declaração de Imposto de Renda: conheça as novidades!
00:37:23
Nesse podcast vamos falar sobre a Declaração de Imposto de Renda, e te mostrar alguns detalhes importantes sobre ela.
Abordaremos os impactos trazidos pelo auxílio emergencial, pelo aumento do número de brasileiros investindo em renda variável, aumento das demissões, redução de salários, entre outros.
Hoje, a Declaração de Imposto de Renda não é mais coisa de rico: muitas pessoas que antes não precisavam fazê-la, agora precisam. Sendo assim, conheça as regras e saiba em quais delas você se enquadra.
Especialista convidado: Quintiliano Campomori Edição: Clara Sardenberg
29 Jul 2021
#360 Tag de pedágio: Todo banco vai ter!
00:40:41
A cada dia será mais difícil não se aderir ao tag de pedágio expresso. Esse produto tem sido oferecido por mais empresas e por preços cada vez mais acessíveis. Você não vai ficar de fora dessa né?
O Brasil é um país composto, predominantemente, por rodovias, e a prática comum de se parar em uma praça de pedágio e catar moedinhas no carro para pagar a tarifa está cada vez mais ultrapassada!
Sendo assim, para a conversa de hoje, trouxemos Carlo Andrey. O Carlo foi sócio fundador da Conect Car em 2016 e, em 2019 lançou, junto ao João Cumelato, a GreenPass, empresa de white label para tag de pedágio.
#314 Respondendo às principais dúvidas sobre o carro por assinatura Unidas!
00:26:37
Você sabe como funciona o serviço de carro por assinatura? Se vale mais a pena do que comprar carro? Como funciona manutenção, contratação... Além do custo, existem outros critérios que você pode, e deve, levar em conta, como a comodidade. No episódio de hoje, vamos solucionar as principais dúvidas em relação ao aluguel de veículo de longo prazo, com uma empresa referência nesse mercado: a Unidas. O que você vai encontrar no episódio:
Quem é a Unidas;
O que é carro por assinatura;
Vantagens desse serviço, o que consta no contrato;
Planos de quilometragem, forma de pagamento, condutor adicional;
O número de Microempreendedores Individuais (MEI) tem crescido no Brasil, hoje existem mais de 8 milhões de MEI no nosso país. Atentas a esse novo mercado, as operadoras de plano de saúde criaram um segmento exclusivo para atendê-las. Mas realmente vale a pena contratar um plano de saúde para MEI ?
O que é um plano de saúde para MEI?
O plano de saúde para MEI funciona como um plano de saúde coletivo empresarial. Até porque você utiliza o seu CNPJ para fazer a contratação. Mas o que é um plano de saúde empresarial? Basicamente é igual ao plano de saúde individual, mas no qual o contratante é uma pessoa jurídica. E para sua adesão os beneficiários devem estar ligados à pessoa jurídica por relação empregatícia ou estatutária.
Quem pode fazer um plano de saúde para MEI ?
Tempo de formalização do MEI
Qualquer microempreendedor individual com mais de 6 meses de registro de MEI aberto pode contratar esse plano de saúde. Ou seja, se abrir um MEI hoje, só daqui 6 meses você poderá contratar um plano de saúde para MEI.
A partir de quantas vidas é possível fazer um plano para MEI?
Geralmente, a partir de duas ou três vidas é possível contratar um plano empresarial com o CNPJ de MEI. Mas não é qualquer um que pode participar desse plano de saúde. Para fazer parte desse plano é necessário ter vínculo empregatício ou familiar com o titular do CNPJ. Ou seja, é uma opção viável para microempreendedores registrados que gostariam de estender seu plano de saúde para toda família. A grande questão é, será que pelo preço, escolher esse plano vale a pena?
O preço das mensalidades são mais baixas para MEI?
Como o MEI só pode ter no máximo um funcionário, geralmente esse tipo de plano é contratado por alguém que é MEI para atender sua família. Então se isso acontece, é melhor fazer um plano individual ou um empresarial? Bom existem algumas diferenças entre esses dois tipos de contrato e é isso que nós vamos te mostrar!
Preço das mensalidades
Na maioria dos casos as mensalidades dos planos para MEI são menores do que as mensalidades dos planos individuais. Nessa tabela é possível ver a comparação de preços para a mesma cobertura com uma contratação individual e uma contratação empresarial para MEI. Os preços considerados são os disponibilizados pela Unimed-BH.
Faixa Etária
Plano individual
Plano MEI
0-18
R$ 162,71
R$ 120,34
19-23
R$ 193,46
R$ 144,41
24-28
R$ 222,48
R$ 179,07
29-33
R$ 255,85
R$ 222,05
34-38
R$ 296,79
R$ 248,70
39-43
R$ 344,28
R$ 258,65
44-48
R$ 399,36
R$ 325,90
49-53
R$ 467,25
R$ 371,53
54-58
R$ 626,12
R$ 442,12
59+
R$ 976,12
R$ 720,66
Preço das coparticipações
Atualmente é cada vez mais raro achar planos sem coparticipação, por isso levar em conta esse outro gasto na hora de escolher qual plano de saúde contratar é ponto importante. Diferente dos preços das mensalidades que costumam ser sempre menores nos planos para MEI, a coparticipação pode ser maior em algumas empresas e menores em outras. Mas, em geral, isso não muda muito.
Na tabela a seguir conseguimos ver melhor a diferença entre os preços da coparticipação de plano de saúde para MEI e os planos individuais da GoodLife. Nela é possível perceber que em alguns casos o preço da coparticipação do plano individual é menor e em outros é maior.
Cobertura
Plano Individual
Plano MEI
Consulta Consultório
R$ 20,00
R$ 18,00
Consulta Pronto Socorro
R$ 25,00
R$ 28,00
Exame Simples
R$ 5,00
R$ 8,50
Exames Especiais
R$ 30,00
R$ 25,00
Atendimento Ambulatorial
R$ 35,00
R$ 30,00
Nessa outra tabela diferença temos a diferença entre preços da coparticipação do plano de saúde para MEI e planos individuais da Unimed. Nesse caso o plano de saúde para MEI terá sempre coparticipação mais barata do que a coparticipação para planos individuais
Cobertura
Plano Individual
Plano MEI
Consulta Consultório
R$ 35,40
R$ 39,40
Consulta Pronto Socorro
R$ 48,80
R$ 48,80
Exame Simples
R$ 30,00
R$ 40,00
Exames Especiais
R$ 90,00
R$ 120,00
Franquia Internação
R$ 105,00
R$ 142,00
Cautelas com o Plano Empresarial
Comparados com os planos de saúde individuais, os planos empresariais possuem algumas desvantagens. Como o plano de saúde para MEI é empresarial vamos te explicar melhor que desvantagens são essas.
Planos de Saúde Empresariais não seguem as normas de reajuste anual da ANS
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que é a reguladora dos planos de saúde, não define limite de reajuste dos preços nos planos de saúde coletivos (que incluem os empresariais). Isso não acontece no caso dos planos de saúde individuais. Ou seja, quando você contrata um plano de saúde individual, todo ano o reajuste que a empresa pode aplicar no seu contrato é no máximo o limite estabelecido pela ANS. Já nos planos coletivos o índice de reajuste é determinado a partir da negociação entre a pessoa jurídica contratante e a operadora de plano de saúde.
O reajuste médio dos planos empresariais em 2018 foi de 19%, ao passo que o máximo estabelecido pela ANS no mesmo ano foi de 10%. Ou seja, planos empresariais costumam ter reajustes maiores do que os planos individuais. O que quer dizer que você pode ser surpreendido por um reajuste anual maior do que estava esperando.
Rescisão do contrato de plano de saúde
No plano de saúde individual não é possível que a operadora de plano de saúde cancele o contrato unilateralmente, salvo em casos de fraude e de falta de pagamento da mensalidade. Já nos planos coletivos pode haver, previsto em contrato, outros motivos para que o contrato seja rescindido. Na prática, isso significa que ao contratar planos coletivos você tem menos segurança e precisa ter mais atenção na hora de assinar o contrato, certo?
Comparação entre planos
É sempre importante lembrar que cada empresa conta com condições e preços diferentes. Por isso, comparar as operadoras antes de fazer uma contratação é essencial. Além disso, é preciso escolher a cobertura mais adequada para você. Dependendo da sua necessidade, o melhor para o seu caso pode ser um plano ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, odontológica ou ainda essas coberturas combinadas. Também checar a abrangência do plano é importante… Se você viaja muito a abrangência nacional é ideal, por exemplo.
O número de empresas que oferecem planos de saúde para MEI é grande. Por isso mesmo na hora de comparar os preços (e coparticipação) é sempre bom lembrar de checar a rede credenciada. Ou seja, confira quais hospitais e clínicas atendem o seu plano.
Comparação entre empresas.
Allianz, Amil, Bradesco Saúde, GoodLife (Minas Gerais), Lincx (São Paulo), Medical Rio, Sulamérica Saúde, Unimed. Essas são algumas das empresas que oferecem planos de saúde para MEI. Entretanto, elas não são iguais nem oferecem os mesmos planos. Por isso comparar é sempre importante!
Nossa dica é: antes de escolher a operadora compare preços, e busque informações sobre a empresa. No site da ANS é possível comparar os valores dos planos. Além disso, eles possuem um Ranking da lista de operadoras com maior reclamações que pode ser muito útil na hora de você tomar sua decisão.
Como contratar um plano de saúde para MEI
Se você escolheu fazer um plano de saúde para MEI, agora é a hora de contratar. Como você já sabe, existem muitas operadoras de plano de saúde, por isso pesquise bem antes de fechar o contrato. Mas, para efetivar a contratação, é preciso entrar em contato com a operadora escolhida, marcar uma visita e assinar contrato. Outra opção é procurar sua corretora, cotar preços de planos diferentes e escolher o melhor para você.
Com saúde não se brinca! Por isso, na hora de contratar um plano de saúde também leve em conta sua saúde financeira. Coloque na balança prós e contras, coloque tudo na ponta do lápis, e tome uma decisão que atenda suas necessidades. Se tiver qualquer dúvida ou alguma experiência e quiser contar pra gente, é só deixar aqui embaixo nos comentários
27 Aug 2020
#312 Energia solar fotovoltaica: pague menos na sua conta de luz!
00:30:00
Uma conta incômoda no bolso do brasileiro é, sem dúvidas, a de energia. Porém, você sabia que pode reduzir o valor da sua fatura em até 95%? A energia solar fotovoltaica veio para ficar e promete mudar a relação das pessoas com a conta de luz.
Para entendermos melhor sobre esse tema, o Educando seu Bolso teve um bate-papo com Carlos Lessa, da SolarTech, empresa nacional de energia solar. Escute o podcast para entender tudo em detalhes!
O que você vai encontrar: 1. Como funciona a energia solar 2. Porque investir nela. 3. Manutenção e durabilidade. 4. Quem tem apartamento pode contratar? 5. Como escolher a melhor empresa de energia solar fotovoltaica?
Produção e roteiro: Fernanda Almeida, Carlos Lessa.
29 Mar 2023
#433 Governo Lula e economia: o que esperar?
00:27:00
Você quer saber como vão ficar os preços nos supermercados? O valor da gasolina? A questão do desemprego no país? Se o bolsa família, o auxílio Brasil e o Minha Casa Minha Vida vão acabar? Ou ainda, quer saber se vai ficar mais fácil tomar empréstimos agora que o Governo Lula entrou em cena?
Bem, essas são questões importantes e que afetam nosso dia a dia! Por isso, mesmo que você não goste de política, não tem como fugir dela…
Então, trouxemos aqui a participação do Frederico Torres no Opinião Minas, fazendo uma avaliação econômica dos primeiros meses do Governo Lula, e de Rudá Ricci, com a avaliação política. E se você se interessou pelo assunto, essa conversa foi feita para você!
Especialistas convidado: Frederico Torres e Rudá Ricci
09 Apr 2020
#292 Tudo o que você precisa saber sobre antecipação de recebíveis!
00:25:07
Você provavelmente já ouviu falar no termo "antecipação de recebíveis", mas pode ser que não saiba o que é. Se você tem um negócio e quer saber como conseguir capital de giro nesse momento de crise, esse episódio é para você! Venha descobrir como funciona a antecipação de recebíveis, onde você pode buscar por ela e se ela é uma opção mais vantajosa que um empréstimo.
O que você vai encontrar nesse episódio:
Explicação sobre o que é antecipação de recebíveis;
Como buscar por essa modalidade;
Como calcular a taxa de antecipação;
Antecipação de recebíveis X Empréstimo;
Impactos do Coronavírus no mercado de antecipações.
#291 Dicas para o MEI empreendedor: como abrir seu primeiro negócio?
00:21:14
Nesse episódio iremos ajudar quem é MEI ou quem quer se tornar um. Em uma entrevista com o especialista em marketing digital Carlos Nascimento, conversamos sobre dicas e estratégias, para tornar o seu negócio mais lucrativo e mais estável diante das mudanças do setor econômico.
O que você vai encontrar nesse episódio:
Dicas de como planejar o seu negócio;
A importância de estudar o mercado;
Como se preocupar com a viabilidade do seu negócio antes mesmo de abri-lo?
Como executar estratégias simples de marketing no seu negócio;
Como se reinventar nesse momento de crise diante da pandemia do Coronavírus.
Se quiser saber os detalhes para abrir um MEI escute o podcast 285.
26 Aug 2021
#364 O Plano de Saúde não está cabendo no bolso? Conheça o Inter Seguros!
00:29:47
Em pesquisa realizada pelo IBOPE, constatou-se que o Plano de Saúde é o terceiro maior desejo do brasileiro, ficando atrás, apenas, de educação e casa própria. Sendo assim, o Inter, empresa que não fica para trás quando o assunto é inovação, em parceria com a Qualicorp, empresa que atua no ramo de planos de saúde, oferecem, juntas, através da plataforma do Inter, planos de saúde que cabem no bolso!
Para falar sobre essa novidade, trouxemos a Ana Luiza Rodrigues, Gerente Executiva de produtos do Inter Seguros. Nessa conversa falamos sobre o objetivo do Inter em oferecer planos de saúde, como funciona a contratação, quem pode contratar e muito mais!
#390 SVR: É como encontrar R$50,00 esquecidos no bolso da calça
00:27:40
Se você checa as notícias através do seu portal na internet favorito ou liga a televisão uma vez ao dia para ver o jornal, você, provavelmente, já ouviu falar sobre o Sistema de Valores a Receber, certo?
Entretanto, por se tratar de uma novidade fresquinha do Banco Central, a maioria das pessoas ainda não entenderam exatamente como ele funciona, para que ele serve, se é seguro ou como se consultar...
Sendo assim, se você é daqueles que acorda todo dia com a esperança de achar uma nota de R$50,00 perdida no bolso da calça, o episódio de hoje pra você!
Nós conversamos com o Carlos Eduardo Rodrigues Chefe do Departamento de Atendimento ao Público do Banco Central sobre o Sistema de Valores a Receber, plataforma criada para que você encontre caso tenha algum dinheiro perdido no sistema financeiro nacional.
#382 Santander Universidades: Muito mais do que uma bolsa de estudos
00:39:10
Ingressar no ensino superior não é fácil, pois as vagas nas universidades públicas são muito concorridas e as mensalidades nas faculdades privadas são caras. Pensando nisso, vamos falar sobre o Santander Universidades, que além de dar mais oportunidade para iniciar uma faculdade, dá bolsas de estudo e cursos na área de empreendedorismo.
Ou seja, o Santander Universidades atende o padeiro, o executivo, o vendedor de roupa e o estudante que quer começar a faculdade, isso porque ele atende pessoas de várias etapas da formação profissional e idades.
Então, para entender como é o funcionamento do Santander Universidades, as bolsas disponibilizadas, cursos ofertados, formas mais baratas de financiar seus estudos, o bate-papo de hoje é com o Luiz Reis, Superintendente Comercial do Santander.
#430 Influencers digitais e finanças: milagre não existe!
00:23:57
Você sabia que 44% dos jovens se baseiam nas redes sociais para investir?! Pois é, no Instagram, no TikTok, no Youtube… São quase 255 influencers criando conteúdo sobre temas financeiros no Brasil, e, juntos, contam com quase 95 milhões de seguidores.
Mas, é claro que para a rapaziada mais jovem é mais fácil acreditar nas informações da internet, agora, para os mais velhos, já pode ser mais complicado. Até porque, é claro que existem aquelas pessoas que publicam qualquer conteúdo, sem a menor credibilidade, apenas por views.
Influencers no mundo das finanças foi o assunto do programa Opinião Minas, da Rede Minas de Comunicação. Nesse episódio, participamos juntamente com Ellen Silvério, e batemos um papo com a âncora Érica Vieira. E se você se interessou pelo assunto a conversa foi feita para você!
Especialista convidado: Frederico Torres e Éllen Silvério
30 Apr 2020
#295 Vendas Online: tudo que você precisa saber para vender com segurança
00:18:38
As vendas online já são extremamente comuns no Brasil em tempos normais. Recentemente, com o isolamento social causado pelo coronavírus, elas se tornaram ainda mais importantes. Muitas lojas agora têm como única saída comercializar online, e algumas delas não estavam preparadas para essa mudança.
No episódio de hoje nós vamos mostrar opções para tornar as vendas online possíveis para quem está começando, como o link de pagamento.
O que você vai encontrar nesse episódio:
Qual plataforma usar para vender?;
Como cuidar das vendas online nas redes sociais?;
Como receber o dinheiro das vendas online?;
O que é o link de pagamento (como funciona e quanto custa esse serviço;
#246 BS2, Banco Inter, Digimais: Abrir uma conta digital do meu time compensa?
00:27:23
O futebol é uma paixão nacional, e estar na camisa de um grande clube de futebol é algo notável. Por isso, muitas marcas patrocinam os times. Claro que os bancos digitais não ficariam de fora dessa. Bs2, Banco Inter e Digimais entraram nessa jogada. Mas esses bancos oferecem vantagens para os torcedores?
Bancos digitais e patrocínios de clubes brasileiros de futebol
Desde que o novo presidente da Caixa Econômica Federal disse que iria deixar de patrocinar clubes de futebol, um novo debate foi criado: quem será o novo patrocinador Master de grande parte dos times brasileiros? E os bancos digitais estão dando a resposta.
Digimais, BS2, Inter são alguns dos bancos que patrocinam os times de futebol brasileiros. Todos eles são 100% digitais, o que mostra a força desse novo modelo de banco em todos os segmentos.
O tipo de patrocínio é diferente do que era feito pela Caixa, mas, ainda assim, muito interessante para os times brasileiros. Os bancos digitais estão trabalhando com contratos do tipo fixo + variável. Mas como isso funciona? O contrato garante valores fixos anuais, adicionado a isso valores que variam na medida em que contas são abertas e movimentadas nos respectivos bancos, o que estimula o torcedor a abrir uma conta no banco que patrocina o seu clube do coração.
Existem vantagens para o torcedor?
Fazer uma conta no banco digital que patrocina o meu clube vai me trazer benefícios? Bom, é isso que temos que pensar e comparar antes de trocar de banco.
São Paulo
Para o são paulino o Banco Inter faz sorteios de ingressos, brindes, camisas do time e ainda visitas ao CT do São Paulo. Além disso, o torcedor possui um cartão personalizado, mas não existe nenhum diferencial financeiro para o tricolor.
Cruzeiro e Athletico-PR
Ambos os times são patrocinados pelo Digimais, e não existem diferenças entre a conta normal e a conta torcedor, exceto pelo design do cartão. No caso do Cruzeiro, o cartão é azul, conta com o escudo do time e o desenho da raposa. Já no do Athletico, o cartão é vermelho e tem o desenho do furacão.
No caso do Digimais, o preço da conta digital é R$9,90 por mês tanto para os torcedores do Cruzeiro e do Athletico, quanto para qualquer outra pessoa. Mas o que pode gerar algum tipo de discussão é o fato de existir um pacote disponível somente para colaboradores de empresas conveniadas ao Banco Renner que custa menos do que o pacote para o torcedor (R$7,00- R$2,90 a menos). O banco Digimais podia, ao menos, ter colocado essa condição mais barata para os torcedores do Cruzeiro e do Athletico-PR.
Flamengo
O BS2, que é o novo patrocinador do Flamengo, só disponibilizou o app e cartão personalizados. Mas prometeram oferecer produtos exclusivos que serão lançados ao longo do ano.
Banco
Mensalidade
Ted - Doc
Saques
Cartão de crédito
Investimentos
Diferencial da conta torcedor
BS2
Grátis
Ilimitado
Ilimitado
Não possui
Não possui
Cartão e app com design diferenciado
Digi+
R$9,90
4 por mês
4 por mês
Possui
Possui
Cartão e app com design diferenciado
Inter
Grátis
Ilimitado
Ilimitado
Possui
Possui
Sorteios de ingressos, camisas do clube, visita ao CT. Além do cartão e app com design diferenciado
Contratando a conta do BS2, Inter ou Digimais eu vou ajudar meu clube do coração?
Como é possível observar, diferenças financeiras não são perceptíveis. Digimais, Bs2 não oferecem nenhum diferencial aos torcedores. O inter oferece sorteios, mas não há diferenças financeiras entre o torcedor do São Paulo e um cliente normal. Mas, por causa do tipo de contrato, os torcedores estão abrindo contas nesses bancos. O clube lucra junto com o lucro do banco. Ou seja, se você abrir uma conta em algum desses bancos, você estará ajudando seu time.
Mas qual é exatamente o tamanho dessa ajuda?
Time
Banco
Patrocínio Fixo
Patrocínio Variável
Cruzeiro
Digimais
R$11 Mi/ano
50% do lucro de cada conta digimais Cruzeiro aberta
Flamengo
BS2
R$11,2 Mi/ano
R$ 10,00 por conta aberta no Bs2(com deposito mínimo de R$100,00) Todos estados exceto Minas e São Paulo
São Paulo
Inter
R$15 Mi/ano
50% do resultado das transações realizadas pelos torcedores no Banco Inter tanto na função crédito quando débito
Os times estão incentivando cada vez mais o torcedor fazer parte desse patrocínio. Por outro lado, os bancos digitais estão interagindo e participando cada vez mais da torcida com o time. O Banco Inter, por exemplo, usa a hashtag #PATROCINADORTORCEJUNTO fazendo o torcedor sentir que há mais do que apenas o patrocínio. Desse modo os torcedores sentem que o patrocinador abraça o time de maneira geral.
Existem motivos para eu mudar de banco?
Se ajudar seu time do coração é algo importante para você, isso pode ser motivo para mudar de banco. Mas financeiramente compensa? A resposta é não.
O BS2 patrocinador do Flamengo ainda não disponibiliza cartão de crédito e nem investimentos para o correntista. Isso não é nada bom, não é mesmo? Ainda mais porque esses são produtos que inúmeros bancos digitais já oferecem, como Nubank, Inter, Next, Agibank entre outros.
O Digimais possui os produtos básicos, como investimento, cartão de crédito, conta conjunta, mas ainda não atende contas jurídicas. Além disso, possui um custo de manutenção de conta alto comparado a outros bancos digitais.
O que representa esse patrocínio no orçamento total do meu time?
De fato os bancos representam uma parte do faturamento dos times que patrocinam. Supondo que o faturamento dos times de 2019 fosse igual ao de 2018, o valor repassado por cada contrato de valor fixo de patrocínio seria mais ou menos esse:
o Cruzeiro receberia do patrocínio do Digi+ aproximadamente 2,84% (R$11 milhões) da sua receita total de 2018 (R$386,8 milhões);
o São Paulo receberia do Banco Inter cerca de 3,54% (R$15 milhões) da sua receita total de 2018 (424,5 milhões);
o Flamengo receberia do BS2 cerca de 2,06% (R$11,2 milhões) da sua receita total de 2018 (542,8 milhões).
Ou seja, diante de todos esses dados e valores, não fica claro se vale a pena ou não trocar seu banco pelo patrocinador do seu time. O bs2, banco inter e digimais não apresentam benefício financeiro explícito em contas como essas, tudo depende da sua paixão pelo time. Se você acha que vale a pena escolher um banco porque assim estaria beneficiando o time do seu coração, então pode ser que trocar de banco seja uma boa opção.
Mas, como nossa função é justamente educar o seu bolso, vale a pena pesquisar bem quais são os benefícios reais de cada banco, colocar na ponta do lápis, e só então tomar a decisão que seja mais saudável financeiramente para o seu caso. Se você quiser saber mais sobre isso, é só olhar o nosso simulador de contas digitais. Quem sabe por lá, você não encontra uma conta digital que de fato traga maiores benefícios para você.
24 Sep 2020
#316 Como aumentar o score de crédito? Confira dicas!
00:26:41
Você sabia que a maior parte da população brasileira que tentar, hoje, contratar um cartão de crédito não vai conseguir? Seja para fazer um financiamento, cartão ou empréstimo, é preciso ter uma boa reputação com as instituições financeiras. Portanto, descubra como aumentar o score de crédito e reverter essa situação! O que você vai encontrar nesse episódio:
#347 Sistema Martins e Tribanco: Atendendo o varejo brasileiro
00:27:58
O varejo brasileiro vem evoluindo assim como o sistema financeiro. A pandemia da Covid 19 fez com que o varejo comum se reinventasse. Com isso, ele vem se digitalizando cada vez mais e o Sistema Martins não ficou para trás.
Novidades como o PIX, o pagamento por aproximação, o TEF, o gerenciador financeiro e muitas outras chegaram para ajudar o varejista e vieram para ficar.
Para falar sobre isso, trouxemos o Mario Attie, diretor de adquirência do Tribanco, empresa que faz parte do Sistema Martins.
Especialista convidado: Mario Attie Edição: Eduarda Ferrari
12 Jul 2019
#253 Tudo o que você precisa saber sobre empréstimo consignado - Guia Completo
00:26:24
O empréstimo consignado é uma das linhas de crédito mais baratas e descomplicadas para pessoa física. Ela é voltada para trabalhadores de carteira assinada, funcionários públicos além de aposentados e pensionistas do INSS. Mas é preciso se atentar a algumas dicas para economizar e não cair em ciladas. Então ATENÇÃO! Não contrate consignado antes de ler esse guia completo. Ao final, você saberá tudo o que precisa para tomar a melhor decisão.
O que é empréstimo consignado?
Você provavelmente já ouviu falar de empréstimo consignado. Trata-se do empréstimo concedido a servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, trabalhadores que têm saldo em conta no FGTS e funcionários de empresas privadas conveniadas a instituições financeiras. Essa modalidade de crédito traz uma das taxas mais baratas do mercado e as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento do tomador do empréstimo, seja contracheque ou benefício.
O prazo de pagamento do crédito consignado varia de acordo com o segmento de sua ocupação. Servidores públicos têm o maior prazo, podendo amortizar a dívida em até 96 meses. Isto é, 8 anos. Trabalhadores de carteira assinada, em geral, têm um prazo menor, de 48 meses (4 anos). Além disso, a solicitação pode ser feita em bancos e financeiras, não sendo necessário que você tenha conta corrente na instituição escolhida para tomar o crédito.
Quem pode contratar crédito consignado?
Como dito acima, o empréstimo consignado é voltado para quatro diferentes grupos de pessoas. Apenas para listar novamente os grupos, são eles: (1) funcionários públicos, (2) aposentados e pensionistas do INSS, (3) funcionários de empresas privadas conveniadas a instituições financeiras e (4) pessoas empregadas que tenham saldo em conta FGTS. E é preciso que você, necessariamente, se enquadre em uma dessas categorias. Caso contrário, não é possível contratar o consignado. Porém, se você não se enquadrar em nenhum deles, não se preocupe. Existem ainda outras modalidades de crédito, como o empréstimo pessoal, refinanciamento e crédito para empresas, que podem ser mais adequadas para seu caso. Para descobrir o melhor entre eles para você, basta acessar o Simulador de Empréstimo do Educando seu Bolso.
Qual a taxa de juros?
Assim como já exposto, os juros cobrados nessa modalidade de crédito são alguns dos mais baratos do mercado. E o motivo disso acontecer é bem simples: uma vez que as parcelas são descontadas diretamente na sua folha de pagamento, o risco da operação é menor para a instituição credora. Dessa forma, ela terá maior garantia de que será paga em dia. Então os juros cobrados são menores.
No geral, são dois os principais componentes que definem os custos de uma dívida, sendo eles: (a) o risco do crédito e (b) os custos da operação. Uma vez que no consignado as parcelas já são descontadas automaticamente e não tem como você deixar de pagar, o risco fica muito reduzido.
Pois, os juros do empréstimo consignado variam entre cerca de 1,53% ao mês até 4%. As variações são grandes porque dependem de uma série de fatores, como seu histórico de bom ou mau pagador, score de crédito, além da sua modalidade de consignado. Por exemplo, normalmente, as taxas cobradas de trabalhadores de empresas privadas são um pouco mais elevadas, enquanto as de funcionários públicos são mais baixas.
Resumindo...
Mas, em regra, os CETs cobradas estão entre 2% e 2,5% ao mês, apesar das variações. O Banco Central apresenta os CETs médios cobrados por dezenas de bancos e financeiras autorizadas. Veja abaixo no gráfico uma comparação entre o consignado e algumas outras modalidades:
[caption id="attachment_15209" align="aligncenter" width="377"] Os dados apresentam CETs médios mensais. Eles foram divulgados pelo Banco Central em fev/2018 e por empresas privadas que concedem crédito.[/caption]
Além disso, é importante lembrar que a taxa de um empréstimo não é exatamente o valor que será cobrado de você. Nesse tipo de operação financeira, geralmente, estão inclusos outros custos como seguro do empréstimo, cadastro, IOF. Assim, é preciso se atentar para o Custo Efetivo Total (CET) da dívida.
Para mais, confira nosso ranking de empréstimo:
[GERENTESONHOS_RANKING_CREDITO_PESSOAL aba=2]
Onde contratar o crédito?
Antes de tudo, é possível contratar o consignado em uma agência física ou fazer um empréstimo online. Cada uma dessas formas tem suas vantagens. Por exemplo, em uma agência ou banco você pode ter um atendimento mais personalizado. Por outro lado, online você consegue comparar diversas taxas diferentes, além de ter mais conforto e praticidade.
Mais de 50 bancos e financeiras oferecem empréstimo consignado, portanto a lista de opções é extensa. Você pode optar pelos grandes bancos, como Itaú, Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica, Bradesco e Santander. Além disso, existem bancos e financeiras menores que atendem, como no Olé Consignado, Mercantil do Brasil, Banco Pan, Crefisa... Para conhecer todas as principais instituições que te atendem, não deixe de conhecer o Simulador de Empréstimo do ESB.
Algumas opções interessantes de empréstimo consignado online são a BxBlue e a Creditoo. Ambas as empresas são correspondentes bancários. Pois, elas intermedeiam o empréstimo entre você e banco, sem que você precise sair de casa e às vezes até mesmo oferecendo taxas mais baratas que as bancárias. Basta que você cadastre e faça sua proposta online. Se aprovado, o dinheiro cai na sua conta rapidamente.
Quais os documentos necessários?
O cadastro de um empréstimo consignado é bastante simples. Em geral, são necessários apenas CPF, RG, Comprovante de Residência e Contracheque (holerite). No caso de funcionário de empresa privada, é necessário apresentar outro comprovante de renda.
Como fazer empréstimo consignado?
Contratar um consignado é bem simples! Mas você deve saber que existem algumas variações no procedimento de tomada de crédito para os diferentes grupos. Para funcionários públicos, basta procurar diretamente a instituição de preferência e solicitar o crédito. Já beneficiários do INSS precisam pedir informações ao banco em que recebem o benefício, para que descubram as instituições conveniadas com o INSS e procedam com a solicitação. Para esses dois grupos, existem mais opções de instituições que ofertam o crédito.
Quem trabalha de carteira assinada, por outro lado, tem um pequeno dever adicional. É preciso que o funcionário procure o setor de recursos humanos (RH) de sua empresa e busque saber quais as instituições financeiras a que a empresa é conveniada e que oferecem o consignado. Logo, a lista de opções é mais restrita. Caso você se interesse por alguma das opções é só entrar em contato e solicitar o crédito. Vale relembrar que os juros podem ser um pouco mais altos para trabalhadores de carteira assinada. Isso porque, devido à menor estabilidade no emprego, o risco da operação é um pouco maior. Porém, ainda assim, os juros são menores do que os de outras linhas de crédito.
Vantagens e desvantagens
Antes de fazer seu empréstimo, é bom que você saiba algumas vantagens e desvantagens.
Vantagens do consignado
Dívida organizada
Se você contratar mais de um consignado ao mesmo tempo, as parcelas serão descontadas do holerite conjuntamente. Ou seja, você não precisa se embolar com boletos. Além disso, não tem como você esquecer de fazer o pagamento, pois ele é descontado automaticamente em folha.
É o empréstimo pessoal mais barato
Dentre as opções para pessoa física, o empréstimo consignado apresenta as taxas mais baratas do mercado.
Crédito rápido
Os prazos variam entre as instituições. Mas, em geral, após ser aprovado o dinheiro cai na sua conta em até 24h. Isto é, você tem dinheiro rápido e com juros baixos.
Parcelas fixas
Uma vez que você definir o valor e o prazo de seu empréstimo, as parcelas serão calculadas de forma a serem fixas. Assim, você já sabe exatamente o quanto vai pagar todos os meses.
Prazos mais longos
Na verdade, esse tópico é uma vantagem e uma desvantagem. Porque quanto maior o prazo da sua amortização mais juros você vai pagar. Porém, se você busca um prazo maior para organizar sua vida financeira, isso pode ser um ponto positivo.
Desvantagens do empréstimo consignado
No caso de algum imprevisto, você não tem a possibilidade de atrasar a parcela
Caso você tenha um gasto inesperado em algum mês, a parcela do empréstimo será descontada da mesma forma.
E se eu ficar desempregado?
Trabalhadores de empresa privada que ficarem desempregados podem ter um problema na quitação da dívida. Em primeiro lugar, nessa situação é importante que você informe a instituição credora do ocorrido. Já que você não terá mais salário, será preciso negociar outra forma de pagamento da dívida. Então, o prazo e a forma de pagamento podem sofrer alterações, bem como a taxa de juros. Basicamente, seu empréstimo deixará de ser consignado e passará a ser um crédito pessoal.
O que é margem consignável?
De fato, esse é um tópico muito importante a respeito de empréstimos consignados. A margem consignável representa a porcentagem máxima do seu salário ou benefício que pode ser comprometida com as parcelas do empréstimo. Pois, essa margem para qualquer tipo de crédito consignado é de 30% do salário ou benefício líquido do contratante.
Em outras palavras, funciona assim: suponhamos que você tenha um salário ou benefício líquido de R$5.000 mensais. Dessa forma, o máximo da sua renda que você poderá comprometer com as parcelas do crédito é R$1.500, ou seja, 30% de 5 mil.
Porém, é possível fazer uma pequena expansão da sua margem consignável, em até 5%. Para tanto, é necessário que você contrate um cartão consignado. Trata-se de um cartão de crédito em que 5% da fatura é descontada diretamente em sua folha de pagamento ou contracheque. Portanto, retomando o exemplo dado acima, com uma renda de R$5.000 você poderia estender sua margem em mais R$150, totalizando R$1650 de margem.
Então, na prática, a margem consignável é de até 35% da sua renda. Existe essa definição de limite para que você não comprometa toda a sua renda com as parcelas do empréstimo, assim, conseguindo ter uma vida financeira saudável.
Quando vale a pena tomar crédito consignado?
Certamente, você pode estar na dúvida: "pegar um consignado é a melhor opção agora?". Para saber a resposta é preciso que você tenha em mente algumas coisas. Como por exemplo as parcelas serem descontadas automaticamente em folha. Você tem que ter suas finanças organizadas, porque lidará com dinheiro a menos na sua conta todos os meses até a quitação. Dessa forma, é preciso se planejar para tomar o crédito, até mesmo para usufruir de suas vantagens.
Embora o ideal seja evitar de pegar empréstimos, sabemos que o crédito faz parte da vida do brasileiro. E ele não precisa ser um inimigo. Se tomado de forma correta, pode até mesmo ser um grande aliado.
Para contextualizar, pessoas contratam empréstimo por diversos motivos. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em 2018, os três principais motivos que levam alguém a fazer um consignado empréstimo são (1) pagar dívidas em atraso de outros empréstimos, cartão de crédito, prestações, contas no geral, (2) reformar casa/apartamento, (3) pagar contas do dia a dia como luz, água, telefone, escola. Os motivos anteriores correspondem aos 70% principais porquês de se contratar a modalidade.
Empréstimo consignado vale a pena se...
- Você deseja trocar uma dívida cara, como rotativo do cartão ou cheque especial, por uma dívida mais barata. Nesse caso, é vantajoso pegar um consignado para quitar essas dívidas com juros maiores e pagar apenas um única dívida mais barata.
- As parcelas cabem no seu bolso. Isto é, o empréstimo não vai prejudicar o pagamento de outras contas.
- Você vai fazer um investimento caro, como abrir um negócio ou reformar sua moradia. De fato, o consignado pode ser um aliado nesses casos, porque você pode amortizar o valor por um prazo maior.
Não vale a pena se...
- Te pedirem dinheiro emprestado. É comum que familiares peçam que você tome um consignado para emprestar o valor a juros mais baixos para eles. Porém, isso é uma grande cilada, porque podem acabar não te pagando e quem vai ficar devendo no banco é você.
- Você pega o crédito consignado para fazer gastos do dia-a-dia, como contas da casa, compras no supermercado, escola dos filhos... Nesses casos, o ideal é que você reveja seu orçamento e corte alguns gastos. Lembre-se: empréstimo não é renda extra!
- Você deseja usar o valor do empréstimo para fazer uma aplicação. Embora as taxas do empréstimo sejam baixas, ela ainda é maior do que o rendimento de investimentos oferecidos por instituições financeiras.
Negativado pode pegar esse tipo de empréstimo?
Sim, quem está com o nome sujo também pode pegar consignado! O processo de análise de crédito dessa modalidade não necessariamente tem consulta ao SPC/Serasa, logo esse nem sempre é um critério de aprovação. Entretanto, é preciso que você tome muito cuidado. Se você já está inadimplente, sua principal preocupação deve ser quitar as dívidas já existentes, não tomar outras.
Se seu objetivo, porém, é fazer uma consolidação de dívidas, provavelmente é positivo, até mesmo pelas taxas mais baixas. Trocar uma dívida cara por uma mais barata é sempre uma excelente opção.
Simular empréstimo consignado
Com certeza você deseja contratar o melhor empréstimo consignado para o seu caso, com as menores taxas e sem dor de cabeça. Para isso, o Educando seu Bolso tem a solução perfeita: trata-se do Simulador de Empréstimo. Nele, é possível que simule as taxas de consignado de diferentes bancos e financeiras, encontrando as melhores opções para o seu caso.
Além disso, o blog possui também um Guia Definitivo do Empréstimo, onde são apresentadas tudo sobre empréstimo que qualquer pessoa deveria saber. Então, não deixe de conferir.
Cuidados antes de fazer empréstimo consignado
Antes de tomar um empréstimo consignado é preciso que você tome alguns cuidados muito importantes. O próprio Banco Central informa alguns pontos importantes que você tem que observar, como por exemplo:
- Sempre faça as contas antes de contratar um empréstimo. Verifique se as parcelas cabem no seu bolso e se você não pode cortar alguns gastos para reduzir a necessidade do crédito.
- Verifique se sua instituição financeira está autorizada pelo Banco Central. Além disso, aposentados e pensionistas devem checar se ela está conveniada ao INSS.
- NUNCA faça um depósito para receber o dinheiro solicitado no crédito. Se pedirem um depósito, tome cuidado, pois é golpe. Para mais, não forneça sua senha do banco ou cartão magnético para terceiros.
Medida provisória
Em junho de 2019 foram inseridas duas emendas na Medida Provisória (MP) 871, que objetiva reduzir fraudes no INSS. De forma geral, significa que bancos e promotores comerciais ficam proibidos de ofertar empréstimo consignado a aposentados do setor privado nos primeiros seis meses após o início do recebimento do benefício. Antes desse prazo operação poderá ser feita, mas será necessário que aposentados e pensionistas compareçam a uma agência bancária para desbloquearem a operação.
Simplesmente, ficaria proibido, de acordo com uma das emendas, que instituições financeiras façam ofertas de marketing ou comercial no sentido de convencer o beneficiário a "celebrar contratos de empréstimo pessoal e cartão de crédito".
Provavelmente, essa medida foi tomada devido ao assédio realizado por bancos para que aposentados e idosos tomassem empréstimo consignado. Além disso, com essa medida os novos beneficiários terão algum tempo para de acostumarem com a nova renda. As alterações visam um INSS com com mais segurança e transparência, além da promoção do uso consciente do crédito. Você pode acessar a matéria inteira no site do Valor Econômico.
Mais alguma coisa?
Fizemos, neste post, um compilado de TODAS as informações que achamos que você precisa saber antes de contratar um empréstimo consignado. Caso você tenha ficado com alguma dúvida, não deixe de comentar neste post para a gente te ajudar! Use também, o nosso Simulador de Empréstimo para garantir que você encontre as melhores opções de empréstimos!
11 Mar 2021
#340 Segurança digital: como proteger seus dados de fraudes financeiras?
00:30:34
O ano de 2021 iniciou-se com a assustadora notícia do vazamento de dados de 220 milhões de brasileiros. Nesse contexto, a busca por formas de aumentar a segurança digital teve grande crescimento.
Para entender como se proteger no meio digital e evitar fraudes financeiras, conversamos com Leonardo Rebitte, CEO da empresa Combate à Fraude.
Neste podcast, vamos abordar temas como:
segurança digital;
fraudes e golpes online;
privacidade e cuidados com armazenamento de dados.
Principalmente, porque a pandemia fez aumentar a digitalização da população. Consequentemente, o risco de fraudes online também. Portanto, confira o que você pode fazer para se proteger e ter muito mais tranquilidade na internet.
Especialista convidado: Leonardo Rebitte Edição: Clara Sardenberg
20 Jan 2022
#385 Você pode escolher como usar seu programa de benefícios?
00:25:25
Algo que chama atenção na hora de buscar uma vaga de emprego é quais são os benefícios oferecidos. Os mais conhecidos são os clássicos vale transporte, vale alimentação e vale refeição, entretanto, esse mercado está se reinventando com a ajuda de empresas como a Caju!
A Caju te dá a possibilidade de escolher como você irá gastar seus benefícios dentre 7 categorias, são elas: mobilidade, alimentação, refeição, cultura, educação, saúde e home office.
Então nossa conversa de hoje é com Eduardo Del Giglio, CEO e fundador da Caju! Logo, se você quer entender como esse serviço, que é gratuito tanto para a empresa quanto para o colaborador, funciona, como implementá-lo e como ele pode ser utilizado, não deixe de conferir esse podcast!
#362 Não consegue empréstimo? Que tal antecipação? Conheça a SumUp Antecipa!
00:30:40
Assim como o fenômeno do PIX e do Open Banking, o Banco Central soltou a nova regulamentação em relação à antecipação de recebíveis online!
Você é comerciante, micro ou pequeno empreendedor? Então você tem que ficar por dentro dessa novidade e entender como a nova regulamentação e a SumUp Antecipa podem te ajudar no seu dia-a-dia como empresário.
Para essa conversa trouxemos Humberto Ataide, Head da SumUp Antecipa. Ele nos contou sobre as novidades na regulamentação de recebíveis, sobre como funciona a SumUp Antecipa e quais os benefícios desse novo produto!
Com a crise econômica e o alto número de desempregados no Brasil, fazer renda extra não é má ideia... Mesmo sem tempo para uma segunda ocupação, existem várias opções no mercado que podem fazer diferença no fim do mês. A tecnologia existe para somar, inclusive dinheiro no seu bolso, não é mesmo?
Alguns aplicativos dão a chance de você ter uma grana a mais e muitas vezes sem sair de casa. É possível pagar as contas, fazer uma viagem, ou apenas se sentir mais produtivo, aproveitando dos benefícios tecnológicos dos aplicativos. É claro que é preciso ter cuidado pra tanta tecnologia não te fazer perder dinheiro, mas usada com sabedoria, a tecnologia pode ser bem rentável.
Aplicativos podem gerar renda extra
Existem alguns aplicativos que podem ser instalados no seu celular mesmo e ajudar a ganhar renda extra. Seus gastos estão altos e um aumento não está no radar? Tentou aquele aumento e não conseguiu? Já até tentou cortar as despesas e não resolveu? Então leia este artigo até o final, e vamos te dar boas ideias para aumentar suas receitas.
A realidade de rendas alternativas para complementar o orçamento no fim do mês está cada vez mais comum. Com tantas mudanças no mercado de trabalho, já é possível perceber uma mudança na forma como as pessoas se envolvem com o trabalho. Aquele emprego tradicional, "fulltime" (em tempo integral), com carteira assinada, está cada vez mais raro.
Nos Estados Unidos, por exemplo, está ocorrendo o mesmo processo. Existe até uma startup norte americana que se chama Steady, que busca justamente auxiliar as pessoas indicando a melhor forma de empregar seu tempo. Uma das estatísticas apontadas pela empresa é que 43% da força de trabalho americano usa, de alguma forma, de trabalho em tempo parcial, ou seja, que tenta equilibrar pelo menos duas atividades. Todo mundo tem 24 horas por dia, se eu assisto dez horas de esporte na televisão ou se eu emprego essas horas em alguma atividade paralela pra aumentar minha receita é o trabalho dessa startup.
Aqui no Brasil começaram a surgir empresas que fazem essa orientações parecidas, além dos aplicativos que ajudam na renda extra. Tem muita opção legal, muita coisa que podemos fazer… Ah mas eu não tenho currículo, eu não terminei os estudos, eu não tenho diferencial no mercado de trabalho, ou a minha profissão tá acabando, não to tendo muita perspectiva. gente, dá pra fazer muita coisa pra descolar 400, 500, 1000 reais no fim do mês, que vão fazer toda diferença.
1) Dog Hero - Receba para cuidar de cachorros
Se você gosta de pets, esse aplicativo é pra você! É só instalar o aplicativo no seu celular, e você transforma a sua casa numa espécie de hotelzinho pra cachorros. Claro que se você tiver espaço pra isso... Achei essa solução muito interessante, especialmente no meu caso.
Eu tenho dois filhos, e agora eles entraram na onda de ter cachorro. Nós morávamos em uma casa, tínhamos um cachorro, mudamos para apartamento e não temos mais cachorro. Só que meus filhos não conseguem entrar em acordo com que raça querem ter... Um quer ter um tipo, outro quer ter outro. No fim eu fico tranquilo, porque se não posso atender um, não atendo nenhum. Estou esperando eles entrarem no consenso antes de dar o cachorro.
Mas no meu caso seria uma boa: meus filhos poderiam aplicar no dog hero para receber cachorros pequenos (como moramos em apartamento, é isso que o espaço permite), um dia meu filho receberia o cachorro que gosta, no outro dia minha filha receberia o da raça que gosta. O processo é bem simples: você aplica, dá suas características, o aplicativo te valida como hospedeiro e filtra que tipo de cachorro - e quando - você pode receber.
Por esse serviço você pode receber de R$30 a R$80 por diária que receber o cachorro. Imagino que R$80 por dia, dependendo do grau de trabalho (têm cachorros que dão bastante trabalho), vale a pena. Para quem gosta, é uma boa oportunidade. É claro que também é preciso ter responsabilidade para cuidar do cachorro do outro, mas é importante dizer que vai um seguro junto com esse serviço. Problemas acontecem assim como quando você deixa seu cachorro num hotelzinho de cachorro, que é outra coisa que está tendo muita demanda atualmente...
2) Airbnb - Hospede alguém no quartinho vazio
O Airbnb é uma alternativa para quem gosta de viajar, mas prefere não ficar em hotel. Dessa vez nós vamos focar no outro lado da moeda... Você tem um quarto vago na sua casa? Muitas vezes a gente tem aquele quartinho que só serve pra acumular quinquilharia e poderia estar rendendo R$100, R$150...
Pode ser que você more em um lugar legal, com demanda alta... É claro que existem os contras: você terá uma pessoa desconhecida dentro da sua casa, mas pode ser que esse lugar seja um pouco mais isolado do resto da casa, que tenha banheiro próprio ou mesmo uma entrada privativa. Essa é uma boa forma de tornar aquele espaço inutilizado, às vezes maior do que você precisa, em uma renda extra no fim do mês.
3) Méliuz - Compre e ganhe dinheiro de volta
Méliuz é um programa de cashback, ou seja, você compra e recebe dinheiro de volta na sua conta. Assim como ele, existem outros aplicativos que têm uma solução parecida... É o caso do Beblue, do Echo e de uma série de outros (é importante mostrar que existem concorrentes, para que você escolha aquele que mais te agrade ou te atenda melhor).
A ideia desses aplicativos de cashback é bem simples: você compra alguma coisa nas Casas Bahia, por exemplo, e a Méliuz devolve um percentual do que você gastou na sua compra. Eles conseguem o desconto procurando lojas parceiras, divulgam essas lojas e serviços dentro do aplicativo, e em troca conseguem um percentual de desconto por compra. O aplicativo fica com uma porcentagem disso pra si, e o resto eles devolvem pro consumidor. No fundo é um conceito antigo de negociação em massa e compartilhamento de ganhos por ter um volume grande de clientes.
Já tenho inclusive uma conta com eles, que uso em um supermercado aqui de Belo Horizonte. Quando chegamos no caixa, a atendente pergunta se temos Méliuz, então é só colocar o número do telefone. Se você gasta por volta de R$300, R$400, R$500 no supermercado, recebe de volta cerca de R$2, R$3 ou R$4… Nesse caso o percentual é menor, mas o valor devolvido varia de acordo com cada um dos negócios. A compra pode ser virtual ou em loja física, você pode consultar o aplicativo e ver as opções. Confesso que a única coisa que não gosto muito desses aplicativos especificamente, é que você precisa gastar dinheiro pra ter dinheiro de volta. As outras opções não tem essa necessidade.
4) Enjoei - Se desfaça daquilo que não usa
Esse o nome já diz tudo. Todo mundo tem coisas em casa que já não são mais usadas... A ideia do Enjoei é transformar essas coisas em dinheiro. Tem algumas plataformas que são intermediadoras para contato de quem quer desapegar de roupas, acessórios e objetos não utilizados, e compradores que estejam interessados nisso.
Por exemplo, meu filho está querendo vender a bicicleta dele. Assim como no Enjoei, ele colocou lá na OLX, no Mercado Livre, e vai procurar alguém que queira uma bicicleta. Ele está crescendo, essa bicicleta está ficando pequena, é aro 24 e ele está precisando de uma aro 26. A bicicleta é boa e nova, ele não precisa jogar fora e muita gente pode aproveitar. Esses aplicativos acabam sendo uma solução porque usam o poder de alcance da internet para atingir um público maior. Antigamente, quando não tínhamos essa facilidade, a saída era fazer propaganda no boca a boca, no máximo colocar numa loja de barro e ver se o fluxo normal daquela loja se interessaria pela eventual compra.
5) Allugator - Objetos parados podem ser alugados
Já pensou em alugar aqueles objetos que você tem, mas só usa 1% do ano? O Allugator é o espaço virtual certo pra isso! Por lá você pode disponibilizar bicicletas, câmeras, furadeiras, tudo aquilo que você quase não usa para alguém que queira e precise disso, por um tempo limitado, mas não queira comprar.
Essa é a ideia da economia compartilhada na essência. Soluções como essas são boas para o bolso e para o meio ambiente... Quanto menos coisa a gente produzir, comprar e deixar parada, melhor, não é mesmo? O Allugator, ou os concorrentes, são plataformas especializadas em aluguel e são uma boa forma para fazer grana extra com objetos que não são usados com tanta frequência.
6) Mealsharing - Seja cozinheiro e receba pessoas
Esse é um conceito que está se popularizando aos poucos, principalmente em cidades maiores, pra quem gosta de cozinhar. Tenho um conhecido que trabalha em uma empresa e, em tempo parcial, resolveu aproveitar a habilidade de cozinheiro e fazer um almoço, cobrando por isso. Basicamente, ele está aproveitando as habilidades na cozinha para fazer renda extra.
O Mealsharing é um aplicativo em que você pode anunciar refeições preparadas por você e as pessoas podem pagar por isso. Esse tipo de experiência tem preço justo (praticamente o cobrado em restaurantes a quilo), tem excelente qualidade e propicia experimentar novas receitas. Em São Paulo, por exemplo, é possível encontrar refeições simples por R$7, até pratos mais rebuscados por R$150.
Além disso, preparar refeições ajuda no networking: você conhece novas pessoas, e faz com que essas pessoas se conheçam. Você também pode usar a plataforma do Mealsharing para divulgar refeições para seus conhecidos ou, caso você seja cozinheiro e não saiba como divulgar, pode usar o aplicativo para fazer isso.
7) GetNinjas - Ofereça serviços
O GetNinjas é ótimo pra quem tem alguma habilidade específica e não sabe como ganhar dinheiro com isso. Se você consegue dar aula de idioma, se sabe consertar computadores, por exemplo, esse aplicativo é uma forma de intermediar prestação de serviços.
A ideia do GetNinjas é conectar prestadores de serviço com clientes de todo Brasil: o aplicativo seleciona profissionais por região e possibilita comparação de orçamentos pra diversas áreas. Se estraga a geladeira, por exemplo, é preciso chamar um profissional que muitas vezes não se sabe se é qualificado, qual o grau de satisfação que outros clientes têm com aquele cara especificamente...
O aplicativo se coloca como intermediador, mas também cuida de filtrar, não só em relação à região, mas também à qualificação. É como se fosse a antiga referência, uma forma de pessoas indicarem para outras pessoas o serviço prestado. Afinal de contas, habilidades específicas são mais difíceis de sair divulgando por aí, e o que o Get ninjas proporciona é a possibilidade de se cadastrar, ser validado e, a partir daí, ter uma forma de divulgação.
Claro que o GetNinjas faz ainda mais sentido quando o trabalho tradicional, aquele em tempo integral, está difícil de conseguir… Pode ser que, você não esteja conseguindo se recolocar em tempo integral, mas você consegue trabalhar duas horas aqui, três ali, e então você consegue acumular essas horas de forma que consiga substituir a falta de um emprego em tempo integral. É muito difícil as pessoas mudarem a chave de uma vez, inclusive porque não estamos acostumados ainda a pensar em prestar vários serviços, mas a tecnologia proporcionada por esses sites e aplicativos vem para facilitar essa transição...
8) BlaBlaCar - Já pensou em dar carona?
O objetivo do BlaBlaCar é simples: compartilhar caronas e te fazer ganhar dinheiro com isso. Existem outros aplicativos que surgiram com a mesma solução - o Waze também está disponibilizando esse serviço agora. Esse era o objetivo original de aplicativos de transporte, como o Uber, mas acabaram se desvirtuando e se tornando alternativas para o serviço do táxi.
Essa é uma boa alternativa para você compartilhar o espaço vazio do seu carro (hoje em dia não é raro ver o engarrafamento enorme com uma pessoa só no carro que caberia mais quatro ou cinco). No BlaBlaCar (ou no Waze) você se cadastra, seleciona seu trajeto e o aplicativo cuida de encaixar pessoas que precisam de carona naquela rota e no mesmo horário. Supondo que você receba R$4, R$5, R$7 de cada uma dessas pessoas, em 3 ou 4 paradas, mesmo que seu tempo de trânsito cresça 10 minutos, você pode aumentar sua renda, naquele dia, em R$15 ou R$20.
Se você dirige muito, então, esses valores podem ser ainda mais significativos no final do mês. Além de tudo, as caronas podem ser uma possibilidade de conhecer novas pessoas de forma segura... Existe um filtro, um sistema de estrelinhas, em que você sabe se as pessoas são confiáveis ou não. Alguns desses aplicativos que são facilitadores de carona se preocupam especificamente com as mulheres, por exemplo, limitando caronas entre mulheres…
9) FOAP - Venda suas fotos na internet
Uma alternativa para aqueles fotógrafos que querem ganhar uma renda extra no final do mês é o FOAP. Este aplicativo funciona como uma intermediação entre aqueles que querem comprar fotos e os fotógrafos. As fotos podem ser vendidas pelo site pelo valor de 5 dólares.
O FOAP é uma plataforma pensada especialmente para quem já tira fotos, mas tem dificuldades em vendê-las por aí. Claro que fotógrafos podem prestar serviços e vender os álbuns direto para os clientes... Mas dá pra aumentar a renda ganhando dinheiro com aquelas fotos que ficaram boas e você não sabe como vender. Se gosta de fotografar, mas não pensa em fazer disso sua renda principal, é uma forma de monetizar seu hobbie.
10) Spinlister - Alugue seus equipamentos esportivos
O Spinlister é um aplicativo peer-to-peer em que é possível alugar equipamentos esportivos para esportes ao ar livre. Por lá você pode colocar sua bicicleta para aluguel, por exemplo, tudo através do intermédio do site... Você não precisa se preocupar em encontrar pessoas interessadas em alugar seu equipamento.
A ideia desse aplicativo é parecida com a do Allugator (da dica 5), em compartilhamento é a solução. A diferença entre ele e outros sites de aluguel é logo a especialidade: é um site focado em esportistas. Logo por isso, anunciar uma prancha de surf por lá é mais fácil do que no Allugator, por exemplo, porque o público que vai ver sua prancha está procurando por isso. Então, se você tem um prancha de surf ou uma bicicleta parados aí na sua casa, agora é a hora de ganhar dinheiro com eles!
11) Goleiro de aluguel - Gosta de jogar futebol? Então ganhe dinheiro com isso!
Essa ideia é pra quem gosta de jogar futebol, mas ainda não está ganhando nada com isso! Você já jogou futebol no fim de semana com amigos, mas ninguém quis ser goleiro? As pessoas que gostam de ser goleiros são raras e, acredite ou não, tem gente pagando por esse serviço.
A solução do Goleiro de Aluguel é interessante: une pessoas que não conseguem encontrar um goleiro e aquelas que não se importam em fazer isso. É unir algo que você gosta de fazer (jogar futebol) com algo que você precisa (que é dinheiro). Se interessou? Acesse o site deles e se inscreva! Quem sabe essa não é a chance de aumentar sua renda e ainda conhecer outras pessoas que gostam de futebol?
21 Nov 2019
#272 Tudo o que você precisa saber para renegociar suas dívidas e ter o nome limpo!
00:39:19
Uma dívida vencida pode atrapalhar a vida de um cidadão. Sobre ela podem incidir juros, que a tornam cada vez mais cara. Além disso, uma dívida vencida por levar o nome da pessoa aos cadastros restritivos de crédito, como SPC e Serasa. Isto pode significar um grande transtorno, pois pode impedi-la de comprar novamente a crédito e de contratar certos produtos financeiros. Por isso, muita gente que está com o nome negativado deseja sair dessa situação. O problema é que muitos não sabem como fazer isso.
Nós convidamos o especialista em renegociação de dívidas, Luiz Eduardo Marinho para responder dúvidas sobre esse assunto. Fizemos questão de convidar alguém experiente e atualizado para esclarecer as dúvidas dos nossos leitores e ouvintes.
Veja o que você vai encontrar neste artigo e no podcast:
Procedimentos e estratégias para uma negociação bem sucedida.
Feirões de renegociação
Escore de crédito
Protesto de dívida
Golpes dados sobre quem está com nome sujo
Foi uma conversa prazerosa, leve e com muito conteúdo esclarecedor. Vale a pena ouvir. Basta clicar no play, acima do conteúdo!
1) Renegociação de uma dívida
O primeiro passo para o devedor realizar uma boa negociação é conhecer bem a própria situação. Antes de assentar-se diante do credor é preciso que a pessoa saiba seus direitos e deveres. Ela vai conseguir isso lendo o contrato que assinou! Sendo assim é importante a pessoa se atentar às seguintes questões:
Além da modalidade, é importante que o cidadão conheça bem os números de sua dívida. Saldo devedor, prazo remanescente, taxa de juros, multas e tarifas.
Dentro do saldo devedor, é estratégico que a pessoa saiba diferenciar o principal da dívida e os juros. Afinal, é nesse ponto – redução dos juros – que a negociação deve começar para ter o nome limpo!
Conferencia de cálculos
Munido dessas informações, o devedor deve procurar saber se os cálculos foram feitos corretamente, se as cláusulas do contrato são legais ou abusivas e se foram cumpridas como manda a lei. É importante conhecer o que diz o Código de Defesa do Consumidor, uma importante arma em defesa do cidadão.
É claro que nem sempre é fácil saber tudo isso. Por isso, é importante conversar de forma clara com o credor – a loja ou empresa para quem a pessoa deve. Obter todas as informações e saber a disposição da empresa para negociar. Se houver incerteza, o devedor deve procurar ajuda especializada. Os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, podem ajudar.
A pressa nem sempre é boa aliada. É comum que devedores, ansiosos por se livrarem da dívida, aceitem renegociações cujas condições não são as melhores. Daí, pouco tempo após negociar, não conseguem cumprir o combinado e se veem inadimplentes novamente. Por isso, cuidado: é importante renegociar em condições que possam ser cumpridas!
Diferentes modalidades
Principalmente se o credor for uma instituição financeira, conhecer a modalidade de crédito e fundamental. Em algumas delas – como o cheque especial e o rotativo de cartão de crédito – a maior parte da dívida geralmente é composta por juros. Nesses casos, é comum que o credor tenha mais disposição para negociar e conceder abatimentos.
Dívidas mais antigas geralmente têm maior chance de serem bem negociadas. Isto porque, quando a obrigação completa cinco anos, os credores são obrigados a retirar o nome do devedor dos cadastros restritivos. Retirar o nome do cadastro não significa extinguir a dívida. Significa apenas torná-la menos incômoda para o devedor, pois não cria tantos transtornos a ele.
Portabilidade
Em tempos de taxas de juros baixas, uma boa forma de se livrar de dívidas é a portabilidade de crédito. Isto é, trocar uma dívida com juros altos em uma instituição financeira por uma com juros menores em outra instituição.
O mercado de portabilidade está em alta no Brasil. As instituições vêm disputando os clientes de diversas formas, e uma delas é oferecendo crédito mais barato – ou menos caro.
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2) Feirões limpa-nome
Tanto devedores quanto credores têm interesse em renegociar dívidas. Devedores querem defender seu nome e seu patrimônio. E credores querem receber pelo menos parte do que lhes é devido.
Por isso, em todos os anos acontecem os Feirões Limpa-Nome. Um dos mais famosos é o do Serasa, que geralmente acontecem no final do ano – já de olho nas compras de natal. Agora mesmo, quando este post está indo ao ar, está acontecendo um. Vai até dia 30 de novembro de 2019. Se você está envolvido em dívidas – seja como credor ou como devedor – não perca a oportunidade!
Quanto tempo demora para limpar o nome?
Ter seu nome limpo novamente não é imediato, mas é rápido. Depois de renegociada a dívida, o credor tem cinco dias úteis para retirar o nome do devedor dos cadastros restritivos. Esse prazo é estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor.
3) Como recuperar o escore de crédito?
Mas não basta, ao devedor, que seu nome não esteja nos cadastros restritivos. É importante que ele tenha uma boa nota no seu escore de crédito.
O principal escore de crédito do Brasil é o do Serasa. Ele dá ao cidadão uma nota entre 0 e 1000, para classificá-lo como bom ou mau pagador de suas obrigações. Quanto maior a nota, melhor. Quando uma pessoa fica inadimplente, sua nota abaixa. Quanto maiores e mais numerosas foram suas dívidas em atraso, pior para seu escore.
Como dissemos, quando um devedor renegocia sua dívida, em poucos dias seu nome estará fora dos cadastros restritivos. Mas recuperar seu escore não é tão rápido. É um processo que requer paciência e disciplina.
Aqui vão algumas dicas:
Ter seu nome limpo. Esse é o primeiro passo.
Não atrasar o pagamento de suas contas. Mesmo que seu nome não chegue a ir para os cadastros restritivos, atrasos em contas pioram o escore.
Manter atualizados seus dados em cadastros de empresas, principalmente instituições financeiras.
Não utilizar certas modalidades de crédito como cheque especial e rotativo de cartão de crédito. Elas são típicas de pessoas em dificuldades financeiras, por isso também abaixam o escore.
4) O que é protesto de dívida?
Uma das formas mais antigas de um credor requerer o pagamento de uma obrigação é o protesto de dívidas. Antigamente, quando os cadastros restritivos não eram tão famosos, ou nem mesmo existiam, os protestos eram praticamente a única forma de convocar um devedor a quitar sua dívida.
O protesto consiste, basicamente, em levar a um cartório especializado uma obrigação vencida e não paga. Isto pode ocorrer com qualquer tipo de dívida: cheque sem fundo, contrato não honrado, prestações, boletos, alugueis etc.
Depois de protestada a dívida, ela é registrada e publicada. O devedor é notificado e sofre sanções, como restrições de crédito.
Não se trata de ação judicial. Mas, por se tratar de procedimento em cartório, psicologicamente os devedores costumam levá-la mais a sério. Tanto é que o índice de resolução rápida do problema é alto, segundo as associações dos cartórios de protesto.
Uma desvantagem do protesto, para o credor, era o preço da operação. Ao protestar uma dívida, ele precisava arcar com os custos do cartório. Recentemente o procedimento foi modificado. É possível realizar o protesto sem o pagamento antecipado dos custos. Com isto, essa modalidade de contestação de dívida, que vinha caindo em desuso, voltou a ser praticada com maior frequência.
As bases de dados dos cadastros restritivos, como SPC e Serasa, comunicam-se com as dos cartórios de protestos. Assim, uma pesquisa ampla sobre a condição de crédito de uma pessoa é capaz de detectar tanto as restrições cadastrais como os protestos em cartório.
5) Fraudes e golpes contra devedores
Ter o nome sujo é motivo de preocupação e ansiedade para muita gente. E pessoas preocupadas e ansiosas podem tornar-se presas fáceis para golpistas. Conheça dois dos golpes praticados contra devedores.
Boleto falso
Nesse tipo de fraude, o golpista tem acesso à base de dados de clientes de uma empresa, identifica os inadimplentes e envia boletos de pagamento para eles, oferecendo condições favoráveis para a quitação da obrigação.
Os boletos, evidentemente, são falsos. Ao pagar um deles, o devedor estará transferindo seu dinheiro ao golpista, e não à empresa para quem deve.
Para não cair no golpe, a pessoa precisa ficar atenta. Em primeiro lugar, se o boleto chegou por e-mail, é preciso conferir o endereço do remetente. Além disso, precisa observar os detalhes do boleto e avaliar se o valor cobrado é compatível com o de sua dívida. Por fim, se for pagar por meio da internet, precisa, antes de confirmar o pagamento, verificar se o nome do favorecido é o da empresa para quem deve. Por via das dúvidas, não custa entrar em contato com a empresa e conferir se ela de fato enviou o boleto para quitação da dívida.
Limpeza de nome sem burocracia
Em outra fraude que tem se tornado comum, o golpista entra em contato com o devedor oferecendo o serviço de limpeza cadastral. Isto é, retirar o nome da pessoa dos cadastros restritivos, mediante o pagamento de uma tarifa.
Mesmo se fosse verdade, não seria correto. Afinal, para ter o nome limpo, a pessoa precisa pagar ou renegociar sua dívida com o credor. Contratar uma espécie de despachante para simplesmente sumir com os registros negativos tem todo o jeito de contravenção.
Mas o pior é que nem isso o golpista faz. Ao receber o dinheiro, ele simplesmente desaparece, e o devedor fica a ver navios. Além de endividado, perde mais dinheiro.
Então...planeje-se!
A recomendação que nosso parceiro Luiz Marinho deixou para os ouvintes é a mesma que nós sempre fizemos: planeje-se! Cuide do seu patrimônio. Não apenas do seu dinheiro, mas também – principalmente – do seu nome. Não gaste mais do que pode e precisa. Conheça sua realidade financeira. Controle seus impulsos de consumo.
Existem leis que regem as dívidas, como o Código de Defesa do Consumidor. Isto quer dizer que, mesmo que o devedor, por desespero, tenha assinado espontaneamente um contrato de dívida, este precisa estar dentro das regras estabelecidas por lei. Não pode conter cláusulas abusivas. Por isso é importante que o consumidor conheça seus direitos e deveres, para que possa fazer boas negociações e deixar a incômoda condição de inadimplente!
Não deixe de acompanhar nosso conteúdo, siga-nos nas redes sociais, assine nosso podcast. Aqui sempre há conteúdo relevante e de qualidade. E, se tiver alguma dúvida ou sugestão, deixe para nós nos comentários. Até a próxima!
02 Jan 2019
Quanto vale seu imóvel? Descubra o que ajuda e atrapalha na hora da venda
00:23:13
Aos poucos, e com juros menores, o mercado de imóveis se recupera lentamente da recessão ao longo do ano, junto da economia. Mas, muitos proprietários ainda se recusam a encarar a realidade do mercado, preferindo deixar casas e apartamento à venda por mais tempo, meses ou anos, por um preço irreal. E isso tem uma explicação: é o tal do efeito dotação. Você sabe o que é isso? E quanto acha que vale o seu imóvel?
Efeito dotação
O efeito dotação é um apego, uma relação emocional que as pessoas desenvolvem com bens e ativos. Aquele carro que você tem desde quando tirou a carteira de motorista pela primeira vez, o qual você é apegado e não quer vender. Ou um apartamento no qual foi feita uma reforma enorme, mas só você dá valor, e provavelmente o futuro comprador não dará. Portanto, é uma relação emocional com um bem o qual se deveria estabelecer apenas um valor financeiro. Ou seja, que pode ser trocado por outro ativo.
Enquanto esse bem é seu, e você não quer se desfazer dele, tudo bem, é ótimo ter essa relação e boas memórias. Mas, quando você quer colocar o imóvel no mercado, e vender ou alugá-lo, a dotação é um empecilho, que acaba travando todo o processo. Isso porque o vendedor acha que o imóvel vale mais do que deveria, enxergando valor onde o comprador não irá enxergar.
Tem gente que prefere deixar o imóvel fechado, com uma plaquinha de “vende-se” ou “aluga-se”, e acaba perdendo dinheiro. Isso porque o imóvel fechado poderia estar rendendo ao dono, por meio de um aluguel, por exemplo. Assim, as pessoas acabam optando por não abrir mão de uma parcela do valor, não negociando e deixam de aplicar o que foi adquirido. Assim, acaba caindo no esquecimento o valor do dinheiro ao longo do tempo.
A dotação na prática
Foi realizado pelo economista Jack Knetsch um experimento muito interessante sobre o efeito dotação, que é muito comum no meio da economia comportamental. No experimento, um grande grupo de pessoas foi dividido em três pequenos grupos, onde cada um ganharia um objeto da seguinte maneira:
1º grupo: integrantes receberam um chocolate
2º grupo: integrantes receberam uma caneca
3º grupo: cada integrante escolheu o que receberia
Com base nas escolhas do 3º grupo, descobriu-se que o objeto preferido pela maioria das pessoas era a caneca. Foi dada então a chance de os dois primeiros grupos trocarem seu objeto, onde foi possível observar que quase ninguém efetuava a troca. Isso porque ambos os grupos já haviam criado um apego com seus item. Portanto, essa relação emocional não permite a troca.
O desconto pode dar retorno
Caso um desconto fosse concedido, por exemplo, mais rápido o vendedor conseguiria o dinheiro, e poderia investi-lo. Assim, aplicando esse dinheiro, se obteria uma quantia igual ou maior que aquela esperada após 4 ou 5 anos esperando a venda. É muito comum vermos isso acontecer em termos nominais, como é conhecido. Onde uma pessoa que está vendendo um apartamento por R$ 300.000,00, e não diminui esse valor a nenhum custo, leva anos para vendê-lo. Muito devido a fase pela qual estamos passando, onde os imóveis não se valorizam, ou até mesmo chegam a se desvalorizar, dependendo da região.
Simplesmente por não querer abrir mão de 20 ou 30 mil reais em um desconto, a venda é atrasada em 3 ou 4 anos. Nesse tempo, o vendedor perde 3x a taxa de juros anual, que, como já dito em nosso post do Tesouro Direto, pode chegar à 10% ao ano em um título prefixado, por exemplo. Logo, a grosso modo, o dono do imóvel pode perder 30% de 270 ou 280 mil reais por não vendê-lo mais rápido, em troca de uma baixa no valor.
Por mais estranha que pareça essa conta, ela tem se tornado cada vez mais comum. O mercado continua parado há uns 3 anos praticamente, e quem anunciou imóveis em 2015 ainda estão com eles a venda. Atualmente existe uma grande quantidade de plataformas online, como Netimóveis, QuintoAndar e Moving, por exemplo. Através delas é ainda mais fácil acompanhar quanto tempo, em média, os imóveis demoram para ser vendidos. É possível também fazer um tour online, onde, pela busca de preço, é possível perceber como houve uma queda na movimentação do setor imobiliário.
Enfim...
Tudo isso para exemplificar como esse apego ao valor nominal, e a ideia de não ter um prejuízo, de fato causou um efeito contrário ao vendedor. Houve o prejuízo, e justamente por não oferecer um desconto que adiantaria a venda, permitindo investir o valor adquirido.
"Inflacionar" o valor do imóvel
Há também quem aumente o valor do imóvel, já esperando uma pechincha do comprador, fazendo com o que preço chegue a quantia realmente esperada para a venda. Por exemplo, uma casa que seria vendida por 300 mil, é posta à venda por 330 mil, já esperando que o cliente solicite um desconto. Assim, o valor final é o esperando pelo vendedor, e o comprador fica satisfeito por ter conseguido uma redução. Isso também pode acontecer com carros e outros produtos, mas será que essa “inflacionada” na mercadoria vale a pena?
Essas táticas de negociação dependem da cultura de cada lugar. Algumas vezes é válido ter um sobrepreço, e essa “gordurinha” serve como margem na negociação. Porém, é necessário olhar para o futuro. Em 2019 espera-se uma pequena retomada no setor imobiliário, mas nada parecido com o “boom” que ocorreu entre 2005 e 2013. Nessa época os imóveis multiplicaram seus preços, então era possível sair ganhando em quase qualquer negócio. Era possível, por exemplo, comprar um imóvel na planta e repassá-lo antes mesmo de estar finalizada a obra, com sobrepreço. Mas, tudo isso foi fruto de uma conjunção de fatores, e que é bem difícil que ocorra novamente.
A relação do valor de venda do imóvel e da renda do brasileiro, ainda é uma relação onde as coisas estão caras. São muitos os problemas, como desemprego, subempregos, dívidas e outros. Ou seja, hoje não é barato para o brasileiro conseguir financiar ou arcar com o custo de uma casa própria. Então é difícil esperar que ocorra uma valorização enorme novamente.
A perda e o desespero
Outro conceito a que devemos nos atentar é a “aversão à perda”, que é basicamente a tendência dos indivíduos a serem mais afetados pelas perdas do que os ganhos. Isso pode ser observado quando encontramos uma nota de 100, e quando perdemos essa mesma quantia. O sentimento de perda é bem maior, e ficamos o “remoendo” por mais tempo.
Por outro lado, há quem venda um imóvel por um preço muito abaixo do que deveria. Seja devido à uma mudança repentina de cidade, desespero ou necessidade financeira, por exemplo. E pode acontecer, inclusive, com quem nega descontos e fica adiando a venda por anos. Uma hora pode surgir uma necessidade, e o dono do imóvel se vê obrigado a deixar o preço bem mais baixo do que antes. O negócio, então, haverá de ser feito, sem limites para um apego excessivo que prorrogue ainda mais a espera.
Para quem está no mercado imobiliário, é bom se atentar a esses conceitos. Será que você está focando na parte errada, e abrindo mão de uma boa aplicação financeira? O mesmo vale para quem investe no setor imobiliário, pois esse setor já rendeu no passado, mas não há prévia para que volte a valer a pena, visto por um olhar macroeconômico. Portanto, um ponto que precisa ser observado quando se pensa no investimento em imóveis é a falta de liquidez. Ou seja, é preciso ficar atento à dificuldade e o tempo para transformar esse bem em um ativo.
30 Jan 2020
#282 Como conseguir renda extra no carnaval de 2020?
00:23:37
O carnaval pode ser uma ótima época do ano, não só para o folião, mas também para quem está pensando em gerar um dinheiro extra. Durante esse período as ruas ficam lotadas e os foliões ficam bem animados e dispostos a consumir produtos que são praticamente indispensáveis no carnaval! Por isso, esse é um momento propício para fazer vendas e gerar uma renda extra.
Hoje, nós vamos te dar dicas de como lucrar nesse carnaval!
1 - Vender fantasias
Vender fantasias pode ser uma ótima forma de ganhar dinheiro nesse carnaval. Para isso você não precisa ser um costureiro experiente. Claro que uma certa familiaridade com atividades manuais ajuda muito, mas se você não possui essa experiência, uma boa saída pode ser fazer customizações de adereços simples, como arquinhos de cabelo ou brincos, por exemplo. Caso você já tenha prática, uma ideia legal é divulgar nas suas redes sociais e receber encomendas! Assim você não corre o risco de ficar com o estoque parado.
Entretanto, se você acha que fazer fantasias não é para você, temos uma outra dica: você pode comprar fantasias no atacado e vendê-las mais caras. Ir para a rua e vender as fantasias nos bloquinhos é uma boa sacada. Você encontrará uma multidão de foliões, e uma boa parte deles estará dispostos a comprar fantasias e adereços para entrar na folia.
Pensando em abranger todos os públicos e aumentar suas vendas, é essencial diversificar não só as fantasias, mas também os meios de pagamentos. Procure atender o maior número de pessoas possíveis aceitando pagamentos com cartão.
Uma boa maquininha nesse caso é a SumUp top. Maquininha sem fio, com conexão pelo celular. Ela tem um custo baixo de aquisição R$ 58,00 . Além disso, conta com boas taxas Pois, é cobrado 1,90% no débito, de 3,10% a 4,6% no crédito à vista e a partir de 3,9% no crédito parcelado.
Se quiser saber sobre a maquininha da SumUp top leia nosso conteúdo completo.
2 - Vender bebidas na rua
Uma das formas mais comuns de fazer renda extra no carnaval é vendendo bebidas na rua. Os blocos ficam lotados e as altas temperaturas do começo do ano fazem com que as pessoas consumam muitas bebidas durante a festa. Você pode vender bebidas alcoólicas, sucos, água mineral e refrigerantes. Mas é importante lembrar que é necessário ser cadastrado na prefeitura para fazer a venda de bebidas, explicaremos melhor sobre esse cadastro logo adiante.
O tipo de bebida deve ser condizente com o público dos bloquinhos que você irá vender. Por exemplo, em bloquinho infantil, não faz sentido levar muitas bebidas alcoólicas. Mas é sempre bom apostar em água mineral. Onde quer que você vá, a procura por água vai ser grande.
Uma dica super importante e que pode fazer com que você venda muito mais é ter uma maquininha de cartão! Muitas pessoas ficam com medo de sair com dinheiro na rua, por isso, aceitar vendas com cartão é algo extremamente importante. Nesse caso, a maquininha ideal para você é aquela sem fio e com conexão no celular.
Para esses vendedores uma boa pedida é a maquineta Minizinha Pag Seguro, essa maquininha conta com uma baixo custo de aquisição: 12x de R$3,34 (R$40,00). Suas taxas também são bem atrativas, e podem conquistar o público! A taxa no débito é de 2,39%. As taxas no crédito à vista variam de 3,19% a 4,99%. Para crédito parcelado, as taxas são a partir de 3,79% + 2,99% por parcela. Essa pode ser uma boa escolha pois a maquininha aceita uma grande variedade de bandeiras.
Quer saber mais sobre a Minizinha Pag Seguro? Leia o nosso conteúdo completo!
3 - Colocar sua casa, ou algum quarto para alugar
Se você mora em alguma cidade que recebe muitos foliões durante o carnaval, ou tem algum apartamento disponível em uma cidade de folia, o aluguel pode ser bastante interessante para você! Nessa época do ano o fluxo de viajantes aumenta, e consequentemente o número de pessoas interessadas em alugar um local para curtir a festa. Então, se você possui um quarto vago em casa, ou irá passar o carnaval em outra cidade, esse pode ser o momento ideal para alugar seu imóvel por temporada e fazer uma renda extra.
Existem alguns aplicativos que te auxiliam e garantem uma segurança maior na hora do aluguel. O airbnb é um deles, nele você pode colocar fotos da sua casa, ou quarto, selecionar as datas disponíveis e assim achar alguém que esteja interessado em alugar seu imóvel.
Se quiser saber mais sobre o Airbnb, leia o nosso conteúdo sobre 11 dias de fazer renda extra, que lá você encontra mais informações.
4 - Fazer maquiagens
Muita gente se empolga nessa época do ano e aproveita para ousar nas maquiagens e produções para a folia. Por esse motivo, maquiagens bem feitas e temáticas são muito procuradas. Então, se você faz boas maquiagens e nunca pensou em aproveitar essa época, divulgue seu trabalho nas redes sociais e arrase no carnaval. Se você é microempreendedor, saiba quais são as melhores maquininhas de cartão para o seu negócio.
A maquininha Point Mini também é uma boa opção para esse segmento. O preço de aquisição dela é baixo, apenas R$58,80 com um desconto especial do Educando seu Bolso. Além disso, as taxas dessas maquininhas são bem competitivas: 1,99% no débito, a partir de 3,03% no crédito à vista e, no parcelado, 3,60% + taxa adicional.
Para saber mais sobre a maquininha da Point Mini veja o nosso conteúdo completo.
5 - Customizar abadás e itens personalizados
Se você tem muita criatividade, customizar abadás pode ser uma boa fonte de renda extra. Essa é uma ótima época para as costureiras, que costumam receber inúmeras encomendas no carnaval.
Se você não tem habilidades de costura, pode optar por personalizar itens indispensáveis para essa época do ano, como por exemplo:
Cordinha para Óculos de Sol Chapéus Viseiras Bonés Capas de Chuva Porta Dólar / Doleira Pochetes
Esses são produtos úteis e que podem ser vendidos em todas épocas do ano. Personalizá-los pode ser uma ideia muito atrativa para os foliões. Na internet você encontra inúmeros tutorias de customização, o que pode tornar esse trabalho mais fácil e divertido! Além disso, você pode começar a divulgar seu trabalho nas redes sociais.
[GERENTESONHOS_RANKING_MAQUININHAS]
Como fazer o cadastro de ambulante para o carnaval?
Se você decidir vender bebidas na rua, saiba que é preciso se legalizar. Desse modo, você pode trabalhar tranquilamente sem ficar com medo da fiscalização recolher toda sua mercadoria. As regras do cadastro de ambulantes para o carnaval de rua mudam de cidade para cidade. Então, é preciso conferir no site do seu município quais são as regras e os prazos de inscrição. Mas, em geral você precisa:
Ser maior de 18 anos; CPF; Identidade (RG); Comprovante de endereço
Não perca vendas!
Agora que você já sabe o que fazer para ganhar uma renda extra no carnaval, é hora de escolher a melhor maquininha de cartão de crédito para você! Com uma maquineta você pode vender muito mais e não corre o risco de perder clientes. Para saber qual é a melhor maquininha de cartão para o seu caso, e pagar as menores taxas possíveis, não deixe de acessar o nosso Simulador de Maquininhas de Cartão, lá você vai encontrar a melhor opção para você.
Descubra quais são as 5 melhores maquininhas de cartão para celular e não perca nenhuma venda no carnaval!
Se ficou alguma dúvida não deixe de nos perguntar nos comentários!
03 Oct 2022
#420 Querendo comprar um imóvel? Conheça o financiamento na planta
00:33:13
Realizar o sonho da casa própria é um objetivo comum de 9 em cada 10 brasileiros. Entretanto, a média salarial no Brasil é de R$2.449,00 e o preço médio do metro quadrado dos imóveis à venda é de R$7.941.
Então, como é possível realizar esse sonho? Bom, existem algumas alternativas: optar por morar de aluguel, fazer um consórcio ou um financiamento.
Mas, ainda assim, fica a dúvida, qual é a melhor saída? Sendo assim, hoje, vamos esclarecer melhor o financiamento na planta, uma opção de financiamento que pode acabar saindo mais em conta do que um financiamento normal
Para essa conversa convidamos o Edmil Antônio, diretor de crédito imobiliário na MRV.
#258 5 coisas que você precisa saber antes de contratar um consórcio!
00:26:26
Você já pensou em fazer um consórcio? Sabe tudo o que precisa saber antes de contratar esse serviço? Se você acha que com ele vai conseguir adquirir a sua casa ou seu carro, é melhor ficar atento! No último semestre do ano passado, mais da metade dos consorciados não conseguiram adquirir o bem desejado. Essa taxa de exclusão é alarmante. Mas, por que isso acontece? O que é possível fazer para que isso não aconteça com você?
A falta de planejamento pode causar um grande prejuízo financeiro. Por isso, fazer uma boa pesquisa é essencial antes de contratar um consórcio. Se você pretende optar por esse serviço para comprar sua casa ou seu apartamento, o planejamento tem que ser maior ainda. Nesse segmento de contratação, a taxa de pessoas que abandonam o consórcio chegou a 62% no último semestre de 2018. Ou seja, 2 em cada 3 pessoas que tinham um consórcio não conseguiram adquirir sua casa por esse meio de compra.
Muitas pessoas optam pelo consórcio, pois ele não possui juros, diferentemente do financiamento. Mas, muitas vezes, a taxa de administração, juntamente com os diversos fundos que você paga no consórcio, pode acabar pesando mais do que os juros. Por isso, pesquisar e colocar todas as contas na ponta do lápis antes de decidir como adquirir o seu bem é muito importante e faz uma enorme diferença.
Para te ajudar, listamos abaixo 5 coisas que você deve saber antes de contratar um consórcio. Confira:
1- TEMPO DE ESPERA
Você pode demorar para conseguir, de fato, colocar as mãos no bem desejado. Caso queria se mudar rápido ou utilizar o carro logo, é bom ficar atento. Contar com a sorte nesse caso, de longe, não é a melhor opção. As chances de ser sorteado nos primeiros meses são pequenas e, caso você não tenha uma boa quantia para dar um lance, o tempo de espera para ser contemplado aumentará.
Existem três formas de ser contemplado:
Sorteio
Todo mês é feito o sorteio de uma ou mais pessoas para serem contemplados no consórcio. Essa forma de conseguir a carta de crédito é pura sorte, ou seja, todos os consorciados têm a mesma chance de serem contemplados.
Lance
O lance funciona como uma espécie de leilão, ou seja, quem oferecer mais, leva. Se compararmos com o financiamento, o lance seria como uma “entrada”.
Fim do consórcio
Caso você não tenha sido sorteado no decorrer do consórcio e nem conseguido sua carta de crédito pelo lance, ao final do contrato você será contemplado com sua carta de crédito.
2- TAXAS E CUSTOS ENVOLVIDOS
As taxas do consórcio podem sair caras. Um argumento que os vendedores usam para te convencer a contratar o serviço é o fato de que ele não possui juros. Mas isso não quer dizer que você não paga taxa alguma. Nos consórcios, existem as taxas de administração, o fundo de reserva, além de seguros, o que encarece a sua conta. Se colocar na ponta do lápis todos esses outros custos, você poderá se assustar com o tamanho do gasto.
Nesse sentido, comparar administradoras é essencial, uma vez que as taxas mudam de empresa para empresa e você pode economizar bastante.
3- LANCE ALTO
Se quiser ser contemplado rapidamente, é preciso ter uma boa quantia para dar de lance. Os lances variam de grupo para grupo. Se você entrar em um grupo que já está em andamento, observe a média dos lances. Assim, será possível ter uma ideia de quanto você terá que desembolsar para conseguir acesso à carta de crédito.
A porcentagem do lance vencedor varia muito de grupo para grupo. Em média, os lances variam de 25 a 50% do valor do consórcio, ou seja, do valor do bem mais os outros gastos (taxa de administração, fundo de reserva e etc).
4- CORREÇÕES DAS PARCELAS
Tenha em mente que o valor das parcelas sofre correções. Enquanto no financiamento o valor das parcelas diminui, no consórcio as parcelas sofrem correções de acordo com o INCC (Índice de Construção Civil), ou seja, elas tendem a aumentar. Por isso, não é bom que o valor da parcela do consórcio seja o limite do seu orçamento, pois você pode ser pego de surpresa com o seu aumento e, talvez, se tornar inadimplente.
Ficar devendo nunca é um bom negócio. No consórcio, caso você não esteja em dia com as mensalidades, além de pagar multa, você também não participa dos sorteios.
5- DESISTÊNCIA DO CONSÓRCIO
Caso você desista do consórcio, poderá demorar para recuperar o dinheiro que você pagou. Antigamente, se você desistisse do serviço, só era possível recuperar o dinheiro pago ao final do consórcio, depois que todos os consorciados fossem contemplados. Mas, atualmente, a lei mudou, e também existe um sorteio para os desistentes. No entanto, mesmo com essa mudança, como o número de desistentes é grande, o tempo de espera pode ser longo.
Então, além de perder dinheiro pagando taxa de administração e fundos que você não utilizou, terá que esperar para ter seu dinheiro de volta. Por isso, não faça um consórcio se não tiver certeza de que é a melhor opção para você e que vai conseguir honrar as parcelas até o final.
Financiamento ou Consórcio?
Muitas pessoas precisam do imóvel ou do automóvel rapidamente. Nesse caso, você pode comprar cotas contempladas, o que quer dizer que alguém que foi contemplado quer vender sua cota. Ou, ainda, é possível separar uma boa quantia para dar o lance e talvez ser contemplado.
Se você optar por comprar uma carta contemplada, ou der um lance logo de cara, o consórcio irá funcionar como o financiamento. Por isso, vamos comparar essas duas modalidades de adquirir um bem.
No caso do financiamento de imóvel, fizemos uma simulação no banco Inter e comparamos com uma carta contemplada do Itaú (comercializada pela Domum). Nessa comparação usamos R$316 mil como o valor do imóvel. Confira:
Financiamento Banco Inter
Carta contemplada Itaú
Valor da carta ou crédito
R$ 316.000,00
R$ 316.000,00
Entrada
R$ 137.000,00
R$ 137.800,00
Número de parcelas
120
107
Valor das parcelas
Primeira = R$2.210,00 Última = R$ 2.181,00
Primeira = R$2.419,00 Última = R$3.570,00
Valor total pago
R$ 410.000,00
R$ 454.000,00
Mesmo que o financiamento tenha mais parcelas, como é o caso da simulação acima, o fato de o valor das parcelas não aumentarem faz uma grande diferença no valor total pago. Portanto, caso você opte por essa modalidade, fique sempre atento e preparado para parcelas mais altas ao final do consórcio.
No caso de um automóvel...
Se você está interessado em um carro ou uma moto, e assim como no exemplo anterior, quer ter acesso ao bem logo, é importante comparar o financiamento com o consórcio!
Para a comparação ser o mais justa possível, vamos utilizar valores de uma carta contemplada no consórcio. Números de uma simulação de financiamento do banco Santander e de uma carta contemplada emitida pela Caixa.
Financiamento Banco
Carta contemplada
Valor da carta ou crédito
R$ 60.000,00
R$ 60.000,00
Entrada
R$ 27.500,00
R$ 27.500,00
Número de parcelas
55
55
Valor das parcelas
R$986,00
R$904,00
Valor total pago
R$ 81.730,00
R$ 77.220,00
Nesse caso, não levamos em conta o aumento do valor da parcela no consórcio, pois esse aumento varia de carro para carro.
24 Oct 2022
#423 Consultoria de imagem: será que vale a pena?
00:31:21
Você já se perguntoucomo a sua imagem pode impactar na sua vida profissional?E, nesse viés, já pensou emcomo economizar na hora de montar o seu guarda roupa, pensando em peças estratégicas para uma festa ou um trabalho? Então que tal entender sobre aconsultoria de imagem e, claro, sua relação com as finanças?!
Para falar disso, hoje convidamos a Caroline Demolin,consultora de imagem e estilo!
#281 MEI 2020 : Principais mudanças para o MEI no ano de 2020
00:19:24
Estar em dia com a regularização do MEI Microempreendedor é muito importante para não ter problemas no seu negócio. Por isso, é essencial ficar de olho em todas as novidades do MEI em 2020. O MEI (microempreendedor individual) é um segmento relativamente novo, surgiu em 2008 e um dos principais intuitos da criação desse novo segmento é tirar os trabalhadores autônomos da informalidade. Dessa forma, o trabalhador conta com uma carga tributária reduzida, ou seja, paga menos impostos e ainda assim possui os benefícios previdenciários garantidos.
Cadastro de funcionários no e-Social
Em 2020, todo MEI Microempreendedor individual deve fazer o cadastro de seus funcionários no e-Social. Além dos dados pessoais do funcionário, também é preciso cadastrar informações relacionadas à exames admissionais, periódicos e demissionais. Saiba como acessar o e-CAC e o e-Social.
A partir do dia 8 de janeiro de 2020, o envio da folha de pagamento do colaborador também passa ser obrigatório. Assim, o sistema e-Social auxiliará o MEI nos cálculos dos encargos que devem ser recolhidos, como: FGTS, contribuição da previdência, entre outros. O que pode facilitar muito a vida do microempreendedor.
Algumas atividades foram excluídas do MEI Microeempreendedor em 2020 ?
No final de 2019, foram divulgadas algumas atividades que não poderiam mais ser exercidas por MEIs. Entre essas atividades, estão: professor particular, esteticista, cantor, músico independente. Mas, a resolução que excluía essas atividades foi revogada e quem exerce as seguintes funções, ainda poderá ser um microempreendedor individual.
Funções que ainda permanecem na categoria MEI Microempreendedor:
Astrólogo Independente
Cantor(a) / Músico(a) Independente
Disc Jockey (DJ) ou Video Jockey (VJ) Independente
Esteticista Independente
Humorista e Contador de Histórias Independente
Instrutor(A) De Arte E Cultura Em Geral Independente
Instrutor(A) De Artes Cênicas Independente
Instrutor(A) De Cursos Gerenciais Independente
Instrutor(A) De Cursos Preparatórios Independente
Instrutor(A) De Idiomas Independente
Instrutor(A) De Informática Independente
Instrutor(A) De Música Independente
Professor(A) Particular Independente
Proprietário(A) De Bar E Congêneres, Com Entretenimento, Independente
Mudanças na nomenclatura de algumas atividades MEI 2020
Algumas atividades do MEI Microempreendedor tiveram uma mudança na nomenclatura. O que quer dizer que elas não foram excluídas, ou seja, quem trabalha com alguma dessas atividades pode continuar sendo um microempreendedor individual. Veja abaixo alguns exemplos de mudanças na nomenclatura:
Se sua atividade foi afetada, é preciso atualizar o seu cadastro. Para isso, você precisa entrar no portal do empreendedor com o seu login e senha, e depois clicar em “Alterar Dados”. Por isso, é importante consultar o MEI para entender se você está dentro dessas alterações.
Valor do DAS para o MEI em 2020
Com o reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 998,00 para R$ 1.039,00 o valor do DAS também mudou. A taxa base é de 5% do salário mínimo, ou seja R$ 51,95, mas dependendo do ramo de atuação essa taxa pode aumentar. Adicionando R$ 1,00 de ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) e R$ 5,00 de ISS (Imposto sobre Serviço). Portanto, a taxa pode variar de R$ 51,95 até R$ 57,95.
R$ 51,95
Esse valor é válido para quem exerce atividade predominantemente de locação de bens próprios. Nesse caso, não incide o ISS nem o ICMS.
R$ 52,95
Quem exerce atividades de produção ou revenda de mercadorias paga R$52,95. Nesse caso existe a incidência do ICMS.
R$ 56,95
Microempreendedores Individuais que exercem atividades de prestação de serviço (exceto locação de bens próprios) pagam R$56,95. Além da taxa baixa há a incidência do ISS.
R$ 57,95
Caso você exerça atividades mistas, na qual além de realizar a venda de produtos também exista a prestação de serviços. Essa taxa contém o ISS e o ICMS.
O DAS é uma taxa mensal, e todo microempreendedor individual deve fazer o pagamento dessa taxa no dia 20 de todos os meses.
Datas para entregar a declaração de faturamento
O MEI, como qualquer outro empreendedor tem direitos e deveres. E um dos deveres mais importantes do microempreendedor é fazer a declaração de faturamento. O microempreendedor tem até o dia 31 de março para fazer a Declaração Anual do Simples Nacional. Fique atento com o faturamento do MEI, o microempreendedor pode ter faturamento anual deaté R$ 81 mil. A declaração deve ser feita de forma totalmente on-line no site do portal do empreendedor.
A DASN-SIMEI (Declaração Anual do MEI) é diferente da Declaração Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física!
Fique sempre atento!
É importante ficar sempre atento às mudanças no MEI 2020. Dessa forma, você mantém o seu negócio sempre em dia com as obrigações fiscais e legais! Se ficou com qualquer dúvida é só nos perguntar nos comentários!
17 Oct 2022
#422 O que há de novo na previdência complementar dos servidores públicos federais
00:39:51
Não é novidade que INSS sozinho não consegue manter o padrão de vida do aposentado na iniciativa privada. Para remediar esse problema surgiu a previdência privada complementar, ou os famosos PGBLs e VGBLs. E se eu te dissesse que nem os servidores públicos, cuja aposentadoria é tão famosa, escapa dessa realidade? Que para garantir a aposentadoria, servidores cada vez mais têm que pensar em previdência complementar? Pois é aí que entra a Funpresp (Fundação de Previdência Complementar), a instituição responsável pela previdência complementar dos servidores públicos. Talvez a novidade para muitos seja que, de uns tempos pra cá, parece que o mesmo mal passa a acometer o servidor público. Como falta dinheiro público para muita coisa, o RPPS, equivalente ao INSS no serviço público, está sob forte pressão. Mesmo a elite do funcionalismo público já não tem segurança que poderá se aposentar com salário integral. Passar a ser servidor inativo pode significar perder poder de compra, já que paridade e integralidade são expectativas cada vez mais remotas. Esse é o contexto em que surge o Regime de Previdência Complementar (RPC). Ele foi criado para tentar diminuir os problemas que o RPPS criou, tanto para o Governo, quanto para servidores. Malcomparando é como um PGBL específico para o servidor público. São os regimes fechados de previdência complementar, fiscalizados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC. Exemplos mais famosos são Funcef, Petros, Previ e Postalis. Ou seja, a Funpresp pode ser para o servidor público algo similar ao que a Funcef representa para a Caixa. Você provavelmente conhece algum aposentado da Caixa, Petrobrás, ou BB. Imagino que agora esteja pensando nas semelhanças entre o seu caso e o deles. Bom, por isso é importantíssimo que você avalie a opção de migração para o RPC e adesão à Funpresp com atenção. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: marketing@educandoseubolso.blog.br Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-brhttps://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Marcelo Campos
20 May 2021
#350 Empréstimo Digio: tradicional ou inovador? A conta digital vale a pena?
00:25:46
Hoje vamos falar sobre o Banco Digio, com o foco em um dos seus diferenciais que podem ajudar muito o cidadão: o empréstimo Digio. Para isso, trouxemos Marcelo Scarpa, diretor executivo do Digio, para uma conversa.
Conversamos sobre alguns produtos Digio, como cartão de crédito, conta digital, benefícios ofertados pelo banco e a mais nova parceria com a Uber. Ainda, falamos sobre o mercado de crédito e fintechs do Brasil e, em especial, sobre o empréstimo Digio.
O Digio faz uma análise de crédito diferenciada, e, por isso, pode atender algumas pessoas antes deixadas à margem desse mercado. Descubra aqui como!
#337 5 garantias ao contrato de aluguel: conheça suas opções!
00:53:32
No podcast de hoje vamos falar sobre os tipos de garantia ao contrato de aluguel imobiliário. Para isso, trouxemos para uma entrevista Carla Fernandes, da Ampliar Seguros.
Especialista convidado: Carla Fernandes Edição: Clara Sardenberg
13 Aug 2020
#310 Microcrédito: será que o MPO é para você?
00:31:04
Você sabe o que é o Microcrédito Produtivo e Orientado(MPO)? Sabe como ele pode ajudar a sua empresa, e quais são as suas vantagens em relação a outras modalidades de empréstimo?
Neste episódio nós entrevistamos a gestora da carteira de microcrédito do Banestes (Banco do Estado do Espírito Santo, que opera Microcrédito há 17 anos), Daniela Lana. Ela respondeu à diversas dúvidas sobre este assunto e você acompanha agora.
O que você vai encontrar nesse episódio:
O que é o (MPO) Microcrédito Produtivo e Orientado?
Como funciona o MPO e o trabalho dos agentes de crédito;
Quem pode contratar essa linha de crédito?;
Requisitos para a solicitação;
Limites de enquadramento, taxa de juros e tarifas.
Consequências do crédito para o micro e pequeno empreendedor;
Regras do MPO;
Breve história sobre o surgimento do Microcrédito.
#411 Aposentadoria Privada: o que fazer e o que não fazer
00:36:24
Que aposentadoria privada é um assunto complicado isso todo mundo sabe. O que não pode acontecer é você desistir de entender sobre esse tema e acabar deixando de fazer essa reserva financeira que pode te dar tranquilidade no futuro.
Pensando nisso, hoje vamos conversar com a Vanessa Pessoa, especialista em previdência privada da LVL Seguros. No nosso bate-papo, vamos esclarecer as dúvidas de alguns usuários do nosso blog. E, lembre-se, a dúvida de um pode ser a dúvida de vários.
Então, se você acha que esse post pode te ajudar a ficar mais por dentro do tema e perder o medo da aposentadoria privada, esse episódio foi feito para você!
Contrair dívidas não é algo desejável. Num mundo ideal, as pessoas pagariam tudo à vista, e não precisariam fazer nenhum tipo de compra parcelada. Entretanto, sabemos que isso nem sempre é possível. Às vezes queremos ou precisamos de algo que não podemos pagar no momento. Mas você sabe em quais casos vale a pena parcelar suas compras? Descubra isso ao longo desse texto!
Como funciona o parcelamento
Limite do cartão de crédito
Para parcelar uma compra você deve, primeiramente, ter um cartão de crédito. Cada banco ou financeira faz uma análise diferente do perfil do cliente para determinar a liberação do cartão. Uma vez definido esse limite, o valor total de suas compras do mês deve estar incluso dentro dele.
Todo cartão de crédito tem um limite, que é o valor máximo a que pode chegar a soma de todas as despesas contraídas pelo cliente. Muita gente confunde o limite do cartão com o valor da prestação. Vamos aproveitar para esclarecer. Suponha que você tenha um cartão com limite de R$ 2.000,00. Se você já fez R$ 500,00 em compras, então seu limite estará em R$ 1.500,00. Suponha agora que você queira fazer uma compra no valor de R$ 1.600,00, parcelados em 4 prestações de R$ 400,00. Isso não será possível, pois o valor total excede o limite do cartão. Mesmo que o valor da prestação não exceda. Somente quando pagar pelo menos parte dos R$ 500,00 que deve é que seu limite voltará a aumentar.
Número de parcelas
Quem decide o valor e o número de parcelas máximo de uma compra é, normalmente, o estabelecimento, no chamado parcelamento lojista. Sendo assim, ao decidir parcelar uma compra em um estabelecimento, fique atento ao número de parcelas e ao valor de cada uma delas, para não ser pego de surpresa depois.
Autoconhecimento
O primeiro passo para saber se você deve ou não parcelar uma compra no cartão de crédito é conhecer-se. O parcelamento só é indicado para aquelas pessoas que têm um bom controle de seus gastos, de seus ganhos, e da sua capacidade de poupar. Um dos nossos posts aqui do blog ressalta a importância desse primeiro passo, e fala sobre os pilares da educação financeira: autoconhecimento, planejamento e disciplina.
Se você for do grupo de pessoas que não sabe nem para onde foi seu salário no fim do mês, parcelar suas compras certamente não é o melhor para você. Busque primeiro ter um controle financeiro, para só assim poder optar por, vez ou outra, dividir no cartão uma compra.
Caso você queira começar já agora, existem aplicativos que ajudam no controle financeiro, como o Guia Bolso. Além disso, nós temos aqui no blog alguns artigos que podem te ajudar a, por exemplo, economizar dinheiro evitando maus hábitos, e vale a pena conferir.
Analise o tipo de gasto
Um dos critérios que devemos utilizar para decidir se devemos parcelar um determinado gasto é avaliar é em qual tipo ou categoria ele se enquadra. Essa análise é importante para que o parcelamento não se torne um problema para você.
Algumas dessas categorias são:
Gastos urgentes
Tem coisa que não pode esperar, ou se pode, é melhor que não espere. Não estou falando aqui sobre uma roupa que você quer muito, mas sim, por exemplo, sobre um par de óculos de grau que você precisa comprar. Nesse caso, o melhor pode ser parcelar a compra ao invés de juntar o dinheiro necessário para sua aquisição e aguardar alguns meses.
Gastos periódicos
Esses gastos são aqueles que você necessariamente terá de tempos em tempos. Alguns exemplos desses gastos são alimentação e produtos de limpeza. Parcelar esse tipo de gasto não é o mais indicado, pois no mês seguinte você terá que despender um dinheiro para eles novamente. Dessa forma você cria uma bola de neve, juntando o que deve pagar pela prestação passada com o que deve pagar por novas compras. O ideal é só parcelar compras que não têm essa periodicidade, e que, uma vez que você as faça, não tenha que fazer novamente tão cedo.
Gastos supérfluos
Dizer que algo é supérfluo não significa necessariamente dizer que não seja útil. Mas é preciso tomar cuidado e evitar maus hábitos financeiros! Alguns gastos se encontram nessa categoria, mas, pelo grande desejo que temos de adiantar sua aquisição, às vezes nos convencemos de que são necessários. Por exemplo, comprar um novo computador. Muitas vezes seu computador funciona perfeitamente bem, mas mesmo assim você quer um novo.
São nesses casos que entra aquilo que dissemos lá no primeiro tópico: conhecer-se. Se você tem um bom controle financeiro, mesmo que você parcele uma compra, não ultrapassará seu orçamento nos meses seguintes. Já as pessoas que não se controlam financeiramente poderão se perder em meio a parcelas e ter o limite do cartão comprometido. Para estas, a melhor opção é sempre tentar juntar o dinheiro por alguns meses até conseguir comprar à vista. Pode parecer contraditório sugerir que pessoas sem controle financeiro juntem seu próprio dinheiro. Entretanto, se você quer fazer um gasto grande para seu orçamento, em algum momento terá que pagar o valor completo. Ao invés de pagar várias prestações de R$100, que tal juntar todos os meses R$100 e só então, sem correr risco nenhum, fazer a compra?
Analise os juros
Em alguns estabelecimentos são cobrados juros pelas compras parceladas no cartão, e esses juros não podem passar despercebidos: na hora da cobrança já é avisado que o parcelamento tem juros. Entretanto, existem alguns juros mais escondidos, que nem todos percebem. São aqueles casos em que a loja afirma que não há juros para parcelar a compra, mas que existe um desconto caso você compre à vista. Convenhamos, desconto para pagamento à vista é praticamente a mesma coisa que juros para pagamento parcelado.
Existem ainda casos em que o preço à vista ou parcelado é o mesmo. Em cada um desses casos as opções do que fazer são diferentes. Vamos analisar cada um:
Compras parceladas com juros
Ao se deparar com esse tipo de compra, você deve avaliar vários fatores: a sua necessidade daquele produto imediatamente (pode valer a pena juntar o dinheiro por mais tempo para, só então, adquirir o produto), sua capacidade de se organizar para não atrasar nenhuma parcela e comprometer seu orçamento futuro, entre outros. Por fim, depois de analisadas essas variáveis, analise a possível economia que você fará. Geralmente o melhor será pagar à vista.
Compras parceladas sem juros e com desconto à vista
Esse tipo de compra é semelhante à uma compra com juros: você gasta a mais parcelando do que gastaria pagando à vista. Entretanto, isso é uma estratégia dos lojistas que, ao invés de focar no que o cliente pagaria a mais parcelando, focam no que ele pode pagar a menos à vista.
Por exemplo: se você deseja comprar um produto que custa R$100, mas o comerciante afirma que, caso pague à vista, você terá um desconto de 10%. Nesse caso, é como se o preço real do produto fosse R$90 (R$100 – 10%), e, ao parcelar, você pagasse R$10 a mais de juros.
Compras parceladas sem juros e sem desconto à vista
Esse tipo de compra, dentre as 3 que tratamos, é a mais fácil de ser analisada. Se você não tem nenhum benefício por pagar à vista, pagar parcelado provavelmente será melhor pelo lado financeiro. Lembrando sempre, claro, de analisar os primeiros tópicos que abordamos no texto: você precisa ter controle financeiro.
Se você mantiver seu dinheiro em um lugar que tenha algum rendimento, sejam investimentos ou até mesmo poupança, esse dinheiro renderá ao longo dos meses em que você parcelou. Nesses casos, retirar o valor das parcelas mês a mês será mais econômico que já retirar o dinheiro todo de uma vez e pagar o produto à vista.
É bom ressaltar que, às vezes, até mesmo uma compra com juros pode ser mais vantajosa sendo parcelada. Isso ocorre em casos que esse rendimento mencionado no parágrafo anterior é maior que o valor dos juros. É raro, mas pode acontecer. Encontramos aqui um simulador que faz as contas de qual opção é mais econômica para você, e você precisa preencher apenas qual é o rendimento aproximado dos seus investimentos e quais são os juros do parcelamento.
O que fazer em cada caso?
Nos casos em que a compra fica mais barata à vista (ou porque a loja oferece algum desconto, ou porque cobra juros no parcelamento), geralmente é melhor comprar à vista, caso se tenha o dinheiro.
A única chance de esse tipo de pagamento não valer a pena é no caso de você conseguir manter seu dinheiro num lugar com um rendimento maior do que o valor do desconto à vista. Ocorre que nem sempre queremos fazer toda essa conta na boca do caixa para adquirir um bem barato. Nos casos em que a diferença entre seu rendimento e seu desconto seja bem pequena, as vezes a comodidade fala mais alto. É melhor pagar à vista do que ter de lidar mês a mês com parcelas que já te fazem começar o mês com uma dívida.
Entretanto, quando falamos de compras de valores altos, em que o rendimento mensal pode ser grande em relação ao desconto, parcelar vale a pena. Isso porque essas compras geralmente são mais pensadas e pesquisadas, então você pode fazer os cálculos antes, na sua casa.
Além disso, como foi dito anteriormente, nas compras em que o valor à vista e parcelado é o mesmo, geralmente é melhor parcelar.
Caso você opte por comprar o bem parcelado tendo o dinheiro na conta, precisa se comprometer a não gastá-lo. Só assim seu raciocínio de quanto esse dinheiro irá render fará sentido, e, assim, o parcelamento será a melhor opção. Se você acha que, tendo o dinheiro em conta, você irá gastá-lo, opte por comprar à vista.
Exemplo:
Suponhamos que você queira comprar um sofá de R$5000 e tenha as opções de pagar à vista ou parcelar no cartão de 10 vezes sem juros. Ou seja, você pode se desfazer de R$5000 de uma só vez ou se desfazer de R$500 ao mês durante 10 meses.
Caso você escolha o crédito parcelado e deixe seu dinheiro por exemplo na Nuconta, que rende 100% do CDI, no primeiro mês teria pelo menos R$20 a mais. Sendo assim, depois de pagar sua primeira parcela de R$500 reais, ainda sobrariam R$4520 (os R$5000 iniciais, somados aos R$20 de rendimento, menos os R$500 da primeira parcela), e esse valor continuaria rendendo pelo mês seguinte. Depois de pagar a segunda parcela, restariam para você R$4039 para renderem pelo mês seguinte e assim por diante, durante os 10 meses do parcelamento.
Por fim, você teria mais de R$150 reais de rendimento economizados, apenas por ter escolhido parcelar no crédito.
Sabemos que R$150 é um bom dinheiro, mas, em relação ao total de R$5000, esse valor representa apenas 3%. Portanto, é fácil enxergar que, caso a loja oferecesse um desconto maior que 3%, todo esse raciocínio de deixar o dinheiro rendendo e parcelar cairia por água abaixo, e o mais vantajoso seria pegar o desconto.
Afinal, parcelar minhas compras é uma boa escolha ou não?
Depois de analisadas todas as situações acima, é possível concluir que em algumas situações parcelar sua compra é uma boa escolha. Tanto em momentos nos quais você não tem o dinheiro que precisa para pagar o produto, quanto em alguns momentos que você tem esse dinheiro mas prefere mantê-lo investido.
Por fim, a conclusão a que se chega é que, mais do que a economia de alguns reais, o que você deve levar em consideração como prioridade é sua saúde financeira. Parcelar pode ser bom, mas também pode te fazer se perder e acabar numa grande dívida. Portanto, tome muito cuidado!
05 May 2022
#399 6 dicas preciosas para usar a chave Pix com segurança!
00:24:00
É fato que o Pix já faz parte do dia-a-dia de vários brasileiros, por ser uma transferência instantânea, 24 horas e gratuita. Porém, ainda tem aquela parcela da sociedade que tem “medo de usar a chave Pix.”
Pois bem, nesse post vamos falar justamente sobre dicas e cuidados para que você possa usar seu Pix com tranquilidade! E, para isso, nossa conversa de hoje é com a Priscilla Wilkens, Chefe da Divisão de Gestão do Pix do Banco Central.
Você vai conferir os cuidados necessários para utilizar seu Pix, além de dicas para se proteger de golpes! E claro, caso prefira, essa conversa está disponível em todos os players acima e a gravação no nosso canal do Youtube!
#318 Financiamento imobiliário indexado à poupança: conheça o produto Itaú
00:28:25
Um produto financeiro que causou grande repercussão em 2020 foi o lançamento do financiamento imobiliário corrigido pela taxa da Caderneta de Poupança. A novidade é do Itaú Unibanco, maior instituição financeira da América Latina.
Para esclarecer todos os detalhes sobre esse crédito, o Educando seu Bolso teve um bate-papo com o Miltom d’Ávila, Superintendente Comercial da área imobiliária, no Itaú BBA.
O que você vai encontrar nesse episódio:
Cenário econômico: o que viabilizou o lançamento de um produto como esse.
Diferentes produtos da Itaú Financiamentos e suas condições comerciais.
Explicação sobre o crédito imobiliário indexado à Poupança.
Análise de vantagens e desvantagens desse produto.
Conclusão: o crédito com base na poupança compensa?
Especialista convidado: Miltom D'Ávila Edição: Clara Sardenberg
21 Jan 2021
#333 Você precisa de uma conta internacional? Confira a do BS2!
00:27:49
No podcast de hoje vamos tratar sobre um produto inovador no mundo das contas digitais: a conta internacional BS2.
Para isso, trouxemos para uma entrevista Carlos Eduardo Junior, diretor do Banco BS2, que trabalha com câmbio há mais de 30 anos. O que você vai encontrar nesse episódio:
Especialista convidado: Carlos Eduardo Junior Edição: Clara Sardenberg
06 May 2021
#348 Guiabolso: toda sua vida financeira em um aplicativo
00:36:09
A crise enfrentada no ano de 2020 trouxe à tona um assunto de extrema importância: a organização financeira. Vários são os mecanismos que podem te ajudar nesse momento, e um deles é o app do Guiabolso.
Sendo assim, nesse podcast vamos abordar, a partir de uma conversa com um dos fundadores da plataforma, Thiago Alvarez, as funcionalidades do Guiabolso.
Especialista convidado: Thiago Alvarez Edição: Clara Sardenberg
11 May 2023
#435 Seguro auto: como funciona e qual o seguro de carro mais barato?
00:24:12
Quem tem carro sabe que o seguro auto não é barato. Mas é importante. Hoje em dia, com tantos carros na rua, dirigidos por gente cada vez mais apressada, a chance de se envolver em um acidente não é pequena, somente em 2021 foram 118 acidentes com vítimas em SP, conforme uma reportagem do G1.
E, mesmo as batidinhas leves acabam saindo caro. Isso sem falar nos roubos e furtos. Enfim, motivo é o que não falta para se ter seguro de veículo.
Para isso, trouxemos a participação de Frederico Torres no Quadro Educando Seu Bolso do Em Boa Companhia. Se interessou? Então essa conversa foi feita para você!
#323 Bate-papo sobre finanças pessoais: dicas e ensinamentos
00:45:20
Finanças pessoais são um tema amplo e essencial para todos os brasileiros. O Educando Seu Bolso teve um bate-papo com Marcia Dessen, colunista da Folha com mais de 10 anos de publicações sobre educação financeira.
O que você vai encontrar nesse episódio:
Finanças como questão comportamental.
Evolução do brasileiro como consumidor financeiro.
Fugindo de mentiras no mundo da educação financeira.
Essas são algumas das principais razões pelas suas dívidas não pagas? Fique tranquilo, pois assim como você, há milhões de brasileiros com dúvidas semelhantes.
E, para tentar te ajudar, nossa conversa de hoje é com Marc Lahoud, CEO da Quero Quitar. Nesse bate-papo você descobrirá quais os fatores fazem crescer o número de inadimplentes no país, como quitar suas dívidas, se elas caducam com o tempo e como os bancos digitais podem ajudar nesse processo.
#269 Pedágio Expresso: conheça o Ranking do Educando seu Bolso!
00:29:38
No podcast de hoje, mais uma vez o assunto é pedágio expresso. Este tem sido um tema bastante recorrente aqui no Educando Seu Bolso nos últimos 4 anos. E não é para menos: é um serviço capaz de atender a dezenas de milhões de consumidores. Além disso, o mercado de tags de pedágio é mercado muito dinâmico, há sempre algo novo acontecendo. Sempre que surge alguma novidade importante, nós publicamos um post. E hoje a novidade não vem do mercado propriamente dito, mas sim de nós mesmos: acabamos de lançar o ranking de pedágio expresso!
O ranking é uma ferramenta que pode te ajudar a escolher sua tag de pedágio expresso. A exemplo dos nossos outros rankings, ele busca, por meio de critérios objetivos, apontar as melhores empresas do mercado.
[GERENTESONHOS_RANKING_PEDAGIO]
Desde que publicamos o primeiro post com uma comparação entre empresas, leitores nos perguntam qual é a melhor tag. Esta não é uma pergunta fácil de responder, pois há muitos fatores atuando juntos. Não apenas os vários tipos de custos envolvidos, mas também os benefícios que podem ser oferecidos pelas empresas. Então não foi uma tarefa fácil. Envolveu muita pesquisa, modelos matemáticos, atenção aos comentários dos nossos leitores e nossa experiência pessoal como clientes de tags. E aí está o resultado!
O que é pedágio expresso
Antes de falar do ranking, não custa repassar rapidamente o que são as tags de pedágio expresso. Se você costuma pegar estrada e ainda não tem sua tag, certamente já reparou, nas praças de pedágio, aquelas cancelas da direita, pelas quais os carros passam sem parar. São os clientes das empresas de pedágio expresso.
As tags são dispositivos eletrônicos que devem ser colados na parte superior do para-brisa dianteiro dos veículos. Eles são vinculados a uma conta do proprietário na empresa fornecedora. Ao passar pelas cancelas apropriadas, antenas reconhecem o dispositivo e, havendo saldo na conta, a cancela se abre automaticamente. Poupa tempo, trabalho e até combustível. Afinal, se a fila na praça de pedágio estiver grande, aquele acelera-e-freia acaba aumentando o consumo do veículo.
Além de funcionar em pedágios, as tags funcionam também em milhares de estacionamentos por todo o país. E, recentemente, outras modalidades de serviço têm sido oferecidas – como pagar despesas em lojas drive thru, por exemplo.
Atualmente, cinco empresas participam do mercado: C6 Taggy, Conect Car, Move Mais, Sem Parar e Veloe. Cada uma tem suas particularidades, quanto à forma de oferecer e cobrar pelo serviço e aos benefícios oferecidos. Não é simples identificar a melhor empresa, aquela que vai oferecer os serviços de que você precisa pelo menor preço. Foi justamente por isso que decidimos criar e oferecer o ranking de pedágio expresso.
Ranking de pedágio expresso
Para criar o ranking, procuramos identificar o perfil do usuário típico das tags de pedágio. Fizemos isso por meio de pesquisa, atenção, experiência e matemática.
Pesquisamos as principais características do potencial cliente de pedágio expresso. Quantos quilômetros roda de carro por mês, em média? Quanto roda especificamente em estradas? Com que frequência usa pedágios? E estacionamentos? Qual é o consumo médio de seu veículo? Quanto costuma pagar pelo combustível e pelos pedágios? Tudo isso nos permitiu conhecer os hábitos de consumo – e, portanto, as necessidades – do cliente médio das tags.
Tivemos atenção ao que dizem nossos leitores. Nossos posts sobre pedágio expresso têm comentários sensacionais. Experiências, testemunhos, reclamações, elogios, informação relevante e ótimas dúvidas. Nosso trabalho teria sido bem mais árduo – e com mais chances de erro – se não fosse o auxílio dos leitores.
Usamos nossa experiência como usuários de tags. Eu, particularmente, sou cliente de uma das empresas há mais de quatro anos. Nesse período, passei por pedágios mais de 300 vezes, além de ter usado estacionamento em dezenas de ocasiões. Posso dizer que sou usuário avançado do serviço. Avançado e atento, pois escrever sobre o tema desenvolveu um olhar crítico às empresas.
Por fim, criamos um modelo matemático para combinar tanta informação preciosa. Calculamos quanto o cliente gastaria com sua tag em cada uma das empresas, durante dois anos – período considerado adequado para contemplar as diferenças entre as tags e os hábitos médios dos usuários. Além disso, avaliamos os principais serviços que as tags podem proporcionar, além de passar pelos pedágios. Em seguida, demos pesos diferentes para esses fatores, de modo a dar o devido valor a cada um deles. Tudo isso para, ao final, obter uma nota numérica, objetiva, que permitisse a comparação entre diferentes empresas e produtos.
Vamos agora apresentar cada item que compôs o ranking.
Mensalidade do pedágio
É o principal componente do custo das tags de pedágio expresso. Nem todas as empresas cobram mensalidade. Há empresas que não cobram nunca, e há outras que isentam o cliente durante alguns meses. Este é um dos motivos para que adotássemos a janela temporal de dois anos. Esse período é suficiente para diferenciar as empresas que oferecem gratuidade total e as que oferecem apenas isenção temporária.
No modelo matemático do ranking, empresas com gratuidade total ganham nota máxima nesse item. As demais ganham notas mais baixas, de acordo com o custo total da mensalidade nos dois anos.
Atualmente, C6 Taggy e Move Mais não cobram mensalidade. Sem Parar, Conect Car e Veloe cobram - algumas delas, com um período inicial de isenção.
Taxa de adesão
Quando comecei a usar tag de pedágio expresso, precisei pagar taxa de adesão. E não era barato, lembro-me que custava R$ 60,00, quatro anos atrás! As outras duas empresas que havia à época também cobravam esta taxa. Com o aumento da concorrência, algumas delas deixaram de cobrar.
No ranking, assim como ocorre com a mensalidade, empresas que não cobram taxa de adesão ganham nota máxima no item. As demais ganham notas mais baixas, de acordo com o valor da taxa.
Atualmente, apenas a Move Mais cobra taxa de adesão. As demais – C6 Taggy, Conect Car, Sem Parar e Veloe – não cobram.
Taxa de substituição
Quando o cliente troca de veículo, ou se, por algum motivo, precisa trocar o para-brisa, é necessário substituir a tag. Nesses casos, algumas empresas cobram uma taxa para enviar outro dispositivo.
Quando o problema é na tag, isto é, quando ela deixa de funcionar, as empresas evidentemente não cobram nada.
No ranking, assim como ocorre com a taxa de adesão, empresas que não cobram pela substituição ganham nota máxima neste critério. As demais ganham notas mais baixas, de acordo com o valor da taxa.
Atualmente, Move Mais e Veloe cobram taxa de adesão. C6 Taggy, Conect Car e Sem Parar – não cobram.
Recarga
A tarifa de recarga é um valor adicional cobrado sempre que o cliente transfere dinheiro para sua conta na empresa de tag. Geralmente é um percentual entre 4% e 10% do valor carregado.
Quando contratei minha tag de pedágio, em 2015, as empresas costumavam ter pelo menos um plano com tarifa por recarga. Aos poucos essa modalidade foi caindo em desuso.
No ranking, assim como ocorre com as outras taxas, empresas que não cobram pela recarga ganham nota máxima neste critério. As demais ganham notas mais baixas, de acordo com o percentual da taxa e o uso médio.
Atualmente, apenas a Move Mais cobra taxa de recarga. As demais – C6 Taggy, Conect Car, Sem Parar e Veloe – não cobram. Mas é importante lembrar que a Move Mais não cobra mensalidade.
Abastecimento com desconto
Algumas tags de pedágio oferecem programa de desconto em combustível em postos credenciados. O ranking leva em conta isso também.
Calculamos o desconto médio recebido em dois anos, se o benefício é concedido para quem contrata a tag. Quanto maior forem o desconto e a abrangência do benefício, maior a nota.
Atualmente, apenas a Sem Parar oferece desconto no combustível, mas apenas em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Até pouco tempo atrás, a Conect Car também oferecia. Mas a Ipiranga, dona da marca, ampliou o programa de descontos para clientes em geral, independentemente de serem clientes Conect Car.
Aceitação em todos os pedágios
Entre os benefícios não financeiros, o primeiro a ser contemplado é a aceitação das tags em todas as praças de pedágio do país.
Esta informação não é tão simples de ser apurada. Primeiro, porque ela muda com frequência, já que as empresas têm buscado constantemente ampliar sua rede de atendimento. Depois, porque a informação não aparece de forma tão clara nos sites das empresas.
Praticamente todas as empresas afirmam que suas tags são aceitas em todos os pedágios de rodovias federais. Já nas rodovias estaduais, pelo que podemos apurar nos sites e pelo que nossos leitores relatam, nem sempre isso acontece. Estamos constantemente em busca de atualizar essa informação junto às empresas.
O ranking dá pontuação máxima às empresas que são aceitas em todas as praças. E atribui notas menores às que ainda não têm cobertura total.
Aceitação em estacionamentos
Quando comecei a usar a tag, eu não dava tanta importância a ela ser aceita também em estacionamentos. Aos poucos minha percepção mudou, e hoje valorizo esta funcionalidade. E nossos leitores também valorizam, pelo que podemos concluir nos comentários dos nossos posts.
Usar tags para pagar estacionamentos significa a comodidade de não precisar enfrentar filas em caixas de shopping centers, por exemplo. Mas, além disso, pode significar até uma pequena economia de dinheiro. Muitos estacionamentos oferecem isenção para quem usa por até 15 minutos. Depois cobra tarifas escalonadas para quem fica entre 16 e 30 minutos, depois para quem fica entre 31 e 45 minutos, e assim sucessivamente. Deixar de enfrentar uma fila de estacionamento pode poupar justamente os minutos necessários para pagar uma tarifa menor.
No podcast eu conto a história de duas vezes em que fui a um shopping center e saí sem pagar o estacionamento, porque fiquei no local exatos 15 minutos. Se precisasse parar no caixa para validar meu cartão, demoraria uns minutos a mais e possivelmente precisaria pagar a tarifa mínima. Sei que poupei apenas alguns Reais, mas ainda assim é uma economia.
Por isso, o ranking atribui pontos às tags aceitas em estacionamentos.
Atualmente, Conect Car, Sem Parar e Veloe são aceitas em estacionamentos. C6 Taggy e Move Mais ainda não são. Conversei recentemente com a C6 Taggy, e eles afirmaram que, por enquanto, não está em seus planos oferecer esse benefício.
Outros serviços
Além da aceitação em estacionamentos, algumas tags têm oferecido comodidade em outros tipos de serviços. Por exemplo, pagamento de despesas feitas em drive thru – estabelecimentos em que é possível realizar compras de dentro do carro. Lanchonetes e farmácias, por exemplo.
Teoricamente, qualquer serviço feito no carro pode ser pago por meio da tag. Algumas empresas permitem pagamento de lava-a-jato usando a tag. Podemos esperar que, em breve, outros serviços, como pequenos reparos e instalação de acessórios também possam ser contemplados.
Da mesma forma, qualquer serviço drive thru também pode ser pago com a tag. O site de humor Porta dos Fundos produziu um esquete bem divertido, em parceria com a Conect Car. Nele, o protagonista se vê em apuros quando sua esposa desconfia que a cancela de um motel havia reconhecido sua tag. Por enquanto a ideia está apenas no campo do humor, mas é plenamente possível de ser realizada.
Nosso ranking atribui pontos também às tags que têm mais essa funcionalidade.
Atualmente, apenas a Sem Parar oferece parcerias desse tipo. É possível, por exemplo, pagar despesas em algumas lanchonetes da rede McDonalds e lavagem de veículo em postos credenciados.
Promoções específicas
Além dos planos destinados a todos os usuários, algumas tags oferecem promoções para clientes de certas empresas. Essas promoções não foram contempladas pelo ranking, por se tratarem de parcerias específicas. Mas nosso objetivo é que você não perca nenhuma oportunidade de economizar. Por isso, esta área do post será constantemente atualizada com as promoções que forem surgindo.
Veloe + Next, Bradesco ou Banco do Brasil. Clientes destes três bancos têm isenção de mensalidades da Veloe por 24 meses. É o dobro do oferecido aos clientes comuns.
Sem Parar + Original. Clientes do Banco Original têm isenção de mensalidades da Sem Parar por 12 meses. É bem mais do que o oferecido normalmente pela empresa.
Nosso compromisso
Como você viu, o ranking contempla vários critérios, atribuindo pesos diferentes a cada um deles, conforme sua importância. Ainda não existe a tag perfeita, isto é, a que vai oferecer todos os serviços possíveis, com isenção completa de tarifas. As tags totalmente gratuitas não oferecem um ou outro serviço. As tags mais completas ainda cobram algum tipo de tarifa. O ranking destaca aquelas que oferecem a melhor combinação entre custo e benefício.
Nossa expectativa é de que o aumento da concorrência leve as empresas a oferecer serviços com custo-benefício ainda melhor. E esperamos contribuir para isso. O objetivo do nosso ranking e de nossos posts é apresentar todas as empresas, com seus pontos fortes e fracos. E nosso compromisso é manter o ranking e os posts sempre atualizados.
Não deixe de contribuir com seus comentários, dúvidas e opiniões. A participação dos leitores é fundamental para que o Educando Seu Bolso seja referência em pedágio expresso.
Até a próxima!
16 Apr 2020
#293 Planejamento financeiro em tempos de crise: como se reestruturar?
00:31:07
A crise chegou sem avisar e com isso o planejamento financeiro deve ser prioridade para reestruturar empresas e negócios. Nesse episódio vamos falar sobre planejamento financeiro em tempos de crise e como reestruturar seu empreendimento. Para enriquecer o podcast, conversamos com um convidado de peso. Goldwasser Neto, co-fundador da startup Accountfy, tem grande experiência como executivo e é um empreendedor de sucesso.
O que você vai encontrar nesse episódio:
Planejamento financeiro em tempos de crise;
Custos (custos oficiais,trabalhistas e fornecedores);
#409 Banco Central cria o Real Digital: o que acontecerá com o dinheiro físico?
00:39:28
Você já ouviu falar em moedas digitais? Criptomoedas? Bitcoin? Real Digital? A verdade é que quase todo mundo já escutou algo sobre esses assuntos, mas pouca gente realmente entende o que são e como funcionam.
Pensando nisso, hoje vamos conversar sobre as moedas digitais dos bancos centrais, em especial o Real Digital, com nosso entrevistado Marcelo Prates, ex-advogado do BC e atual advogado da NCR.
Para contextualizar, o Real Digital está sendo projetado pelo Banco Central para ser mais uma opção de pagamento para o cidadão, assim como as cédulas, mas de forma virtual.
E aí, ficou curioso com a novidade? Então, para entender com mais detalhes, nosso bate-papo estará em todos os players acima e também no nosso canal do YouTube! E caso prefira, continue a leitura!
#267 Financiamento de veículo | Tire todas suas dúvidas!
00:24:43
O financiamento veicular é uma alternativa para quem deseja adquirir um veículo, mas não possui o valor total necessário para a compra. Dados do IBOPE mostram que 1 em cada 4 brasileiros possuem carro próprio. O que está por trás desse número pode ser o financiamento. Segundo a ANEF -Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras- em 2019 os recursos liberados para financiamentos de veículos chegaram a R$ 34 milhões no Brasil. Esse dado mostra que muitos brasileiros optam por pelo serviço de financiamento. Mas sabemos que existem muitas dúvidas sobre esse assunto. Por isso, hoje, vamos esclarecer 7 dúvidas sobre financiamento de veículo!
Como funciona o financiamento de veículo?
O financiamento de veículo funciona como um tipo de empréstimo, mas nesse caso o dinheiro é destinado exclusivamente à compra de um carro, ou qualquer outro veículo. Em um empréstimo tradicional, o dinheiro é entregue ao tomador, que assim pode fazer o que quiser com ele. Entretanto, no financiamento, o dinheiro é repassado diretamente para a concessionária ou loja na qual você irá comprar o carro. Ou seja, o dinheiro não passa na sua mão. O financiamento é uma forma de fazer uma compra parcelada. Não é preciso ter o dinheiro total do carro, ou da moto, para colocar as mãos no veículo.
Vamos agora responder as 7 dúvidas mais frequentes sobre financiamento.
1- É necessário ter uma renda mínima para fazer um financiamento?
A resposta é não! Não é necessário ter uma renda mínima para fazer um financiamento de veículos. Mas, é importante que o valor da parcela não ultrapasse o equivalente a 30% da sua renda mensal. Por exemplo, se um pessoa ganha R$ 3.000,00 por mês, a parcela do financiamento não pode ser mais do que R$ 900,00.
Isso é importante, pois, além dos custos do financiamento, existem os custos do carro, como gasolina, seguro, manutenção e IPVA! Por isso, antes de comprar um carro, é preciso colocar todos esses gastos na ponta do lápis. Dessa forma é possível ter certeza de que o carro será um conforto, e não uma dor de cabeça.
2- Quais tarifas podem ser cobradas em um financiamento de veículo?
IOF ; Tarifa de Avaliação do Bem ; Registro de contrato
Como o nome já diz, a Tarifa de Avaliação do Bem é uma taxa que o banco cobra para avaliar se o veículo vale realmente o preço que você pediu.
Na hora de financiar um carro, existem dois tipos de Imposto de Operações Financeiras (IOF). A primeira taxa é cobrada uma única vez, e é de 0,38% sobre o valor financiado. A outra é de 3%, e é cobrada ao ano. O imposto é recebido pelo banco, que direciona a quantia para o governo.
Essas tarifas são legais, ou seja, a instituição financeira pode fazer essas cobranças. Mas é importante lembrar que existem alguns bancos e financeiras que não fazem alguma dessas cobranças. Por isso, comparação, mais uma vez, é muito importante para escolher o melhor financiamento de veículo.
TAC
A TAC , Tarifa de Abertura de Cadastro, é bem polêmica. Ela pode ser cobrada em alguns casos, mas não em todos! Se a pessoa tiver um relacionamento ativo com a instituição financeira na qual ela está fazendo o financiamento, essa cobrança NÃO é válida. Mas, se você ainda não teve um relacionamento com a instituição, ou se você teve um relacionamento no passado, mas ele não está ativo, essa tarifa pode ser cobrada.
3- O que faz os juros mudarem?
Diversos fatores fazem o seu financiamento ficar mais caro ou mais barato. Entre eles, estão:
A idade do veículo
Quanto mais velho o veículo for, maiores serão os juros. Isso é perceptível quando olhamos os financiamentos para veículos novos (0 km) e financiamentos para veículos seminovos e usados. Ou seja: quando você quer comprar um carro novo, ou seminovo, terá condições melhores do que em casos onde o carro é usado.
O número de parcelas
Além da idade do veículo, o tempo de duração do financiamento também faz diferença nas taxas de juros. Se o financiamento se estender muito, por 48 ou 60 meses, as taxas serão mais altas. Caso contrário, se o financiamento for por um curto período de tempo, as taxas tendem a serem menores.
A entrada do financiamento
A entrada do financiamento é a parcela do valor do carro que você paga logo de cara. Em financiamentos sem entrada, ou com uma entrada muito baixa, as taxas de juros são mais salgadas do que em um caso em que você pague uma parcela maior do veículo à vista.
Seu score de crédito
O score de crédito é uma nota que avalia se a pessoa é boa pagadora. Quando uma pessoa sempre paga suas contas em dia e não tem dívidas atrasadas, essa nota é boa. Uma pessoa terá uma nota ruim se ela costuma atrasar as contas ou se possui nome sujo. Ou seja, o score mostra para os bancos quais são as chances de você quitar suas dívidas. Assim, o banco entende que emprestar dinheiro para quem tem uma score baixo representa um risco maior. Por isso, ele cobra uma taxa de juros maior dessas pessoas.
4- Existe algum limite de juros ?
É fácil perceber que comprar um veículo por meio de financiamento sai mais caro do que fazer essa compra à vista! Os juros desse tipo de empréstimo fazem com que o veículo tenha um valor elevado. Mas algumas pessoas perguntam se existe algum limite de juros que as instituições financeiras podem cobrar. E a resposta é não! Não existe nenhuma lei que limite o juros dos financiamento de veículos.
Por isso, é muito importante comparar! As taxas variam muito de instituição para instituição, e isso pode fazer uma grande diferença no final do financiamento. No nosso Simulador de Financiamento de Veículos é possível comparar taxas de diversos bancos e escolher o melhor para o seu caso!
5- Posso adiantar as parcelas do meu financiamento de veículo?
Pode sim, e é muito importante lembrar que a instituição financeira não pode cobrar nenhuma tarifa por causa do adiantamento das parcelas. Muito pelo contrário, quando você adiantar as parcelas do financiamento, você deve receber um desconto!
Por lei, o desconto tem que ser feito na proporção do adiantamento da parcela. Vamos imaginar que você fez um financiamento com duração de 48 meses, mas vai quitar em 24 meses. Por exemplo, se você quer adiantar em 2 anos, o pagamento de R$20.000,00 do financiamento – levando em conta uma taxa de juros de 2,5% ao mês – você irá economizar aproximadamente R$5.200,00. A dívida que era de R$ 20.000,00, se for adiantada em 24 meses, se transformará em 14.871,12 reais!
6- Não consigo arcar com as parcelas, e agora?
O ideal é sempre fazer as contas antes de contratar um financiamento, e ter certeza de que as parcelas caberão no seu bolso. Mas se você não fez isso e o financiamento ficou apertado demais para seu orçamento, a saída é tentar fazer uma negociação com o banco. O banco até pode tomar seu carro, em último caso. Porém, eles não querem isso! Então converse com o seu gerente para você não ficar com o nome sujo e nem perder o carro, não é mesmo?
Se você viu que as contas estão ficando apertadas, talvez seja a hora de considerar uma portabilidade de financiamento! Ou seja, vender o seu carro e passar sua dívida para outra pessoa. Ficar sem um veículo pode parecer uma ideia ruim, mas é melhor do que se afundar em dívidas. Além disso, você pode trocar o seu veículo por um modelo mais barato!
7- Comprar o veículo com o CNPJ é mais barato do que com o CPF?
Sim, as montadoras oferecem descontos para compras pelo CNPJ. Mas é importante fazer algumas ressalvas:
Esse desconto é válido para carros novos (desconto das montadoras)
É preciso ficar com o carro por no mínimo 12 meses. De acordo com a nova regra do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), este é o prazo mínimo para que o automóvel permaneça no nome da empresa.
O carro ficará no nome da empresa, por isso será feita uma análise da empresa para a venda.
Empresas
Descontos
Toyota
Os descontos que variam entre 3% (SW4) e 7% (Etios) por unidade.
Fiat
Os descontos variam, em média, de 6 a 18%.
Chevrolet
O desconto de CNPJ da Volkswagen é de até 21,5%. Mas esse desconto enorme, é dado concedido para empresas que compram em grande escala.
Como vimos, esse assunto é bem longo. Antes de fazer um financiamento de veículo é muito importante ter certeza de que essa é a escolha certa e que os custos irão caber no orçamento. Para comparar os preços de financiamentos, não deixe de visitar nosso simulador, ele pode te ajudar muito! Se você não achou a resposta para a sua pergunta no texto, deixe sua dúvida nos comentários, e nós iremos te ajudar!
08 Aug 2019
#257 Carro por assinatura: é melhor comprar ou alugar?
Estamos na Era do acesso, sendo que, para a maioria dos jovens, o mais importante no momento não é possuir bens, e sim ter acesso a produtos e serviços. Por exemplo, você não precisa ter uma casa de praia para aproveitar a praia. Nesse caso, alugar o imóvel por uma temporada seria suficiente para aproveitar bastante. E, ainda, o melhor de tudo: com um gasto bem mais baixo e sem dores de cabeça. A boa notícia é: já é possível realizar esse processo quando o assunto é veículo, por meio do serviço de carro por assinatura!
Essa modalidade tem ganhado cada vez mais espaço no mercado como uma alternativa para aqueles que não estão mais interessados em financiar ou comprar um veículo à vista.
Você já sabe como esse processo funciona? Será que é melhor opção para o seu bolso? Continue lendo este post e descubra!
Carro por assinatura: como funciona?
O carro por assinatura é basicamente um aluguel de veículos por um longo período de tempo. Os contratos costumam ser de um ou dois anos, o que faz com que você possa ter sempre um carro 0 km na garagem. Geralmente, esse processo é realizado por locadoras, de modo que todas as despesas são incluídas na mensalidade.
Funciona da seguinte maneira: você contrata o serviço com uma locadora e utiliza o veículo por determinado período de tempo. Vale lembrar, no entanto, que o carro não é seu e nem será, visto que funciona como uma espécie de aluguel.
Inúmeras empresas já trabalham com esse tipo de contrato. Locadoras como Moove, Movida, UseCar, Unidas já estão nesse mercado. Além disso, seguradoras também oferecem esse tipo de serviço, como é o caso da Porto Seguro,que oferece o programa de aluguel Carro Fácil.
Quais são as vantagens do carro por assinatura?
Evite burocracias
A locadora fica responsável por toda a parte burocrática do serviço, como: IPVA, seguro e manutenção. A empresa fica por conta, inclusive, de levar e buscar o seu carro para as revisões em alguns planos. Ou seja, você não precisa se preocupar com nenhum gasto além da mensalidade, e é claro, do combustível.
Não se preocupe com a revenda
Não ter que se preocupar com a revenda do veículo, caso queira ter sempre um novo na garagem, é uma ótima ideia. Com o tipo de serviço em questão, você troca de carro todo ano e não tem que se preocupar em vendê-lo. Essa modalidade pode ser muito interessante para quem pensa em fazer um financiamento balão, por exemplo.
Carro novo todo ano
Esse pode não ser um ponto tão importante para algumas pessoas, mas para quem é apaixonado por carros novos, essa é uma opção encantadora. Trocar de carro todo ano não é uma tarefa fácil, mas, com a oportunidade de alugar, essa troca se torna mais viável. Basta devolver o carro utilizado por você durante o período do contrato e depois pegar um novo!
Possibilidade de economizar
Em muitos casos o carro por assinatura pode ser mais vantajoso financeiramente. Ou seja, além de todos esses benefícios, você ainda pode ter uma grana extra. Vamos fazer algumas comparações logo mais nesse texto, veja qual é o melhor meio de adquirir o seu carro.
Pontos negativos do carro por assinatura
Alguns pontos desse estilo de contrato podem não ser atrativos para você. Confira:
O carro não é seu
Para as pessoas que gostam ou sentem necessidade de possuir o bem, a ideia do aluguel não é vista com bons olhos. Se para você é essencial que o veículo esteja em seu nome, o serviço de carro por assinatura não irá lhe atender de forma efetiva.
Existem vários tipos de contratações de serviços de carro por assinatura, mas as mais baratas contam com um limite de quilometragem que pode não atender a todos. Assim sendo, é bom ficar atento para não ultrapassar o seu limite e ter que pagar a mais por isso.
Como exemplo, utilizaremos a Unidas. Caso você ultrapasse o máximo de km rodados estipulado pela empresa, você terá que pagar R$0,33 por cada quilometro extra.
Confira abaixo a Tabela de Preços do Valor do KM Excedente da empresa Unidas:
Se você precisa do carro e não consegue ter acesso ao crédito no banco e nem tem o dinheiro à vista, uma boa opção pode ser contratar o carro por assinatura.
Ressalta-se que antes de fechar o contrato, você passará por uma análise de crédito, de modo que não é todo mundo que é autorizado a contratar. Porém, mesmo que você não possua um score tão bom, suas chances de ter acesso ao carro são maiores do que em um financiamento, por exemplo.
Além disso, se a sua vontade for comprar um veículo, você pode juntar o dinheiro enquanto está com o veículo alugado, uma vez que não terá gastos extras com manutenção e nem com seguro. Portanto, essa pode ser a hora perfeita para fazer uma reserva financeira!
Para quem quer um carro zero todo ano
O período em que o veículo tem a sua maior desvalorização é no primeiro ano. Então, se você pensa em comprar um carro novo e ao final do ano vendê-lo, pode estar perdendo um bom dinheiro, além das possíveis dores de cabeça com a revenda, conforme já abordado. Dessa forma, a opção de ter um carro por assinatura é uma excelente alternativa!
Se você não utiliza muito o veículo
Suponhamos que você vá morar em outro estado por um ano para fazer o seu mestrado, sendo que, em sua cidade natal, você não possui necessidade de ter um carro, tendo em vista a localização facilitada. Na nova cidade, no entanto, o uso do veículo é essencial durante a sua estadia. Sendo assim, para não ter que se preocupar com os inúmeros problemas e gatos que um carro próprio pode lhe trazer nesse caso, o veículo por assinatura seria uma boa saída.
Para quem não vale a pena?
Para quem utiliza o veículo por muito tempo
Caso o seu plano seja ficar por bastante tempo com o carro, por quatro ou cinco anos, por exemplo, não se importando em trocá-lo por um novo com frequência, contratar um serviço por assinatura não é a melhor decisão.
Para motoristas de aplicativos que desejam utilizar o carro para trabalhar
A maioria das empresas não aceita que o veículo alugado seja utilizado em aplicativos de carona remunerada. Além disso, o limite de quilometragem impede o motorista de trabalhar o tempo necessário. Se você pensa em alugar um carro para trabalhar em aplicativoscomo Uber, Cabify, ou 99 pop, cuidado, essa não é uma alternativa possível.
Comprar um carro ou contratar um serviço de assinatura?
Fazer comparações antes de decidir comprar ou alugar é essencial para saber qual é a melhor opção para você. Pode ser, que para o seu caso a opção ideal seja fazer um financiamento e no caso do seu irmão alugar o caso, por exemplo. Por isso comparar é muito importante.
Comprar à vista e ficar pouco tempo com o carro
Na primeira situação, vamos imaginar que você vai comprar um carro à vista e irá ficar com o carro por 18 meses. O carro simulado foi o Chevrolet Onix Hatch Joy 1.0. Nesse caso, a assinatura é mais atrativa. Mesmo se você comprar o carro à vista, por vender o carro rápido (com 18 meses) a melhor escolha seria optar pelo carro por assinatura. Nos nossos cálculos levamos em conta o valor do carro, emplacamento, IPVA, licenciamento, DPVAT, revisões, seguro e custo de oportunidade. O custo de oportunidade diz respeito ao que você poderia ter feito com o dinheiro se não tivesse gastado para comprar o carro. Por exemplo, nesse tempo você poderia ter aplicado esse dinheiro e feito ele render!
Comprar à vista e ficar muito tempo com o carro
Porém se você ficar com o carro por mais tempo alugar não é a opção mais vantajosa. Fizemos uma simulação do mesmo caso anterior, mudando apenas o tempo que a pessoa ficaria com o carro. Nessa simulação, tomamos como base o período de quatro anos.
Fazer um financiamento
Se você não tem o dinheiro para comprar à vista e precisa de um financiamento, os juros podem fazer o seu carro custar muito mais caro. Por isso, fizemos uma simulação entre financiamento e carro por assinatura. Para saber tudo sobre financiamento não deixe de ler nosso post sobre financiamento. Caso queira fazer uma simulação com os valores do seu carro, é só entrar no nosso simulador de financiamento de veículos.
Financiamento Balão
Se você não tem dinheiro para comprar o carro à vista e precisa financiar, o financiamento balão possui algumas semelhanças com o carro por assinatura. Fizemos uma comparação entre financiamento balão e carro por assinatura. O financiamento balão tem o intuito bem parecido com o carro por assinatura, pois você troca de carro sempre, e de dois em dois anos está com um carro 0 km na garagem. O financiamento balão é uma modalidade de financiamento que conta com as parcelas e taxas menores do que as do financiamento tradicional. Mas isso não é à toa, para compensar as parcelas menores o financiamento balão conta com a última parcela bem mais alta que é chamada de parcela balão ou parcela residual. Se quiser saber mais sobre esse financiamento é só clicar aqui.
Nessa simulação usamos o exemplo de um Hb20 no valor de R$45.000,00
Quem pode contratar o serviço?
Ter mais de 18 anos e possuir carteira de motorista são requisitos para alugar os carros na maioria das empresas. Além disso, é feita uma análise de crédito e, só depois de aceito, seu contrato será realmente finalizado.
Documentos para alugar o carro
Os documentos necessários para a análise de crédito e fechamento do contrato variam de empresa para empresa, mas, em geral, é requisitado o seguinte:
Comprovante de rendimento (pode ser contra-cheque, notas fiscais dos 3 últimos meses com comprovação de recebimento/3 últimas faturas do cartão de crédito/3 últimos extratos bancários);
Comprovante de endereço;
Telefone fixo e celular;
Endereço de e-mail;
CI (carteira de identidade) e CPF;
3 referências comerciais;
Carteira Nacional de Habilitação.
Formas de pagamento
As formas de pagamento são variadas e mudam de empresa para empresa, mas geralmente são duas: boleto ou cartão de crédito. Se a escolha for por boleto, o pagamento acontecerá todo mês na data acordada.
Caso você opte pelo pagamento com cartão de crédito, você tem duas opções: dividir o valor anual em 12 vezes no cartão, ou todo realizar o pagamento mensal, devendo haver, ainda, uma pré-autorização resguardada de limite para o próximo mês.
E se eu quiser encerrar o contrato antes do tempo previsto?
É possível que você fique insatisfeito e queira cancelar o serviço. Se o veículo fosse seu, bastaria colocar à venda. Entretanto, nesse caso, é preciso pagar uma multa para encerrar o contrato antes do tempo previsto.
No caso da UseCar, por exemplo, havendo devolução antecipada em relação ao período contratado, é cobrado uma taxa de 30% sobre as parcelas vincendas. Ou seja, 30% das parcelas que ainda vão vencer. Vamos imaginar que você contratou um carro com mensalidades de R$1.000,00 em 12 meses de contrato. Se no 6° mês você quiser cancelar, a multa será de R$1.800,00.
Caso você realize a contratação pela Unidas, por sua vez, as multas variam de acordo com o período que você está com o carro. Se você quiser interromper o contrato até o 12º mês de vigência, terá que pagar 40% das parcelas que faltam. Caso a desistência ocorra entre o 13º e o 24º mês de vigência do contrato, a multa será de 30% sobre as parcelas vincendas. Por fim, se você quiser devolver o carro a partir do 25º mês, terá que pagar 20% sobre o valor restante das mensalidades.
Comparação entre empresas
Se você gostou dessa modalidade e acha que o aluguel é a melhor opção para você, não deixe de comparar os serviços oferecidos pelas empresas. O preço varia de uma para outra, e é muito importante ficar atento conseguir a melhor condição.
A título exemplificativo, realizamos a cotação de um carro Onix em 4 empresas, quais sejam: Unidas, Porto Seguro, Moove e Movida. A diferença de valores obtidas pode chegar em até R$369,00 por mês. Veja:
Empresa
Valores para Onix (1.000 km/m)
Moove
R$ 980,00
Unidas
R$1.189,00
Porto Seguro
R$1.229,00
Movida
R$1.349,00
Ressalta-se que todos esses valores estão relacionados ao veículo Onix, com limite de quilometragem de 1.000km por mês, e já contam com seguro e manutenção inclusos. Por isso, é bem importante pesquisar antes de contratar um serviço com alguma empresa.
25 Aug 2022
#415 Faculdade de Medicina: É mais difícil passar ou pagar?
00:26:33
Você sabia que a mensalidade média de uma faculdade de medicina particular é de R$9.000,00? E que a média salarial do Brasil gira em torno de R$2.500,00? Pois é, essa conta não fecha, visto que o curso de medicina é um dos mais concorridos do país.
Então, como é possível arcar com esses custos? Bom, os financiamentos são uma maneira de contornar, por hora, os obstáculos financeiros que uma faculdade de medicina particular traz.
Trouxemos então, para ajudar você que está pensando emfinanciaros estudos, uma conversa com Lucas Furtado. Ele é médico, pós-graduado em finanças e um dos fundadores da Alume, uma fintech especializada no financiamento de cursos de medicina em faculdades particulares.
O que você vai encontrar nesse episódio:
Formas de financiar faculdade de medicina;
Como funciona financiar seus estudos pela Alume;
Discussão sobre em quais casos financiar a faculdade vale a pena;
#436 Meoo: o carro por assinatura da Localiza: descubra como funciona e se vale a pena!
00:34:18
Já pensou emter um carro 0km na garagem pagando uma mensalidade acessível? Sem se preocupar com IPVA,emplacamento,seguroe nem com arevenda?Além disso, podendo contar comrevisões periódicas e com mecânicos de confiança?Parece um sonho, certo? Mas é a promessado carro por assinatura Localiza Meoo.
Afinal de contas, no Localiza Meoovocê assina o seu carro e sua única preocupação é com a mensalidade e a gasolina.Fora isso, é só aproveitar seuzero km, sem complicações!
Por isso, hoje conversamos comGlauco Zebral, diretor do Localiza Meoo. Se interessou? Então clique no link a seguir para ser direcionado ao WhatsApp da Localiza Meoo e garanta R$1.000,00 de desconto em uma mensalidade! Link de direcionamento: https://educandoseubolso.blog.br/externo/carro-por-assinatura_localiza-meoo/
Fatura do cartão: conheça todos os itens e fuja das dívidas
00:28:33
Você sabe como ler a fatura do seu cartão de crédito? Conhecer tudo que está representado nela é fundamental para melhorar seu controle financeiro. Data de vencimento, limites, valor total, valor mínimo e pagamento parcelado. Esses são alguns exemplos dos vários campos que, se passam despercebidos, podem trazer sérios problemas. Entender bem todas essas informações evita dores de cabeça, como a cobrança juros altíssimos e outras taxas.
Todos esses dados estão presentes na sua fatura, mas, muitas vezes, de forma complexa e de difícil entendimento. Assim, fica fácil se confundir com os até 59 campos que estão distribuídos por toda a folha.
No entanto, isso não é tudo! Para muitos famílias brasileiras além de interpretar todos os dados referentes à fatura de um cartão, que deveria ser de uso individual, há um segundo desafio: o compartilhamento de cartões. Ocorre no país o uso dos cartões de forma comunitária. Isso é feito com intuito de subsidiar os gastos de uma família ou comunidade. Assim, o foco do uso dos cartões passa a não mais ser a titularidade, mas a data do vencimento. Portanto, além das diversas faturas, esses cidadãos precisam fazer um malabarismo para administrar os riscos da inadimplência.
Para te ajudar, nesse post explicaremos os mais importantes itens de sua fatura, a funcionalidade de cada um e como interpretá-los. Além disso, você entenderá porque é tão crucial que seja feita uma "revisão" da sua fatura, evitando assim cobranças indevidas e gastos desnecessários. Mas, não desanime, e nem pense em deixar o controle de lado. Pegue sua fatura e vamos lá!
O caso de uma família brasileira e seu malabarismo com as faturas
Uma antropóloga, pesquisadora da UFRJ, relatou um caso que se passou na Favela da Maré, RJ. Através desse relato fica clara a dificuldade de administrar as faturas de cartão. Eugênia Motta, diretora do Instituto de Economia Real, realiza projetos no local há cerca de 15 anos. Segundo ela, durante uma pesquisa, presenciou três pessoas sentadas à mesa, as quais ela deu nomes fictícios.
Luna, Lina e Leno compartilham de seus três cartões entre si. Eles não utilizam esses cartões com base na titularidade, mas sim com foco na data de vencimento. Ou seja, fazem essa utilização de forma indistinta, dificultando, e muito, o controle. O cartão escolhido para uma compra é aquele com o vencimento mais distante, ou seja, sempre tentando empurrar o pagamento.
Isso já parece uma grande quebra de paradigma, pois acreditávamos que, no máximo, uma pessoa poderia pedir o cartão emprestado. Mas, de acordo com a pesquisadora, haviam ainda outras despesas nas faturas dos três. Lá estava presente o parcelamento da TV de um amigo, que se encontrava negativado, e pediu para utilizar o cartão, por exemplo.
E ainda tem mais...
Além disso tudo, que já aparenta ser um grande problema, um dos três amigos é dono de um bar, tal qual as compras de estoque eram feitas também em um dos cartões. E, por fim, havia um empréstimo feito por um deles a um terceiro. O pagamento dessa dívida estava sendo feito via compras através de seu cartão de crédito, como em um processo de amortização. Enfim, uma das faturas não poderia ser paga, devido à falta de dinheiro. E, como uma das faturas teria de ser sacrificada, foi escolhida aquela a qual o dono seria menos afetado por ter seu nome sujo. A pessoa com o nome preservado foi a que mais dependia de seu nome para o trabalho.
Afinal, o que pode ser aproveitado desse relato para que não tenhamos ainda mais complicações? Se já é difícil entender uma fatura, além de cada um de seus possíveis 59 campos, imagine compartilhando cartões. O controle, a fim de não cair em dívidas, deverá ser ainda mais rigoroso. Mas isso não garante imunidade ao risco de cair em uma bola de neve de juros, que pode continuar crescendo por muito tempo.
Portanto, conhecer bem sua fatura do cartão de crédito, assim como os limites e prazos de pagamento é fundamental para ter uma vida financeira saudável. E é isso que nós vamos te ajudar a fazer nos tópicos a seguir. Abordaremos cada uma das partes que compõe a fatura do cartão e buscaremos esclarecer o significado dos vários números e termos técnicos que acabam mais confundindo que ajudando o consumidor. Mas não se assuste com todos esses "palavrões financeiros"! Alguns minutos gastos para entender bem todas essas letrinhas miúdas te ajudarão a evitar muitos gastos e dívidas.
Em primeiro lugar, na parte superior da fatura, aparecem as informações gerais. Nome, endereço, banco, administradora e bandeira do cartão estarão sempre no topo. Logo de cara, no canto superior direito, também é possível encontrar uma das mais importantes datas da vida do brasileiro, o vencimento da fatura do cartão de crédito.
Existem vários mecanismos para que a gente não se esqueça de pagá-la na data do vencimento, como o débito automático, por exemplo.
Recomendamos que você utilize o débito automático para que não haja risco da fatura passar em branco.
Se a fatura vencer sem que antes você tenha efetuado o pagamento, o banco pode te cobrar juros, o que pode sair caro. Caso não tenha o dinheiro, cair no cheque especial é uma opção “menos pior”. Mas, é lógico que o melhor a se fazer é ter controle, para não chegar a nenhuma dessas situações.
Não faltam estratégias para que essa data não caia no esquecimento. Além da dica acima, também é possível solicitar avisos que chegam através de mensagens ou emails. Eles te notificam do mesmo modo que os grupos de WhatsApp, por exemplo.
2- Valores total e mínimo
No topo também encontramos o valor total e mínimo, que podem causar uma certa confusão para o dono da fatura. São muitos os casos onde as pessoas não conseguem identificar claramente qual é o valor total da fatura, confundindo-o com o pagamento mínimo ou outros valores.
Então vamos entender bem a diferença entre eles.
O valor mínimo foi uma figura instituída no passado, de um montante mínimo, o qual o brasileiro não poderia deixar de pagar sob hipótese alguma.
Esse valor, que antes era fixado em 15% do total em todas as faturas, se tornou diferente em cada banco, já que agora eles podem estabelecer suas porcentagens mínimas livremente. Dessa nova regra se originaram alguns problemas, tornando-se uma das maiores confusões na hora do pagamento da fatura. Com isso, muitas pessoas recebiam, por exemplo, uma fatura no valor de 1000 reais, e só efetuavam o pagamento de 150 reais, que é o valor mínimo obrigatório, equivalente à 15%.
Nos casos onde o consumidor efetua pagamento de somente 15% da fatura, o que acontece com os 850 reais restantes? Esse valor também terá de ser pago. Ele fica no rotativo por trinta dias, caindo depois na linha migrada ou mandatória.
Linha migrada ou mandatória? O que é isso?
Há pouco tempo, em 2017, o Banco Central efetuou uma reforma a fim de reduzir os juros cobrados sobre o atraso no pagamento da fatura. Os bancos agora são obrigados a transferirem a dívida dos inadimplentes do rotativo do cartão (que tem juros muito altos) para uma modalidade mais barata. Isso, para aquelas pessoas que já estão no rotativo há mais de trinta dias.
Essa linha migrada é um tipo de crédito parcelado. No entanto, muita gente não consegue entender que esse valor saiu da fatura e foi para outro lugar. Então, acreditam que esse valor já foi pago, quando, na verdade, ele está em uma parte diferente do extrato.
É aí que mora o perigo!
A dívida acaba caindo no esquecimento, e a falta de um pagamento integral acaba gerando mais confusão. Logo, entra em cena uma série de juros astronômicos. Assim, o limite é impactado, as taxas são maiores e fica ainda mais difícil ter controle da situação. Portanto, a recomendação geral continua sendo evitar o pagamento mínimo ou fora da validade. O juros, ainda que um pouco mais baixos, não são nada convidativos.
Para entender um pouco mais sobre o valor mínimo, e por que evitá-lo, acesse o link e ouça o podcast.
3- Detalhamento das taxas
O detalhamento das taxas de juros e encargos é a parte da fatura mais difícil de compreender.
A possibilidade de pagar apenas uma parte da dívida, que muitas vezes leva as pessoas a entrarem no crédito rotativo trouxe vários problemas de endividamento.
Por isso, foi necessária a inserção de uma tabela de encargos financeiros em todas as faturas. Dentro desses encargos podem constar juros do crédito rotativo, juros de mora e outras multas, referentes a atrasos e parcelamentos. Essas taxas podem aparecer seguidas das siglas “am” e “aa”, que significam, respectivamente, “ao mês” e “ao ano”.
Não há limite máximo para a taxa de juros cobrada pela instituição, logo, essas taxas são livremente tratadas entre a instituição financeira e o cliente.
Vamos então entender cada um desses juros para o próximo mês, que estão representados no nosso exemplo.
Crédito Rotativo
Caso seja feito o pagamento de apenas o valor mínimo da fatura, o cliente passa a ser financiado por uma operação de crédito, o famoso "crédito rotativo".
Crédito rotativo é uma modalidade de crédito para financiamento da fatura, onde o titular se sujeita ao pagamento de juros e encargos mais altos. Só é possível ficar nessa modalidade por no máximo 30 dias. Em caso de inadimplência, quando o cliente não efetua o pagamento depois desse prazo, ele estará sujeito à cobrança de juros remuneratórios. Ou seja, juros que são cobrados sobre cada dia após vencimento da parcela. Na imagem essa modalidade apresenta juros de 9,59% ao mês.
Parcelamentos
Outra solução com taxas mais acessíveis que o rotativo é o parcelamento automático. Nela, após passados os 30 dias do não pagamento integral da fatura, a dívida é dividida automaticamente pelo banco em várias em parcelas, que são cobradas nas próximas faturas. Também é possível que o cliente opte pelo parcelamento da fatura antes de seu vencimento. Assim, é possível evitar que se caia no rotativo. O pagamento ocorre da mesma forma, através das próximas faturas. No exemplo da imagem, ambas as opções apresentam juros de 7,47% ao mês.
Saques
A incidência de juros sobre o saque, que no nosso exemplo equivale à 16,59% a.m., acontece quando, mesmo sem dinheiro na conta, o dinheiro é sacado utilizando-se o limite do cartão. Esse tipo de operação é considerado um empréstimo. Como essa dívida só poderá ser quitada com a chegada da próxima fatura, os juros serão obrigatoriamente acumulados até lá.
Compras parceladas com juros
As compras parceladas com juros representam compras as quais o cliente paga pelo parcelamento. Esse valor adicional representa os encargos originados pelo financiamento. Com isso, o CET da compra será modificado. O CET (custo efetivo total) é nada mais nada menos que o valor de um produto, acrescido de seus encargos, tributos, taxas e outras despesas. Logo, o preço ao final do pagamento será maior que aquele cobrado pelo produto, se pago a vista, por exemplo. Na imagem os juros para compras parceladas é de 1,99% ao mês.
4- Detalhamento da fatura
Para saber detalhadamente o quanto, quando e aonde você gastou basta procurar por uma coluna com diversos dados, é ali que está disposto todo o grosso da fatura. Nessa coluna vertical é possível encontrar dados referentes a todas as compras que estão sendo cobradas. Valor, dia, hora e nome do estabelecimento onde foi efetuada a compra podem ser identificados nessa parte. Vez ou outra pode ser que a razão social do estabelecimento apareça no lugar do nome fantasia, causando certa confusão.
Para ajudar na hora da revisão da fatura, é importante tomar nota de tudo aquilo que foi gasto durante o mês.
Outra dica é guardar todos os comprovantes, sejam eles os físicos (impressos) ou digitais (mensagens e emails). Assim, também se evita a surpresa com valores não esperados no momento do pagamento.
Lembrando que é crucial fazer essa conferência da fatura, observando cada uma das transações listadas. Isso para evitar cobranças indevidas, no famoso modelo "se colar, colou", que muitas vezes passam despercebidas. Pode parecer estranho, mas não são raros os casos em que isso acontece. Às vezes são cobrados valores menores, 15 ou 20 reais de algo que você não adquiriu, que passam em branco na hora do pagamento. Basta procurar em sites, como o Reclame Aqui, para encontrar centenas de reclamações onde são inseridos itens inapropriados nas faturas. Portanto, não se iluda, e confira sua fatura nos mínimos detalhes, para não correr o risco de tomar calote.
E as compras parceladas?
As compras parceladas, geralmente, também aparecem nessa mesma coluna de detalhamento. Além de informações sobre lugar, data e valor, nesse caso também é apresentada em qual parcela do pagamento você se encontra. Duas de três, 2/3, ou três de três, 3/3, são maneiras como podem ser representadas quantas parcelas já foram pagas e quantas faltam para serem quitadas. Isso levando em consideração uma compra dividida em três vezes no cartão, por exemplo.
Um outro campo que estará destacado na fatura é o “limite total”, que representa o quanto você pode gastar mensalmente no cartão. No entanto, caso você tenha ainda uma parcela “pendurada”, esperando para ser paga, ela afetará esse campo. Logo, será reduzido no limite do próximo mês o valor daquela parcela com a qual você se comprometeu. Por exemplo, se o seu limite é de R$1.000,00, e você fez uma compra parcelada de 3 vezes no valor de R$100,00 cada parcela, e já quitou duas delas, no mês seguinte o seu limite é de R$900,00. Ou seja, seu limite total menos o valor da parcela restante.
Caso haja a necessidade de efetuar uma compra que exceda o valor do limite, reduzido pelo parcelamento das compras, é possível adiantar alguns pagamentos. Assim, essas parcelas são “desafogadas”, abrindo mais espaço no crédito.
Por último, mas não menos importante, existe o espaço reservado às informações para entrar em contato com a instituição financeira. Por meio do site ou número do SAC, esses dados permitem que o consumidor entre em contato com a instituição. Seja para sanar dúvidas ou fazer quaisquer reclamações. Para isso é necessário ter paciência, já que serão solicitadas muitas informações.
Existe também a chance da ligação ou do sistema caírem, e o processo ter que ser recomeçado do zero. Felizmente isso tem mudado aos poucos, e alguns serviços costumam retornar ao consumidor. Isso faz com que não haja a necessidade de repetir todos os passos.
Apesar de ser desagradável ficar escolhendo opções em um menu numérico e da linguagem dos atendentes ser muito técnica, de difícil entendimento, não desista!
Não deixe nenhuma dúvida passar em branco. Entre em contato com o banco!
Ufa! Quanto "financiês"...
Interpretar a fatura do cartão realmente não é uma tarefa fácil, mas é fundamental para manter as finanças organizadas e equilibras. Vamos então relembrar algumas dicas que podem facilitar e muito a vida na hora de pagar a fatura:
Registre todos os seus gastos e confira sempre a fatura, para ter certeza de que não há cobranças indevidas;
deixe o pagamento no débito automático ou utilize algum outro mecanismo de aviso ou lembrete para nunca esquecer a data do vencimento;
fuja do rotativo do cartão! Procure efetuar o pagamento sempre em dia. Mas, se você não conseguiu pagar sua fatura integralmente, procure uma forma de parcelamento, para não ficar pagando os juros do rotativo, que são muito mais altos;
qualquer dúvida, entre em contato com o banco!
Vale ressaltar que os campos acima citados não são padronizados, podendo mudar, inclusive, de estado para estado. Se, por exemplo, a justiça impõe no Rio de Janeiro a necessidade de um dado, e no Maranhão de outro, haverá diferença nas faturas dessas regiões.
Por fim, ouça o podcast e se você tiver alguma dúvida sobre a fatura mande aqui pra gente!
28 Apr 2022
#398 Conta PJ do Banco Cora vale a pena? Descubra aqui!
00:29:50
Para manter o caixa do seu negócio organizado é necessário separar suas finanças pessoais das finanças da sua empresa. Por isso foram criadas as contas para pessoa jurídica, que facilitam o cotidiano do empreendedor. Sendo assim, hoje, vamos falar da conta digital PJ do Banco Cora.
Nesse post você irá conferir as funcionalidades que a conta oferece, as novidades sobre o app da Cora, o que uma conta PJ ideal precisa ter e, ao final, você descobrirá qual a melhor conta PJ no momento!
Como convidado temos o André Salomão, do time de novos negócios e parcerias da Cora. Se eu fosse você, MEI e empreendedor, não deixaria de ler esse texto, pois ele pode facilitar e muito o dia a dia do seu negócio.
#288 "Qual a maquininha mais barata?" A resposta vai surpreender você!
00:27:43
"Qual é a maquininha mais barata?", "Qual a máquina de cartão com as menores taxas?". Essas são algumas das perguntas mais comuns que as pessoas fazem na hora de escolher essa importante ferramenta para o negócio. E, sem dúvida, é um questionamento muito importante. Afinal, não faz sentido pagar a mais sem necessidade. Todo mundo quer enxugar as contas do negócio e aumentar os lucros da empresa. Ainda assim, sabia que você pode estar jogando fora mais de R$1.500 reais por mês?
O Educando seu Bolso avaliou mais de 60mil pesquisas feitas em nosso site. Chegamos à resposta de qual a maquininha mais barata, mas ela pode não ser a que você espera. Leia abaixa e descubra como economizar R$100, R$300, R$1 mil reais TODOS OS MESES com a máquina de cartão!
[GERENTESONHOS_RANKING_MAQUININHAS]
Qual a maquininha mais barata?
Pois, já existe um problema logo na pergunta acima. Qual "a" maquininha mais barata. Em grande parte das vezes a resposta não está na contratação de apenas um aparelho. E, sim, em mais de um. Mas, antes de te explicar como economizar centenas de reais com isso, é preciso pincelar um ponto muito importante. Acompanhe a explicação:
O maior custo que você tem com a máquina de cartão do seu negócio são as taxas cobradas sobre as vendas (ou ao menos, deveriam ser). Os custos com um leitor de cartão dividem-se em dois: (1) o custo fixo, representado pelo preço de aquisição do aparelho OU aluguel e (2) o custo variável, representado pelas taxas sobre as vendas, que são cobradas a cada transação. Quanto mais você vende, mais vezes essa taxa é cobrada: por isso custo 'variável'.
O custo fixo deve representar uma porcentagem pequena do gasto total com a máquina em um negócio. Em termos práticos, não faz sentido pagar R$150,00 de aluguel todos os meses se o valor que você passa na máquina de cartão é baixo. Existem máquinas que você adquire por um valor equivalente a poucos meses de aluguel de outras. Ou então, não compensa comprar uma máquina de R$1.000,00 para vender brigadeiros por R$2,00. Faz sentido, não é?
E enxugar o custo fixo com a máquina de cartão é simples. Existem inúmeras maquininhas com custo de aquisição muito baixo ou com desconto no aluguel do aparelho. O pulo do gato está nas taxas.
O segredo está em economizar nas taxas, ou no custo variável
É com as taxas que deve haver o maior esforço para economizar nos custos da maquineta. No mercado, ainda há diferença grande entre taxas de diversas empresas do setor de maquininha de cartão. Isto é, existem empresas que cobram 2% de taxa no crédito enquanto outras cobram 5%.Escolher a taxa mais baixa faz MUITA diferença nas contas do negócio.
Só que escolher a taxa mais baixa em grande parte das vezes não é optar por uma empresa só. É contratar uma máquina de cartão para débito, uma para crédito à vista e outra para parcelado. A economia vem pelacontratação de máquinas de cartão de empresas diferentes.
Como economizar contratando mais de uma máquina de cartão?
Você certamente já presenciou essa cena em algum lugar. Você vai à padaria fazer compras e, na hora de fazer o pagamento no caixa, vê que tem duas máquinas de cartão no balcão: uma amarelinha e outra azul. Você opta por pagar no cartão. O atendente te pergunta: "no crédito ou débito?". Se você responder débito, ele pega a azul. Se responde crédito, a amarela.
Por que isso feito? Para que o lojista pague a menor taxa possível em cada transação (em outras palavras, use a maquininha mais barata para cada venda). Isso já é uma realidade em muitos negócios, e também pode ser para o seu.
Ter mais de uma máquina de cartão compensa para mim?
Muitas pessoas podem pensar que ter duas ou mais maquininhas para gastar menos dinheiro com taxas é algo vantajoso apenas para grandes negócios. Isso é um erro enorme! Ter mais de um aparelho para usar separadamente nas vendas no débito e outro no crédito à vista e parcelado, por exemplo, é uma boa escolha para grande parte dos vendedores, mesmo os bem pequenininhos. Portanto, se você é MEI e acha que isso não é pra você, continue lendo e veja quanto dinheiro pode estar desperdiçando..
Assim como mencionado no início do texto, o Educando seu Bolso utilizou uma base de mais de 60mil buscas feitas em 2019 no Simulador de Máquinas de Cartão gratuito disponibilizado no site. Isto é, milhares de comerciantes, lojistas, prestadores de serviço pesquisaram esse tipo de informação no nosso site visando encontrar a melhor solução para eles. Assim, conseguimos construir um panorama da situação dos lojistas e empresários brasileiros. E concluímos que não são apenas grandes negócios que podem ser beneficiados.
Com base nos dados coletados, em pelo menos 46% dos casos pode haver economia na contratação de 2 ou mais máquinas de cartão. Mas o número pode ser bem mais alto. Calma! Vamos explicar:
Maquininha mais barata: entenda melhor os números
O número de 46% foi obtido comparando um combo de máquinas de cartão VS. a máquina de cartão sozinha mais barata para cada comerciante. Porém, sabemos que nem todo mundo tem a maquininha com os custos mais baixos. Então, quando fazemos a comparação com alguns dos aparelhos mais populares do país, os números ficam ainda mais expressivos, como veremos no próximo tópico.
O valor acima foi atingido com 90,71% dos usuários do site informando um faturamento com a máquina de cartão abaixo de R$20mil por mês. Ou seja, O seu Zé da padaria, a dona Cláudia manicure também podem ter 2 ou mais máquinas de cartão por um preço menor do que contratando apenas uma.
Quantos reais vou economizar por mês?
A economia varia conforme três fatores: (1) o valor vendido por mês (quanto mais você vende, maiores as chances de economizar), (2) os tipos de venda que você mais realiza e (3) a máquina de cartão que você já possui.
Em alguns casos, a economia pode não compensar. Por exemplo, provavelmente você não vai querer comprar duas maquinetas de empresas diferentes para economizar alguns centavos.
Porém, é possível encontrar valores significativos de economia a partir de R$3mil reais vendidos no mês, com base no nosso usuário médio. Nesse valor já dá para economizar cerca de R$90 reais/mês. Isto é: R$1080 a mais por ano que sobram para você investir no seu negócio!
Se o valor faturado com máquina de cartão ultrapassa R$100 mil, é possível facilmente encontrar economias de mais de R$7.000 reais mensais. Tudo isso tirado das próprias informações fornecidas pelos usuários aqui do blog ;)
As empresas de máquina de cartão escondem isso de você...
Geralmente, cada empresa coloca um dos custos um pouco mais baixo para chamar atenção. Por exemplo, a empresa X joga o custo da taxa no débito no chão para anunciar que tem a menor taxa nessa modalidade. Mas então, compensa essa taxa mais baixa aumentando o valor de outra. Dessa forma, quando você utiliza apenas aparelhos daquela empresa, acaba que a taxa mais baixa pode não ser tão significativa. É como se o custo mais baixo do débito fosse abatido por algum outro mais alto.
Estamos propondo é que você fuja disso. Fuja dessa armadilha de que o melhor negócio é ter uma maquininha só, aproveite-se dos descontos cada vez maiores nos preços das maquinetas, compre mais de uma e use-as em conjunto. Passe cada venda, convenientemente na maquininha que cobra a menor taxa para aquela modalidade. Além de economizar dinheiro, você acaba tendo uma ou duas maquininhas de reserva para o caso de uma bateria acabar, dar defeito ou mesmo não conseguir passar a transação por problemas de sistema ou conexão à internet ou a rede de dados das empresas de telefonia.
Em quais situações devo contratar mais de uma máquina de cartão para economizar nas taxas?
Se você tem muitas vendas em duas ou mais modalidades (débito, crédito à vista e parcelado).
Em geral, se o valor do seu faturamento mensal com máquina de cartão é R$3mil reais ou mais (pode ser R$1.500, se comparado com máquinas de taxas médias para pequenos negócios. Isto é, se você tem uma maquininha que já não é das mais baratas)
Em quais situações não vale a pena contratar mais de uma máquina de cartão?
Se você vende principalmente em um uma única modalidade.
Se o valor das vendas é muito baixo.
Quais são as maquininhas mais baratas por modalidade?
Agora que você já entendeu que pode contratar mais de uma máquina de cartão para economizar nas taxas, veja abaixo as principais opções para cada modalidade de venda. Assim, você contrata o melhor combo de maquininhas para o seu negócio!
Débito
As taxas no débito são as mais baixas em qualquer empresa. E, em geral, o repasse do dinheiro é feito em até dois dias úteis.
Nem todos os negócios realizam vendas no crédito parcelado. Porém, para quem faz, essa é uma das modalidades que mais influencia no custo total de manter uma máquina de cartão. Então, é preciso estar atento aqui para ter a maquininha mais barata.
Nós gostamos tanto da descoberta de qual a maquininha mais barata que já atualizamos nosso Simulador de Maquininhas de Cartão para incluir as combinações de maquinetas como possibilidade de resposta. Agora, ao simular o que é melhor para o seu negócio, você já recebe gratuitamente a informação de que melhor do que ter apenas a maquininha da empresa A, pro seu faturamento e ramo de negócio, o melhor seria combinar duas maquinetas, uma da empresa B e outra da C. Que tal?
Essa informação te ajudou? Então compartilhe com outros comerciantes ou prestadores de serviços que estão lutando como você, assim mais gente economiza com taxas e passar a ter a maquininha mais barata, mesmo que seja mais de uma.
13 Jul 2023
#438 SumUp - De maquininha a empréstimo: soluções essenciais para empreendedores
00:36:25
Você é MEI ou tem uma pequena empresa e gostaria de oferecer a possibilidade dos seus clientes pagarem no débito ou no crédito? Ou então, já tem uma maquininha, mas está em busca de outra com taxas mais baratas? Então, a SumUp maquininha pode ser feita para você.
E, para falar sobre o assunto, conversamos com a Ana Pavoni, head de Produto da SumUp. Aqui, falaremos sobre a SumUp maquininha e vamos te apresentar vários outros serviços da SumUp.
Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: marketing@educandoseubolso.blog.br Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Marçola Especialista convidado: Ana Pavoni
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